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O Studio Supersoft e a Raw Fury lançam, nesta quarta-feira (20), “Moonstone Island”, novo jogo que se baseia no universo do Studio Ghibli. O simulador de vida tem como objetivo fazer o jogador coletar criaturas, viajando em um mundo aberto, explorando mais de 100 ilhas. O game está disponível na plataforma Steam, podendo ser baixado para PC, Mac e Linux. 

De acordo com a desenvolvedora, os interessados ainda podem adquirir, devido ao lançamento, a Edição de Colecionador de Moonstone Island, que inclui o jogo base completo, seu livro de arte oficial e a trilha sonora oficial, além do Pacote de DLC "Delightful Little Comforts DLC Pack", que apresenta uma fachada de casa elegante e quatro decorações personalizáveis para a sua casa: a Poltrona Amarela, Tapete Roxo, Decoração de Parede Lua & Estrelas e Pintura Crescente de Moonstone. 

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O jogo é inspirado em elementos presentes em filmes clássicos do Studio Ghibli, como O Serviço de Entregas da Kiki, O Castelo no Céu, entre outros. Ao longo do caminho, será possível dominar novas habilidades, cultivar colheitas e criar um novo lar nas nuvens. 

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É um dos grandes enigmas da astronomia: 95% do universo está composto por dois misteriosos componentes escuros, sobre os quais ignoramos quase tudo e que a sonda espacial Euclid tentará desvendar.

A missão da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) decolará no sábado, às 15h11 GMT (12h11 em Brasília) do Cabo Canaveral, na Flórida, a bordo do foguete Falcon 9 da empresa SpaceX.

A sonda de duas toneladas fabricada pela Thales Alenia Space chegará à sua posição final a 1,5 milhão de quilômetros da Terra. A partir daí, Euclid, que leva o nome do inventor da geometria (Euclides), traçará um mapa tridimensional do universo que englobará dois bilhões de galáxias em uma porção de um terço da abóbada celeste.

A terceira dimensão do mapa será o tempo: captando a luz de galáxias situadas a até 10 bilhões de anos-luz de distância, Euclid mergulhará no passado do universo, nascido há 13,8 bilhões de anos.

O objetivo é reconstituir sua história, fragmentando-a em "porções de tempo", explicou em entrevista coletiva o astrofísico Yannick Mellier, chefe do consórcio Euclid, integrado por 16 países.

A missão espera detectar os vestígios deixados pela matéria e pela energia escuras durante a formação das galáxias.

Esses dois componentes de natureza desconhecida parecem governar o universo, do qual apenas 5% é composto de matéria "comum" e visível. Para o responsável pela missão, Giuseppe Racca, esse desconhecimento é uma “vergonha cósmica”.

- 'Tudo está indo rápido demais' -

Sem eles, os cientistas não podem explicar o funcionamento do cosmos. A incógnita remonta aos anos 1930, quando o astrônomo suíço Fritz Zwicky observou o acúmulo de galáxias de Coma e levantou a hipótese de que uma parte significativa de sua massa era invisível.

Quase um século depois, há um consenso na comunidade científica sobre a existência dessa matéria ausente, chamada de escura porque não absorve nem reflete a luz.

“Quando olhamos para a parte emergida do iceberg, há algo que não entendemos: tudo está indo rápido demais”, resume David Elbaz, colaborador do projeto.

A velocidade de rotação das estrelas nas galáxias, incluindo a do nosso sol, é tão alta que deveriam ser lançadas "como um foguete que se liberta da gravidade da Terra e vai embora", explicou o astrofísico à AFP. Mas isso não acontece.

“Deduzimos que existe um suplemento de gravidade que os prende”, como se fosse cimento.

No final dos anos 1990, os astrônomos detectaram uma segunda anomalia que afetava todo o universo: as galáxias se afastam umas das outras cada vez mais rápido, sob o efeito de uma força repulsiva chamada energia escura.

Essa aceleração da expansão do universo teria começado há seis bilhões de anos.

Ao recuar até 10 bilhões de anos, Euclid poderá observar os primeiros efeitos da energia escura e identificá-los melhor, acreditam seus responsáveis.

- O cálculo do invisível -

Mas como observar o invisível? Medindo sua ausência através do efeito de deformação chamado lente gravitacional: a luz procedente de um objeto distante, como uma galáxia, é desviada pela matéria visível e pela matéria escura que encontra em seu caminho até a Terra.

"Ao subtrair a matéria visível, podemos 'calcular' a presença da matéria escura", explica Racca.

"Observando esse fio de deformações na história do universo, vamos entender como a energia escura se comporta", acrescenta Elbaz.

O cientista compara-o a desenhar linhas com um rotulador sobre um balão para "ver a velocidade com que incha", o que permite compreender os efeitos da matéria escura. Nesse caso, a energia escura seria o ar que faz o balão inflar.

O Euclid tem dois instrumentos a bordo: um gerador de imagens de luz visível (VIS, na sigla em inglês) e um espectrômetro de infravermelho próximo (NISP, também na sigla em inglês).

Esta cartografia inédita do cosmos constituirá, segundo Yannick Mellier, "uma mina de ouro para a astrofísica" e permitirá estudar a forma das galáxias, ou o nascimento de aglomerados e de buracos negros. Também pode ajudar os cientistas a identificar, finalmente, a partícula misteriosa que compõe a matéria escura, e que até agora escapou de qualquer detecção.

