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O ex-deputado Pedro Corrêa (PP), condenado no Caso do Mensalão, pode ser transferido na próxima semana para uma unidade prisional de regime semiaberto. O progressista está em Pernambuco desde o último dia 27, quando foi levado para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). É provável que Corrêa seja direcionado para a Penitenciária Agroindustrial São João, em Itamaracá. 

A decisão, para onde o ex-deputado será encaminhado, está a cargo do juiz titular da 1ª Vara Regional de Execução Penal, Luiz Rocha. Corrêa deve cumprir uma pena de sete anos e dois meses, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

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Como a reclusão será em regime semiaberto o progressista poderá trabalhar como médicos, segundo a família do condenado, várias propostas de emprego já foram encaminhadas para ele, mas até agora nenhuma teria chegado aos órgãos juristas.

 

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O ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP) chegou ao Recife, nesta sexta-feira (27), transferido do presídio da Papuda, em Brasília. O progressista aportou na capital pernambucana no voo  6300, acompanhado de três policiais do Departamento Penitenciário da Polícia Federal. Corrêa realizou exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), do Recife, e seguiu para o Centro de Observação e Triagem Professor Everaldo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana. De acordo com o assessor de comunicação da Polícia Federal, Giovani Santoro, a passagem pelo Cotel é obrigatória para procedimentos de rotina.

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Em seguida, o ex-parlamentar será levado à Penitenciária Agrícola de Itamaracá. O destino final dele será decidido pelo juiz da 1ª Vara de Execuções Penais, Luiz Gomes da Rocha Neto. O pernambucano é condenado a 7 anos e 2 meses de prisão, em regime semiaberto, pela Ação 470, que versa sobre o Caso do Mensalão. 

Já no IML, antes de realizar os exames, um dos funcionários do local, chegou a questionar ao ex-deputado o porquê dele não estar abatido. Segundo Pedro Corrêa "é muito difícil lhe deixar abatido". O mensaleiro foi recebido pelo primo e ex-vereador do Recife, Clóvis Corrêa, que destacou a inocência do parente.“É uma tristeza o que tá acontecendo. Não houve mensalão. O PT não dava ministério. A forma de ajudar era doando dinheiro para campanha”, afirmou o ex-parlamentar. "Ele está ótimo, é inocente, não roubou dinheiro de ninguém", completou.

Segundo Clovis, os partidos tentam conseguir cargos nos ministérios para arranjar dinheiro para as campanhas eleitorais. “Para que os partidos querem ministérios? Só para dizer que querem trabalhar? Para arranjar dinheiro para campanha, é preciso desmistificar isso, só assim funciona”, disparou.

Outra transferência - Além de Corrêa, o ex-deputado Pedro Henry (PP) também foi transferido nesta sexta. Henry cumprirá a pena, de 7 anos e 2 meses em regime semiaberto, em uma cela especial da Polinter, em Cuiabá, conforme decisão do juiz da Vara de Execuções Penais, Geraldo Fidélis. Após ter a prisão decretada, em 13 de dezembro, Henry renunciou ao mandato de deputado e perdeu a imunidade parlamentar.

Entenda o caso - No dia 15 de novembro, feriado da Proclamação da República, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do Caso do Mensalão, Joaquim Barbosa, declarou o trânsito em julgado ao processo da Ação 470. No mesmo dia foram expedidos os mandados de prisão para alguns dos condenados, entre eles, o ex-deputado federal José Genoíno (PT). O mandado de prisão do pernambucano, Pedro Corrêa, foi expedido no dia 5 de dezembro. O ex-parlamentar se entregou, em Brasília, e passou a cumprir a pena no presídio da Papuda.

Na última sexta-feira (20), Barbosa autorizou a transferência de Corrêa para Pernambuco. O progressista queria incialmente ir para o presídio em Jataúba, no Agreste, mas o pedido foi negado. Agora, após a transferência, a defesa deve pedir autorização para que o condenado volte a trabalhar, já que é médico. 

Com a colaboração de Alex Ribeiro

O vestibular 2013 da Universidade de Pernambuco será realizado nos próximos dias 25, 26 e 27 de novembro. Pela primeira vez, os presos que fazem parte do regime semiaberto da Penitenciária Agro Industrial São João, em Itamaracá, Região Metropolitana do Recife (RMR).

A partir das 8h, os reeducandos farão as provas em um dia a menos do vestibular tradicional, no próprio presídio. Sete presidiários decidiram concorrer a uma vaga pelo curso de administração, outros dois pelo curso de Ciências Biológicas e os outros seis se dividiram em Letras, Enfermagem, Direito, História, Serviço Social e Medicina.

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Com informações da assessoria

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