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Um bebê de cinco meses morreu e duas adolescentes, de 15 e 13 anos, ficaram feridas em razão de um acidente hoje pela manhã em Almirante Tamandaré, na região metropolitana de Curitiba, quando dez botijões de gás caíram da carroceria de um caminhão, atingindo-as na calçada. O motorista do caminhão, Jean Danilo Faria, de 20 anos, foi preso em flagrante e indiciado por homicídio doloso. Não foi fixada fiança.

O superintendente da Delegacia de Almirante Tamandaré, Job de Freitas, disse que o motorista do caminhão Mercedes Benz entrou com "velocidade exagerada" em uma curva e, para não bater em outro carro, acabou fazendo uma manobra mais brusca, freando em seguida. A grade lateral não suportou o peso da carga.

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Segundo ele, dez botijões despencaram sobre a calçada onde as adolescentes caminhavam. O bebê Franciele Eduarda estava no colo da mais velha, sua mãe, retornando de uma consulta médica.

Com o impacto, o bebê teve afundamento de crânio. As duas adolescentes também foram atingidas de forma violenta. Um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal foi requisitado para levar as vítimas ao Hospital do Trabalhador, em Curitiba. O bebê morreu no início da tarde. Sua mãe ainda corre risco de morte. A outra adolescente sofreu traumatismo craniano, mas já não corre mais risco.

Policiais civis descobriram hoje um túnel que estava sendo cavado na carceragem provisória da Delegacia de Furtos e Roubos em Curitiba, Paraná.

Segundo a polícia, cinco presos cavaram o buraco em uma das celas da ala D da delegacia. A suspeita é de que a fuga ocorreria na próxima terça-feira, 15, feriado de Proclamação da República. Com os presos foram apreendidos um celular, um carregador, e dois chips para o telefone.

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O túnel foi descoberto durante inspeção feita nas celas. O buraco foi cavado com uma barra retirada do teto da delegacia.

Atualmente, a DFR acomoda 75 presos, que ficam divididos em quatro alas, A, B, C e D. Em cada ala existem quatro celas, onde cabe cinco presos em cada uma.

Os cinco presos serão transferidos para outras delegacias, que ainda não foram definidas.

O padre Marco Túlio Simonini, de 51 anos, foi preso ontem à noite em Londrina, no norte do Paraná, sob acusação de molestar sexualmente uma menina de sete anos na piscina de um clube da cidade. A polícia precisou intervir para que o padre não fosse linchado por pessoas que frequentavam o local. A arquidiocese de Londrina informou que Simonini, ordenado em setembro de 2001, estava afastado do ministério sacerdotal desde o início do ano passado.

"Ele fez o pedido para se afastar de livre e espontânea vontade e há um processo canônico para isso", disse o reitor do Seminário Paulo VI, padre Rafael Solano, onde Simonini está morando temporariamente. Ele teria problemas de saúde e apresentado quadro de depressão.

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Solano afirmou que Simonini nunca foi acusado de qualquer fato semelhante ao que ocasionou sua prisão. "Ele não tem nenhum antecedente", afirmou. "Nós sentimos o que aconteceu e esperamos as providências da Justiça." Solano visitou Simonini ontem, mas disse que não perguntou sobre o ocorrido.

O porta-voz da Polícia Militar de Londrina, capitão Ricardo Eguedis, disse que a corporação foi acionada às 18h50. Quando os policiais chegaram ao clube, a pessoa acusada já tinha sido detida por seguranças, mas a revolta era grande. "Havia várias pessoas reunidas e tentavam uma agressão física", afirmou.

De acordo com as informações, o padre estava na piscina brincando com crianças, quando um segurança observou que ele estaria passando as mãos pelo corpo da menina.

Ele teria avisado os familiares da criança e o tumulto formou-se no local. Somente quando foi levado para a delegacia o padre teve a identidade revelada. O caso será acompanhado pela Delegacia da Mulher, mas a informação ontem era de que a delegada estava de folga e somente ela poderia falar sobre o inquérito que apura estupro de vulnerável, crime caracterizado por qualquer ato libidinoso contra menor de 14 anos, e que tem pena prevista de reclusão de oito a 15 anos. O advogado do padre não foi encontrado.