Com um custo de 1,5 bilhão de euros (em torno de 8,6 bilhões de reais, na cotação atual), a missão europeia deve durar pelo menos até 2029.

Os mistérios do universo fascinam, intrigam e rendem boas histórias, afinal, temas como corrida espacial, viagens interplanetárias e vida em outros planetas são constantemente abordados no cinema. E hoje (9) é comemorado o Dia do Astronauta. Para quem curte histórias do gênero, a equipe do LeiaJá listou quatro filmes que estão disponíveis na Netflix sobre histórias no espaço. Confira a seguir: 

Ad Astra: Rumo às Estrelas (2019) - Um homem viaja pelo interior de um sistema solar sem lei para encontrar seu pai desaparecido – um cientista renegado que representa uma ameaça à humanidade. Este filme foi indicado ao Leão de Ouro, Oscar de Melhor Mixagem de Som, Green Drop Award e outras indicações.   

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Apollo 11 (2019) - Um documentário que acompanha a missão mais famosa da NASA, que levou os astronautas Neil Armstrong (1930-2012), Buzz Aldrin e Michael Collins (1930-2021) até a Lua. Também apresenta imagens em alta resolução nunca vistas antes. Este documentário ganhou o Prêmio Emmy do Primetime de Melhor Edição e Melhor Mixagem de Som, Peabody AwardDocumentary e outros prêmios.  

O Céu da Meia-Noite (2020) - Um cientista solitário no Ártico corre contra o tempo para impedir que um grupo de astronautas volte à Terra depois de uma catástrofe global. Este filme foi indicado ao Oscar de Melhores Efeitos Visuais, Satellite Award de Melhor Som, Melhor Trilha Sonora, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte e outras indicações.  

Passageiro acidental (2021) - A tripulação de uma missão de dois anos para Marte enfrenta um dilema fatal depois que um passageiro inesperado coloca todos em risco.

 

O telescópio espacial James Webb, o mais poderoso já colocado em órbita, revelou "a imagem infravermelha mais profunda e nítida do universo primordial" jamais feita, olhando para mais de 13 bilhões de anos atrás, informou a Nasa nessa segunda-feira (11).

A imagem, repleta de pontos de luz de vários tamanhos, mostra as primeiras galáxias formadas pouco depois do Big Bang e apresenta objetos de pouca luminosidade que nunca haviam sido observados. É um dia "histórico", celebrou o presidente Joe Biden durante a apresentação na Casa Branca.

O Webb conseguiu ver milhares de galáxias por meio de seu mecanismo infravermelho, pois, ao mesmo tempo, atravessava as nuvens de poeira cósmica e detectava a luz das primeiras estrelas, que se expandiram em comprimentos de onda infravermelhos à medida que o universo se expandia.

Além disso, trata-se da primeira imagem de “campo profundo” do Webb, feita com um prolongado tempo de exposição, que possibilita a detecção das luzes mais fracas.

Na foto, é possível ver um grupo de galáxias chamado SMACS 0723, que, ao atuar como uma lupa, revelou objetos do cosmos atrás, muito distantes, graças a um efeito conhecido como lente gravitacional.

Mais imagens por vir

Os primeiros cinco alvos da lente do Webb haviam sido anunciados na semana passada, mas as imagens foram cuidadosamente guardadas, para criar expectativas.

Nesta terça-feira, a Nasa revelará outras imagens em um evento muito esperado pelos entusiastas do espaço. Espera-se que impressionem por sua beleza, mas também que demonstrem aos astrônomos o poder dos instrumentos científicos a bordo.

Especialistas poderão começar a interpretar os dados compilados. Essa etapa será o ponto de partida para anos de pesquisa, que prometem ser emocionantes.

Para esta terça-feira, está prevista a apresentação de duas nebulosas - fotogênicas e gigantescas nuvens de poeira e gás onde nascem as estrelas -: a de Carina e a do Anel do Sul. Outro alvo é o Quinteto de Stephan, um grupo de galáxias que interagem entre si.

Outros mundos 

O Webb também fez uma espectroscopia - análise de luz que revela informações detalhadas - de um enorme planeta gasoso chamado WASP-96 b, descoberto em 2014.

A cerca de 1.150 anos-luz da Terra, o planeta tem cerca de metade da massa de Júpiter e gira ao redor de sua estrela em apenas 3,4 dias.

Os exoplanetas, que orbitam ao redor de uma estrela diferente do nosso Sol, também são uma importante área de investigação do telescópio espacial.

Desde 1995, foram descobertos em torno de 5.000 exoplanetas, mas eles ainda guardam muitos mistérios. O Webb tentará obter dados que permitam estudar a sua atmosfera e determinar se podem ser habitáveis ou aptos a desenvolver vida.

A publicação marca o fim de anos de espera para astrônomos de todo o mundo e também o começo de uma aventura científica.

Lançado em dezembro de 2021 da Guiana Francesa, sobre um foguete Ariane 5, o telescópio James Webb orbita o Sol a uma distância de 1,6 milhão de quilômetros da Terra, em uma região do espaço conhecida como o segundo ponto de Lagrange.

