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Moradores do Triângulo Mineiro e outras cidades do interior de Minas Gerais relataram, nas redes sociais, a queda de um meteoro na noite dessa sexta-feira (14). Uma imagem compartilhada pela Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon) registrou o fenômeno de luz do céu, tendo informado que a região aproximada seria a cidade de Patos. 

Até o momento desta publicação, não houve relatos de danos devido à queda, segundo o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Alguns internautas mencionaram um forte estrondo e tremor de terra de pouco alcance, mas a informação não foi confirmada pelo órgão militar. 

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A página Astronomiaum, dedicada a fenômenos astronômicos e seguida por 600 mil pessoas no Twitter, compartilhou vídeos de câmeras de segurança que teriam flagrado a queda. De acordo com o portal, o clarão do meteoro foi observado por volta das 20h53 no interior de Minas Gerais e região próximas. 

Bólido gigante

De acordo com o observatório IDS, ligado à Bramon, o ocorrido trata-se de um bólido gigante, um meteoro com brilho intenso e que pode ser acompanhado de explosão na atmosfera - maior parte dos meteoros se pulveriza antes de chegar ao solo. Grupos de astronomia universitários solicitam que moradores enviem relatos para uma melhor apuração do caso e querem descobrir se há chances de meteoritos terem atingido o solo. De acordo com o IDS, essas pedras têm uma coloração acinzentada ou de “preto queimado”. 

Confira imagens: 

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O asteroide Apophis 99942 passará próximo à Terra nesta sexta-feira (5) e poderá ser observado através de telescópios. Apesar de classificado pela Nasa como “Asteroide potencialmente perigoso", o Apophis não oferece risco de colisão com a Terra.

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A classificação de perigo se dá devido as próximas passagens do corpo previstas pela Terra. Porém o Apophis é um asteroide muito pequeno, possui cerca de 0,3 km de diâmetro, o que o torna maior do que 90% dos asteroides, mas minúsculo em comparação com os grandes. Segundo os cientistas, é provável que o meteoro tenha em sua composição silicato de magnésio e silicato de ferro.

O Apophis passará há 16.852.647km de distância da terra e a observação do meteoro poderá ser feita através de telescópios de no mínimo 12 polegadas ou algumas câmeras. Após a aproximação do meteoro do nosso planeta nesta sexta-feira, o Apophis 99942 só voltará a passar por perto em 13 de abril de 2029.

As primeiras observações desse asteroide datam 15 de março de 2004, nos estudos foi observado que a órbita de Apophis está bastante próxima a da Terra (a 0,00 UA da órbita da Terra). Até o momento o Centro de Planeta Menor da IAU registra 5.022 observações usadas para determinar suas órbitas, há interesse dos cientistas monitorarem o meteoro de perto, mas uma viagem até ele duraria 354 dias.

O asteroide 231937 (2001 FO32), classificado pela Nasa como “asteroide potencialmente perigoso", passará a uma distância de 2.016.351 km do nosso planeta, o que é considerado perto, no dia 21 de março deste ano. O meteoro possui cerca de 1,7 quilômetros de diâmetro e atinge 124 mil km/h.

Mesmo considerado maior que 97% dos asteroides, o 2001 FO32 é pequeno em comparação a grandes asteroides e não oferece riscos à Terra. A classificação de “potencialmente perigosa” se dá devido ao seu tamanho e a proximidade do nosso planeta, mas não há risco de colisão. 

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O asteroide é acompanhado pela NASA há 20 anos, o primeiro registro é datado no dia de 23 de março de 2001 e existem cerca de 176 observações registradas sobre ele no IAU Minor Planet Center. Este meteoro não é considerado um alvo viável para exploração humana pelo estudo NHATS e estima-se que a sua próxima passagem pela terra seja em só em 22 de março de 2052.

Câmeras de estações de monitoramento da Brazilian Meteor Observation Network (Bramon) em João Pessoa e em Campina Grande registraram a passagem de um meteoro pelo Ceará. O ápice da passagem do meteoro foi na cidade de Icó. Veja o vídeo abaixo.

As imagens foram descobertas na quinta-feira (21). “Isso foi a passagem de um meteoro, ou seja, de um objeto sólido na atmosfera. A gente estima que esse objeto tinha cerca de 4 quilos de massa e passou gerando um plasca, que é essa luz que a gente consegue ver. Essa luz aumenta dependendo do tamanho do objeto e da velocidade”, disse Marcelo Zurita, membro da Associação Paraibana de Astronomia (APA), em entrevista ao portal G1.

