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 Na última sexta-feira (3), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que pedirá à Polícia Federal para investigar uma possível tentativa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro de trazer joias do exterior para o Brasil sem pagamento de impostos. As peças, contendo diamantes, seriam presente para Michelle Bolsonaro.

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Por meio de suas redes sociais, Dino publicou que a ação pode "configurar os crimes de descaminho, peculato e lavagem de dinheiro, entre outros possíveis delitos". O ministro acrescentou que encaminhará o ofício com a solicitação para a PF na próxima segunda-feira. 

O caso veio a público através de uma reportagem do jornal Estado de São Paulo, publicada na última sexta (3). De acordo com o texto, as joias são avaliadas em R$ 16,5 milhões e foram presenteadas pelo governo da Arábia Saudita para Michelle Bolsonaro. O conjunto era composto por colar, anel, relógio e brincos de diamante com certificado de autenticidade da marca Chopard.

Os itens foram apreendidos no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Eles foram encontrados na mochila de um assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que integrou a comitiva do governo federal ao Oriente Médio, em outubro de 2021.

Na tarde deste sábado (26), o deputado federal Ivan Valente (Psol-SP) usou suas redes sociais para anunciar que seu partido entrará com pedido de cassação do mandato de Ricardo Barros (PP-PR), junto ao Conselho de Ética da Câmara do Deputados. Na última sexta (26), Barros foi apontado como responsável por ter pressionado servidores do ministério da Saúde a assinar a compra da vacina Covaxin, durante a CPI da Pandemia.

“Nós do PSOL vamos entrar no Conselho de Ética da Câmara exigindo a cassação de Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro. Está claro que Barros cometeu ato de corrupção por agir em favor da Precisa Medicamentos no contexto de contrato fraudulento da Covaxin. Basta”, publicou Ivan Valente, em sua conta no Twitter.

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A ligação de Barros com o esquema da compra da vacina foi apontada pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF), convidado da CPI. Miranda disse ainda que informou pessoalmente o presidente Jair Bolsonaro sobre as incongruências na escolha da Precisa Medicamentos como fornecedora dos insumos.

O deputado Ivan Valente (Psol-SP) anunciou, neste sábado (23), que entrará com uma representação junto à Procuradoria Geral da República (PGR), pedindo investigação sobre a rede de informações não oficial que o presidente Jair Bolsonaro afirmou ter, na reunião ministerial do dia 22 de abril liberada ao público pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Após afirmar que precisaria receber mais informações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Bolsonaro declarou: “sistemas de informações: o meu funciona” [...] Os ofi… que tem oficialmente, desinforma [sic]”.

“Vamos entrar com uma representação na PGR para que se investigue o aparato clandestino de inteligência utilizado por Bolsonaro. No vídeo da reunião dos ministros, Bolsonaro foi explícito ao falar da efetividade do órgão paralelo de informação. Mais um crime nesta saga golpista”, escreveu Ivan Valente, em suas redes sociais.

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Os dados da Abin contradizem as falas do presidente. Segundo os relatórios da instituição, o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) recebeu 1.272 relatórios de inteligência produzidos por órgãos do governo, entre os anos de 2019 e 2020. As informações são repassadas para o Planalto, auxiliando na tomada de decisões estratégicas para o governo.

 Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária (Sindasp) pedirá que a justiça obrigue o governo estadual a tomar a medida O Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária (Sindasp) anunciou que entrará com processo judicial para que o governo de Pernambuco suspenda as visitas nos presídios do estado, devido à pandemia do coronavírus. A instituição, que irá formalizar o pedido na próxima segunda (23), argumenta que a medida é uma questão de saúde pública, pois considera que a falta de equipamentos de proteção aliada à concentração de milhares de pessoas nas unidades prisionais põe em risco a saúde de agentes, familiares e dos próprios reeducandos.

“O estado controla, fora das unidades, aglomerações de 50 pessoas a quinhentas, sendo que Unidades como Igarassu têm mais de 4 mil presos, o Complexo (do Curado) tem mais de 9 mil. Se colocar um visitante por preso vai criar uma aglomeração nessas unidades, o que é um absurdo”, afirma João Carvalho, presidente do Sindasp.

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O Governo de Pernambuco já determinou a redução do tempo de visitas, que agora será de quatro horas, nos presídios do estado. Além disso, cada reeducando poderá receber apenas um familiar, diferentemente do número de três que anteriormente era permitido. As medidas passam a valer a partir do próximo sábado (21).

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