Uma onça da espécie suçuarana foi capturada ontem, em Corbélia, na região de Cascavel, no oeste do Paraná, dentro de uma churrasqueira. O dono da residência, Laércio de Souza Dias, encontrou o animal, um macho adulto, por volta das 12h30 e acionou a polícia, que isolou o local por motivo de segurança.

A churrasqueira foi fechada com uma grade, o que facilitou os trabalhos dos policiais ambientais e do veterinário do Zoológico de Cascavel. Após o uso de um tranquilizante, a onça foi levada para o parque municipal Danilo Galafasse, onde está localizado o zoológico. O local definitivo para soltar o animal será definido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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Os primeiros estudantes que fizeram a prova de hoje do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), no Bairro Prado Velho, em Curitiba, começaram a deixar as salas por volta das 15 horas. E todos afirmaram acreditar que, desta vez, não haveria problemas como os registrados em anos anteriores. Na PUC, onde mais de 13 mil pessoas fizeram os exames, não tinham sido registrados maiores incidentes até esta tarde.

"Achei que estava fácil", disse Daniela Guedes, de 18 anos. Ela quer entrar na Universidade Federal do Paraná (UFPR) em Administração, curso para o qual já está aprovada nos vestibulares da própria PUC e da Universidade Positivo. Mesmo que não passe na federal, ela espera que a nota do Enem ajude a abater a mensalidade em outra faculdade. Apesar de não ter observado nenhum problema, ela acentuou que estava com medo. "É uma prova cansativa e fiquei com medo de ter que realizar tudo de novo", afirmou

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Cauê Ferreira Geraldi, de 17 anos, não vai fazer vestibular este ano, mas optou pelo Enem. "Algumas questões eram muito grandes, mas fiz todas as que entendi", afirmou. Já Diogo Ribeiro dos Santos, de 24 anos, espera que a nota do Enem reduza ainda mais a mensalidade que já paga nas Faculdades Opet, onde faz Gestão em Tecnologia da Informação. Ele possui uma bonificação de 50%. "Tomara que consiga nota para uns 75%", disse.

Esta é a terceira vez que ele se submete ao Enem. "Estava mais fácil que no ano passado, bem menos complicado do que esperava", disse. "Mas também estou melhor preparado." Com a experiência de 2010, Santos afirmou que a primeira coisa que fez foi conferir toda a prova para ver se estava completa. "A princípio parece que este ano vai dar tudo certo." Ele preferiu não traçar qualquer expectativa para as provas do segundo dia. "Não sou muito bom em redação", lamentou.

A presidente Dilma Rousseff procura a reconciliação com o PR, o partido mais atingido na recente "faxina" implementada na Esplanada dos Ministérios. Na semana em que a presidente se reuniu com os partidos aliados e o PR declarou independência, coube à ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, abrir a porta para promover a volta do partido à base. O convite, em nome do governo, ainda não foi aceito nem rejeitado pelo PR. A legenda quer um tempo de "maturação" antes de responder se voltará.

"Foi um gesto de valorização do partido. A partir desse convite, a discussão está aberta no PR, mas não há pressa para tomar decisão", afirmou o líder do PR na Câmara, Lincoln Portela (MG), que se reuniu com a ministra por uma hora, ontem, junto com o deputado Luciano Castro (PR-RR), vice-líder do governo.

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A saída do PR da base foi anunciada na terça-feira em discurso do presidente da legenda no Senado, senador Alfredo Nascimento (AM), ex-ministro dos Transportes, que deixou o cargo na esteira das denúncias envolvendo a Pasta. Na quarta-feira, o PR na Câmara estreou na nova posição, votando contra a orientação do governo durante análise no plenário da medida provisória que muda a estrutura dos Correios.

Do total de 32 deputados do PR que participaram da sessão, apenas Luciano Castro (RR) votou com o governo. Houve uma abstenção na bancada e 30 votos contrários aos que pretendia o Palácio do Planalto, mostrando a unidade do partido. Essa votação foi lembrada pela ministra Ideli no encontro com os deputados do PR, hoje.

Portela lembrou a ministra que o partido tomou a decisão de sair da base e adotar uma linha de independência depois de várias conversas que levaram 45 dias. Agora, esse mesmo processo terá de se repetir para avaliar se o partido voltará ou não para a base. "A decisão é colegiada", disse o líder Portela.

