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Moradores da região Chapada Diamantina, na Bahia, foram surpreendidos por um forte clarão no céu na noite deste domingo, 17, pouco antes das 22h. O fenômeno pode ter sido resultado da passagem de um meteoro pelo Vale do Capão, situada no distrito de Caetê-Açu na cidade de Palmeiras, região norte do Parque Nacional da Chapada Diamantina.

Testemunhas relatam um estrondo e que diversos alarmes de carros foram acionados. O clarão foi visto por várias cidades vizinhas. Moradores de Seabra e Piatã também disseram que viram a explosão no céu.

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André Muinhos, guia especialista de montanha na Chapada Diamantina, de 40 anos, conhecido como "Monstro", estava em casa com a família, observando as estrelas, como costumam fazer. "Aqui onde moramos, perto da entrada da Trilha do Gavião, a iluminação urbana é fraca, então, temos o hábito de olhar para as estrelas. No noite de domingo, vi que passou um meteoro, não sei bem se era, mas parecia ser. Ele passou alto e com uma luz azul bem forte, com rastro, deixando o seu caminho. Em seguida, foi em direção à Trilha do Gavião, na região norte do Parque da Chapada Diamantina", afirmou ele.

"Depois, houve um estrondo bem alto. Os alarmes dos carros dispararam. Não creio que caiu na trilha do Gavião, como muitos tem dito, embora tenha ido em direção ao local. Pelo estrondo e a vibração do solo, até chegamos a achar que tinha caído aqui perto", relembra Muinhos.

Embora tenha presenciado o clarão no céu, ele não conseguiu fazer o registro pelo celular. "Foi algo muito lindo. Lindo demais, apesar do susto, pois parecia que estava vindo em nossa direção. Mas depois vi que não estava vindo tão perto assim da gente. Foi questão de 3, 4 segundos no máximo. Até especulamos subir a Trilha do Gavião ainda durante a noite, mas fui para um ponto mais alto do Vale do Capão. Como não avistei nada, abortamos a missão", acrescentou.

Nas redes sociais, muitos internautas relataram ter visto o clarão no céu na noite de domingo. "Um meteoro caiu na noite deste domingo no Vale do Capão, na Chapada Diamantina, atingindo a Trilha do Gavião. O impacto causou disparos em diversos alarmes de carros, e o clarão pode ser visto até mesmo em cidades vizinhas", disse outro internauta.

O astrônomo amador japonês Tadao Ohsugi conseguiu flagrar uma explosão misteriosa na atmosfera de Júpiter. Ele pediu ajuda ao cientista Ko Arimatsu, da Universidade de Kyoto, para descobrir as causas do fenômeno avistado. Arimatsu, que coordena uma rede de astrônomos amadores, logo conseguiu outros seis relatos do mesmo flash registrado em 28 de agosto por Ohsugi.

Segundo análises iniciais, o flash registrado por Ohsugi foi fruto de um impacto violento - comparável ao chamado evento de tunguska, em 1908, na Sibéria, quando um asteroide que se chocou com a Terra destruiu 800 quilômetros da floresta.

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Arimatsu afirmou que o evento flagrado por Ohsugi foi o segundo clarão mais brilhante observado em Júpiter na última década, perdendo apenas para um episódio relatado em 2021, cuja energia estimada teria sido equivalente a de dois megatons de TNT.

Investigar esses eventos ajuda a compreender como a química e a temperatura de Júpiter respondem aos impactos. Colisões semelhantes podem ter sido importantes para dar origem a outros planetas do nosso Sistema Solar.

Os astrônomos se concentram em Júpiter devido ao seu tamanho, que facilita a visão e torna o planeta mais propenso a sofrer o impacto de detritos cósmicos. Por isso mesmo também, Júpiter é um alvo recorrente dos astrônomos amadores. Desde 2010 já foram registrados nove relatos.

