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Julgamento marcado para segunda-feira, na 16ª Vara Federal do Rio de Janeiro, vai decidir o valor de uma dívida já reconhecida pela Petrobras, em ação popular transitada em julgado no Supremo Tribunal Federal, mas que pode ser elevada a um total superior a R$ 5 bilhões, de acordo com nota publicada na coluna Radar, da revista Veja.

O caso remonta à gestão de Paulo Maluf no governo de São Paulo (1979-1982) e à criação do consórcio Paulipetro, formado para encontrar petróleo na bacia do Rio Paraná. O resultado foi um fiasco, pois, apesar de terem sido perfurados 69 poços na bacia, nenhuma jazida viável foi encontrada.

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Em agosto, segundo a Veja, a Petrobras depositou judicialmente R$ 2,4 milhões, valor que a companhia considera correto para a dívida, por ter participado apenas da venda de dados sísmicos. Mas o Ministério Público Federal e os autores da ação popular afirmam que 17 contratos com a Petrobras elevam a dívida acima de R$ 5 bilhões.

O Brasil será o primeiro país a ter energia elétrica gerada tendo como matéria-prima o etanol no continente antártico. A partir de novembro, a Estação Antártica Comandante Ferraz vai substituir o diesel mineral por etanol hidratado na produção de eletricidade.

A iniciativa conta com investimentos de R$ 2,5 milhões vindos de parceria entre a Petrobras Biocombustível, Vale Soluções em Energia (VSE) e pela Marinha do Brasil.

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De acordo com o diretor de etanol da Petrobras Biocombustível, Ricardo Castello Branco, a iniciativa abre a expectativa de criação de um novo campo de uso para o etanol brasileiro na produção de energia elétrica, além de possuir um forte efeito simbólico. "Queremos desenvolver na geração de energia elétrica limpa o mesmo conhecimento e competência que temos na área de etanol combustível", disse Castello Branco.

O executivo explica que, a partir de novembro, será realizado um teste na estação Antártica que deve durar um ano, para que a utilização de etanol sob condições climáticas extremas seja analisada.

O teste deve consumir 350 mil litros de etanol hidratado, que serão disponibilizados pela Petrobras, assim como o transporte até a estação. "Desenvolvemos tanques especiais para levar o etanol até lá, construídos sobre trenós para que ele deslize sobre o gelo", explica.

Segundo o executivo, a utilização de etanol para geração de eletricidade pode ser um mercado importante no médio prazo. "Veja a necessidade de energia do Japão, por exemplo. Grandes geradores que funcionem a partir de etanol poderiam suprir parte dessa demanda", disse.

Parceira do empreendimento, a Vale Soluções em Energia (VSE) produziu o gerador, com capacidade de 250 quilowatts. Segundo o presidente da VSE, James Pessoa, esse volume de energia é suficiente para abastecer e iluminar toda a estação de pesquisa na Antártica. A VSE é uma parceria entre a Vale (que detém 53% da empresa) e o BNDESPar (dono dos outros 47%), que investe em pesquisa, desenvolvimento e produção de sistemas de geração sustentável.

Pessoa explica que a VSE desenvolveu o gerador que opera com etanol hidratado para geração de energia. "Ao contrário do motor que desenvolvemos para ônibus coletivos que estão sendo testados em São Paulo, o gerador da Antártica não precisa de um aditivo extra e funciona apenas com o etanol hidratado puro", disse.

A VSE também construiu geradores para a Amazonas Energia, da Eletrobras, para produzir energia elétrica na Amazônia de forma mais limpa e reduzir a utilização de diesel na região.

Em 2012, a presença brasileira na Antártica completará 30 anos, e a expectativa é de que toda a eletricidade gerada durante a cerimônia que será realizada venha do etanol. Uma das prioridades do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) é a qualidade ambiental das operações do Brasil na Antártica.

