Tópicos | Praça da Liberdade

Durante o protesto de 1º de maio realizado por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, um grupo de pessoas arrastou o colchão sobre o qual uma mulher em situação de rua dormia. O momento teria foi capturado pela reportagem do jornal Estado de Minas. 

De acordo com o jornal, o repórter que acompanhava a manifestação presenciou o momento em que dois organizadores do evento arrastaram o colchão da mulher com ela em cima. Segundo ele, naquele mesmo local, seriam colocados cartazes de propaganda do governo e uma bandeira do Brasil, onde as pessoas poderiam parar para fazer registros em foto, funcionando como um estande.

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Isso aconteceu no coreto da Praça da Liberdade, no Centro de Belo Horizonte. A mulher em situação de rua estava dormindo lá e não teria se incomodado com a presença dos manifestantes. Ainda segundo a reportagem do jornal mineiro, ela permaneceu dormindo mesmo enquanto seu colchão era arrastado pelos manifestantes e colocado do outro lado do coreto.

O repórter relatou que após o início do ato a favor de Bolsonaro, que contou com a presença de carros de som, ela não foi mais vista no local ou nos arredores da Praça da Liberdade.

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Milhares de pessoas se reuniram neste sábado, no bairro da Liberdade, no centro de São Paulo, para participar da tradicional festa do Ano Novo Chinês. Trata-se da celebração do Ano Novo Lunar que, de acordo com o zodíaco chinês, em 2019 é dedicado ao signo Porco da Terra. Na tradição oriental, o animal simboliza que o ano será regido pela felicidade e abundância, que trarão mudanças significativas para todos.

Por isso, a capital paulista comemora a chegada das boas vibrações com diversas atrações que exploram aspectos da cultura milenar chinesa e suas expressões artísticas, como lutas marciais, shows musicais e de dança, além, claro, das comidas típicas, que caíram no gosto do público.

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A empregada doméstica Marta Costa esteve na festa pela primeira vez. Foto: Laury Domingos/LeiaJá SP

Foi com vontade de experimentar as delícias da China que a empregada doméstica Marta Costa, 46 anos, marcou presença na festa. “É a primeira vez que eu venho. Tive vontade de vir outras vezes e sempre aconteceu alguma coisa que me impediu. E eu estou achando lindo, fiquei até arrependida de não ter vindo antes. E vou experimentar muitos pratos”, conta.

Segundo Sueli Almeida, proprietária da Barraca Oriental, que serve comidas típicas asiáticas durante o evento, é preciso improvisação par não deixar faltar comida, pois não existe uma estimativa de público. Em 2018, o evento reuniu mais de 200 mil pessoas. “O tempurá de camarão, por exemplo, é uma iguaria que não pode faltar. Vendemos em média 60 quilos do prato por dia, então temos que estar preparados”, diz.

A comemoração na Liberdade recebe o apoio da Prefeitura de São Paulo, mas na prática conta exclusivamente com a força-tarefa criada pela comunidade chinesa da cidade. O prefeito Bruno Covas (PSDB) esteve no evento e reforçou que a capital paulista mantem vivas suas culturas e tradições. “Temos festas da comunidade chinesa, portuguesa e boliviana. Aqui celebramos nossa diversidade e, por isso, é importante que a gente mantenha viva as tradições de todas as comunidades da nossa cidade”, pontuou.

A celebração do Ano Novo Chinês na Praça da Liberdade continua neste domingo (10), das 10h às 20h, com atrações para toda a família.

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