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Termina nesta terça-feira (13) o período de inscrições do concurso público da Petrobras, para o preenchimento de 350 vagas e formação cadastro em cargos de nível superior e nível médio. Para se candidatar ou obter mais informações, os candidatos devem acessar o site da Fundação Cesgranrio. A taxa de inscrição varia entre R$ 35 e R$ 50.

São 76 vagas para geofísico (nível superior). Já para nível médio as vagas são para: técnico de contabilidade júnior (35), técnico de estabilidade júnior (36), técnico de exploração de petróleo júnior - geodésia (3), técnico de exploração de petróleo júnior - geologia (26), técnico de exploração de petróleo júnior - informática (7), técnico de logística de transporte júnior - operação (12), técnico de manutenção júnior - caldeiraria (26), técnico de perfuração e poços júnior (96), técnico de projetos, construção e montagem júnior - elétrica (2), técnico de projetos, construção e montagem júnior - estruturas navais (7), técnico de projetos, construção e montagem júnior - mecânica (4), técnico de suprimento de bens e serviços júnior - elétrica (3), técnico de telecomunicações júnior (11), técnico químico de petróleo júnior (6).

As provas objetivas acontecerão no dia 22 de janeiro de 2012. Os inscritos vão ter que passar por provas objetivas de conhecimentos básicos, de caráter eliminatório, e de conhecimentos específicos, de caráter eliminatório e classificatório. Os candidatos ao cargo de técnico de perfuração e poços júnior também passarão por exame físico, de caráter eliminatório.

O salário inicial é de R$ 2.170,84 (nível médio) e de R$ 6.217,19 (nível superior).

O dólar manteve-se em queda em relação ao real hoje, pela sétima sessão consecutiva, acompanhando o recuo da moeda norte-americana em relação a seus principais pares internacionais. A expectativa de que os líderes europeus avancem esta semana na busca por soluções para a crise na zona do euro induziu os investidores a comprar moedas consideradas mais arriscadas em detrimento do dólar. Ingressos de recursos pelos segmentos comercial e financeiro favoreceram também o declínio dos preços, mas esse fluxo não refletiu a internalização gradativa da emissão da Petrobras de US$ 2,5 bilhões, fechada semana passada e que será liquidada na próxima quinta-feira, disseram operadores de câmbio consultados pela Agência Estado.

Assim, o dólar à vista fechou no menor valor desde 18 de novembro, com baixa de 0,22%, cotado a R$ 1,7880 no balcão (máxima), enquanto a mínima mais cedo foi de R$ 1,7770 (-0,84%). Nessas sete sessões em baixa, a divisa desvalorizou-se 5,29% no período. Em dezembro, acumula queda de 1,16% e, no ano, alta de 7,45%. Na BM&F, o dólar à vista encerrou com recuo de 0,45%, para R$ 1,7840. O giro financeiro melhorou em relação à sexta-feira, mas segue relativamente fraco, em cerca de US$ 1,424 bilhão (US$ 1,212 bilhão em D+2), de acordo com a clearing de câmbio da BM&F.

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Desde cedo, os investidores renovaram o otimismo com a situação europeia. Como pano de fundo desse movimento estão as novas medidas de austeridade tomadas ontem pelo governo da Itália, em um total de 30 bilhões de euros (1,9% do PIB), que agora precisam ser apreciadas pelo Parlamento do país; comentários de que o Banco Central Europeu (BCE) está preparando um pacote de resgate de 1 trilhão de euros para a região; os dados mistos da economia do bloco divulgados hoje; e o acordo entre os líderes da França e da Alemanha hoje visando avançar com as mudanças no tratado da União Europeia (UE). Por isso, os investidores minimizaram as preocupações com a queda em novembro do Índice de Gerentes de Compras Composto chinês, medido pelo HSBC, pela primeira vez em 32 meses.

O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou hoje que os trâmites para que a estatal venezuelana PDVSA oficialize parceria com a Petrobras na refinaria de Abreu e Lima (PE) têm avançado. O prazo adicional de 60 dias anunciado na semana passada para a conclusão do acordo, afirmou o executivo, foi necessário pois não houve tempo para a finalização de questões contratuais.

