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Membros da diretoria da Petrobras receberam uma sinalização do governo Bolsonaro para que não haja reajuste no preço dos combustíveis até a realização do 2º turno das eleições, em 30 de outubro. Essa pressão sobre a petroleira foi ampliada depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) anunciou o corte na produção de 2 milhões de barris de petróleo por dia a partir de novembro, o que já provocou alta dos preços no mercado internacional. Esse é o maior corte desde abril de 2020, quando a pandemia de covid começou.

A investida do governo foi revelada pelo portal G1 e confirmada pelo Estadão. Em tese, pela atual política de paridade de preços, a Petrobras deveria repassar o aumento de custos com a compra do petróleo para os valores cobrados no mercado interno. O corte no preço dos combustíveis realizado nos últimos meses, porém, se transformou em bandeira política do presidente Jair Bolsonaro, que tenta a reeleição.

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Em parte, a redução dos preços se deve ao corte de impostos nos Estados, já que o governo federal já tinha zerado suas alíquotas. A razão principal, no entanto, que puxou os preços para baixo foi a queda do preço do petróleo, que oscilava até dias atrás em cerca de US$ 87 o barril. Ontem, o do tipo Brent (que serve de referência para o Brasil) subiu 1,71% nos contratos para entrega em novembro, batendo em US$ 93,37. Especialistas no setor veem risco de que, nos próximos dias, o preço suba para a casa dos US$ 100.

Segundo o TD Securities, o corte anunciado pela Opep+ superou as expectativas, o que apoiou os preços negociados ontem. Já a analista Roberta Caselli, da Global X, afirmou que a redução na produção diária de petróleo pode renovar preocupações com a variação da inflação. O corte corresponde a cerca de 1% da oferta global da commodity. (Colaborou Gabriel Bueno da Costa)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 21 Estados e no Distrito Federal (DF), subiram em três Estados (PR, GO e ES) e ficaram estáveis em um Estado (Roraima) na semana passada, até sábado (1º), de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Não houve levantamento no Amapá. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol recuou 1,75% na semana em relação à anterior, de R$ 3,430 para R$ 3,370 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 1,23% na semana, ficando em R$ 3,210 o litro. A Paraíba foi o Estado com a maior queda porcentual de preços na semana, de 15,92%, a R$ 3,380. Já o Paraná foi o Estado com o maior avanço de preços na semana, de 7,44%, a R$ 3,900 o litro.

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O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,67 o litro, em Mato Grosso, e o menor preço médio estadual, de R$ 2,81, também foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo, de R$ 5,49 o litro, foi verificado em postos do Rio Grande do Sul e no Rio Grande do Norte. O maior preço médio estadual, de R$ 5,35, foi observado no Amapá.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 29,79%. O Estado com maior queda no período foi Mato Grosso, com 41,58% de desvalorização.

Competitividade

O etanol continua com pouca competitividade em relação à gasolina na maior parte dos Estados do País. O etanol está competitivo apenas em Mato Grosso, Goiás, Paraíba e São Paulo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. O Estado em que o biocombustível é mais competitivo é Mato Grosso (58,66%), seguido de Goiás (67,55%), de São Paulo (68,30%) e Paraíba (69,26%).

Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 70,06% ante a gasolina, portanto mais favorável do que o derivado do petróleo.

Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

A Petrobras anunciou, nessa quinta-feira (22), que o preço do gás de cozinha nas distribuidoras vai cair em 6%. De acordo com o comunicado, o valor começa a ser repassado nesta sexta-feira (23). 

Após uma série de aumentos, em 2022, o valor do gás liquefeito de petróleo (GLP) repassado às distribuidoras voltou a cair. O novo anúncio definiu que a média de preço passa de R$ 4,0265 por quilo para R$ 3,7842, correspondente a redução de R$ 3,15 por 13 quilos. 

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"Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio", explicou a Petrobras em nota. 

O valor do GLP já tinha baixado de R$ 4,23 para R$ 4,03 no último dia 13. Nesse período, a média do valor do botijão cobrado ao consumidor foi de R$ 113,25, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). 