Por meio desse programa, gerenciado pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), o Brasil realiza estudos sobre os impactos do aumento da concentração de gases de efeito estufa no planeta, além de pesquisas científicas sobre os fenômenos que ocorrem no continente.

A Bovespa decidiu acompanhar a alta do mercado externo na hora final da sessão e, com isso, voltou aos 51 mil pontos, depois de dois dias no vermelho e na casa dos 50 mil pontos. Petrobras trabalhou o dia todo em queda e segurou o Ibovespa em boa parte do dia do mesmo lado. Mas Vale e bancos subiram e ajudaram a sustentar os ganhos no fim.

O Ibovespa terminou o dia em alta de 0,65%, aos 51.013,85 pontos. Na mínima de hoje, o índice registrou 50.209 pontos (-0,94%) e, na máxima, os 51.199 pontos (+1,01%). No mês, acumula perda de 2,50% e, no ano, de 26,39%. O giro fraco é indício de que os investidores não estão se desfazendo dos papéis a qualquer preço. Ou seja, tem havido troca de papéis em carteira. E isso é o que tem afetado a Petrobras. A ação ON caiu 1,69% e a PN, 1,83%, embora o petróleo hoje tenha disparado 5,30%, a US$ 79,68 o barril. A commodity subiu puxada pelos números de estoques da última semana nos EUA, que mostraram queda acentuada em petróleo e gasolina enquanto a previsão era de alta.

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Vale ON subiu 2,07% e PNA, 2,25%. Bradesco PN ganhou 0,15%, Itaú Unibanco PN, 1,69%, BB ON, 0,17%, e Santander Unit perdeu 0,38%. Nos EUA, as bolsas, depois de um dia em banho-maria, acentuaram a alta e fecharam com ganhos acima de 1%. O Dow Jones subiu 1,21%, aos 10.939,95 pontos, o S&P avançou 1,79%, aos 1.144,04 pontos e o Nasdaq ganhou 2,32%, aos 2.460,51 pontos. Entre os dados divulgados hoje agradaram particularmente os números de criação de vagas no setor privado da ADP (+91 mil em setembro ante previsão de +75 mil).

Na Europa, as bolsas fecharam com ganhos acentuados, reagindo à notícia de ontem do Financial Times de que os ministros de Finanças da União Europeia pretendem adotar medidas adicionais de auxílio aos bancos da região. Outro assunto que também favoreceu as bolsas foi a solução iminente para o banco Dexia.

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, abriu hoje o 4º Congresso Internacional de Desenvolvimento Sustentável destacando que o desenvolvimento de nações como o Brasil ocorre com a redução de diferenças sociais e isso deverá estimular o consumo de combustíveis em uma escala cada vez maior nos próximos anos. Ressaltando que o aumento da demanda de combustíveis no mundo hoje vem dos países em desenvolvimento, ele lembrou que os combustíveis fósseis ainda representam dois terços do consumo no mundo.

"É um desafio ambiental fundamental de sustentabilidade para esses países combinar a disponibilidade de fontes primárias de energia com eficiência energética. Isso significa diminuir desperdício, otimizar o uso de energia", disse. Ele citou que a companhia tem vários programas nesta linha, entre eles o de reduzir em 65% a intensidade da queima de gás nas unidades de produção.

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Além disso, Gabrielli destacou que o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) tem buscado alternativas eficientes na área de combustíveis alternativos. "Temos patentes na produção de etanol a partir de lignocelulose. Já estamos entrando na fase de produção pré-industrial até 2015. Também estamos avançando para o desenvolvimento de uso de combustíveis com melhores motores e maior aproveitamento, além da redução de emissões".

Dez dos funcionários que desembarcaram da plataforma P-35 da Petrobras, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro, após ser detectada a presença de CO2 (dióxido de carbono) em alguns pontos do alojamento já receberam alta médica. Segundo a companhia, o alojamento foi desocupado assim que o problema foi identificado, hoje pela manhã. Além disso, as operações de transferência de petróleo da plataforma para um navio aliviador foram interrompidas.