Indagado se a PDVSA efetivou a entrega de tais garantias, Costa afirmou que essa questão deveria ser endereçada ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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A PDVSA firmou parceria com a Petrobras para a construção da refinaria. A Petrobras, que ficaria com 60% do projeto, fez um empréstimo de R$ 10 bilhões com o BNDES, e a estatal venezuelana teria que arcar com 40% do montante. Para isso, entretanto, era prevista a apresentação de garantias ao banco de desenvolvimento, processo que se arrastou ao longo dos últimos meses e só foi concluído na semana passada, segundo a estatal venezuelana. "O dinheiro, estamos colocando como garantia, e não há garantia mais sólida que o dinheiro em espécie. Agora resta ao BNDES fazer os trâmites para entrar na construção da refinaria", afirmou o presidente da PDVSA, Rafael Ramírez.

Costa disse que 50% da refinaria está pronta e que viaja esta semana para avaliar o andamento das obras.

A Usina de Biodiesel de Candeias (BA), principal unidade do parque produtor de biodiesel da Petrobras Biocombustível, registrou em novembro um novo recorde mensal, com 13,86 milhões de litros de biodiesel. O recorde anterior é de março passado, quando foram produzidos 10,63 milhões de litros.

A unidade também registrou novo recorde diário, com a produção de 570 mil litros em 26 de novembro. "O último recorde diário ocorreu em 1º de outubro, com 565 mil litros produzidos em um único dia", destacou a companhia em nota.

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De acordo com a Petrobras, a unidade começou a operar com capacidade de produzir 57 milhões de litros de biodiesel por ano, oferta elevada para 217,2 milhões de litros do biocombustível por ano após ajustes nos processos e obras de duplicação. Entre usinas próprias e unidades em parceria, a Petrobras Biocombustível tem capacidade total para produzir aproximadamente 700 milhões de litros por ano.

Preocupados com a capacidade da indústria para atender à forte demanda do pré-sal, Petrobras e BNDES estão rodando o Brasil em busca de novos fornecedores. O objetivo é encontrar empresas dispostas a adaptar suas plantas para produzir equipamentos de óleo e gás no mercado nacional, o que amenizaria os problemas para cumprir a cota de conteúdo local nos projetos.

Vale até empresas que atuam em outros ramos de atividade e nunca produziram uma única peça para o segmento. A Petrobras já teve contato, por exemplo, com a Tramontina, fabricante de produtos como talheres e ferramentas elétricas, e a Randon, que produz equipamentos para o setor de transporte, como reboques e autopeças. Procuradas, as duas empresas disseram que não iriam comentar o assunto neste momento.

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O modelo de produção está em aberto: a companhia pode ampliar seu parque industrial sozinha ou em parceria com algum grupo internacional, que tenha know how na fabricação dos equipamentos. A contrapartida para quem aceitar essa empreitada é o financiamento ou participação do BNDES no projeto - medida que pode dar mais competitividade ao produto nacional para concorrer com estrangeiros altamente especializados na área, como noruegueses e americanos. Além disso, as empresas poderão ter apoio técnico da Petrobras no desenvolvimento dos novos produtos.

O foco principal da peregrinação da estatal e do BNDES é encontrar interessados em produzir equipamentos submarinos, que exigem elevada capacidade tecnológica e contam com poucos fornecedores no mercado interno. Segundo o chefe do Departamento da Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás do BNDES, Ricardo Cunha da Costa, já há 15 empresas interessadas em se tornar fornecedoras da Petrobras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Petrobras informou hoje que durante a madrugada de ontem foi constatado um vazamento de gás na plataforma P-40, situada na Bacia de Campos, próximo a Macaé (região norte do Estado do Rio).

Segundo a empresa, o reparo necessário para impedir o vazamento está sendo realizado, mas ainda não há prazo para terminar. Em nota, a estatal classificou o vazamento como "mínimo", mas não estimou em números a quantidade. A empresa informou ainda que o local onde o vazamento ocorreu foi isolado e está sendo monitorado por sensores. Nessa área o trabalho regular foi interrompido. Não há risco de incêndio, explosão ou qualquer ameaça às pessoas que trabalham na plataforma, afirma a Petrobras. A empresa considerou desnecessário interromper totalmente as atividades na plataforma.

