Tópicos | PEC do Teto

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou que, independentemente do número de votos favoráveis, a aprovação da PEC do Teto de Gastos representa uma "vitória da maior importância" para o governo. Vencida a matéria na Câmara, Meirelles espera que o texto seja aprovado no Senado até o fim do mês de novembro. "O importante é a aprovação."

"É um processo normal que está sendo seguido à risca e está indo muito bem", declarou ontem, antes da aprovação na Câmara. No final, a proposta teve 359 votos a favor (menos que os 366 da primeira votação) e 116 contra (mais que os 111 anteriores), com duas abstenções.

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"Alguns deputados sofreram pressão de suas bases, outros viajaram", avaliou o líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF), em relação aos números piores que os conseguidos pelo governo na primeira votação.

O ministro considerou que a aprovação da PEC é "fundamental" para consolidar a recuperação da confiança na economia brasileira. "A aprovação da PEC sinaliza a aprovação de uma rota. A partir daí, teremos outras reformas fundamentais. Mas já é uma sinalização de qual é o rumo que vamos tomar."

Senado

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), garantiu que possíveis crises entre os Poderes não vão afetar a tramitação da PEC do Teto na Casa. Ele prevê que a proposta chegue à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em 1º de novembro e que a votação final aconteça em plenário em 13 e 14 de dezembro.

Para garantir tramitação breve, Renan fechou um acordo com os líderes partidários, incluindo a oposição. Em contrapartida à concessão das datas estabelecidas pelo presidente do Senado, a oposição pleiteou uma audiência pública, que acontecerá em 8 de novembro.

Sem perder o apoio da base de vista, o presidente Michel Temer usará do mesmo artifício com que operou na Câmara dos Deputados, e convidou os senadores para um jantar em 10 de novembro. A data coincide com a votação do projeto na comissão e abre a semana de discussões da PEC no plenário anterior à votação em primeiro turno.

Reunião

Na noite de segunda-feira, membros da base se reuniram em um coquetel na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para acertar os últimos detalhes da votação - também uma maneira de garantir o quórum em meio à semana decisiva para o segundo turno das eleições municipais.

O encontro ainda contou com a presença do principal fiador da proposta, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

A oposição, por sua vez, mostrou que fez a lição de casa e conseguiu dificultar a votação ontem. Prova disso é que as sete horas e meia necessárias em 10 de outubro para apreciar o texto-base não bastaram para que a mesma missão fosse cumprida pelos parlamentares da base aliada na noite desta terça-feira, 25. A discussão até a aprovação do mérito, desta vez, durou mais de oito horas e meia.

Durante todo o dia já era possível perceber que o governo teria menos votos no segundo turno. As votações de requerimentos, uma espécie de termômetro, tiveram placares abaixo dos 308 votos necessários para a aprovação da PEC, um retrato bastante distinto do que se viu no primeiro turno, quando a base garantia folga até mesmo nas votações de menor relevância. A realização de reuniões e comissões à tarde, contudo, pode ter contribuído para a diferença. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os deputados federais Bruno Araújo (PSDB) e Fernando Coelho Filho (PSB) reassumiram, nesta quarta-feira (26), os cargos de ministros das Cidades e de Minas e Energia, respectivamente. A retomada do comando das pastas foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU). 

Os auxiliares do presidente Michel Temer deixaram os cargos nessa terça-feira (25) para participar da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que limita o teto de gastos públicos para os próximos 20 anos. 

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O texto foi aprovado por 359 votos a 116, no segundo turno, e segue agora para a apreciação do Senado Federal. No primeiro turno, a PEC foi aprovada com o apoio de 366 deputados contra 111. 

A Câmara dos Deputados aprovou, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016 que estabelece um limite para o crescimento dos gastos públicos nos próximos 20 anos. Dos 23 deputados federais pernambucanos que compareceram a sessão, 18 votaram a favor do texto, incluindo aliados da ex-presidente Dilma Rousseff (PT)

Foram favoráveis à PEC: Adalberto Cavalcanti (PTB), André de Paula (PSD), Augusto Coutinho (SD), Betinho Gomes (PSDB), Bruno Araújo (PSDB), Carlos Eduardo Cadoca (PDT), Daniel Coelho (PSDB), Eduardo da Fonte (PP), Fernando Coelho Filho (PSB), Fernando Monteiro (PP), Jarbas Vasconcelos (PMDB), Jorge Côrte Real (PTB), Kaio Maniçoba (PMDB), Marinaldo Rosendo (PSB), Pastor Eurico (PHS), Ricardo Teobaldo (PTN), Silvio Costa (PTdoB) e Zeca Cavalcanti (PTB).