Alguns trabalhadores que apresentaram náusea e dor de cabeça foram atendidos na enfermaria de bordo. Uma equipe médica foi enviada para apoiar o atendimento. No total, 25 trabalhadores foram levados para um hospital em Macaé. O gás CO2 é utilizado para manter um selo inerte (sem oxigênio) nos tanques de armazenamento de petróleo da P-35. A Petrobrás designou uma comissão para apurar as causas do incidente.

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Ainda que alimentada pela evolução das políticas públicas de incentivo dos últimos anos, a inovação no Brasil sofre uma série de obstáculos. No entanto, embora o País esteja longe de ter um ambiente de processos inovadores como o de outros mercados emergentes, como China, Índia ou Coreia do Sul, por aqui algumas grandes empresas brasileiras se destacam por investirem fortemente em pesquisa e desenvolvimento.

Já faz algum tempo que essas companhias fazem parte de um grupo seleto que desenvolve ideias em relação a processos, produtos ou serviços. E nos últimos anos, à essa elite de inovadores juntaram-se algumas multinacionais, que passaram a investir em P&D em suas subsidiárias locais, inserindo o Brasil em suas estratégias globais de inovação.

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O Bradesco possui uma área chamada Departamento de Pesquisa e Inovação Tecnológica (Dpit), que possui interação importante com todas as áreas e tem a missão de buscar inovação e trazer o que tem de mais moderno. São cerca de cem pessoas com a missão de prospectar, dentro e fora do País, as novidades tecnológicas. Essa “busca” do Dpit inclui convênios com entidades nacionais e internacionais.

No Brasil, o banco possui inúmeros acordos com instituições de pesquisa, como o CPqD;  o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R) e Universidade de São Paulo (USP). Entre as entidades conveniadas fora do País está o Massachusetts Institute of Technology (MIT).

O vice-presidente executivo do Bradesco, Laércio Albino Cezar, cita o sistema biométrico, implementado para substituir o uso de senha nos caixas eletrônicos. “O departamento identificou no Japão um sistema inovador no Banco UFJ [um dos maiores do país]. A área deparou-se com uma biometria que não era conhecida no ocidente e decidimos trazê-la para o Brasil”, diz o executivo.

Outro exemplo foi a parceria com a Samsung, para o primeiro aplicativo financeiro acessado via TV conectada. Lançado em meados de junho, permite aos clientes consultar informações de conta corrente, como saldo, investimentos e demonstrativo das movimentações. “A Samsung tinha a tecnologia e procurava um parceiro do setor financeiro e nossa equipe de pesquisa identificou a oportunidade. Três semanas após o lançamento, tivemos mais de 2 mil downloads.”

“O Bradesco foi precursor em inúmeras iniciativas em débito automático e cobrança eletrônica, em 1976. Lançamos o primeiro ATM, em 1982. Fomos o quinto do mundo e o primeiro no Brasil a oferecer o internet banking, em 1996”, afirma.

Nos últimos anos, o setor de petróleo e gás ganhou peso no que se refere à inovação. Nesse caso, a Petrobras é a protagonista. Os investimentos em P&D da estatal devem atingir 1,2 bilhão de dólares em 2011. “Esses gastos nos coloca entre as quatro maiores no setor de petróleo e gás no mundo. Do total, 60% são dedicados à exploração de óleo e gás, 25% em petroquímica , 10% em sustentabilidade, e 5% em energias renováveis e biocombustíveis”, informa o gerente-executivo do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes) da Petrobras, Carlos Tadeu Fraga. O executivo informa que a Petrobras já registrou 3,5 mil patentes, das quais 1,3 mil no Brasil e o restante no exterior.