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Em nota, o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense afirmou que a linha onde ocorre o vazamento "está com um reparo provisório" desde 2010. "Os trabalhadores defendem a parada da produção da plataforma. Para o sindicato, esta providência deveria ter sido tomada imediatamente após a identificação do vazamento, seguindo o preceito da segurança segundo o qual na dúvida, pare", afirma texto divulgado pela entidade.

Na mesma Bacia de Campos começou, há mais de 15 dias, um vazamento de óleo em uma plataforma da empresa norte-americana Chevron. Uma mancha foi formada no mar. Segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP), o óleo está se dispersando.

A Petrobrás inicia nesta quinta-feira (24) o período de inscrições do concurso público para o preenchimento de 350 vagas e formação cadastro em cargos de nível superior e nível médio.

São 76 vagas para geofísico (nível superior). Já para nível médio as vagas são para: técnico de contabilidade júnior (35), técnico de estabilidade júnior (36), técnico de exploração de petróleo júnior - geodésia (3), técnico de exploração de petróleo júnior - geologia (26), técnico de exploração de petróleo júnior - informática (7), técnico de logística de transporte júnior - operação (12), técnico de manutenção júnior - caldeiraria (26), técnico de perfuração e poços júnior (96), técnico de projetos, construção e montagem júnior - elétrica (2), técnico de projetos, construção e montagem júnior - estruturas navais (7), técnico de projetos, construção e montagem júnior - mecânica (4), técnico de suprimento de bens e serviços júnior - elétrica (3), técnico de telecomunicações júnior (11), técnico químico de petróleo júnior (6). O salário inicial é de R$ 2.170,84 (nível médio) e de R$ 6.217,19 (nível superior).

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Aos interessados, as inscrições ficarão abertas até o dia 13 de dezembro. Para se candidatar ou obter mais informações, os candidatos devem acessar o site da Fundação Cesgranrio. A taxa de inscrição varia entre R$ 35 e R$ 50.

As provas objetivas acontecerão no dia 22 de janeiro de 2012. Os inscritos vão ter que passar por provas objetivas de conhecimentos básicos, de caráter eliminatório, e de conhecimentos específicos, de carácter eliminatório e classificatório.Os candidatos ao cargo de técnico de perfuração e poços júnior também passarão por exame físico, de caráter eliminatório.

A Petrobras publicou edital para processo seletivo para preenchimento de 350 vagas e formação cadastro em cargos de nível superior e nível médio. As inscrições começam no dia 24 de novembro e vão até 13 de dezembro no site da Fundação Cesgranrio Para quem não tiver acesso a internet vai ser disponibilizado locais de inscrições redenciados com computadores.

São 76 vagas para geofísico (nível superior). Já para nível médio as vagas são para: técnico de contabilidade júnior (35), técnico de estabilidade júnior (36), técnico de exploração de petróleo júnior - geodésia (3), técnico de exploração de petróleo júnior - geologia (26), técnico de exploração de petróleo júnior - informática (7), técnico de logística de transporte júnior - operação (12), técnico de manutenção júnior - caldeiraria (26), técnico de perfuração e poços júnior (96), técnico de projetos, construção e montagem júnior - elétrica (2), técnico de projetos, construção e montagem júnior - estruturas navais (7), técnico de projetos, construção e montagem júnior - mecânica (4), técnico de suprimento de bens e serviços júnior - elétrica (3), técnico de telecomunicações júnior (11), técnico químico de petróleo júnior (6).

Os inscritos vão ter que passar por provas objetivas de conhecimentos básicos, de caráter eliminatório, e de conhecimentos específicos, de carácter eliminatório e classificatório.Os candidatos ao cargo de técnico de perfuração e poços júnior também passarão por exame físico, de caráter eliminatório.

Os candidatos podem confirmar a inscrição e imprimir o cartão de inscrição até o dia 18 de janeiro. A taxa de inscrição custa R$ 35 para nível médio e R$ 50 para nível superior.