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Enquanto cinco parlamentares pernambucanos se colocaram contrários ao projeto: Danilo Cabral (PSB), Gonzaga Patriota (PSB), Luciana Santos (PCdoB), Tadeu Alencar (PSB) e Wolney Queiroz (PDT). Os deputados Anderson Ferreira (PR) e João Fernando Coutinho (PSB) estiveram ausentes na votação. 

A matéria foi aprovada por 359 votos a 116, com duas abstenções - saiba como votou cada deputado. A PEC teve quórum semelhante ao de primeiro turno (366 a 111), e será analisada agora pelo Senado.

 

Depois de mais de sete horas de discussão e obstrução da oposição, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (25), em segundo turno, o texto principal da proposta de emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos à correção da inflação do ano anterior. Foram 359 votos a favor, 116 contrários e duas abstenções. Seis destaques ao texto apresentados pela oposição ainda precisam ser votados.

Pouco antes de encerrar a votação, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mandou que a Polícia Legislativa retirasse das galerias cerca de 50 manifestantes que protestavam contra a aprovação da PEC.

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Ao orientar os deputados da base governista a votarem a favor da aprovação da PEC, o líder do governo, deputado André Moura (PSC-SE), disse que a limitação de gastos é fundamental para a retomada do crescimento econômico e do emprego e para o fim da recessão. Segundo Moura, a PEC não mexe nos recursos das áreas prioritárias como a saúde e a educação.

Desde o início da discussão da PEC dos Gastos Públicos, a oposição critica a medida e diz que a limitação vai retirar recursos das áreas sociais, principalmente da saúde e da educação. Os governistas rebatem os argumentos e garantem que não haverá cortes nessas áreas.

Para que a PEC 241 seja encaminhada para discussão e votação no Senado, os deputados precisam agora votar os destaques ao texto.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os aliados do governo esperam concluir a apreciação da PEC na Casa em novembro para que a proposta seja promulgada e anexada à Constituição Federal.

Mais de seis horas após a abertura dos trabalhos, os deputados da base e da oposição começaram a encaminhar a votação, em segundo turno, do texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que institui um teto de gastos pelos próximos 20 anos. A medida é a principal aposta do governo do presidente Michel Temer para equilibrar as contas públicas.

Neste momento, parlamentares a favor e contra se alternam na tribuna para expor seus argumentos. Já encaminharam o voto pelo "não" os deputados Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e Alessandro Molon (Rede-RJ). Pelo "sim", já discursou o deputado Julio Lopes (PP-RJ) e fala, neste momento, o deputado Carlos Manato (SD-ES).

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Apesar do encaminhamento da votação, ainda restam pelo menos duas votações antes da apreciação do texto-base: o requerimento para apreciação em globo dos destaques simples (apresentados individualmente por deputados) e a admissibilidade dos destaques simples.

Mais cedo, o plenário rejeitou o último requerimento apresentado pela oposição para tentar protelar a votação. Os parlamentares haviam pedido que a PEC fosse votada artigo por artigo, mas essa demanda foi rejeitada por 258 votos a 19.

O plenário da Câmara dos Deputados atingiu o quórum necessário para retomar a apreciação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que institui um teto de gastos pelos próximos 20 anos. O deputado Fabio Sousa (PSDB-GO) apresentou um requerimento de retirada de pauta, que está sendo apreciado neste momento.

Mais cedo, o plenário aprovou o encerramento das discussões, e o próximo passo seria o início da votação da matéria. Mas o prazo regimental de quatro horas de uma sessão extraordinária havia expirado, o que provocou o início de uma nova sessão. É por isso que os parlamentares precisaram registrar novamente a presença em plenário.

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Com o início da nova sessão, os deputados podem voltar a lançar mão do chamado "kit obstrução". O requerimento de retirada de pauta é o primeiro deles, mas foi apresentado pela própria base aliada. Trata-se de uma forma de antecipar movimentos da oposição e economizar tempo precioso para a votação, uma vez que, caso o requerimento seja rejeitado, outros nesse sentido ficam prejudicados.

O prefeito eleito de São Paulo, João Doria, disse nesta terça-feira, 25, após encontro com o presidente Michel Temer, no Palácio do Planalto, que o PSDB tem e deve ser aliado de "primeira ordem" do governo na votação do segundo turno da PEC do teto dos gastos e que a medida é fundamental para a retomada da economia.