A exploração de reservas de óleo na chamada camada pré-sal tem impulsionado os investimentos em tecnologia. “O pré-sal é resultado de um esforço de pesquisa de tecnologias desenvolvidas que nos permitiram enxergar camadas de rocha abaixo dessa de sal”, diz o executivo. Segundo ele, foram técnicas sísmicas de imagem em profundidade, semelhantes a uma ultrassonografia, que possibilitaram à empresa ter uma imagem abaixo da superfície do sal. “Foi um grande salto tecnológico e o segundo salto foi perfurar e, agora, há grandes oportunidades de inovação.”

Para avançar tecnologicamente, a empresa tem acordos com cerca de cem universidades e centros de pesquisa, baseados no modelo de redes temáticas. “Escolhemos 50 temas e identificamos quais são os atores. Investimos neles para desenvolver centros de pesquisas e envolver nossos fornecedores. Entre os parceiros da empresa estão GE, Mannesmann do Brasil, Confab, IBM, Usiminas e Siemens. São dezenas de acordos de cooperação, de construção de centros tecnológicos.

Temos alguns programas que podem mudar radicalmente o processo de exploração”, diz Fraga.
Na parceria com a Siemens, por exemplo, o objetivo é desenvolver tecnologias para uso submarino. “Uma das fortes tendências atuais é tecnologia submarina para equipamentos e processos. Você passa a realizar atividades que atualmente são realizadas na superfície levando-as para o fundo do mar”, informa o diretor de Tecnologia e Inovação da Siemens, Ronald Dauscha.

Eleita em 2011, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a companhia que melhor administra e incentiva iniciativas de inovação entre as empresas de médio e grande portes no setor industrial do País, a Siemens está entre as multinacionais que incrementaram sua área de inovação no Brasil. Mantém seis centros de pesquisa, com destaque especial para soluções e produtos para o setor de energia. Recentemente, anunciou a instalação de um centro de P&D, voltado para o setor de petróleo e gás. A unidade será instalada no Parque Tecnológico da Ilha do Fundão, no Rio de Janeiro, e receberá investimentos de cerca de 50 milhões de dólares.

Já no setor de agronegócios, vale destacar a ETH Bioenergia. Fundada em 2007, já nasceu dentro do conceito inovador. Segundo o diretor de Inovação e Tecnologia da empresa, Carlos Eduardo Calmanovici, um dos focos da ETH é o desenvolvimento de variedades de cana-de-açúcar mais adequadas às áreas em que a empresa está atuando. “O Brasil tem um histórico de grande variedade de cana, mas muito focado no estado de São Paulo. A ETH está crescendo em áreas de fronteira, em solos mal-utilizados. Estamos identificando tipos de cana-de-açúcar adaptadas a essas regiões.”

Com esse objetivo, a ETH fez parcerias com institutos de pesquisa como o Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC). A ETH também possui um programa para melhoramento do processo de fermentação de etanol, que é desenvolvido em parceria com institutos de pesquisa e universidades, como a Unicamp. As pesquisas com leveduras mais robustas podem elevar em 1,5% a 2% a produção de etanol para a mesma quantidade de cana de açúcar.

Outra empresa que investe fortemente em inovação é a Braskem, gigante petroquímica brasileira. A empresa gasta anualmente cerca de 60 milhões de dólares em P&D. “A inovação faz parte da nossa estratégia de médio e longo prazo”, informa o diretor da área de inovação da companhia, Carlos Cassinelli.