A praticamente um mês e meio do final do ano, a direção da Petrobras já definiu o cenário para a produção de petróleo em 2012. A despeito da decisão de desacelerar o ritmo de investimentos, a estatal trabalha com a previsão de significativo aumento da produção, principalmente a partir do segundo semestre. Com isso, poderá anunciar planos mais ambiciosos para o próximo ano, ao contrário do ocorrido em 2011, quando a meta de produção foi mantida em 2,1 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo, no mesmo nível do projetado inicialmente - e não atingido - para 2010.

O salto da produção esperado para 2012 deverá ter os primeiros indícios nas últimas semanas de dezembro, quando a companhia planeja atingir um total de 2,2 milhões de bpd. O pico previsto para o ano, caso venha a se confirmar, representará um aumento de 9,3% em relação à média registrada entre janeiro e setembro, de 2,013 milhões de bpd.

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O aumento da produção terá origem na aceleração das atividades de interligação de poços ao sistema da companhia. Após realizar 35 operações nos nove primeiros meses do ano, a estatal pretende concluir outras 20 interligações entre outubro e dezembro. Esses novos poços terão potencial para produzir aproximadamente 210 mil bpd, quantidade possível graças às atividades de novas sondas. A estatal prevê a chegada de 15 unidades até o final de 2012, o que elevará para 38 o número de sondas capazes de perfurar em águas com mais de 3 mil metros de profundidade. "Esse é um fator relevante para o desenvolvimento das atividades e que deixará de ser um impeditivo (às operações)", destacou o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa.

Novas sondas - Com a chegada de novas sondas, a companhia terá condições de acelerar o ritmo de crescimento e colocar em operação novas unidades de produção, como é o caso do Piloto de Baleia Azul e de Guará. Esses dois sistemas, adicionados a outras operações previstas principalmente para o segundo semestre de 2012, garantirão uma adição de 414 mil bpd de petróleo, segundo estimativas da Petrobras.

Além disso, a direção da estatal prevê a redução do número de paradas não programadas em plataformas ao longo de 2012, reflexo do acordo fechado com Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). "Estamos nos comprometendo com a Agência em relação ao prazo das inspeções. Com isso, poderemos reduzir bastante as paradas não programadas", destacou Barbassa. Essas paradas, adicionadas a atrasos nas paradas programadas, afetaram a média de produção da Petrobras em 44 mil bpd no acumulado de janeiro a setembro. "Agora o acordo com ANP dará previsibilidade nas manutenções e nas inspeções", completou.

A produção da Petrobras em 2012 também terá importante impacto decorrente de sistemas que entraram em operação a partir do final do ano passado e ainda não atingiram a plena capacidade. É o caso da P-56, por exemplo. A unidade, cujo início de operação ocorreu em 15 de agosto, deve operar com 80% da capacidade instalada até o final de dezembro e atingir a plena capacidade ao longo do primeiro trimestre de 2012.

Investimentos revistos -A chegada de novas sondas também será decisiva na definição dos planos de investimentos da Petrobras. Devido à limitação de equipamentos, a estatal já trabalha com a previsão de encerrar 2011 com patamar de investimentos semelhante ao ano passado, quando os aportes somaram R$ 76,4 bilhões. Para 2011, a previsão era investir R$ 84,7 bilhões, número que não será atingido. "Esperamos que o investimento deste ano fique mais ou menos no mesmo nível do ano passado", ressaltou Barbassa.

Ainda por conta da limitação de equipamentos, a Petrobras teve que alterar o planejamento de atividades em algumas áreas. É o caso do campo de Carioca, cuja declaração de comercialidade foi postergada para dezembro de 2013. Mas no próximo ano, com a chegada de novas sondas, a companhia poderá intensificar o ritmo de produção e "compensar" a desaceleração dos investimentos deste ano. As projeções de produção e investimentos para 2012 foram mantidas em sigilo pelo diretor da Petrobras.

Fechada na véspera por causa do feriado do Dia da Proclamação da República, a Bovespa tirou o atraso hoje. Isso justificou o comportamento, mais uma vez, na contramão das bolsas norte-americanas. A alta foi puxada pelas blue chips, embora tenha sido disseminada pela maioria dos papéis. O Ibovespa encerrou o dia em elevação de 0,52%, aos 58.559,99 pontos. Na mínima, registrou 57.784 pontos (-0,81%) e, na máxima, 58.877 pontos (+1,06%). No mês, acumula alta de 0,38% e, no ano, queda de 15,50%.