"Neste momento, este assunto está sendo discutido na Câmara Federal e nossa posição é a favor. Temos que dar apoio a PEC e, considerando que a contenção da despesa pública é fundamental para estabilização econômica, à retomada do crescimento", disse. "Onde há crescimento econômico, há desenvolvimento social", completou.

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Doria disse ainda que o Brasil precisa voltar a crescer e que o PSDB nestes assuntos será sempre um aliado "no Estado de São Paulo e nacionalmente também".

O prefeito eleito disse ainda que na conversa com Temer ficou acertada a união do PMDB e PSDB para a sua gestão na capital paulista. "O PMDB tem dois vereadores que foram eleitos para o novo mandato e que, a partir de janeiro de 2017, passarão a fazer parte da base aliada da gestão que faremos à frente da prefeitura", disse.

O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, agora há pouco, um requerimento de retirada de pauta da Proposta de Emenda à Constituição 241/2016, a chamada PEC do Teto de Gastos. Foram 246 votos contra o pedido e 13 a favor. Outros 67 deputados ficaram em obstrução.

O documento foi apresentado pelo líder do governo, André Moura (PSC-SE), que, na verdade, é a favor da votação, assim como a base aliada. O pedido foi uma manobra do governo para restringir o número de requerimentos que a oposição pode apresentar para adiar a votação da proposta.

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Com isso, os deputados começaram a discussão, em segundo turno, da matéria. A expectativa é de que a deliberação seja concluída ainda nesta terça (25), ou até na madrugada desta quarta-feira (26). O governo já dá como certa a aprovação do texto, mas continua nos bastidores a conversar com os deputados para garantir a aprovação expressiva.

O relator da PEC, Darcísio Perondi (PMDB-RS), acredita que a proposta chegue a ter 370 votos a favor. "O governo vai reduzir as despesas primárias para se endividar menos para pagar as contas e tentar reduzir o juro", justificou. No primeiro turno, a matéria recebeu 366 apoios, quando são necessários 308 votos para que uma PEC seja aprovada.

Discussão

Contrário à PEC, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) acusou a base governista de querer sucatear os serviços públicos, ao diminuir investimentos em saúde, educação e segurança, além de restringir reajustes salariais. “Não vai ter aumento para a Polícia Federal, para a Polícia Rodoviária Federal e nem para as carreiras de auditores e analistas da Receita federal. A ideia dessa PEC é colocar um guarda-chuvas sobre tudo e evitar que essas carreiras tenham seus reajustes aprovados”, frisou.

O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) rebateu as críticas e disse que a PEC representa uma iniciativa de responsabilidade fiscal. “Queremos consertar o Brasil que vocês destruíram. Vocês são responsáveis pela crise que o nosso país enfrenta. Quebraram o Brasil e deveriam ser punidos por cortes internacionais. Nós não queremos a receita comunista do PT, do PCdoB, do PSol, da Rede”.

Oposicionista ao governo, o deputado Sílvio Costa (PTB-PE) disse que é contra “a demagogia da oposição” e vai votar a favor da matéria. “Com essa ajuste fiscal, o Brasil vai fazer planejamento a longo prazo. Com isso, vai ter mais empresas e empregos. Com mais empresas vai ter mais impostos. Com mais impostos, a União vai poder fazer mais”, explicou. Ele também criticou a oposição, que vem dizendo que a PEC representa redução de investimentos. “Isso é uma mentira. Não vai faltar dinheiro. Sabe qual o problema? É corporativismo público”.

A Câmara dos Deputados retorna nesta terça-feira (25) às discussões sobre a Proposta de Emenda à Constituição 241/2016, a chamada PEC do Teto de Gastos. O debate deve começar em plenário logo após a sessão solene em comemoração aos 30 anos do Tribunal Regional do Trabalho da 15º Região – Campinas/SP.

Embora as manifestações contrárias à matéria sejam incisivas, o governo já dá como certa a aprovação do texto. Tanto que a reunião da base aliada realizada na noite dessa segunda (24) teve um tom de confraternização. No coquetel, realizado na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente Michel Temer cumprimentou os deputados presentes, mas evitou fazer discurso.

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O texto-base foi aprovado em primeiro turno por 366 votos a 111. E agora o governo espera, ao menos, manter os votos favoráveis, embora não se preocupe tanto com o excedente - já que são necessários 308 votos para uma PEC seja aprovada. "A quantidade de votos acima de 308 pra mim é a cereja do bolo. Se tiver 350, 360, ótimo. 366, excepcional", disse o líder do PSD, deputado Rogério Rosso (DF).