Segundo ele, as pesquisas estão voltadas para competitividade da empresa, redução de custos de processamentos, redução de consumo de energia e otimização de processos. A inovação também está voltada para produtos como o plástico verde, feito a partir do etanol. A empresa tem parcerias com inúmeras universidades como a Universidade Federal de São Carlos, Unicamp e a Universidade Federal do Rio de Janeiro, além de institutos de pesquisas fora do País.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a Petrobrás  estão com inscrições abertas para um curso gratuito sobre Processo de Refino de Petróleo. A iniciativa é voltada exclusivamente para professores e instrutores vinculados ao Senai, UFPE, UPE e escolas técnicas federais e estaduais. Além de fazerem parte de uma dessas instituições, os interessados devem ser da área de soldagem, caldeiraria, tubulação industrial, instrumentação, eletricidade, mecânica de montagem, pintura industrial e isolamento, segurança do trabalho, automação industrial, edificações, eletromecânica, química, refrigeração e climatização e sistemas a gás. Durante as aulas os participantes poderão obter uma visão básica sobre as atividades de refino do petróleo sob a ótica dos aspectos técnicos e econômicos. Entre os temas abordados estão refino de petróleo no mundo e no Brasil, qualidade de esquemas de refino, destilação atmosférica, desasfaltação a propano e tratamentos convencionais. Para participar da capacitação, os interessados podem ser inscriver até esta sexta-feira (23) no site www.pe.senai.br. As aulas ocorrerão dos dias 26 a 29 de setembro na Escola Técnica do Senai em Santo Amaro.


A Petrobras irá à Justiça para buscar seus direitos, caso o governo e o Congresso aprovem a proposta do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), de elevar o valor da participação especial sobre campos já produtivos. "O contrato de concessão, com base na lei 9.478, que é a Lei do Petróleo de 1998, remete às condições de pagamento de royalties e participações especiais. Portanto, se alterarem as condições, está se alterando este contrato", disse o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli.

Segundo ele, os contratos em vigor hoje pagaram R$ 19 bilhões no final de 2010 em royalties e participações especiais. Estes mesmos contratos chegarão a 2020 pagando cerca de R$ 45 bilhões referentes aos tributos já previstos. "Não faz sentido mexer nisso", comentou, dizendo que "a Petrobras teria que disputar judicialmente esta decisão caso ela ocorra". "Se não fizer isso, pode ser acusada de uma administração temerária. Se altera os contratos, ela (a Petrobras) obrigatoriamente terá que brigar", disse.

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LEILÕES

Gabrielli também disse hoje que não vê vantagens no adiamento da realização dos leilões de áreas exploratórias tanto para o pós-sal (11ª Rodada) quanto para o pré-sal (primeira rodada de contrato de partilha). O elevado plano de negócios da estatal - que prevê investimentos entre 2011 e 2015 na casa dos US$ 224 bilhões - mais a necessidade de desenvolvimento das áreas da cessão onerosa obtidas do governo no processo de capitalização no ano passado, são apontados pelo mercado como possíveis razões para que os leilões estivessem sendo adiados ao máximo pelo governo. Ou seja, o governo estaria poupando a Petrobras da necessidade de dispor de mais recursos e aumentar, por consequência, sua dependência do mercado de capitais.

"Uma empresa de petróleo vive de áreas exploratórias. Numa empresa, os investimentos em áreas exploratórias são muito pequenos. O grosso do investimento é no desenvolvimento destas áreas. Nós vamos aumentar a produção com novas áreas que entrem, por isso não vejo vantagens", disse.

A Petrobras informou, neste domingo (21) à noite, que concluiu o resgate dos quatro corpos que estavam a bordo do helicóptero da Senior Táxi Aéreo que caiu no Oceânico Atlântico no fim da tarde de sexta-feira (19). O acidente ocorreu logo depois que o helicóptero decolou da Plataforma P-65, na Bacia de Campos, no litoral norte fluminense.

Em nota, a empresa informa que o resgate foi feito com a ajuda da Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB) e que os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Macaé, para serem identificados. “As empresas Senior Táxi Aéreo, Engevix e Brasitest estão prestando toda a assistência às famílias, com o suporte da Petrobras”, acrescenta a nota.

A aeronave foi localizada no fim da tarde de sábado a 99 metros de profundidade e a 100 quilômetros da costa, com três dos quatro corpos. Ontem, a Petrobras localizou o último corpo.