Caracterizar estes flashes é uma forma crucial de compreender a história do nosso Sistema Dolar. Eles oferecem "um vislumbre dos processos violentos que ocorreram nos primeiros dias do nosso Sistema Solar", disse ao jornal The New York Times Leigh Fletcher, cientista planetário da Universidade de Leicester, na Inglaterra. É como "ver a evolução planetária em ação", acrescentou.

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Um facho de luz que cruzou os céus do Rio Grande do Sul entre a noite de quinta-feira (23) e a madrugada desta sexta, 25, chamou a atenção de moradores. Fotos e vídeos foram postados em redes sociais, alguns expressando preocupação. Num primeiro momento, o fenômeno foi tido como um meteoro, mas especialistas explicam que, na verdade, se tratava do estágio de um foguete.

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"A resposta para o facho de luz no céu não é nenhuma rocha espacial. O que se viu no céu do Rio Grande do Sul foi a reentrada do estágio superior de um foguete russo Soyuz SL-4 RB lançado na última terça-feira do Cazaquistão", explicou a Metsul, citando o professor Carlos Fernando Jung, diretor da Brazilian Meteor Observation Network na Região Sul.

O foguete foi lançado às 22h08 (horário de Brasília) no Cosmódromo de Baikonur, que é administrado pela Rússia. Ele transportava uma espaçonave robótica de carga e três toneladas de suprimentos para a Estação Espacial. "O estágio (nome que se dá a uma das partes do lançador) reingressou no Rio Grande do Sul", relatou a Metsul. Foi isso que gerou o facho de luz.

A reentrada de lixo espacial não é incomum, e há milhares deles orbitando o planeta. O próprio lançamento de foguetes deixa detritos no espaço. "Alguns objetos em órbitas inferiores de algumas centenas de quilômetros podem retornar rapidamente. Frequentemente, voltam à atmosfera depois de alguns anos e, em sua maior parte, queimam - por isso não chegam ao solo", destacou a Metsul.

Na noite de quarta-feira, 23, um clarão também foi visto por moradores de Caldas Novas, em Goiás. Nesse caso, tratou-se mesmo de um meteoro. Desde o mês passado, aconteceu a chuva de meteoros Perseidas, cujo pico pôde ser visto no Brasil entre os dias 14 e 15 deste mês. O fenômeno se encerrou na quinta-feira (24).

A cantora e compositora pernambucana Karynna Spinelli apresenta o  show Clarão interpretando Clara Nunes numa roda de samba regada a cantos e poesia, neste domingo (2), a partir das 15h, no Espaço A Casa, antiga Casa da Bamba, no Centro do Recife. O show acontece no mesmo dia em que completa 40 anos da morte da cantora.

Clarão permeia os olhos e ouvidos de forma peculiar, sob as mãos de uma artista que vive a música e a religião afro-brasileira de forma similar a Clara. Acompanhada por um quinteto de músicos de Pernambuco, com Nego Henrique, Rubem França, Rafa Peixoto, Fernando Moura e Paulão Percussa , Spinelli traz um repertório potente que passeia pelas várias fases da carreira de Clara Nunes. Além das músicas já conhecidas, a artista cantará “A Preta e a Clara”, de Selma do Samba e canções fora do eixo do samba, como “Por causa de você” , “É doce morrer no mar” e zuelas em Yorubá, celebrando a ligação de Clara com os Orixás.

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Karynna homenageia Clara desde o início da sua carreira, com destaque para a celebração dos 70 anos da Mineira em 12 de agosto de 2012, no Teatro Dona Lindu, no Baile Perfumado ao lado de Diogo Nogueira e no Teatro de Santa Isabel. 

Depois de um Carnaval majestoso, seguido de férias , Karynna Spinelli retoma sua agenda com o samba luminoso de Clara e a gravação do seu terceiro CD, Cabeça Feita, com incentivo do SIC Municipal, em breve.

