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 Na última sexta-feira (3), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que pedirá à Polícia Federal para investigar uma possível tentativa do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro de trazer joias do exterior para o Brasil sem pagamento de impostos. As peças, contendo diamantes, seriam presente para Michelle Bolsonaro.

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Por meio de suas redes sociais, Dino publicou que a ação pode "configurar os crimes de descaminho, peculato e lavagem de dinheiro, entre outros possíveis delitos". O ministro acrescentou que encaminhará o ofício com a solicitação para a PF na próxima segunda-feira. 

O caso veio a público através de uma reportagem do jornal Estado de São Paulo, publicada na última sexta (3). De acordo com o texto, as joias são avaliadas em R$ 16,5 milhões e foram presenteadas pelo governo da Arábia Saudita para Michelle Bolsonaro. O conjunto era composto por colar, anel, relógio e brincos de diamante com certificado de autenticidade da marca Chopard.

Os itens foram apreendidos no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Eles foram encontrados na mochila de um assessor do então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que integrou a comitiva do governo federal ao Oriente Médio, em outubro de 2021.

O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) usou suas redes sociais, nesta segunda-feira (6), para informar que acionou o Ministério Público para que o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional do governo federal, seja investigado por autorizar sete projetos de garimpo de ouro na região de São Gabriel da Cachoeira, área amazônica de preservação ambiental. Por se tratar de uma localidade de fronteira, a autorização ficou a cargo do GSI.

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“Acabo de acionar o Ministério Público Federal para que general Heleno seja investigado por liberar o garimpo em áreas preservadas da Amazônia. Não vamos deixar o desgoverno Bolsonaro destruir o Brasil”, escreveu Freixo.

Entre Brasil, Venezuela e Colômbia, São Gabriel da Cachoeira é considerada a cidade mais indígena do país, abrigando 23 etnias. Além dos projetos liberados no local, há outras 74 autorizações para mineração na região de fronteira da Amazônia, desde 2019, segundo o jornal Folha de São Paulo.

 O senador Renan Calheiros (MDB-AL) sugeriu que a Receita Federal investigue as empresas do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). A orientação consta na minuta do relatório da CPI da Covid, da qual Calheiros é relator, a que senadores tiveram acesso na última segunda (18). O documento passa por ajustes finais e será lido na sessão da próxima quarta-feira (20).

De acordo com o relatório, empresas de Barros apresentam “irregularidades” que seriam típicas “de quem oculta a origem dos recursos (por exemplo, por corrupção)", diz o texto. A minuta prossegue: “quem pratica atos de forma irregular, por sabê-los ilícitos, busca conferir-lhe aparência de licitude, por meio da passagem por sociedade empresarial (lavagem de dinheiro)”.

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A CPI solicitou a quebra de sigilo das empresas de Ricardo Barros. O parlamentar foi investigado pela comissão por ligação com as organizações envolvidas na venda da vacina indiana Covaxin ao governo federal, bem como por ter conduzido um empresário da Belcher Farmacêutica, a qual venderia os imunizantes, para encontrar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

O deputado Ivan Valente (Psol-SP) anunciou, neste sábado (23), que entrará com uma representação junto à Procuradoria Geral da República (PGR), pedindo investigação sobre a rede de informações não oficial que o presidente Jair Bolsonaro afirmou ter, na reunião ministerial do dia 22 de abril liberada ao público pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Após afirmar que precisaria receber mais informações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Bolsonaro declarou: “sistemas de informações: o meu funciona” [...] Os ofi… que tem oficialmente, desinforma [sic]”.

“Vamos entrar com uma representação na PGR para que se investigue o aparato clandestino de inteligência utilizado por Bolsonaro. No vídeo da reunião dos ministros, Bolsonaro foi explícito ao falar da efetividade do órgão paralelo de informação. Mais um crime nesta saga golpista”, escreveu Ivan Valente, em suas redes sociais.

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Os dados da Abin contradizem as falas do presidente. Segundo os relatórios da instituição, o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) recebeu 1.272 relatórios de inteligência produzidos por órgãos do governo, entre os anos de 2019 e 2020. As informações são repassadas para o Planalto, auxiliando na tomada de decisões estratégicas para o governo.

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