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Ainda de acordo com a Brazilian Meteor Observation Network (Bramon), o meteoro entrou na atmosfera exatamente às 23:08:53, numa velocidade de 17,66 km/s, a 88,4 km, no município de Jaguaretama. Em oito segundos, ele percorreu um total de 117,1 km e se extinguiu na cidade de Icó.

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O risco de a Terra ser atingida por um asteroide de uma chuva de meteoros conhecida como Táuridas está aumentando, afirmaram cientistas checos nesta terça-feira.

Os astrônomos, da Academia Checa de Ciências, chegaram a essa conclusão depois de analisar 144 bólides - grandes meteoros que explodem na atmosfera - da Táuridas e detectar um novo "ramo" com pelo menos dois asteroides que têm entre 200 e 300 metros de diâmetro.

"Provavelmente, o ramo também inclui muitos asteroides não detectados que têm dezenas de metros de diâmetro ou mais", informou a academia checa em uma nota à imprensa. "Portanto, o perigo de uma colisão com um asteroide cresce significativamente" a cada vez "que a Terra encontra esse fluxo de material interplanetário".

O novo ramo compreende objetos que se movem juntos em torno do Sol, e a Terra se encontra com ele a cada poucos anos por um período de cerca de três semanas. "Durante este período, a probabilidade de uma colisão com um objeto maior (de cerca de dezenas de metros de diâmetro) é acentuadamente maior", informou a Academia. Os asteroides são muito frágeis, mas quando eles são grandes assim, podem penetrar profundamente na atmosfera e representar uma ameaça real de colisão com a Terra, acrescentou.

O estudo pede pesquisas futuras para obter "uma melhor descrição dessa fonte real de objetos potencialmente perigosos, grandes o suficiente para causar um desastre local ou mesmo continental". O artigo está disponível no site da Astronomy & Astrophysics, pendente de publicação em sua revista renomada.

Na Califórnia, Estados Unidos, pouco antes das 21h pelo horário local, um meteoro riscou o céu e os moradores da região testemunharam o evento. O fenômeno aconteceu na segunda-feira (10) e, desde então, os registros repercutem na internet. 

Uma mulher gravava um vídeo ao vivo na hora do fenômeno. Dale Demi, moradora de San Diego, postou o registro no Twitter. "O que FOI AQUILO! Logo atrás de mim, eu juro que pensei que estava vindo na minha direção!". 

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De acordo com a CBS News, a Sociedade Americana de Meteoros (AMS) recebeu cerca de 420 declarações sobre o evento em San Diego. Também há relatos de testemunhas que avistaram a bola de fogo de Los Angeles, Arizona, Nevada e Novo México. 

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Por volta das 22h, mais exatamente às 22h19 segundo integrante da Sociedade Astronômica do Recife (SAR), um clarão misterioso foi visto no céu da capital pernambucana. O assunto foi bastante repercutido nas redes sociais, despertando a curiosidade das pessoas e deixando muitas também assustadas.

Mas segundo a Sociedade Astronômica, o fenômeno é conhecido como bólido, rastro com aspecto de bola de fogo, oriundo da vaporização de meteoroides na atmosfera, que causa um rastro luminoso de curta duração e outro ionizado de longa duração. De acordo com o grupo, não há motivo para pânico pois trata-se de um evento natural que ocorre a aproximadamente 60 km acima do solo, na alta atmosfera.

Não foi apenas no Recife que o fenômeno foi visualizado. Os bólidos puderam ser observados do Agreste ao Litoral de Pernambuco, além de estados do Nordeste como a Paraíba e o Rio Grande do Norte.

É no mês de outubro que acontece a Chuva de Meteoros Orionídea, que, segundo a SAR, parece vir da constelação de Oríon, constelação onde encontra-se as conhecidas “Três Marias”. A chuva é causada pelos detritos do rastro do Cometa Halley e tem início próximo ao dia 14 de outubro, seguindo até o dia 29 do mesmo mês. O ápice da chuva ocorre nas noites dos dias 20 e 21 de outubro. Os especialistas acreditam que o bólido de ontem pertença a esta chuva.

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Cientistas russos encontraram mais de 50 pequenos fragmentos do meteoro que explodiu sobre as Montanhas Urais, na Rússia, na sexta-feira e já iniciaram exames para determinar seu conteúdo.