"Passamos por um ajuste hoje, ajudado por alguns balanços bons. A ação dos estrangeiros em Vale e Petrobras também contribuiu para a alta da Bovespa", comentou Luís Gustavo Pereira, analista da Um Investimentos. A melhora temporária do mercado norte-americano no final da tarde ajudou o Ibovespa a renovar as máximas, mas a alta por lá foi breve e o índice aqui perdeu o fôlego. Os investidores nos Estados Unidos não se animaram com os dados positivos da produção industrial nem da inflação ao consumidor, tampouco da confiança no setor de casas. Às 18h16, o Dow Jones tinha baixa de 0,71%, o S&P caía 0,81% e o Nasdaq recuava 0,78%.

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O sinal vermelho foi influenciado pela crise europeia, mesmo com a situação de Itália e Grécia mais clara. O novo governo de Atenas, liderado pelo primeiro-ministro, Lucas Papademos, recebeu hoje um voto de confiança do Parlamento e, na Itália, o o ex-comissário europeu Mario Monti aceitou oficialmente hoje liderar o novo governo do país e anunciou também que vai acumular a chefia do Ministério da Economia. Mesmo assim, o yield do bônus italiano de 10 anos voltou a superar a marca crítica de 7% hoje. As bolsas europeias não fecharam com uniformidade. No Brasil, Vale ON subiu 0,84% e Vale PNA, 0,74%. Petrobras ON avançou 1,60% e a PN, 0,87%. Na Nymex, o contrato do petróleo para dezembro avançou 3,24%, a US$ 102,59 o barril.

Embora assembleias de sindicatos tenham marcado uma greve dos trabalhadores da Petrobras a partir de amanhã, conforme divulgado hoje em nota pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), o coordenador geral da entidade, João Antônio de Moraes, disse que o movimento não deve ser deflagrado nesta quarta-feira. Ele afirmou que os petroleiros farão mais uma rodada de assembleias até a semana que vem para avaliar uma nova proposta feita ontem pela estatal, o que foi confirmado pela empresa.

Segundo Moraes, na tentativa de evitar a greve, a Petrobras elevou de 9% para 10,7% a proposta de reajuste nos salários. O sindicalista diz que a nova oferta ainda não atende a reivindicação dos petroleiros de algo em torno de 17%, já que os trabalhadores querem um ganho real de 10% sobre a reposição da inflação. Mesmo assim, a proposta será debatida nos sindicatos até segunda-feira da semana que vem, quando então deve haver uma decisão definitiva sobre a paralisação.

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Moraes afirmou que até pode haver espaço para a negociação salarial, mas que o ponto mais crítico das conversas com a Petrobras é a recusa da estatal de dar, na visão dele, um "aspecto mais democrático" à política de segurança do trabalho e meio ambiente. Segundo ele, os sindicatos estão preocupados com os acidentes que já teriam provocado a morte de 16 trabalhadores este ano, 14 deles terceirizados.

"A Petrobras não permite a participação de representantes dos trabalhadores nas comissões que apuram os acidentes, só quando há mortos. Queremos participar de todas justamente para evitar mais mortes", disse Moraes. Para Moraes, será muito difícil a estatal evitar o movimento sem aceitar reformar sua política de segurança do trabalho. "A segurança é uma questão que, para nós, está acima do econômico", frisou.

A Petrobras informou hoje que não tem ainda um novo posicionamento em relação à ameaça de greve divulgada pela FUP. Segundo sua assessoria de imprensa, a companhia aguarda uma manifestação favorável dos empregados em relação à sua última proposta para as cláusulas econômicas e sociais para o acordo coletivo de 2011. Em nota, a empresa afirma que as novas propostas contemplam "diversos avanços em SMS (políticas sociais, de meio ambiente e de segurança), no plano de saúde dos empregados, entre outras cláusulas sociais".

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) divulgou hoje um comunicado anunciando que os trabalhadores da Petrobras entrarão em greve por tempo indeterminado a partir de amanhã (16). Segundo a nota, assembleias regionais realizadas por vários sindicatos integrantes da FUP aprovaram o indicativo de greve, rejeitando as propostas da Petrobras, com a adesão de mais de 90% dos trabalhadores.

