O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu não comentar sobre os supostos pedidos de prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), do senador Romero Jucá (RR), do ex-senador José Sarney (AP) e do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), todos do PMDB, que ele teria feito ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob a justificativa de que os políticos teriam tentado obstruir as investigações da Operação Lava Jato.
“Não confirmo nada”, disparou Janot, ao sair de uma reunião do Conselho Superior do Ministério Público Federal. A informação do encaminhamento dos pedidos, que estariam em sigilo no STF, foi revelada pelo jornal O Globo, nesta terça-feira (7). De acordo com a publicação, o caso estaria sendo analisado há pelo menos uma semana pelo ministro Teori Zavascki.
##RECOMENDA##Segundo a reportagem, a solicitação de Janot teria sido encaminhada após a divulgação de conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado em que Sarney, Renan e Jucá foram flagrados acertando meios de derrubar as apurações sobre o esquema de corrupção na Petrobras.