Porém, os moradores locais parecem mais interessados no valor dos fragmentos no mercado negro. Ofertas de venda de pedaços do meteoro já são abundantes na internet, embora a polícia já tenha alertado que aos compradores que podem ser vítimas de fraude.

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O meteoro - que deixou quase 1.500 feridos e causou sérios danos à cidade de Chelyabinsk - foi o maior a atingir a Terra em mais de um século. Segundo autoridades da área de saúde, 46 pessoas ainda estavam hospitalizadas.

Viktor Grokhovsky, que comandou a expedição da Universidade Federai dos Urais, disse nesta segunda-feira que 53 fragmentos do meteoro foram retirados da crosta de gelo que cobre o lago Chebarkul. Segundo ele, os pedaços que têm menos de um centímetro, são compostos por cerca de 10% de ferro e pertencem ao tipo condrito, a variação mais comum de meteoritos encontrado na Terra.

A queda do meteoro na sexta-feira deixou um buraco de seis metros de diâmetro no gelo que cobre o lago. Mergulhadores não encontraram nada no fundo do lago, mas Grokhovsky disse que um fragmento de 50 a 60 centímetros pode ser eventualmente descoberto no local.

Os vidraceiros da cidade continuavam muito ocupados na substituição de janelas que se quebraram por causa da onda de choque provocada pela queda do meteoro. Segundo a Nasa, o a queda do corpo celeste liberou energia equivalente a mais de 30 bombas como a que foi lançada em Hiroshima.

O governo local estima que os danos tenham chegado a 1 bilhão de rublos (US$ 33 milhões) e disse esperar que o governo federal libere pelo menos metade desse valor.

Lidiya Rykhlova, chefe do departamento de astronomia do Instituto de Pesquisa Espacial de Moscou, disse que especialistas elaboraram um programa que prevê a construção de novos telescópios, dentre eles alguns que devem permanecer no espaço, para alertar a respeito de asteroides, cometas e outras ameaças. O programa de 10 anos tem um custo estimado de 58 bilhões de rublos (US$ 1,9 bilhão). As informações são da Associated Press.

 

A queda de um meteorito sobre os Montes Urais na manhã desta sexta-feira deixou cerca de 1.100 pessoas feridas, provocou pelo menos uma forte explosão e causou pânico entre a população. A maioria dos feridos foi atingida por estilhaços de vidro que se quebrou em razão da onda expansiva provocada pela queda do corpo celeste.

"Às 9h20 (horário local, 1h20 em Brasília), um objeto em alta velocidade foi observado nos céus de Chelyabinsk, deixando um grande rastro atrás de si. No prazo de dois minutos houve dois estrondos", disse Yuri Burenko, funcionário do setor de emergência, por meio de nota. "A onda de choque quebrou vidros em Chelyabinsk em uma série de cidades da região", disse ele.

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Um meteoro de peso estimado em 10 toneladas ingressou na atmosfera terrestre a uma velocidade hipersônica de 54 mil quilômetros por hora na manhã de hoje, segundo a Academia Russa de Ciências. O objeto estilhaçou-se quando estava a entre 30 km e 50 km da superfície da Terra. A energia liberada foi de "vários quilotons", segundo a academia.

De acordo com o Ministério de Interior da Rússia, cerca de 1.100 pessoas procuraram cuidados médicos por cortes causados pelos estilhaços de vidro. Não há até o momento relatos de pessoas feridas ou mortas por fragmentos do meteorito. Das cerca de 1.100 pessoas feridas, 48 precisaram ser hospitalizadas, disse Marina Moskvicheva, secretária de saúde de Chelyabinsk.

As vítimas viviam em Chelyabinsk e em localidades próximas. A região situa-se a cerca de 1.500 quilômetros de Moscou. Os sistemas de comunicação móvel ficaram temporariamente fora do ar. Mais de 3 mil imóveis sofreram algum tipo de dano. Escolas foram fechadas e apresentações de teatro canceladas na região após a onda de choque ter quebrado janelas. As temperaturas locais chegam a -18ºC. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

A queda de um meteoro sobre os Montes Urais na manhã desta sexta-feira deixou mais de 750 pessoas feridas, provocou pelo menos uma forte explosão e causou pânico entre a população. A maioria dos feridos foi atingida por estilhaços de vidro que se quebrou em razão da onda expansiva provocada pela queda do corpo celeste.