Os petroleiros reivindicam 10% de ganho real dos salários e melhorias nas políticas de segurança do trabalho e de benefícios para funcionários efetivos e terceirizados.

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O Palácio do Planalto está empenhado em evitar uma greve geral dos petroleiros. O ministro-chefe da Secretaria-Geral da República, Gilberto Carvalho, disse ontem que há um "esforço enorme" para evitar a paralisação. Carvalho reconheceu que uma greve envolvendo a Petrobras seria "muito negativa" para o governo. Segundo ele, neste momento, a estatal está negociando com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e outras entidades, e a expectativa é de que se possa evitar a greve.

Ele explicou que a sua participação nesse episódio se deve ao fato de ser "papel da Secretaria-Geral da Presidência" sempre receber os movimentos e discutir com eles. Carvalho lembrou que a FUP fez contato com a Secretaria-Geral e que a iniciativa foi abrir negociação para evitar que haja greve. A Federação Única dos Petroleiros mantém a convocação de greve. Na página da FUP na internet, a informação é de que os sindicatos intensificaram as paralisações de surpresa, no que foi denominado de "Operação Gabrielli", movimento que, segundo os petroleiros, denuncia irregularidades no sistema de segurança, meio ambiente e saúde ocupacional (SMS) da empresa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Sport Club Corinthians Paulista assumiu os custos e responsabilidades pela remoção e realocação dos dutos da Petrobras que passam pelo terreno onde está sendo construído o estádio do clube, em Itaquera, na zona leste de São Paulo. O estádio vai sediar a abertura da Copa de 2014.

A informação é do Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo, que recebeu na última segunda-feira (7) o termo de ajuste assinado entre o Corinthians e a Petrobras Transporte S.A. (Transpetro). De acordo com o documento, além da remoção dos dutos – por onde passa óleo combustível – o clube também vai arcar com a transferência dos cabos de fibra ótica da Petrobras.

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A empresa que fará a remoção deverá seguir as condicionantes estabelecidas nas licenças e autorizações emitidas pelos órgãos públicos e ambientais. A Transpetro vai acompanhar a transferência.

O termo de ajuste também prevê que qualquer prejuízo ou danos a terceiros causados durante as obras de remoção serão de responsabilidade exclusiva do Corinthians. Segundo o MPF, as responsabilidades civil, administrativa e penal por malefícios à saúde, à segurança pública e ao meio ambiente serão atribuídas unicamente ao clube.

O Corinthians terá que pagar a Transpetro cerca de R$ 130 mil pelos gastos com a elaboração dos estudos e análise técnica da remoção e para pagamento de pessoal para acompanhamento da obra. O valor deverá ser quitado em parcelas até o fim dos trabalhos.

Qualquer novo custo decorrente do termo de ajuste, como taxas, licenças, tarifas e tributos serão pagos pelo Corinthians.

A Petrobras informou hoje que apresentou às entidades sindicais propostas de cláusulas econômicas e sociais para o Acordo Coletivo de Trabalho 2011. Além de reajuste de 9%, a empresa propõe avanços em diversos itens relacionados ao plano de saúde e previdência dos empregados, condições de saúde e segurança, entre outros benefícios.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) anunciou hoje greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 16 de outubro, porque reivindica aumento de 10% nos salários e uma série de avanços em questões sociais.

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Em nota, a estatal reafirmou que as questões de Segurança, Meio Ambiente e Saúde (SMS) são fundamentais para a companhia e esta entende a importância dos representantes dos empregados nas discussões. "A segurança de seus trabalhadores e suas instalações é uma preocupação diária da empresa, que investe fortemente na prevenção e está preparada para atuar em casos de acidentes. A companhia executa robusta política de segurança operacional e de elevado rigor técnico nos aspectos relacionados a equipamentos e à capacitação de pessoal. A política de segurança, aplicada a todos os segmentos e cenários de atuação, faz parte da cultura da empresa. "

A Petrobras também informou que o movimento, que envolve funcionários de empresas terceirizadas, que trabalham nas obras do Comperj, começou hoje. Não há impacto para o andamento das obras. De um total de 14 mil funcionários, cerca de 5 mil trabalhadores, pertencentes a quatro consórcios (TEAG, QGGI, SPE e Alusa), aderiram ao protesto.