SERVIÇO

CLARÃO COM KARYNNA SPINELLI

Quando: Domingo, 2 de abril, às 15h

Onde: Espaço A Casa (Avenida Manoel Borba, 796, Soledade Recife/PE)

Ingressos limitados: R$ 40 (a venda através do pix mulucum@gmail.com)

Informações: 81. 99665-9847

*Via assessoria de imprensa. 


 

Paulistas e alguns mineiros acordaram assustados por volta das 5h da manhã desta quarta-feira (3) após verem um clarão aparentemente inexplicável tomar conta do céu durante a madrugada em algumas cidades. Vídeos publicados em redes sociais de diferentes ângulos e lugares mostram o momento que o objeto extraterrestre ilumina o horizonte e aumentaram o mistério. Mas, segundo astrônomos com anos de experiência na observação do que acontece lá em cima, o fenômeno é mais comum do que se imagina.

O clarão - alvo de brincadeiras nas redes como uma possível invasão alienígena - é, na verdade, um bólido, tipo de meteoro extremamente brilhante. Pelo menos é o que afirma Thiago Signorini Gonçalves, astrônomo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "Esses eventos acontecem algumas vezes por ano, mas existe uma contabilidade sobre se ele é observado ou não, porque pode acontecer durante o dia ou em áreas vazias, como os oceanos", explica.

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"De qualquer forma, esses eventos quase nunca representam qualquer perigo, a não ser que seja algo realmente muito grande. Mas isso é muito difícil', acrescenta o professor. "Geralmente esses fenômenos são mais espetáculos visuais do que um risco para nós."

Diana Paula Andrade, astroquímica e professora do Observatório do Valongo da UFRJ, aponta ainda que sentimos os bólidos "mais frequentes" porque tem aumentado a quantidade de pessoas e câmeras monitorando os céus, por mais que ela ainda esteja aquém do necessário. A precisão do tamanho desses "corpos extraterrestres", entretanto, depende de encontrar ou não meteoritos que tenham se desprendido durante a explosão, algo que ela classifica como "muito difícil".

"Nem sempre ele cai no lugar que é visto. E, mesmo que você saiba que está em um campo, ainda é difícil encontrá-lo. No caso das cidades grandes, o resgate fica ainda mais complicado porque elas geralmente estão próximas ao litoral e há uma grande extensão de água", conta.

Como a poluição luminosa dos grandes centros também é maior, esses fenômenos costumam ser mais observados em áreas rurais ou no interior, onde o contraste no céu deixa a imagem mais clara.

Diana e Gonçalves, entretanto, deixam claro que não é preciso se preocupar com uma possível situação tipo a do filme Não olhe pra cima. Até hoje não houve registro de pessoas que morreram atingidas por um meteorito, muito menos de planetas inteiros. "Já temos relatos de vacas que morreram e de uma mulher que recebeu o impacto na barriga depois de o objeto ricochetear na parede, mas ela sobreviveu", explica a astrofísica.

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Um clarão visto no céu por moradores de Custódia, Sertão de Pernambuco, movimentou as redes sociais na noite dessa quarta-feira (15). Foram muitas as postagens sobre o 'fenômeno' observado e ouvido na região. Mas o que se sabe até agora sobre esse clarão?

Conforme a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (BRAMON), trata-se de um 'grande bólido', um tipo de meteoro extremamente brilhante. "As primeiras informações dão conta de que ele ocorreu às 18h59min (horário de Brasília), e foi visto a partir de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Bahia".

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A partir de análises preliminares, "a BRAMON calculou a trajetória do bólido, que surgiu entre os municípios de Princesa Isabel (PB) e Carnaíba (PE) e seguiu na direção sudeste, desaparecendo no céu a Sul do município de Arcoverde (PE)".

A Prefeitura de Custódia afirmou que está em contato com o governo do Estado para obter mais informações.

