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A coordenadora do Plano Estadual de Imunização contra a Covid-19 no estado de São Paulo, Regiane de Paula, anunciou que existem 338 mil pessoas que ainda não receberam a segunda dose da vacina Coronavac. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa, organizada nesta última quarta-feira (26).

Após o comunicado, a coordenadora informou que todos os municípios têm imunizantes disponíveis e que todos devem completar o esquema vacinal.  De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o plano de vacinação é essencial para a população, que após receber o imunizante tem maior desenvolvimento de produzir anticorpos que atuam contra o vírus.

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Desta forma, caso o indivíduo não tenha as duas doses aplicadas no corpo, não haverá proteção completa contra a Covid-19,  por isso recomenda-se um intervalo de 14 a 28 dias entre a primeira e a segunda dose da Coronavac.  Até o momento, no Estado de São Paulo, segundo o levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir dos dados das Secretarias Estaduais de Saúde, todo o estado paulista tem cerca de 12% da população está completamente vacinada (5,5 milhões), já as pessoas que receberam apenas a primeira dose correspondem a 23% da população paulista (10,9 milhões). 

A fim de ampliar o projeto de vacinação, o Governo de São Paulo também anunciou uma possível projeção para os próximos públicos que estarão aptos a receber o imunizante. A partir de 1° de julho, pessoas entre 55 e 59 anos estarão incluídas no plano e, a partir do dia 21 de julho, os profissionais da educação também integram o grupo, sendo eles de 18 a 46 anos.

Em pesquisa divulgada nesta quinta-feira (13), o Tribunal de Contas (TCE-PE) apontou que nenhum dos municípios pernambucanos, e nem mesmo o Estado, atendem na íntegra às determinações contidas na Resolução TC nº 122/2021, de 22 de fevereiro de 2021, que determina diretrizes para uma vacinação contra a Covid-19 mais eficaz e transparente em Pernambuco. Dos 184 municípios, apenas 130 (70,7%) atendiam parcialmente e 54 (29,3%) não atendiam a nenhuma das exigências. O TCE deve intimar os municípios em situação de irregularidade, dando prazo de cinco dias para envio dos dados.

O levantamento tem como objetivo analisar a transparência da vacinação contra o novo coronavírus em Pernambuco. A análise levou em conta as informações disponibilizadas nos sites oficiais, Portais de Transparência e seções específicas relacionadas à Covid-19 do estado e das prefeituras. Segundo o presidente do TCE, Dirceu Rodolfo, que apresentou os dados, a apuração foi realizada entre os dias 26 de março e 15 de abril, com base no cumprimento da resolução mencionada.

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O estudo também indica que 110 (59,8%) prefeituras não divulgaram o Plano de Operacionalização da Vacinação e que nove delas (4,9%) o fizeram de forma parcial, ou seja, fora de seção referente à pandemia ou de forma incompleta durante o período de apuração. Além disso, 15 (65,2%) municípios de Pernambuco não divulgaram o número de doses recebidas e que outros 51 (27,7%) mantinham o registro desatualizado, fora da seção ligada à COVID-19 ou sem indicação do fabricante.

Em relação à divulgação do quantitativo de doses distribuídas para as unidades próprias descentralizadas, verificou-se que somente duas (1,1%) prefeituras atendiam plenamente à exigência e seis (3,3%) atendiam em parte, pois divulgavam informações não atualizadas. Enquanto isso, 176 (95,6%) prefeituras, assim como o Estado, não divulgavam quaisquer informações.

A resolução também exige a divulgação do nome completo e CPF das pessoas vacinadas, indicação do grupo prioritário, o nome do fabricante da vacina, datas da 1º e 2º doses e local de vacinação. Atendiam plenamente a essas exigências apenas quatro prefeituras (2,2%), enquanto 81 (44%) não cumpriam nenhum dos requisitos exigidos e outras 99 (53,8%) atendiam parcialmente às exigências. Já a Saúde de Pernambuco não divulgava a relação de pessoas vacinadas sob sua responsabilidade, em suas unidades próprias descentralizadas.

Municípios serão intimados

Com base nos resultados, o TCE deverá intimar os 54 municípios que não atendiam a nenhum dos requisitos de transparência, para que divulguem, em seus respectivos sites oficiais ou Portais de Transparência, em seção específica relacionada à COVID-19, os dados exigidos no art. 3º da Resolução TC nº 122/2021.

Também serão intimados 27 municípios e o estado, que, apesar de terem divulgado parte das informações exigidas pela Resolução, não disponibilizou em seus sites eletrônicos a relação detalhada das pessoas vacinadas contra a COVID-19. Os intimados terão cinco dias para divulgar as informações exigidas. Uma nova verificação será feita para avaliar o cenário, ficando as unidades jurisdicionadas sujeitas a lavratura de Auto de Infração.