Favorável à matéria, o deputado Daniel Coelho (PSDB-PE) criticou a forma como o Partido dos Trabalhadores tem se mobilizado contra a PEC. “A população já conhece o formato de como o PT faz política, o terrorismo que é feito ao longo dos tempos. Eles votaram contra a Constituição, votaram contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, votaram contra o Plano Real. Todos os momentos decisivos no Brasil, o PT sempre ficou contra”, disparou.

Para o parlamentar, a PEC precisa ser lida pela população para entender que “não há congelamento do salário mínimo, porque ele pode ser ajustado acima da inflação”. Coelho acredita que as pessoas mais pobres serão beneficiadas pela proposta. “O governo só vai poder gastar o dinheiro que arrecada. Quando o governo gasta o dinheiro que não tem gera inflação. E no final do mês é o pobre que não vai ter dinheiro suficiente para fazer sua feira”, explicou.

Ele também criticou a diferença grande entre os valores do salário mínimo e dos tetos salariais dos servidores públicos. “O que a gente não pode mais aguentar são essas mordomias que foram realizadas no Brasil, não só no período do PT, mas nos últimos 20 anos. Não dá para aguentar as mordomias da Câmara dos Deputados, do Senado, do Judiciário, do Ministério Público. Por que a gente tem que pagar essa conta tão alta?”, indagou.

Para a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) acredita que o texto não é o ideal. "A PEC 241 pode ser entendida como uma medida pra inglês ver. Realmente, pra inglês ver! Aliviando a situação do Brasil hoje, mas longe de garantir alívio futuro, ficando suas consequências ainda duvidosas a serem absorvidas pelas próximas gerações. E outra, a PEC do Teto dos Gastos sem a reforma da Previdência é uma PEC do teto furado, pois a maior claraboia desse teto será a Previdência Social".

O presidente Michel Temer está reunido neste momento com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, no gabinete presidencial do Palácio do Planalto. O encontro, que não constava na agenda presidencial, segundo a assessoria do Planalto, é para tratar do calendário de votação da PEC do teto dos gastos no Congresso.

O governo pretende aprovar a matéria em segundo turno na Câmara amanhã e depois da pauta segue para o Senado. O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, também está no encontro. O governo quer que toda a tramitação da PEC seja concluída ainda este ano e trabalha para que o Congresso acelere o processo.

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No encontro de ontem, entre Temer e Renan, no palácio do Jaburu, o presidente do Senado assegurou seu apoio ao governo. Temer vai daqui a pouco para jantar na residência do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para repetir o afago que fez aos parlamentares no primeiro turno da PEC.

No caso do jantar com senadores, o presidente pensou em chamá-los ao Alvorada para repetir o que faz com deputados nesta quarta-feira e incumbiu Renan de administrar todos os convidados. No entanto, a data foi alterada para possivelmente na segunda semana de novembro.

Embate

Apesar de o encontro acontecer após Renan voltar a criticar o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, fontes do Planalto tentam minimizar o episódio e afirmam que o assunto não está em pauta. Na semana passada, em entrevista exclusiva ao Broadcast Político no dia da operação quando disse que ele havia extrapolado das suas funções quando falou sobre a ação que deteve os policiais legislativos.

"É lamentável que isso aconteça, um espetáculo inusitado, que nem a ditadura fez, com a participação do ministro do governo, que não tem se portado como um ministro de Estado, no máximo como um ministro circunstancial de governo, chefete de polícia", reclamou novamente hoje.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que estabelece um limite de gastos públicos para os próximos 20 anos, tem dividido opiniões em todo o país. No Recife, nesta terça-feira (25), o tema será alvo de um protesto com concentração às 16h, na Praça do Derby. Organizado pela Frente Povo Sem Medo, o ato acontece no mesmo horário previsto para que a Câmara dos Deputados vote a proposta em segundo turno. 

No texto em que convida para a manifestação, a Frente classifica a PEC do Teto de Gastos como “PEC da Morte”, pois, segundo eles, “congela os gastos públicos por 20 anos, inclusive aqueles destinados a áreas cruciais para o povo como saúde e educação”.

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A expectativa da organização é de unificar outras frentes de mobilização contrárias ao projeto, como os estudantes da Universidade de Pernambuco (UPE), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que seguem fazendo atos no estado. 