Considerado uma maravilha da engenharia, o custo total do projeto é estimado em 10 bilhões de dólares, o que o torna a plataforma científica mais cara já construída, comparável apenas ao Grande Colisor de Hadrons da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (Cern).

Após um lançamento eficiente, a Nasa estima que o propulsor do Webb possa ter uma vida útil de 20 anos, tempo em que o telescópio trabalhará junto ao Hubble e o Spitzer para responder às perguntas fundamentais do cosmo.

O telescópio Desi, que permitirá elaborar um mapa em 3D com uma precisão única, iniciou suas observações nos Estados Unidos, anunciaram nesta segunda-feira (17) os responsáveis pelo projeto internacional, que busca uma melhor compreensão da expansão do Universo.

Instalado no deserto do Arizona, o instrumento espectroscópico Desi irá apontar por cinco anos seus 5 mil "olhos" de fibra ótica para o céu noturno, a fim de capturar e analisar a luz emitida por 35 milhões de galáxias em diferentes épocas do Universo. Esses dados devem permitir aos cientistas compreender a força misteriosa chamada "energia escura", responsabilizada pela aceleração da expansão do Cosmos, explicou o Berkley Lab, que supervisiona o programa.

Devido à expansão do Universo, as galáxias se distanciam umas das outras e, quanto mais se afastam, mais a luz que emitem se desloca para as grandes longitudes de onda do espectro observado, ou seja, para o vermelho, indicou a Comissão de Energia Atômica francesa (CEA), que participa da missão astronômica.

Ao analisar a radiação energética das galáxias, o Desi poderá medir o deslocamento para o vermelho ligado à velocidade do distanciamento e, dessa forma, ter informações sobre a sua distância da Terra. Os pesquisadores também poderão criar um mapa do Universo em 3D com "detalhes sem precedentes, ao multiplicarem por 10 o número de espectros de galáxias identificadas", acrescentou o órgão público francês. O Desi é capaz de coletar "5.000 espectros de galáxias em 20 minutos", apontou Christophe Yeche, cosmólogo da CEA.

Com o mapa do Universo, os pesquisadores esperam compreender melhor a natureza e influência da energia escura. Esse componente invisível do Cosmos se comporta como uma força repulsiva que explicaria por que, há bilhões de anos, a expansão do Universo se acelerou.

O asteroide Apophis 99942 passará próximo à Terra nesta sexta-feira (5) e poderá ser observado através de telescópios. Apesar de classificado pela Nasa como “Asteroide potencialmente perigoso", o Apophis não oferece risco de colisão com a Terra.

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A classificação de perigo se dá devido as próximas passagens do corpo previstas pela Terra. Porém o Apophis é um asteroide muito pequeno, possui cerca de 0,3 km de diâmetro, o que o torna maior do que 90% dos asteroides, mas minúsculo em comparação com os grandes. Segundo os cientistas, é provável que o meteoro tenha em sua composição silicato de magnésio e silicato de ferro.

O Apophis passará há 16.852.647km de distância da terra e a observação do meteoro poderá ser feita através de telescópios de no mínimo 12 polegadas ou algumas câmeras. Após a aproximação do meteoro do nosso planeta nesta sexta-feira, o Apophis 99942 só voltará a passar por perto em 13 de abril de 2029.

As primeiras observações desse asteroide datam 15 de março de 2004, nos estudos foi observado que a órbita de Apophis está bastante próxima a da Terra (a 0,00 UA da órbita da Terra). Até o momento o Centro de Planeta Menor da IAU registra 5.022 observações usadas para determinar suas órbitas, há interesse dos cientistas monitorarem o meteoro de perto, mas uma viagem até ele duraria 354 dias.

O asteroide 231937 (2001 FO32), classificado pela Nasa como “asteroide potencialmente perigoso", passará a uma distância de 2.016.351 km do nosso planeta, o que é considerado perto, no dia 21 de março deste ano. O meteoro possui cerca de 1,7 quilômetros de diâmetro e atinge 124 mil km/h.

Mesmo considerado maior que 97% dos asteroides, o 2001 FO32 é pequeno em comparação a grandes asteroides e não oferece riscos à Terra. A classificação de “potencialmente perigosa” se dá devido ao seu tamanho e a proximidade do nosso planeta, mas não há risco de colisão. 

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O asteroide é acompanhado pela NASA há 20 anos, o primeiro registro é datado no dia de 23 de março de 2001 e existem cerca de 176 observações registradas sobre ele no IAU Minor Planet Center. Este meteoro não é considerado um alvo viável para exploração humana pelo estudo NHATS e estima-se que a sua próxima passagem pela terra seja em só em 22 de março de 2052.

Dados disponibilizados pela espaçonave Gaia, da Agência Espacial Europeia, mostram que o Universo se expande com uma rapidez que supreende os cientistas. Para chegar a tal resultado, os especialistas passaram os últimos seis anos medindo a distância precisa entre as estrelas para calcular a velocidade de expansão do espaço.

A nova pesquisa de Gaia inclui as estrelas especiais, cujo afastamento serve como marcador para medir todas as disparidades cosmológicas mais distantes, o que inclui o tamanho do universo. De acordo com a Agência, o cosmos deveria estar se expandindo a uma taxa de 67 quilômetros por segundo por megaparsec (unidade de distância usada em trabalhos científicos de astronomia para representar distâncias estelares), mas as medições reais ultrapassam a marca.