"Às 9h20 (horário local, 1h20 em Brasília), um objeto em alta velocidade foi observado nos céus de Chelyabinsk, deixando um grande rastro atrás de si. No prazo de dois minutos houve dois estrondos", disse Yuri Burenko, funcionário do setor de emergência, em comunicado. "A onda de choque quebrou vidros em Chelyabinsk em uma série de cidades da região", disse ele.

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O meteoro - de peso estimado em 10 toneladas - ingressou na atmosfera terrestre a uma velocidade hipersônica de 54 mil quilômetros por hora, segundo a Academia Russa de Ciências. O objeto estilhaçou-se quando estava a entre 30 km e 50km da superfície da Terra. A energia liberada de "vários quilotons", segundo a academia.

De acordo com o governo local, 758 pessoas procuraram cuidados médicos por cortes causados pelos estilhaços de vidro. Não há até o momento relatos de pessoas atingidas por fragmentos do meteorito. As vítimas viviam em Chelyabinsk e em localidades próximas. A região situa-se a cerca de 1.500 quilômetros de Moscou. Os sistemas de comunicação móvel ficaram temporariamente fora do ar.

O Ministério da Defesa da Rússia informou que enviou soldados para "locais de impacto", sem fornecer maiores detalhes.

Mais de 3 mil imóveis sofreram algum tipo de dano. Escolas foram fechadas e apresentações de teatro canceladas na região após a onda de choque ter quebrado janelas. As temperaturas locais chegam a -18ºC.

"Houve pânico. As pessoas não tinham ideia do que estava acontecendo. Todos começaram a verificar as casas ao redor para ver se estava tudo certo", disse Sergey Hametov, morador de Chelyabinsk, a maior cidade da região a ser afetada, que fica a cerca de 1.500 quilômetros a leste de Moscou

"Nós vimos uma grande explosão quando saímos para fora e ouvimos o som de um trovão muito forte", disse ele à Associated Press por telefone. Outro morador de Chelyabinsk, Valya Kazakov, disse que algumas idosas de seu bairro começaram a gritar que o mundo estava acabando.

Alguns meteoritos - fragmentos de um meteoro - caíram num reservatório nas proximidades de Cherbakul, informou o escritório do governo federal, segundo a agência de notícias Itar-Tass.

Meteoros costumam causar grandes estrondos sônicos quando entram na atmosfera, porque viajam a uma velocidade muito maior do que a do som, mas ferimentos com a escala dos relatados nesta sexta-feira são extraordinariamente raros.

O porta-voz do Ministério do Interior, Vadim Kolesnikov, disse que o teto de uma fábrica de zinco, que media 600 metros quadrados, caiu, embora não tenha sido esclarecido se o acidente foi causado pelos meteoritos ou pela onda que choque resultante da explosão.

Um vídeo amador transmitido por uma emissora de televisão russa mostra um objeto em alta velocidade cruzando os céus por volta das 9h20 (horário local, 1h20, em Brasília), deixando um rastro branco seguido por uma luz muito intensa. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

A onda de choque provocada pela queda de um meteoro na manhã desta sexta-feira na região dos Montes Urais, na Rússia, fez com que muitos se lembrassem do asteroide 2012 DA14, que vai passar hoje pela Terra a uma distância de 28 mil quilômetros, mas alguns especialistas dizem não haver correlação entre os dois fatos.

Donald Yeomans, gerente do Programa de Monitoramento de Objetos Próximos à Terra, da agência espacial norte-americana (Nasa), acredita que o que aconteceu foi provavelmente um "evento de explosão de bola de fogo". "Se os danos em solo puderem ser verificados, podem indicar que um objeto cujo tamanho original tinha a extensão de vários metros antes de entrar na atmosfera terrestre, fragmentando-se e explodindo em razão da diferença de pressão nas partes da frente e de trás", afirmou ele por e-mail à Associated Press.

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"Ainda é muito cedo para fazer estimativas sobre a energia desprendida ou fazer uma avaliação sobre o tamanho original do objeto", acrescentou ele.

Meios de comunicação russos destacaram a coincidência de o evento ter acontecido no mesmo dia em que o asteroide vai se aproximar do nosso planeta, mas a Agência Espacial Europeia publicou, em sua conta no Twitter, não há relação entre os dois eventos.