Estavam a bordo os passageiros Ricardo Leal de Oliveira, auxiliar técnico de planejamento da Engevix, e João Carlos Pereira da Silva, técnico de inspeção da Brasitest, além do piloto Rommel Oliveira Garcia e do copiloto Lauro Pinto Haytzann, da Senior Táxi Aéreo.

Na sexta-feira, por volta das 17h, o helicóptero da empresa Senior, a serviço da Petrobras, pediu autorização para pouso de emergência no Aeroporto de Macaé. Durante o percurso, o piloto informou que faria um pouso forçado no oceano, às 17h15.

A estatal informou que "adota rígidos padrões de segurança e exige isso das empresas que prestam serviço a ela, incluindo o setor de transporte aéreo”. Segundo a Petrobras, “a segurança do transporte aéreo a serviço da companhia está equiparada às melhores operações offshore do mundo”.

A empresa informou ainda que a “idade média da frota de helicópteros utilizada pela Petrobras é de três anos, todas as aeronaves utilizadas em voos offshore têm turbinas de última geração, além de equipamentos de bordo mais sofisticados, maior auxílio à navegação e desenhos adequados à proteção dos passageiros na eventualidade de problemas”. 

A Petrobras informa que, na madrugada de hoje, foi localizado o corpo da quarta vítima do acidente que envolveu o helicóptero da empresa Senior Táxi Aéreo no fim da tarde de sexta-feira. A aeronave, que prestava serviços à estatal, foi localizada ontem a 99 metros de profundidade, próximo ao local onde desaparecera, a cem quilômetros do litoral de Macaé, no norte Fluminense.

De acordo com a empresa, prossegue o resgate dos corpos neste momento, com mergulhadores especializados. "Apesar da condição meteorológica desfavorável, todos os recursos utilizados durante as buscas permanecem mobilizados para que o resgate ocorra o mais rapidamente possível. A identificação das vítimas será realizada em terra", informa a companhia.

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As buscas, executadas em conjunto pela Força Aérea Brasileira (FAB), Marinha do Brasil e Petrobras, mobilizaram dois helicópteros, um avião e um navio-patrulha das Forças Armadas, além de 26 embarcações, sendo 11 equipadas com robôs submarinos, 6 helicópteros e diversos especialistas em engenharia submarina e oceânica da estatal.

Segundo a Petrobras, as empresas Senior Táxi Aéreo, Engevix e Brasitest estão prestando toda a assistência às famílias, com o suporte da estatal.

O helicóptero transportava Ricardo Leal de Oliveira, de Rio das Ostras (RJ), auxiliar técnico de planejamento da empresa Engevix, e João Carlos Pereira da Silva, de Campos dos Goytacazes (RJ), técnico de inspeção da empresa Brasitest. Os outros ocupantes eram o piloto Rommel Oliveira Garcia, do Rio de Janeiro, e o copiloto Lauro Pinto Haytzann da Sênior Táxi Aéreo, de São Paulo.

Foi encontrado no fundo do mar, na tarde do sábado (20), o helicóptero desaparecido desde sexta-feira. A aeronave, que prestava serviços à Petrobras, foi localizada a 99 metros de profundidade, próximo ao local onde desaparecera, a cem quilômetros do litoral de Macaé, no norte Fluminense. Três corpos ainda não identificados estavam na estrutura. Segundo a Petrobras, já foram iniciados procedimentos para resgate dos corpos. Também prossegue a busca pela quarta pessoa desaparecida.

Na tarde de hoje a estatal recomendou permanência em solo de todos os helicópteros Agusta AW 139, mesmo modelo da aeronave que caiu. A medida foi tomada porque ainda não se sabe as causas do acidente. A estatal marcou para sábado reunião com representantes da empresa fabricante do helicóptero, que virão da Itália.

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Participam das buscas ao ocupante desaparecido da aeronave, ao todo, seis aeronaves, duas delas da Força Aérea Brasileira (FAB), participam da operação. Dezesseis embarcações prosseguem nas buscas, quatro delas equipadas com robôs submarinos.