Além da capital pernambucana, outras sete cidades realizam atos contra a PEC entre hoje (24) e amanhã. No primeiro turno, o texto foi aprovado com larga vantagem: 366 votos a favor e 111 contra. A votação aconteceu no último dia 10, inclusive com o apoio de aliados da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). 

 

Nesta semana antes do segundo turno das eleições municipais, a Câmara dos Deputados concentrou as sessões deliberativas de segunda a quarta. Na pauta, o destaque vai para a votação em segundo turno da chamada PEC do Teto de Gastos, além do projeto de Lei que desobriga a Petrobras de ser operadora exclusiva do pré-sal.

A PEC vai à votação na terça-feira (25), em duas sessões. A primeira está marcada para as 9h e a segunda, para as 15h. Inicialmente, a ideia era votar já nesta segunda (24), mas o governo ficou com receio de não haver quórum e decidiu adiar a discussão em um dia. O texto foi aprovado em primeiro turno com larga vantagem: 366 votos a favor e 111 contra. Nos bastidores, a confiança para que a proposta passe pela Casa é grande, representado a força que o governo tem entre os deputados.

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Na noite desse domingo (23), o presidente Michel Temer e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), discutiram como será feita a articulação para que a PEC seja aprovada. O governo que manter, ao menos, o número de votos favoráveis obtidos na primeira votação. O deputado acredita que a aprovação já é certa. "O importante é ter um resultado forte que mostre que temos condições de caminhar para outras reformas", disse.

No Senado, já há um acordo para que a PEC seja votada em primeiro turno no dia 29 de novembro e, em segundo turno, em 13 de dezembro.

Outras matérias

Nesta segunda, a sessão das 16h estará voltada para as votações dos destaques do PL que retira a obrigatoriedade da participação da Petrobras na exploração do petróleo do pré-sal. O texto-base foi aprovado no início do mês por 292 votos a favor, 101 contrários e uma abstenção.

Atualmente, a lei que institui o regime de partilha do pré-sal estabelece que a exploração deverá, necessariamente, contar com pelo menos 30% de participação da Petrobras. Com o argumento de que a empresa não tem mais condições de arcar com essa obrigatoriedade, o projeto põe fim e essa obrigação, tornando facultativa à empresa a decisão de participar dos consórcios de exploração desses campos.

Também consta na pauta a PEC 209/2012, que prevê a necessidade de o recorrente demonstrar a relevância das questões de direito federal infraconstitucional citadas no recurso especial apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os deputados podem votar ainda projeto que contém o acordo entre Brasil e Estados Unidos sobre transportes aéreos.

Estudantes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) fazem uma manifestação nesta segunda-feira (24), no quilômetro 68 da BR-101, em frente à reitoria da unidade. O protesto é contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, conhecida como PEC do Teto, que propõe que por um prazo de 20 anos haja um limite máximo de despesas primárias igual às despesas primárias de 2016 atualizadas anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 

Os manifestantes colocaram fogo em pneus e estão impedindo a entrada de veículos na universidade. O trânsito está complicado no local. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Corpo de Bombeiros foram acionados para o local.

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A previsão é que a PEC do teto de gastos seja votada em segundo turno na próxima terça-feira (25) na Câmara dos Deputados. Em Pernambuco, estudantes já organizaram protestos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), na Universidade de Pernambuco (UPE) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata. 

A bancada do PSB na Câmara pode atrapalhar os planos do governo Temer de aumentar o placar de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria um teto para o crescimento dos gastos na segunda votação da matéria no plenário da Casa, marcada para a próxima terça-feira.

No partido, a previsão é de que 12 deputados votem contra a PEC na segunda votação - dois a mais do que no primeiro turno, quando 10 dos 32 parlamentares do PSB se posicionaram contrários à proposta. Além disso, outros dois deputados que tinham votado a favor da PEC devem faltar.

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Os deputados Rafael Motta (PSB-RN) e Paulo Foletto (PSB-ES), líder do partido na Câmara, não deverão comparecer à votação em segundo turno da PEC do teto. O primeiro estará em viagem internacional, enquanto o segundo fará uma cirurgia na própria terça-feira.

No Palácio do Planalto, a ordem é trabalhar para aumentar o placar da aprovação da PEC na segunda votação, para passar um sinal de força do governo ao mercado. No primeiro turno, a proposta foi aprovada por 366 votos a 111. No segundo turno, o governo quer aprovar a matéria com um placar próximo de 400 deputados.