Pequenos pedaços de objetos espaciais - geralmente partes e cometas e asteroides - que estão em rota de colisão com a Terra são chamados de meteoroides. Quando os meteoroides entra na atmosfera da Terra, são chamados de meteoros. A maioria deles queima na atmosfera, mas, caso sobrevivam ao calor provocado pela fricção com o ar e caírem na superfície terrestre, ganham o nome de meteoritos.

Os eventos desta sexta-feira resultaram numa série de reações de importantes figuras políticas russas. O primeiro-ministro Dmitry Medvedev afirmou, durante um fórum econômico realizado na cidade siberiana de Krasnoyarsk, que o meteoro pode ser um símbolo para o fórum, mostrando que "não apenas a economia está vulnerável, mas todo o planeta".

Já o líder nacionalista Vladimir Zhirinovsky, conhecido por suas declarações veementes, disse à agência de notícias RIA Novosti que "não é a queda de um meteoro, é o teste de uma nova arma dos norte-americanos". As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um meteoro que caiu sobre os Montes Urais, na manhã desta sexta-feira, provocou pelo menos uma explosão forte que resultou em pânico e deixou quase 500 feridos, a maioria com machucados provocados por vidro que se quebrou em razão da onda de choque provocada pela queda do objeto.

O Ministério de Emergências russo informou que 474 pessoas ficaram feridas, das quais 14 com gravidade, em Chelyabinsk e em localidades próximas. Os sistemas de comunicação móvel ficaram temporariamente fora do ar.

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"Às 9h20 (horário local, 1h20 em Brasília), um objeto em alta velocidade foi observado nos céus de Chelyabinsk, deixando um grande rastro atrás de si. No prazo de dois minutos houve dois estrondos", disse Yuri Burenko, funcionário do setor de emergência, em comunicado. "A onda de choque quebrou vidros em Chelyabinsk em uma série de cidades da região", disse ele.

Não há relatos de que qualquer pessoa tenha sido atingida diretamente por um fragmento do meteorito. O Ministério da Defesa informou que enviou soldados para "locais de impacto", sem fornecer maiores detalhes.

Escolas foram fechadas e apresentações de teatro canceladas na região após a onda de choque ter quebrado janelas. As temperaturas locais chegam a -18ºC.

"Houve pânico. As pessoas não tinham ideia do que estava acontecendo. Todos começaram a verificar as casas ao redor para ver se estava tudo certo", disse Sergey Hametov, morador de Chelyabinsk, a maior cidade da região a ser afetada, que fica a cerca de 1500 quilômetros a leste de Moscou

"Nós vimos uma grande explosão quando saímos para fora e ouvimos o som de um trovão muito forte", disse ele à Associated Press por telefone. Outro morador de Chelyabinsk, Valya Kazakov, disse que algumas idosas de seu bairro começaram a gritar que o mundo estava acabando.

Alguns meteoritos - fragmentos de um meteoro - caíram num reservatório nas proximidades de Cherbakul, informou o escritório do governo federal, segundo a agência de notícias Itar-Tass.

Meteoros costumam causar grandes estrondos sônicos quando entram na atmosfera, porque viajam a uma velocidade muito maior do que a do som, mas ferimentos com a escala dos relatados nesta sexta-feira são extraordinariamente raros. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Um meteoro rasgou o céu dos Montes Urais, na Rússia, nesta sexta-feira (15), causando fortes explosões e, supostamente, ferindo cerca de 100 pessoas. Fragmentos do meteoro caíram em uma área pouco povoada da região de Chelyabinsk, afirmou o Ministério de Emergência em um comunicado.

O porta-voz ministério do Interior, Vadim Kolesnikov, disse que 102 pessoas haviam pedido assistência médica por telefone após o incidente, principalmente, para tratamento de lesões com vidro quebrado. Kolsenikov também disse que cerca de 600 metros quadrados de um telhado de uma fábrica de zinco desmoronou por causa das explosões.

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As informações divulgadas divergem sobre o que exatamente aconteceu no espaço aéreo russo. Uma porta-voz do ministério de Emergência, Irina Rossius, disse à Associated Press que houve uma chuva de meteoros, mas uma outra representante do ministério, Elena Smirnikh, foi citada pela agência de notícias Interfax alegando que era apenas um meteorito.

Transmissão de um vídeo amador na televisão russa mostrou um objeto em velocidade cruzando o céu por volta da 1h20 (em Brasília), deixando um espesso rastro branco e um flash intenso. As informações são da Associated Press.

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