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Em outro lugar da galáxia, os cientistas estão investigando um estranho sinal de rádio de uma estrela vizinha em busca de vida alienígena, enquanto outros identificaram 24 planetas que apresentam características de desenvolvimento de vida na Via Láctea.

 

Nesta quarta-feira (2), celebra-se o Dia do Astrônomo, profissional responsável por estudar e pesquisar o universo, e que, com o auxílio de telescópios, olha para o céu em busca de resoluções e descobertas que vão além da Terra.

Na infância, quando foi ao Planetário do Ibirapuera, o professor de Astronomia e Astrofísica Ednilson Oliveira, 52 anos, ficou fascinado pelo que viu e se interessou pela área. "Com 13 anos adquiri minha primeira luneta. Aos 15 anos, mudei com meus pais para Mococa [a 278 km da capital) e lá eu ficava observando o céu quase todas as noites. Depois eu adquiri um telescópio maior, comecei a fazer observações mais sistemáticas", lembra.

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Após passar no curso de Física na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), o astrônomo foi trabalhar como monitor no Observatório da USP de São Carlos (SP). Depois da graduação, ele retornou para São Paulo para fazer pós-graduação em Astrofísica na USP.

A astronomia mudou a vida de Oliveira, que fez várias pesquisas e também leciona sobre a ciência no ensino médio e em cursos superiores, além de trabalhar com astrofotografia e ter sido chefe do Planetário do Ibirapuera (SP). "Atualmente estou envolvido com a Olimpíada Brasileira de Astronomia. Tudo isso mudou a maneira como vejo o mundo, porque você percebe a evolução das estrelas e como podemos melhorar o nosso planeta, em função dos estudos da astronomia", comenta.

O professor de Astronomia e Astrofísica Ednilson Oliveira | Foto: Arquivo Pessoal

O astrônomo que se dedica a pesquisa pode contribuir com várias tecnologias que favorecem o mundo de alguma maneira. Oliveira destaca, como exemplo, a criação da máquina fotográfica digital, que surgiu no campo da astronomia. Os primeiros dispositivos de carga acoplada, também conhecidos como CCD (Charge-Coupled Device), usados nas câmeras digitais, vieram por meio de pesquisas em observatórios para, depois, chegar ao público.

Caminhos para se tornar um astrônomo

O estudante que deseja ser um astrônomo pode optar pelo curso superior de Astronomia ou Física. Segundo Oliveira, é necessário fazer uma especialização, mestrado ou doutorado. "A astronomia abrange em sua maior parte a pesquisa acadêmica em observatórios e universidades, mas também possibilita trabalhar em planetários, museus de ciência ou ministrar aulas", explica o astrônomo.

Outro caminho que Oliveira destaca como possível é cursar Engenharia e, depois, fazer uma pós-graduação na área de Astronomia, que prepara o profissional para trabalhar com a parte instrumental e tecnológica da ciência.

Após 27 anos da estreia do primeiro episódio, a série "Power Rangers" (Hasbro) terá uma nova versão produzida por Jonathan Entwistle, em parceria com a eOne. Este reboot pretende criar um universo único entre os filmes e séries de TV, semelhante ao que a Marvel Studios fez com o Marvel Cinematic Universe (MCU).

Em comunicado ao "The Hollywood Reporter", Entwistle afirmou que essa é uma oportunidade para apresentar os heróis coloridos a uma nova geração de fãs, e que o reboot pretende explorar todos os elementos que fizeram com que a franquia se tornasse um sucesso.

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Os presidentes de cinema da eOne, Nick Meyer e Michael Lombardo, emitiram uma nota conjunta e destacaram a visão criativa de Entwistle para a franquia, além de declararem que estão ansiosos para trabalhar com o produtor e atenderem as altas expectativas dos fãs e da Hasbro.

"Power Rangers" estreou nos anos 1990 e até hoje recebe continuações. A franquia se popularizou no Brasil e teve várias temporadas exibidas nas manhãs da Globo. Por conta do sucesso da série, a marca foi expandida para outras mídias, como cinema, HQs, games e brinquedos.

Cada temporada de "Power Rangers" conta a história de um grupo de adolescentes, que recebem poderes místicos e a capacidade de se transformarem em heróis representados por diferentes cores. Entre vários momentos icônicos, um dos eventos mais lembrado pelos fãs foi o crossover entre os heróis coloridos e as Tartarugas Ninjas.

 

Através de seu site, a Nasa divulgou nessa segunda feira (30), uma foto em alta resolução do asteroide Bennu, apelidado pela corporação de “asteroide do fim do mundo”. A imagem foi registrada pela nave da sonda OSIRIS-Rex, e apresenta detalhes nunca antes divulgados.

A foto irá ajudar a guiar o veículo espacial até a superfície do asteroide, com o objetivo de coletar uma amostra e enviá-la a terra. A sonda realizou a foto entre 7 de março e 19 de abril de 2019, a uma distância de 3 a 5 quilômetros da superfície de Bennu.

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De acordo com a Nasa, a nave irá pousar no asteroide no segundo semestre deste ano (2020), e permanecerá por lá até 2021, retornando à Terra em 2023, com amostras que permitirão aos cientistas fazer análises e pesquisas. Bennu foi descoberto em 11 de setembro de 1999, segundo o cálculo dos astrônomos, ele tem 1 chance em 2.500 de colidir com a terra no ano de 2135, por conta disso, recebeu o apelido de “asteroide do fim do mundo”.

A Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA) anunciou, nesta semana, ter encontrado o que considera ser “a maior explosão já vista no Universo”. Ela foi detectada no aglomerado de galáxias Ophiuchus, que fica a cerca de 390 milhões de anos-luz da Terra.

De acordo com os astrônomos, uma “erupção gigantesca e recorde” atingiu um buraco negro em um aglomerado de galáxias distantes. A descoberta foi possível a partir de dados de raios-X dos observatórios de Raios-X Chandra, da NASA; XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia; Murchison Widefield Array, na Austrália; e do Telescópio Gigante de Rádio Metrewave, na Índia.

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“De certa forma, essa explosão é semelhante à forma como a erupção do Monte St. Helens, em 1980, arrancou do topo da montanha”, disse Simona Giacintucci, do Laboratório de Pesquisa Naval, em Washington, DC. Simona é a principal autora do estudo. “Uma diferença fundamental é que você poderia colocar quinze galáxias da Via Láctea seguidas na cratera, essa erupção perfurou o gás quente do aglomerado”, acrescentou.

A quantidade de energia necessária para criar a cavidade em Ophiuchus é cerca de cinco vezes maior que o recordista anterior (MS 0735 + 74), e centenas e milhares de vezes maior que os aglomerados típicos em outras galáxias.

No centro do aglomerado de Ophiuchus, há uma grande galáxia que contém um buraco negro supermassivo. Os pesquisadores pensam que a fonte da erupção gigantesca é esse buraco negro.

Segundo a NASA, apesar de os buracos negros serem famosos por puxar material em sua direção, eles geralmente expelem “quantidades prodigiosas de material e energia”. Isso acontece quando a matéria que cai em direção ao buraco negro é redirecionada para jatos ou vigas, que explodem no espaço e se chocam com qualquer material circundante.

As primeiras dicas sobre a explosão gigante no aglomerado de galáxias Ophiuchus ocorreram durante observações de Chandra relatadas em 2016, quando foi descoberta de uma “borda curva incomum” na imagem Chandra do cluster.

Na época, os observadores suspeitaram que isso representava parte da parede de uma cavidade no gás quente criado por jatos do buraco negro supermassivo. No entanto, eles descartaram essa possibilidade, em parte porque seria necessária uma enorme quantidade de energia para o buraco negro criar uma cavidade tão grande.

No entanto, o último estudo de Giacintucci e seus colegas mostrou que “uma enorme explosão ocorreu de fato”.

Primeiro, eles mostraram que a aresta curva também é detectada por XMM-Newton, confirmando a observação Chandra. O avanço crucial, para confirmar as suspeitas, ocorreu a partir de novos dados de rádio do MWA e dos arquivos GMRT, mostrando que a borda curva é realmente parte da parede de uma cavidade, uma vez que faz fronteira com uma região cheia de emissão de rádio e com a constatação de que havia elétrons acelerados até quase a velocidade da luz.

“Essa aceleração provavelmente se originou do buraco negro supermassivo”, informou a NASA por meio de nota. "Os dados do rádio cabem dentro dos raios-X como uma mão em uma luva", disse o co-autor Maxim Markevitch, do Centro de Vôo Espacial Goddard da NASA, em Greenbelt, Maryland. "Este é o argumento decisivo que nos diz que uma erupção de tamanho sem precedentes ocorreu aqui".

Ainda de acordo com a agência norte-americana, a erupção do buraco negro deve ter terminado porque os pesquisadores não veem nenhuma evidência de jatos atuais nos dados de rádio. Esse desligamento pode ser explicado pelos dados de Chandra, que mostram que o gás mais denso e mais frio visto nos raios-X está atualmente localizado em uma posição diferente da galáxia central.

Se esse gás se afastar da galáxia, terá privado o buraco negro de combustível para o seu crescimento, desligando os jatos.

O Marshall Space Flight Center da NASA gerencia o programa Chandra. O Centro de Raios-X Chandra do Observatório Astrofísico Smithsonian controla as operações científicas e de vôo de Cambridge e Burlington, Massachusetts.

Há muitos anos os homens sonham com a vida em outros planetas e possíveis possibilidades de contato. A esperança é tanta que já virou tema de diversos filmes e livros de ficção científica ao longo de gerações. Para a felicidade dos entusiastas da vida extraterrestre a Marinha dos Estados Unidos admitiu a autenticidade de três vídeos militares que mostram imagens do que parecem ser Objetos Voadores Não Identificados, os famosos OVNIs. 

As imagens foram captadas em 2004 e, segundo declarações dadas pelo órgão ao blog The Black Vault, “a Marinha designa os objetos contidos nesses vídeos como fenômenos aéreos não identificados”. Nas imagens é possível ver um objeto não identificado pairando no ar e foi divulgado em 2017 pelo jornal New York Times e pela Academia de Artes e Ciências To The Stars, grupo de pesquisa sobre OVNIs do ex-membro do Blink-182, Tom Delonge.