Para garantir o apoio, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai promover um jantar para parlamentares da base aliada na noite de segunda-feira. Com o jantar um dia antes da votação, o governo também garante a presença dos deputados em Brasília na terça-feira. A mesma estratégia foi usada pelo presidente Michel Temer na votação anterior. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Para atender às novas regras previstas na proposta de emenda à Constituição (PEC) que cria o limite para o aumento dos gastos públicos, o Congresso terá de fazer um corte no Orçamento do próximo ano de R$ 14 bilhões. O cálculo desse "buraco" foi informado ao jornal O Estado de S. Paulo pelo relator-geral do Orçamento de 2017, senador Eduardo Braga (PMDB-AM).

A preocupação em fechar as contas tem permeado as conversas nos últimos dias entre Braga e o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e já chegou até ao Palácio do Planalto. O Orçamento de 2017 - o primeiro que limita o crescimento dos gastos à inflação do ano anterior - não deixou margem para a tradicional prática dos parlamentares de aumentarem os recursos com emendas para atender suas bases eleitorais.

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O orçamento federal de 2017 prevê uma receita líquida de R$ 1,177 trilhão, para uma despesa de R$ 1,316 trilhão - o que representará o déficit estimado de R$ 139 bilhões nas contas públicas. Mas a dificuldade para fechar os números aumentou após um incremento de R$ 7 bilhões nos repasses previstos originalmente para a saúde, decorrentes de negociações para aprovar a PEC do Teto no Congresso, e de outras despesas não computadas originalmente. É esse incremento que deve agora ser cortado.

A margem de manobra de Eduardo Braga é estreita, uma vez que, segundo ele, as despesas passíveis de corte somam apenas R$ 64 bilhões, entre elas investimentos. Todas as demais são de desembolso obrigatório. Ele disse que pretende impedir que esses cortes atinjam as áreas de investimentos na saúde, na educação e na segurança pública.

No caso das emendas parlamentares, o jornal O Estado de S. Paulo apurou que governo só reservou na proposta recursos para atender as de caráter obrigatório, que são as individuais e as de bancada. As que não são obrigatórias, como as propostas por comissões temáticas e pelo relator do Orçamento, não estão contempladas. No Orçamento de 2016, as emendas totais aprovadas chegaram a R$ 21,3 bilhões. Para o ano que vem, o que está reservado no Orçamento é cerca de R$ 14 bilhões.

O relator de Receitas do Orçamento de 2016, deputado Daniel Vilela (PMDB-GO), tem defendido que os cortes atinjam não só as emendas, mas também o funcionamento da máquina pública e investimentos. Segundo ele, se o foco for nas emendas, o Legislativo pode não aprovar a peça orçamentária de 2017.

"O Parlamento não vai aceitar isso (corte nas emendas). A Casa vai se rebelar e não vai votar o Orçamento. Tem de cortar de tudo um pouco", disse Vilela. Mesmo a pouco mais de dois meses do fim do ano, ainda não há uma decisão tomada sobre como será resolvido o impasse.

A votação do Orçamento - prevista para até 19 de dezembro - deve embolar com a própria votação da PEC no Senado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A prisão do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) obrigou o Palácio do Planalto a fazer um movimento para aumentar a demonstração de força no Congresso e afastar o clima de incerteza e mais crise política à vista.

Horas depois de chegar a Brasília, na quinta-feira (20), vindo de uma viagem à Índia e ao Japão, o presidente Michel Temer telefonou para líderes da base aliada e pediu apoio para a nova votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que limita em 20 anos os gastos públicos.

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A PEC será levada ao plenário da Câmara, na terça-feira (25), em segundo turno, antes de seguir para o Senado. O governo tenta agora conquistar 400 votos para indicar que a Lava Jato não atrapalha o ritmo do Congresso.

O receio é de que um placar menor do que os 366 votos obtidos na primeira etapa da votação, no dia 10, indique perda de controle do Planalto sobre a base e provoque dúvidas no mercado em relação à retomada da estabilidade. Para aprovar a PEC são necessários 308 votos.

"Para que possamos atrair investimentos, temos de dar confiança. E essa confiança só se dá com liderança política", disse ao jornal O Estado de S. Paulo o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

O ministro admitiu a apreensão do governo. "É claro que tem preocupação. Queremos ter um desempenho ainda melhor do que os 366 votos. Isso é uma sinalização interna e externa de que não tem mais crise política."