O helicóptero transportava Ricardo Leal de Oliveira, de Rio das Ostras (RJ), auxiliar técnico de planejamento da empresa Engevix; e João Carlos Pereira da Silva, de Campos dos Goytacazes (RJ), técnico de inspeção da empresa Brasitest. Os outros ocupantes eram o piloto Rommel Oliveira Garcia, do Rio de Janeiro (RJ)e o co-piloto Lauro Pinto Haytzann da Sênior Táxi Aéreo, de São Paulo (SP).

A Petrobras recomendou que permaneçam em solo todos os helicópteros Agusta AW 139, mesmo modelo do que desapareceu na tarde de ontem, a 100 km do litoral de Macaé, no norte fluminense. A empresa marcou para esta tarde uma reunião com representantes da empresa fabricante do helicóptero, que virão da Itália.

Ainda de acordo com a estatal, as buscas aos quatro ocupantes do helicóptero prefixo PR-SEK foram reforçadas. Ao todo, seis aeronaves, duas delas da Força Aérea Brasileira (FAB), participam da operação. Dezesseis embarcações prosseguem nas buscas, quatro delas equipadas com robôs submarinos.

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O helicóptero transportava Ricardo Leal de Oliveira, de Rio das Ostras (RJ), auxiliar técnico de planejamento da empresa Engevix; e João Carlos Pereira da Silva, de Campos dos Goytacazes (RJ), técnico de inspeção da empresa Brasitest. Os outros ocupantes eram o piloto Rommel Oliveira Garcia, do Rio de Janeiro (RJ), e o co-piloto Lauro Pinto Haytzann da Sênior Táxi Aéreo, de São Paulo (SP).

A Força Aérea Brasileira (FAB) retomou às 6h10 de hoje as buscas pelo helicóptero que desapareceu com quatro pessoas a bordo na Bacia de Campos, no norte fluminense, no início da noite de ontem, a serviço da Petrobras.

A aeronave P-95 que decolou no início da manhã realiza buscas no local, enquanto o helicóptero H-34 está de prontidão em Macaé, caso seja feito resgate no mar. A operação, coordenada pela FAB, conta ainda com apoio de um navio patrulha Guajará e um helicóptero Lynx, da Marinha, além de quatro aeronaves e navios da Petrobrás.

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Segundo a FAB, ontem por volta das 17h15 (horário de Brasília), um helicóptero (prefixo PR-SEK), decolou da plataforma P-65 da Petrobras, com direção a Macaé. A aeronave declarou emergência à Torre de Controle de Macaé e fez um pouso forçado no oceano Atlântico, a aproximadamente 100 km do litoral fluminense. Ontem, as buscas foram suspensas às 21h devido a falta de visibilidade.

Petrobrás e Alcoa, duas das maiores empresas brasileiras, estão recebendo inscrições para vagas de estágio. A Petrobrás oferece 367 vagas para nível médio profissionalizante e nível superior. Já a Alcoa abriu 180 vagas para estágio apenas de nível superior.

Para se inscrever no programa de estágio da Petrobrás o candidato deve acessar o site www.br.com.br e se cadastrar até o dia 17 de outubro. É exigido que o candidato esteja cursando nível médio profissionalizante nos últimos dois anos ou nível superior, nos últimos quatro semestres (dois anos).

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Já para participar do processo seletivo da Alcoa o candidato só pode concorrer se estiver cursando graduação com formação prevista entre dezembro de 2012 e dezembro de 2013 ou entre junho e dezembro de 2012. Para se inscrever é necessário entrar no site www.ciadetalentos.com.br/alcoa até o dia 26 de setembro.

O diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, reiterou nesta quarta-feira a decisão da companhia de manter sua atual política de preços para os combustíveis. "Não pretendemos mudar. Reafirmamos nossa política de preços", disse o executivo durante teleconferência com analistas e investidores realizada nesta manhã. "E não há data para reajustes de preços", complementou.