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“Apareceu repentinamente a 80 mil pés e depois foi arremessado em direção ao mar, eventualmente parando a 20 mil pés e pairando”, descreve um relatório publicado pelo New York Times, quando os vídeos vieram à tona pela primeira vez. O segundo vídeo foi feito em 2015 e mostra imagens dos supostos OVNIs captadas por um avião de caça do governo americano. 

Nos vídeos, os objetos realizaram manobras aéreas que seriam impossíveis para a tecnologia de aviação atual. A intenção da Marinha era que os vídeos não chegassem ao conhecimento da população e o órgão se recusa a chamá-los de "discos voadores", mas de “fenômenos aéreos não identificados e inexplicáveis”. Nomeados de “FLIR1”, “Gimbal” e “GoFast” os vídeos mostram as equipes aéreas tentando identificar o que poderiam ser os objetos e de onde vieram.

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A sonda Parker, que parte nesse sábado dos Estados Unidos para explorar a atmosfera do Sol, levará a bordo quatro instrumentos para esclarecer velhos enigmas e talvez até fazer descobertas inesperadas.

A sonda da Nasa, chamada de Parker Solar Probe, tem o tamanho de um carro esporte e vai transportar quatro conjuntos de instrumentos, cada um composto por vários aparelhos doados por diferentes países. Estarão protegidos do calor extremo pelo escudo de carbono da sonda.

Campo magnético

FIELDS vai medir no local o campo magnético e elétrico para tentar responder à "grande pergunta": "O que aquece a coroa solar?", explica em entrevista à AFP Thierry Dudok de Wit, pesquisador do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França (CNRS) em Orleans (centro) e responsável pelo magnetômetro de FIELDS.

A coroa, camada mais externa da atmosfera solar que se estende por milhões de quilômetros da estrela, supera um milhão de graus centígrados, enquanto a superfície do Sol alcança "somente" 6.000ºC.

É um verdadeiro desafio às leis da natureza, segundo as quais quanto mais longe da fonte do calor, mais baixa é a temperatura.

Mas há um hipótese que diz que as temperaturas extremas seriam o resultado da influência de ondas eletromagnéticas, da mesma forma que uma placa de indução aquece uma panela, explica o CNRS em um artigo. Mas a única forma de averiguar essa hipótese é no próprio terreno, o que nunca foi tentado.

Vento solar

A SWEAP (Solar Wind Electrons Alphas and Protons Investigation) terá a missão de desvendar o mistério do vento solar, um fluxo constante de partículas ionizadas que se deslocam a mais de 500 km por segundo.

Os físicos não sabem por que o Sol exala o vento solar.

Ao observar os íons e elétrons que compõem a atmosfera do Sol e o vento solar, os cientistas acreditam que poderão definir a temperatura, a velocidade e a densidade desses fluxos muito fortes.

"Isso poderia nos ajudar a prever melhor quando uma tempestade solar poderia atingir a Terra", explica Justin Kasper, da Universidade de Michigan, responsável da SWEAP.

Os cientistas temem que uma grave tempestade solar possa afetar a rede elétrica durante meses ou até mesmo anos em algumas regiões do planeta.

Aceleração de partículas

A ISOIS (Integrated Science Investigation of the Sun) vai se concentrar nos íons pesados, ou seja, as partículas de maior energia.

"São partículas muito energéticas em direção à Terra em uma velocidade fenomenal, quase a velocidade da luz. Podem alcançar a Terra em entre 30 e 60 minutos", explica Thierry Dudok de Wit.

"O dia em que se quiser ir para Marte teremos que poder prever essas erupções de partículas, já que podem ter efeitos mortíferos", explica.

Os cientistas sabem que as partículas vêm da coroa solar, mas o processo de aceleração continua sendo um mistério. Essas observações no local "poderiam nos proporcionar novos índices sobre esse processo", explica Ed Stone, do Caltech, Instituto de Tecnologia da Califórnia.

Grande plano

A WISPR (Wide-Field Imager for Parker Solar Probe) é uma câmera do tamanho de uma caixa de sapato que vai observar o Sol. Os astrofísicos esperam captar as expulsões de massa da coroa (partículas ionizadas projetadas a grande velocidade), os fluxos e refluxos de matéria e todo tipo de flutuações.

Nenhuma câmera filmou até agora a estrela tão de perto, apenas a cerca de mais de seis milhões de quilômetros nos momentos em que mais se aproximar (a distância entre a Terra e o Sol é de cerca de 150 milhões de km).

É uma promessa de imagens magníficas para os curiosos e instrutivas para os cientistas.

A sonda Parker vai realizar "a primeira visita da humanidade a uma estrela", diz a Nasa. "Temos uma ideia do que encontraremos, mas os resultados mais importantes podem vir de observações totalmente inesperadas", diz Mark Wiedenbeck, do Jet Propulsion Laboratory dos Estados Unidos.

O veículo explorador Curiosity, da Nasa, encontrou novas evidências que sugerem que Marte pode ter tido vida no passado ou ainda a possibilidade de vida atual na atmosfera do planeta. O anúncio foi feito hoje (7) pela agência espacial norte-americana.

O veículo da Nasa detectou moléculas orgânicas duras em rochas sedimentares de 3 bilhões de anos perto da superfície, assim como variações sazonais nos níveis de metano na atmosfera.

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Moléculas orgânicas contém carbono e hidrogênio, e podem também incluir oxigênio, nitrogênio e outros elementos. Elas são comumente associadas com a presença de vida, mas podem também ser criadas por processos não biológicos.