O Tribunal de Contas também irá emitir Alerta de Responsabilização a todos os municípios (130) que deixaram de divulgar as informações como manda o dispositivo.

Anunciado nesta quinta-feira (28) pelo Ministério da Saúde, o plano de vacinação para covid-19 que inclui as pessoas com deficiência entre os grupos prioritários foi comemorado pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN). No entanto, ela criticou a amplitude restrita dos critérios de prioridade.

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“É uma boa notícia a inclusão das pessoas com deficiência permanente grave entre as prioridades de vacinação; eu, inclusive, questionei o Ministério da Saúde por meio de requerimento de informações porque essa inclusão deveria ter sido feita desde o primeiro momento. Só que acredito que a prioridade deveria ser mais ampla, para outros tipos de deficiência e com prioridade também para olhar as doenças raras. Nesses grupos, são comuns comorbidades e seria justo incluí-los também”, declarou.

Em sessão temática realizada em 17 de dezembro, Zenaide e o senador Romário (Podemos-RJ) tinham pedido esclarcimentos ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre a possibilidade de priorização de pessoas com deficiência no Plano Nacional de Vacinação. Também a pedido de Romário, o Podemos ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF), em 23 de janeiro; segundo postagem do parlamentar no Twitter, o Ministério da Saúde descumpriria “preceito constitucional ao não incluir as pessoas com deficiência entre os grupos prioritários juntamente aos que já estão sendo vacinados”. No entanto, o ministro Ricardo Lewandowski, em 28 de janeiro, negou o pedido.

O Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19 define uma lista de 27 grupos prioritários para vacinação de modo a garantir o funcionamento dos serviços de saúde e proteger os cidadãos mais vulneráveis ao vírus. Na mais alta prioridade da lista estão as pessoas com mais de 60 anos institucionalizadas, seguidas do grupo formado por pessoas com deficiência institucionalizadas e índios vivendo em terras indígenas. A seleção das prioridades foi elaborada pelo Ministério da Saúde com base em princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e em acordo com secretarias estaduas e municipais de saúde.

*Da Agência Senado

 

Diante do caso de pessoas que estão sendo vacinadas contra a Covid-19 em Pernambuco, mas não integram os grupos prioritários, a deputada federal Marília Arraes (PT) encaminhou nesta quinta-feira (21), ofícios com pedido de informações para as Secretarias de Saúde de Pernambuco e da cidade do Recife. 

A parlamentar solicita que seja fornecido o detalhamento dos planos de vacinação, incluindo a identificação nominal das categorias que serão vacinadas em todas as fases da campanha de imunização, dados relativos à lotação desses profissionais, entre outros.

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Os ofícios foram endereçados aos secretários André Longo (Pernambuco) e Luciana Albuquerque (Recife).

“A chegada da vacina a Pernambuco traz também uma enorme responsabilidade de todos os gestores envolvidos no processo de imunização. São doses numa proporção muito limitada e precisam ser utilizadas seguindo critérios rígidos, que respeitem de fato as prioridades. Infelizmente, o que temos visto é uma sucessão de desencontros de informações e muita falta de transparência", pontua a deputada.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou nesta terça-feira (29) o avanço do plano de vacinação contra o covid-19 do governo de Donald Trump e afirmou que está com muito "atraso".

Falando após uma reunião com especialistas, Biden prometeu que, como presidente, assumirá o "maior desafio operacional que já enfrentamos como nação" para vacinar contra a doença que tirou mais de 1,7 milhão de vidas em todo o mundo.

"O plano do governo de Trump para distribuir as vacinas está com atraso, com muito atraso", disse Biden, em um discurso sobre a pandemia, no qual prometeu "mover céu, mar e terra para avançar na direção correta".

A administração de Trump havia previsto que 20 milhões de americanos seriam vacinados até o final de dezembro. Com menos de três dias restantes, cerca de 2 milhões receberam a primeira dose da vacina, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

Biden, que assume a presidência em 20 de janeiro, confirmou que invocaria a Lei de Produção de Defesa da época da Guerra da Coreia para forçar a indústria privada a aumentar a produção de vacinas para o governo.

Ele também implorou que os americanos usem máscaras para conter a disseminação da covid-19 e disse que irá impor um mandato para coberturas faciais em áreas onde o governo federal tem jurisdição, como aviões.

"Estamos planejando um esforço de todo o governo e vamos trabalhar para criar locais de vacinação e enviar unidades móveis para comunidades de difícil alcance", disse Biden.

Ele expressou confiança de um retorno à normalidade em 2021 - mas não imediatamente.

"Podemos não ver melhorias até março, pois levará algum tempo para que nosso plano de resposta da covid comece a produzir um progresso visível", disse Biden.

"As próximas semanas e meses serão muito difíceis - um período muito difícil para nossa nação, talvez o mais difícil durante toda esta pandemia."

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