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) informou hoje que os trabalhadores da Petrobras e subsidiárias rejeitaram nas assembleias a contraproposta apresentada pela empresa no dia 31 de outubro e aprovaram greve por tempo indeterminado a partir do dia 16, com parada e controle de produção. Segundo nota da FUP à imprensa, nas sete rodadas de negociação, a empresa "desprezou as principais reivindicações sociais da categoria, principalmente no que diz respeito à saúde e segurança, demonstrando que não se preocupa com a vida nem com a família de seus trabalhadores".

Os petroleiros reivindicam uma revisão da política de segurança, aumento de efetivos, melhoria nos benefícios, igualdade de direitos para combater a precarização do trabalho terceirizado, fim das práticas antissindicais, 10% de ganho real, entre outros itens. Desde o dia 19 de outubro, os trabalhadores da Petrobras têm realizado uma série de mobilizações nacionais, por meio de operações-padrão, cortes e atrasos nas trocas de turnos, que não têm impactado a produção da empresa. Porém, segundo a Federação, diante da resistência da estatal em atender as reivindicações, a greve será deflagrada.

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A FUP argumenta que a "defesa da vida" é o eixo principal da campanha dos petroleiros este ano, quando 16 trabalhadores morreram em acidentes na Petrobras, dos quais 14 terceirizados. O número é considerado alarmante já que "reflete a insegurança crônica que vivem os petroleiros, principalmente os terceirizados, que são as maiores vítimas de acidentes na empresa". Desde 1995, segundo a FUP, 310 trabalhadores morreram em acidentes na Petrobras e subsidiárias.

No dia 06 de setembro, durante o Fórum Nacional de Práticas de SMS, a FUP e seus sindicatos apresentaram diretamente à presidência e à diretoria da Petrobras as propostas dos trabalhadores para uma nova política de segurança. Passados mais de 60 dias, nenhuma ação concreta foi realizada pela empresa.

A Petrobras estuda a venda de sua refinaria japonesa, a Nansei Sekiyu, localizada na ilha de Okinawa, como parte de seu plano de vender ativos não essenciais com o objetivo de levantar recursos para desenvolver os ativos essenciais - incluindo as reservas do pré-sal. O presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, disse hoje, em Tóquio, que a companhia ficaria feliz em vender a refinaria em sua totalidade, caso apareça um comprador disposto.

A refinaria de Okinawa vem operando há anos bem abaixo de sua capacidade de 100 mil barris diários. A Petrobras adiou um plano de modernização da refinaria depois da crise financeira global de 2008. As informações são da Dow Jones.

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A euforia deu lugar à cautela e a Bovespa, assim, trabalhou o dia todo em baixa, acompanhando as bolsas internacionais. Os investidores pisaram no freio à espera do resultado do encontro de cúpula da União Europeia, amanhã. Indicadores ruins nos EUA e balanços fracos também serviram de mote para vendas de ativos de risco. Petrobras, aqui, subiu e ajudou a conter a realização de lucros desencadeada após o Ibovespa subir mais de 5% em apenas duas sessões.

A Bolsa doméstica terminou o dia com perda de 1,07%, aos 56.285,99 pontos. Na mínima, o Ibovespa registrou 55.770 pontos (-1,97%) e, na máxima, 56.885 pontos (-0,01%). No mês, acumula ganho de 7,57% e, no ano, recua 18,78%.

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Os investidores ficaram apreensivos com o encontro de cúpula dos chefes de Estado depois que foi adiada a reunião de ministros de Finanças (Ecodfin) que a antecederia. O adiamento foi decidido para que os ministros trabalhem no plano que deve ser adotado pela cúpula. "O objetivo é adotar todos os elementos necessários e detalhes referentes ao pacote, o mais rapidamente possível", disse a Polônia em comunicado. O páis ocupa a presidência rotativa por seis meses da União Europeia.

Além da expectativa com o que virá amanhã, também influenciou negativamente as ações a queda do lucro da 3M e indicadores fracos, como o que mostrou a queda da confiança do consumidor norte-americano para 39,8 em outubro, de 46,4 em setembro, segundo o Conference Board.