No segundo estudo, os cientistas da Nasa descobriram variações sazonais do nível de metano na atmosfera de Marte ao longo de três anos do planeta, que são quase seis anos na contagem da Terra. O metano pode ter origem biológica.

Sinal positivo

Ainda que não seja possível determinar que houve vida em Marte, as descobertas são um sinal positivo para futuras missões de exploração da superfície do planeta. “Com essas novas descobertas, Marte está nos dizendo para ficar neste caminho e continuar procurando por evidências de vida”, disse Thomas Zurbuchen, administrator associado da sede da Nasa em Washington.

“O Curiosity não determinou a fonte das moléculas orgânicas”, disse a autora do estudo, Jen Eigenbrode. “Se ela tem registro de vida no passado, foi alimento para vida, ou existiu na ausência de vida, a matéria orgânica nos materiais de Marte dão dicas químicas sobre as condições e os processos planetários”, afirmou ela.

Segundo os pesquisadores, ainda que a superfície de Marte não seja apropriada para vida hoje, há evidências claras de que em um passado distante o clima permitiu a existência de água, fundamental para a vida como conhecemos.

A última teoria do físico Stephen Hawking, morto no último dia 14 de março, cogita que o universo é finito e mais simples que o previsto.

Além disso, o cientista aponta a existência de "multiversos", em vez de somente um, no estudo publicado nesta semana no "Journal of High-Energy Physics".

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Tal hipótese iria contra a teoria original do Big Bang, pois os autores acreditam que os "multiversos" não somente foram criados poucos segundos após a "explosão", mas continuam sua "inflação" (expansão) até hoje.

O artigo de título "A Smooth Exit from Eternal Inflation?" ("Uma saída suave para a inflação eterna?") também é assinado pelo físico Thomas Hertog, da Universidade Católica de Louvain, na Bélgica.

Hawking, no entanto, criticou a teoria da "inflação eterna" em uma entrevista antes de morrer, além de demonstrar que não era "fã" desse conceito pela sua imprevisibilidade.

Stephen Hawking foi físico e matemático, e suas pesquisas contribuíram para aumentar o conhecimento sobre buracos negros e o Big Bang, além de integrar a teoria da relatividade de Albert Einstein e a mecânica quântica.

Ele, que era britânico, sofria de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma rara doença degenerativa que o imobilizara e o fazia se comunicar por sintetizador de voz.

Da Ansa

Ao explicar, na década de 1970, que os buracos negros se dissolviam como uma aspirina em um copo de água, o astrofísico britânico Stephen Hawking revolucionou a compreensão de como o Universo funciona.

"O legado científico mais importante de Hawking é sua ideia de que os buracos negros se dissolvem lentamente como a aspirina em um copo de água", explica Lisa Harvey-Smith, da Universidade de Nova Gales do Sul.

Esta teoria "transformou a teoria do buraco negro, foi um verdadeiro choque", disse à AFP Patrick Sutton, chefe da equipe de física gravitacional da Universidade de Cardiff.

Com base na relatividade geral publicada em 1915 por Albert Einstein, que permite explicar o funcionamento dos buracos negros, nada poderia escapar desses monstros.

O físico e cosmólogo britânico Stephen Hawking teorizou em 1975 que os buracos negros poderiam emitir radiações, um fenômeno chamado "radiações de Hawking".

Uma descoberta que Martin Rees da Universidade de Cambridge descreve como "momento eureka" de Stephen Hawking.

"Na verdade, os pequenos buracos negros não são negros! Hawking mostrou que eles emitem radiação intensa", explica à AFP Aurélien Barrau, do Laboratório de Física Subatômica e Cosmologia do CNRS na França.

- 'Intuições extraordinárias'-

Para o pesquisador, Stephen Hawking "foi um visionário de muitas maneiras e teve intuições extraordinárias".

Na opinião de alguns cientistas, essa teoria teria valido a Stephen Hawking o Prêmio Nobel se ela pudesse ter sido observada. O que é impossível hoje: "não tivemos a oportunidade de estudar um buraco negro de perto", explica Patrick Sutton.

Fala-se de buracos negros desde o século XVIII, mas nenhum telescópio ainda conseguiu encontrá-lo.

Um buraco negro é um objeto celeste que tem uma massa extremamente grande em um volume muito pequeno. Existem dois tipos: buracos negros estelares, que se formam no final do ciclo de vida de uma estrela, e buracos negros supermaciços no centro das galáxias, que pesam entre um milhão e bilhões de vezes o Sol.

"Sua teoria permitiu mostrar que os buracos negros são objetos realmente muito complexos. Para descrevê-los corretamente, devemos usar simultaneamente todas as teorias fundamentais da física", diz Aurélien Barrau.

Esta descoberta sugere uma ponte entre as duas grandes teorias do século XX: a teoria da relatividade geral, descrevendo as forças em ação no Universo, com a mecânica quântica, que descreve o mundo das partículas e infinitamente pequena.

"Graças à mecânica quântica, Hawking percebeu que os buracos negros, esses objetos que são feitos de gravidade, podem realmente emitir partículas", explica Patrick Sutton. "Este foi o primeiro caso em que um processo físico ligou a teoria clássica da gravidade à mecânica quântica", acrescenta.