No programa que foi ao ar nesta quinta-feira, 22, no horário eleitoral gratuito na TV, o presidente Jair Bolsonaro (PL) prometeu reduzir o preços dos alimentos e usou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para atacar seu principal adversário na eleição, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que tenta conquistar o apoio de uma parcela do agronegócio.

"Antes, no governo Lula e Dilma, o MST fazia da terra motivo de invasão, briga e morte. Com Bolsonaro, a terra é motivo de vida, trabalho e orgulho", diz o narrador da peça publicitária, em meio a imagens de uma invasão do MST a propriedades produtoras de laranja. "Agora vocês vão ver só quem ajuda o homem do campo", afirma um agricultor.

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A defesa do armamento no campo e o repúdio ao MST são os dois principais elos entre Bolsonaro e o agronegócio. O presidente vem recorrendo às citações ao movimento e à ameaça do retorno das invasões de terra na tentativa de se fortalecer com os produtores rurais - importante base do seu eleitorado.

Depois do ataque ao PT, o programa eleitoral continua com a citação de ações do governo e promessas de Bolsonaro para um eventual segundo mandato. "Muita gente nasceu no campo e a sua vida passou a ser essa, produzir alimentos tão necessários para todos nós. Nós concedemos mais de 400 mil títulos de propriedade. Desses, 80% para as mulheres", diz o candidato à reeleição, em aceno ao público feminino, que o rejeita mais do que os homens.

"Sem o PT e as enganações do MST, Bolsonaro deu mais títulos de terra do que Lula e Dilma juntos", emenda o narrador do programa eleitoral. Na peça de marketing, Bolsonaro promete dar títulos de terra para todos os assentados do País, em um eventual próximo governo, e aumentar o crédito para pequenos produtores comprarem sementes, equipamentos e tratores.

"Bolsonaro vai tornar o Brasil autossuficiente na produção de fertilizantes. Vai seguir fortalecendo a segurança no campo e reduzir o custo de transportes, concluindo obras de ferrovias, rodovias e portos. E tudo isso vai ajudar para que o preço dos alimentos possa cair de verdade", afirma o narrador.

Especialistas avaliam que, apesar da redução dos preços dos combustíveis e o aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, o que impede Bolsonaro de ganhar votos entre eleitores de baixa renda é a inflação de alimentos e o aumento da fome no País. "E tem mais, com o programa Alimenta Brasil, Bolsonaro vai comprar alimentos da agricultura familiar e distribuir. Assim, combatemos a fome de verdade, porque a comida vai chegar na mesa de todo mundo que precisa", diz outro trecho do programa eleitoral.

"Agronegócio e agricultura familiar integrados por um Brasil melhor", afirma Bolsonaro na peça. A agricultura familiar é um dos principais pilares do programa de governo do ex-presidente Lula para o setor.

A propaganda do chefe do Executivo dirigida exclusivamente ao setor vem após movimentos de aproximação de ruralistas à campanha de Lula, que segue à frente nas pesquisas de intenção de votos. A peça foi transmitida exatamente um dia após o petista conceder entrevista voltada aos produtores rurais.

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira, 19, uma redução de 5,7% no preço médio do litro do diesel A vendido em suas refinarias. Com isso, o preço do combustível cai R$ 0,30 por litro, de R$ 5,19 para R$ 4,89.

Os novos preços valem a partir da terça-feira (20) e devem provocar novas quedas nas bombas nas próximas semanas.

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Se considerada a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 4,87, em média, para R$ 4,67 a cada litro vendido na bomba, informou em nota a companhia.

Trata-se do terceiro reajuste para baixo no preço do diesel da gestão de Caio Paes de Andrade, iniciada no fim de junho e encampada pelo governo como solução para a escalada no preço dos combustíveis. Antes do anúncio desta manhã, a Petrobras tinha divulgado uma redução de R$ 0,22 por litro em 11 de agosto, um desconto de 4% e, portanto, inferior ao atual.

Como de praxe nos recentes anúncios de redução de preços dos combustíveis, a Petrobras reitera que o movimento "acompanha a evolução dos preços de referência, que se estabilizaram em patamar inferior para o diesel", e "é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio."