O Dow Jones recuou 1,74%, aos 11.706,62 pontos, o S&P perdeu 2%, aos 1.229,05 pontos, e o Nasdaq fechou com retração de 2,26%, aos 2.638,42 pontos. As bolsas europeias também recuaram.

No Brasil, as ações da Petrobras subiram e deram um pequeno respiro ao Ibovespa. Petrobras ON, +0,88%, PN, +0,76%. Na Nymex, o contrato do petróleo para novembro subiu 2,08%, aos US$ 93,17 o barril. Vale, que divulga balanço trimestral amanhã, recuou. A ação ON perdeu 1,23% e a PNA, -0,95%.

A Procuradoria-geral federal da Agência Nacional do Petróleo (ANP) emitiu parecer desfavorável à construção de um ramal de gasoduto no nordeste do Estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro, que favoreceria à nova unidade de fertilizantes da Petrobras em Uberaba (MG).

O projeto prevê um ramal de 151 quilômetros pela distribuidora Gás Brasiliano - recentemente adquirida pela Petrobras -, que daria sequência a um gasoduto já existente em Ribeirão Preto (SP). O ramal chegaria até a divisa com Minas Gerais, de onde partiria outro duto - da Gasmig - até a unidade de fertilizantes.

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O fornecimento de gás à unidade de fertilizantes de Uberaba foi um dos principais motivos para a Petrobrás adquirir a Gás Brasiliano e representaria um aumento de até 200% nas vendas da distribuidora até 2015.

De acordo com o parecer da procuradoria, ao qual a Agência Estado teve acesso, o projeto é "claramente inconstitucional" e estaria sujeito a sanções. A principal irregularidade se deve à nomenclatura do gasoduto, que altera a necessidade de autorização da sua construção.

A Petrobras entende que o gasoduto é de distribuição e não de transporte. Sendo um duto de transporte, a lei obriga a realização de licitação para o trecho, o que adiaria o início das operações. Além disso, a Petrobrás pode perder o direito de construir o duto caso a proposta vencedora seja outra.

O principal argumento da procuradoria é que uma das características dos gasodutos de transporte é sua utilização para levar o gás das fontes supridoras até os concessionários estaduais, enquanto os gasodutos de distribuição têm como destino o consumidor final.

No entender da procuradoria, o cliente da Gás Brasiliano não seria a unidade de fertilizantes, mas sim a Gasmig, que receberia o gás na fronteira interestadual. O próprio parecer reconhece a dificuldade de estabelecer limites claros entre uma e outra função do duto.

As redes de fibra óptica do governo do Espírito Santo e da Telebras deverão se integrar até o primeiro semestre de 2012. O plano foi definido em reunião entre o governador Renato Casagrande do ES, o presidente da estatal e demais autoridades daquele estado.

Para viabilizar a meta, que faz parte do Programa Nacional de Banda Larga (PBNL), haverá a cessão de fibras ópticas da Petrobras para a Telebras na região que vai do município de Duque de Caxias (RJ) até Eunápolis (BA), cobrindo todo o território do Espírito Santo.

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Segundo o presidente da Telebras, Caio Bonilha, o contrato com a Petrobras deverá ser assinado ainda em outubro. Com a situação definida, a estatal espera fazer com que os equipamentos necessários para a implantação da rede  estejam funcionando adequadamente num prazo de 90 dias. Inicialmente, a infraestutura estará interconectada à rede Metro.ES/Metrovix, que já interliga 35 órgãos estaduais por meio de fibra óptica, em Vitória.

O governador Renato Casagrande disse que é prioritário fazer com que a integração entre as redes do Estado e da Telebras seja efetivada de forma rápida e eficiente. Ele pediu à Procuradoria Geral do Estado que elabore um decreto estabelecendo a implementação de dutos para de fibra óptica em todas as obras viárias do governo estadual.

Estão previstos investimentos de 25 milhões de reais para a implementação da Metro-GVIX, cujo processo licitatório deve começar em 2011. “A nossa intenção é que a Telebras participe ativamente da implantação das redes de fibra óptica, que vão melhorar a qualidade do serviço público no Espírito Santo”, disse o presidente do Prodest, Paulo Henrique Rabelo Coutinho.

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