Na cerimônia de abertura dos Jogos paraolímpicos de 2012 em Londres, diante de 80 mil espectadores entusiastas, Stephen Hawking disse: "Olhem para as estrelas e não para os seus pés. Tentem entender o que você vê e pergunte-se o que faz com que o Universo exista, seja curioso".

"Sua fama não deve ofuscar suas contribuições" para a física, insiste Martin Rees: "Ele, sem dúvida, fez mais do que qualquer um depois de Einstein para ampliar o saber sobre a gravidade".

Com apenas dois anos de idade, Eron Guerreiro entrou pela primeira vez naquele ambiente de ficção científica no colo dos pais. O garoto, fascinado pelas estrelas e universo desde muito cedo, teve a oportunidade de conhecer o Centro de Ciências e Planetário do Pará, da Universidade do Estado do Pará (Uepa) na programação “Planetário de portas abertas”, realizada aos sábados para o público em geral.

Com exibição de filmes e exposições no espaço experimental, o Centro este ano tem o objetivo de agregar e alcançar o maior número de visitantes externos, principalmente crianças. Todos os sábados, de 15 até 18 horas, o espaço é aberto para qualquer pessoa, de todas as idades. “O 'Planetário de portas abertas' é uma programação que vai ao encontro de uma das nossas metas esse ano, que é expandir o nosso público espontâneo. A gente sente que existe uma divulgação maior para que as pessoas conheçam e tenham acesso a esse espaço”, explicou a diretora do Centro de Ciências e Planetário, Sinaida Vasconcelos.

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Josimeire Guerreiro é mãe de Eron, e conta que resolveu levar o filho ao Planetário por causa do interesse que ele demonstra por assuntos relacionados a planetas. “Trouxe ele aqui pra conhecer os planetas. Ele gosta muito das estrelas e da lua, lá em casa ele sempre fica olhando”, contou Josimeire.

A programação não atrai apenas as crianças. O estudante de engenharia Alef Renan diz que a visita sempre rende bons conhecimentos. “Eu vim aqui quando eu era criança, com 10 anos, e eu sempre me interessei por física e astronomia, mas eu nunca mais tinha vindo aqui. É sempre bom voltar pelo conhecimento, aprender um pouco mais sobre o universo e o mundo”, contou Alef.

Além das exibições dentro do planetário, o Público pode visitar o espaço experimental de física e astronomia. “Nesse espaço a gente apresenta experimentos alternativos voltados para o ensino de física. Todo aquele conteúdo da escola é trazido pra cá de forma experimental para o público”, explicou o professor e responsável pelo espaço de física e astronomia, Vitor Takeshi.

O Planetário fica na rodovia Augusto Montenegro, km 3, próximo ao Mangueirão.

Por Ariela Motizuki.

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O asteroide 2018 CB passa hoje (9), às 20h30 (horário de Brasília), bem próximo da Terra – o equivalente a menos de um quinto da distância do planeta até a Lua, segundo informações da agência espacial dos Estados Unidos (Nasa, na sigla em inglês).

De acordo com a agência, o asteroide tem entre 15 e 40 metros e foi descoberto no último domingo (4) por um programa de monitoramento norte-americano gerenciado pela Nasa.

“Embora o 2018 CB seja muito pequeno, pode ser bem maior que o asteroide que entrou na atmosfera de Chelyabinsk, Rússia, há quase exatos cinco anos, em 2013”, informou o diretor de um dos centros de estudo da agência, Paul Chodas.

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Segundo Chodas, asteroides do tamanho do 2018 CB não se aproximam da Terra com tanta frequência. Ele explicou que o evento talvez ocorra apenas uma ou duas vezes ao longo do período de um ano.

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Nesta sexta-feira (26), chega ao fim a 1ª Semana Geek da Uninassau. O evento teve ínicio no dia 22 de janeiro, e contou com programação gratuita das 14h às 21h durante sua realização. Entre as atrações, houve de tudo um pouco, desde palestras sobre o universo dos quadrinhos e do cinema, oficinas de maquiagem, exposições de Harry Potter e de artistas da área. "Eu digo que é para todos curtirem, dos 7 aos 77", diz Heloísa Pimentel, organizadora do evento.

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Pelo auditórios e salas da UNINASSAU passaram membros dos canais Cine Mundo, Nerd Café, Tamo Lendo, Olar Para Todos, WooWho e o Potterando. Além disso, ao longo do evento, houve ainda o lançamento de HQs, como High-Power, Fausto: Uma tragédia, e, ainda nesta sexta, serão lançados também Wander - Puberdade ainda que tardia e Cruz Credo 2.

A realização da Semana Geek, assim como outros eventos voltados para o mesmo público, a exemplo da recente vinda da CCXP ao Recife, a sua primeira vez no Nordeste, evidencia o crescimento desse nicho no estado. "O mercado pernambucano tem crescido a olhos vistos, tanto na geração de emprego e renda, quanto no número de pessoas que se assumem como o geek e curtem isso como uma identidade", comenta Heloísa.

Hanna Winnie, do canal Potterando, um dos participantes da programação, afirma ter notado um interesse maior em investidores nessa área. "O que eu vejo é que as empresas tem notado esse crescimento e estão dando mais acessibilidade pra gente, notando também nossa exigencia e abrindo cada vez mais os espaços".

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