Confirmando que o cenário é "desfavorável" para a empresa, devido à alta dos valores no mercado internacional, o executivo ressaltou que o mercado externo passa por sinais de acomodação. Ele, entretanto, não explicitou se essa tendência poderia criar um ambiente mais claro para eventuais ajustes no preço.

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O primeiro semestre de 2011, período no qual a Petrobras registrou lucro líquido recorde de R$ 21,928 bilhões para o intervalo dos seis primeiros meses do ano, também marcou uma geração de fluxo de caixa líquido de R$ 27,172 bilhões. O resultado representa um incremento de 18% em relação ao acumulado do primeiro semestre de 2010.

A geração de fluxo de caixa líquida no segundo trimestre de 2011 totalizou R$ 14,248 bilhões, com expansão de 10% ante o mesmo intervalo do ano passado. O crescimento, segundo a Petrobras, foi influenciado pelo aumento das vendas e preços do petróleo, efeitos que também tiveram relevância nos dados semestrais.

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Câmbio

O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, afirmou que boa parte do ganho financeiro de R$ 2,8 bilhões da empresa no segundo trimestre se deu graças ao impacto cambial, com a desvalorização do dólar e valorização do real. Inicialmente, Barbassa afirmou que quase todo o valor se devia a impacto cambial, mas depois informou que o efeito do câmbio respondeu por R$ 1,3 bilhão do total.

Barbassa destacou, em entrevista à imprensa, que espera que a queda no preço do barril de petróleo que vem sendo verificada ultimamente represente uma tendência. Para ele, a estimativa é de que as curvas de preços do mercado internacional e doméstico se igualem com a queda no valor do barril e a manutenção dos preços praticados pela estatal.

Segundo Barbassa, a falta de reajuste dos principais combustíveis (gasolina e diesel) provocou um descolamento das curvas de derivados. "Houve afastamento maior, mas a curva parece que está tendendo a se igualar, com o preço caindo no mercado americano, e porque não houve neste espaço de tempo para um reajuste de preços dos principais derivados (gasolina e diesel). Parece que a volatilidade diminuiu mas vamos ver para onde vai esta curva.", comentou.

Para Barbassa, o País ficou também em desvantagem no segundo trimestre porque houve um aumento na diferença de preços entre o petróleo produzido aqui e o Brent. "A diferença existe porque o petróleo brasileiro é mais pesado, no final do quarto trimestre do ano passado estava em torno de US$ 4 e agora está em US$ 8, com o barril de petróleo nacional sendo exportado por US$ 109 ante uma média do Brent de US$ 117".

Barbassa também destacou que com a alta do preço internacional do barril no mercado ao longo do primeiro semestre de 2011, houve também maior pressão sobre os custos de extração. "O preço internacional mais alto estimula a indústria a elevar preços dos bens que compramos para fazer o desenvolvimento da produção de petróleo", disse.

O custo de extração encerrou o segundo trimestre deste ano em R$ 20,93 por barril. com participações governamentais este valor chega a R$ 55,14, ante R$ 19 e R$ 50,66 respectivamente no primeiro trimestre.

Na tentativa de acalmar a base aliada, a presidente Dilma Rousseff vai se reunir nesta quarta-feira com o Conselho Político, formado por presidentes e líderes de partidos que dão sustentação ao governo no Congresso. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também participará do encontro, no Palácio do Planalto, e fará uma exposição sobre os reflexos da crise econômica mundial no Brasil.

Dilma está muito preocupada com o impacto da queda das Bolsas nas ações da Petrobras. Os aliados reclamam da falta de liberação de emendas parlamentares ao Orçamento da União e das sucessivas demissões na Esplanada, no rastro dos escândalos de corrupção. A presidente vai aproveitar o encontro com o Conselho Político para pedir apoio e unidade à base aliada. Ela tem dito que está monitorando a crise "com lupa" para evitar a desaceleração da economia.

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