O assunto Cunha, porém, virou tabu no governo. Em reunião na quinta-feira, 20, com ministros, Temer reforçou a ordem - já transmitida por telefone, ainda em viagem - para que ninguém comentasse o episódio. Auxiliares do presidente repetem o mantra "a vida continua".

Nos bastidores, no entanto, há o temor dos próximos capítulos. Antes de ser preso, o ex-presidente da Câmara disse com todas as letras a aliados: "Vou explodir o Moreira". Era uma referência ao secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco.

Em setembro, dias após perder o mandato, Cunha afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que Moreira era o "cérebro" do governo Temer e o acusou de estar por trás de irregularidades para financiar obras do Porto Maravilha, no Rio. Argumentou, ainda, que o programa de concessões de Temer nascia "sob suspeição". Moreira negou as acusações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Comissão Especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, mais conhecida como PEC do Teto dos Gastos, aprovou na terça-feira (18) a redação final da proposta por 21 votos a 7. Agora, a matéria volta ao plenário da Câmara para votação em segundo turno. O objetivo da base do governo é votar a PEC a partir da próxima segunda-feira (24). Caso aprovada, a proposta segue para o Senado.

A reunião da comissão só foi possível graças a uma manobra do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que suspendeu por uma hora a sessão em curso do Congresso para permitir que demais colegiados pudessem se reunir.

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A deputada Maria do Rosário (PT-RS) criticou a atitude Renan e disse que, com a aprovação da matéria, não haverá mais concursos públicos ou reajustes salariais, além de aumento nos repasses para saúde e educação. "Se votarem essa PEC, estão tirando a oportunidade dos filhos e filhas dos trabalhadores brasileiros."

Deputado da base do governo, Sílvio Torres (PSDB-SP) disse que a oposição está tentando desvirtuar o objetivo da PEC. "A proposta não congela nenhum setor, não é uma PEC de congelamento de 20 anos, nem mesmo a 'PEC da Morte'. É a PEC da ressurreição para um País em estado terminal, praticamente morto", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mesmo aprovada a proposta de limitar o crescimento das despesas públicos nos próximos 20 anos, o governo ainda terá de fazer uma economia monumental para alcançar seu objetivo. Segundo Manoel Pires, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda durante o governo Dilma Rousseff, sem reformas adicionais, seria necessário fazer uma redução gigantesca, de R$ 87 bilhões, nas despesas do governo que não são obrigatórias, o que seria inviável.

Até num cenário de aprovação de medidas extremamente impopulares, o corte das despesas necessário até 2021 seria de R$ 14 bilhões para o cumprimento do teto, de acordo com simulações feitas por Pires em estudo sobre a PEC do Teto. Ele levou em conta a reforma da Previdência, o fim do abono salarial a partir de 2018, a proibição de aumento do salário mínimo acima da inflação e a elevação para 70 anos da idade mínima para acesso aos benefícios de assistência social (Loas).

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"Ainda dá tempo de mudar a PEC", diz Pires. Para ele, o pior cenário para o País seria o governo ter de dar um sinal invertido pouco tempo depois de aprovada a PEC do teto do gasto, alterando a proposta. Essa possibilidade chegou a ser aventada pelo próprio presidente Michel Temer, que admitiu alterações das regras do teto depois de quatro, cinco anos de vigência. Pelo texto da PEC, as despesas não poderão crescer acima da inflação por 20 anos.

Economista do Ipea, Pires defende a aprovação de um limite de gasto como importante instrumento "pedagógico", mas defende que haja possibilidade de aumento real dos gastos pelo menos a partir do segundo ano de vigência do teto. Pelos seus cálculos, o governo já deve começar a ter problemas para administrar as despesas no segundo ano de vigência. O pesquisador avalia que a melhor solução é o teto vinculado à taxa de crescimento do PIB.

Braço direito do ex-ministro Fazenda do governo Dilma Rousseff, Nelson Barbosa, Pires diz que a quantidade de reformas necessárias para adequar o crescimento corrente da despesa ao teto é enorme e improvável que ocorra. Segundo a conclusão do estudo, o limitador do crescimento das despesas proposto pelo governo pode "implodir" o Orçamento do governo federal.

Simulações feitas pelo economista indicam que a PEC produz um impacto muito grande sobre o Orçamento corrente, se nenhuma reforma ocorrer. Isso porque as despesas do governo são bastante rígidas de forma que vários itens do Orçamento crescem por regras específicas.