O deputado Luciano Castro considerou a conversa com a ministra como uma reaproximação, sem, no entanto, haver nada concreto. Para contornar a insatisfação do PR, o deputado afirma que será necessário um amadurecimento maior como governo. "É um começo, mas não significa muita coisa hoje", disse. Castro reafirmou que a principal insatisfação do partido foi com ao tratamento dado ao partido no episódio do ministério dos Transportes.

"O governo de alguma forma tem de reparar isso e começa com a presidente chamando o partido para uma conversa", afirmou. No caso do ministério dos Transportes, a presidente Dilma atuou diretamente, demitindo os envolvidos em suposta corrupção, ao contrário do que ocorreu no Ministério da Agricultura, também atingido por denúncias de corrupção.

No primeiro discurso no Senado, 27 dias depois de deixar o Ministério dos Transportes, o senador Alfredo Nascimento (AM) criticou a faxina promovida pelo governo na pasta comandada pela sigla, dizendo que o PR "não é lixo para ser varrido". Visivelmente magoado, Nascimento, que preside o PR, acusou o Palácio do Planalto de "julgamento sumário", lembrou a adesão do partido à campanha eleitoral de Dilma Rousseff e fez insinuações sobre o uso da máquina para eleger a petista em 2010. Por fim, disse que deixou o cargo de ministro por "falta de apoio".

Apesar das críticas, algumas bem diretas e outras mais sutis, o presidente do PR não formalizou a saída do partido da base aliada. Porém, à noite, dirigentes da sigla anunciaram que, a partir de agora, o PR é "independente".

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Na terça à noite, o senador Blairo Maggi (PR-MT) comunicou a decisão do PR de deixar o bloco que formava com PT, PSB, PC do B, PRB e PDT e mandou mais um recado ao governo: "Quando se está no bloco, está fechado com o governo. Pelo menos com o PR era assim, que sempre foi o partido mais fiel. Daqui para a frente, deixa-se livre quem tem mais afinidade com a matéria". Num gesto combinado com a direção do PR, Maggi disse que o partido "não tem mais o Ministério dos Transportes e não tem mais obrigação nenhuma com a condução do ministério". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo menos 57 presos fugiram da delegacia de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), durante a madrugada de hoje. Eles cavaram um túnel de aproximadamente 10 metros e saíram por um terreno vizinho. Segundo a Polícia Militar, 17 detentos já foram recapturados nesta manhã.

Equipes ainda realizam rondas na região em busca dos outros fugitivos. No momento em que os presos fugiram havia quatro funcionários na delegacia, mas nenhum deles foi ferido. As circunstâncias da fuga serão investigadas, segundo o delegado Gil Tesserolli.

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A professora curitibana Kátia Lenerneier, de 39 anos, conseguiu realizar o sonho dela e do marido, Roberto Jefferson Niels, morto em decorrência de câncer em fevereiro do ano passado, aos 33 anos. Ontem, Luísa Roberta, a filha que ela conseguiu gerar utilizando-se do sêmen congelado do marido. De acordo com a mãe, o segundo nome é em homenagem ao marido. Como ele não tinha deixado uma autorização por escrito, conforme prevê a resolução 1.385, do Conselho Federal de Medicina (CFM), Kátia precisou recorrer à Justiça.

O juiz Alexandre Gomes Gonçalves, da 13ª Vara Cível de Curitiba, autorizou, em maio do ano passado, que o sêmen pudesse ser utilizado. A professora e o marido haviam procurado a Clínica e Laboratório de Reprodução Humana e Andrologia (Androlab), em Curitiba, em 2008, antes mesmo de Niels receber o diagnóstico de câncer, em fevereiro de 2009, porque ambos desejavam o filho e as tentativas de engravidar não eram bem sucedidas.

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A decisão de congelar o sêmen foi tomada antes do início das sessões de quimioterapia. Ela conseguiu engravidar no fim de setembro do ano passado, na segunda tentativa, por meio da fertilização em laboratório e posterior introdução no útero da mãe. Apesar do posicionamento contrário do CFM, o juiz levou em consideração o desejo dos dois.

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