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No início da noite desta terça-feira (9), um problema em uma linha de transmissão da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) provocou um apagão na Zona Sul do Recife. Diversos moradores da capital pernambucana afirmam, nas redes sociais, terem visto um clarão no céu, procedido pela queda abrupta de energia. 

As principais queixas são de quem está em Boa Viagem. Há informações de falta de energia no Aeroporto Internacional dos Guararapes. No Shopping Recife, várias lojas ficaram sem luz e o funcionamento do centro comercial ficou comprometido. De acordo com a assessoria da Celpe, uma equipe do órgão já se direcionou ao local do incidente (apenas especificado como sendo na Zona Sul). 

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Não há, até o momento, previsão para o refornecimento de energia nos locais afetados. 

Por volta das 22h, mais exatamente às 22h19 segundo integrante da Sociedade Astronômica do Recife (SAR), um clarão misterioso foi visto no céu da capital pernambucana. O assunto foi bastante repercutido nas redes sociais, despertando a curiosidade das pessoas e deixando muitas também assustadas.

Mas segundo a Sociedade Astronômica, o fenômeno é conhecido como bólido, rastro com aspecto de bola de fogo, oriundo da vaporização de meteoroides na atmosfera, que causa um rastro luminoso de curta duração e outro ionizado de longa duração. De acordo com o grupo, não há motivo para pânico pois trata-se de um evento natural que ocorre a aproximadamente 60 km acima do solo, na alta atmosfera.

Não foi apenas no Recife que o fenômeno foi visualizado. Os bólidos puderam ser observados do Agreste ao Litoral de Pernambuco, além de estados do Nordeste como a Paraíba e o Rio Grande do Norte.

É no mês de outubro que acontece a Chuva de Meteoros Orionídea, que, segundo a SAR, parece vir da constelação de Oríon, constelação onde encontra-se as conhecidas “Três Marias”. A chuva é causada pelos detritos do rastro do Cometa Halley e tem início próximo ao dia 14 de outubro, seguindo até o dia 29 do mesmo mês. O ápice da chuva ocorre nas noites dos dias 20 e 21 de outubro. Os especialistas acreditam que o bólido de ontem pertença a esta chuva.

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No início deste sábado (11), às 0h36, uma interrupção no fornecimento de energia da Seccionadora Várzea provocou um apagão em bairros do Recife, de Camaragibe e Jaboatão dos Guararapes. Inúmeros moradores das regiões afetadas publicaram, nas redes sociais, relatos sobre o ocorrido. Antes da queda na energia, um longo clarão chamou atenção e assustou muitos recifenses. 

Segundo a Companhia Elétrica de Pernambuco (Celpe), o incidente ocorreu por conta da ação de vândalos. Homens teriam entrado no local (que supre as subestaçãoes Várzea, Caxangá e Camaragibe) e danificado um transformador de força, provocando incêndio. O Corpo de Bombeiros foi acionado e controlou o fogo. 

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Em nota, a Celpe afirmou que o problema foi controlado e, por volta da 1h30, iniciou-se o procedimento de recomposição do fornecimento de energia, pelas outras subestações. O restabelecimento está sendo feito de forma gradativa, mas ainda há bairros sem energia, como Jardim São Paulo.  

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No local, equipes da Companhia identificaram evidências de arrombamento e tentativa de furto de materiais. O caso foi encaminhado às autoridades policiais; até a manhã deste sábado, nenhum suspeito havia sido preso. A Seccionadora Várzea tem um sistema de vigilância patrimonial com monitoramento 24 horas por dia e as câmeras de segurança podem auxiliar nas investigações. 

Suspeito - No final da manhã deste sábado (11), a Celpe informou que técnicos da entidade encontram um documento de identificação pessoal dentro da Subestação Várzea. Segundo o órgão, na documentação consta o mesmo nome de uma pessoa que deu entrada no Hospital da Restauração, durante a madrugada, com queimaduras pelo corpo. As evidências serão encaminhadas à Polícia.  

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