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As simulações feitas até 2021 mostram que os principais itens de despesas obrigatórias continuam crescendo muito acima do limite do gasto. Nesse caso, os demais itens de despesa deverão passar por uma redução significativa. Pelos cálculos do estudo, ao final de 2021, os demais itens de despesa deverão sofrer uma redução correspondente a 2,3 ponto porcentual do PIB. Com as reformas rigorosas, os resultados indicam que ainda haverá uma queda de 1,5 ponto porcentual em relação ao PIB, apontando para a necessidade de um contingenciamento significativo de investimentos e em outras políticas sociais como Educação.

No estudo, Pires avalia que a PEC não pode ser aprovada sem que haja concordância sobre as reformas futuras que serão necessárias. "Se isso ocorrer, o Orçamento poderá implodir, com as despesas contingenciáveis ou os investimentos públicos caírem até chegar a zero", diz o estudo.

O estudo reforça a avaliação de muitos economistas de que não basta a PEC para definir qual será a taxa de crescimento real do gasto nos próximos anos. Para o pesquisador do Ipea, a pior situação será aprovar a PEC com "a ilusão de que o gasto foi reduzido e o ajuste foi concluído". "Se o Congresso não concordar com a integralidade dos ajustes, uma vez aprovada a PEC, o Orçamento ficaria inviável, diz Pires."Quem contrataria um engenheiro que começa a construir a casa pelo seu teto?", ressalta ele no estudo. Pires trabalhou na proposta desenhado por Barbosa de impor no Plano Plurianual (PPA) limites para o aumento da despesa pública em proporção ao PIB. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pedido do presidente da República, Michel Temer, a base aliada está organizando um novo jantar com os deputados para a próxima terça-feira (25). O objetivo é garantir o quórum na Câmara para votação em segundo turno da PEC do Teto, o que deve acontecer no dia seguinte.

Em reunião de líderes partidários na manhã desta terça-feira (18), o relator da PEC, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), sugeriu que o jantar acontecesse na noite de segunda-feira (24). O peemedebista alegou que seria "emblemático" garantir a presença maciça de deputados numa segunda-feira, mas Temer já havia ligado para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), propondo o encontro na terça-feira. O novo encontro deve acontecer na residência oficial da Câmara.

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Com pompa e a presença de 215 parlamentares, o primeiro jantar para aprovação da PEC aconteceu no domingo (9) no Palácio da Alvorada. Na ocasião, Temer disse que a aprovação da PEC 241 era uma vitória não só do governo, mas também da classe política. "Todos precisamos revelar ao País que temos responsabilidade. Todos nós estamos de certa forma cortando na carne", afirmou o presidente, segundo relatos dos presentes.

Até a votação em segundo turno da PEC, a Câmara precisa cumprir um prazo de cinco sessões. Na manhã desta terça, aconteceu a segunda sessão.

Nesta terça-feira (18), a comissão especial da Câmara que analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que limita o teto dos gastos públicos, deve votar a redação final do texto. A ideia é que a votação em segundo turno seja realizada na próxima semana, para então seguir ao Senado. Para o líder do PT, o senador Humberto Costa (PE), os programas de assistência social do governo são os que mais sofrerão, caso a proposta seja aprovada.

“Toda a assistência social corre um risco muito grande, inclusive o próprio BPC [Benefício de Prestação Continuada], que garante benefícios a deficientes e idosos com renda menor de R$ 200. Estão condenando o País a voltar a um passado de fome e miséria, a cenas como as que a gente jamais pensou em ver de novo”, frisou.

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Segundo ele, o levantamento "O Novo Regime Fiscal e suas Implicações para a Política de Assistência Social no Brasil", do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), evidencia essa queda nos investimento, ao mostrar que a verba para a assistência social será reduzida de 26% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2015, para 0,7% do PIB até o fim dos próximos 20 anos.

“A área de assistência social terá uma perda gigantesca. Estão apostando em um modelo ultrapassado que amplia as desigualdades e penaliza os mais pobres. Com a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição, até mesmo o Bolsa Família corre o risco de extinção, um projeto reconhecido pela ONU como um exemplo para o combate e a erradicação de pobreza para todo o mundo”, destacou.

O líder do PT também criticou a perseguição que, de acordo com ele, os pesquisadores do Ipea têm sido submetidos após a divulgação da pesquisa. “Nem na Ditadura Militar se viu tamanho desrespeito ao Ipea.  Os órgãos de pesquisa devem ser autônomos e independentes. Mas o que está acontecendo é a politização do órgão. O governo Temer dá, mais uma vez, uma demonstração de desrespeito à democracia e a pluralidade de opiniões”.

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