Essa redução do diesel pega o mercado de combustíveis de surpresa. Analistas e executivos esperavam novas reduções na gasolina, cujos preços internacionais têm mostrado quedas mais resilientes e menos volatilidade. No caso do diesel, a leitura era de que as oscilações das cotações internacionais do derivado e seu descolamento do preço do barril tornavam reduções nos preços domésticos "improváveis".

Desde 19 de julho, a Petrobras já anunciou quatro reduções na gasolina e três no diesel, além de outros produtos vendidos nas refinarias da estatal, tais como gás de cozinha (GLP), gasolina e querosene de aviação e asfalto.

A cidade de São Paulo apresentou uma queda de 8,08% no valor médio da gasolina, indo a R$ 4,996 pelo litro, nas primeiras duas semanas de setembro ante o registrado em agosto, que foi de R$ 5,435.

É o que aponta o levantamento de preços da ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas e meios de pagamento, com base em transações realizadas em postos de 1º a 12 de setembro.

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Porém, houve variação considerável entre diferentes regiões do município de São Paulo, com até 62% de diferença de preço cobrado entre bairros da capital, com os valores oscilando entre R$ 4,514 (Jardim Ângela) e R$ 7,323 (Cidade Monções).

O preço médio da gasolina comum nas bombas caiu mais 2,5% na última semana, informou hoje a Agência Nacional de Petróleo, Biocombustíveis e Gás Natural (ANP). O levantamento oficial diz respeito ao período entre os dias 4 e 10 de setembro, quando o preço médio do combustível ficou a R$ 5,04 por litro, ante R$ 5,17 aferido na semana anterior.

Trata-se da 11ª semana seguida de queda no preço do combustível ao consumidor desde o pico histórico de R$ 7,39, registrado na penúltima semana de junho. Desde então, no acumulado de dois meses e meio, o preço da gasolina já caiu 31,8% nos postos.

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A trajetória de queda começou em 24 de junho, quando o governo federal sancionou a lei que limitou o ICMS incidente sobre combustíveis a 17% em todo o país. A medida surtiu efeito quase imediato no preço aos consumidores. Em seguida, nos meses de julho, agosto e setembro, os preços seguem caindo em função das quatro reduções seguidas nos preços praticados pela Petrobras em suas refinarias.

A queda mais recente nas bombas se deve justamente ao último reajuste da Petrobras, que reduziu em 7% o preço aos distribuidores a partir de 2 de setembro, o que já se refletiu nas bombas.

A uma média de R$ 5,04 por litro em todo o país, a gasolina voltou a patamares vistos em fevereiro de 2021. Então, o litro variou entre R$ 4,76 no início daquele mês e R$ 5,17 ao fim.

A redução de impostos sobre combustíveis e a pressão do governo para a Petrobras diminuir os preços praticados nas refinarias se devem aos esforços do governo em dar uma resposta ao eleitorado e conter a inflação perto das eleições.

Esse processo tem sido facilitado pelo recuo das cotações internacionais do barril de petróleo e seus derivados. Na semana passada, o barril do Brent chegou a fechar abaixo dos US$ 90, devido aos temores de queda na demanda chinesa, o que se refletiu nos preços dos derivados e reforçou a janela de reajustes para baixo da Petrobras.

Conforme noticiou o Broadcast/Estadão na semana passada, executivos da estatal veem espaços para mais reduções nos preços da gasolina, mas nem tanto no caso do diesel, cujos preços seguem sob forte volatilidade no mercado internacional.

Diesel

A Petrobras já reduziu o preço do diesel duas vezes em agosto, nos dias 4 e 11 daquele mês. Somado ao corte de impostos de junho, esse movimento também se refletiu em queda sustentada nas bombas, ainda que em intensidade bem menos intensa que a verificada para a gasolina.

Na semana entre 4 e 10 de setembro, informou a ANP, o preço médio do diesel S10 nos postos brasileiros foi de R$ 6,96, leve redução de 0,4% na comparação com os R$ 6,99 por litro registrados na semana imediatamente anterior.

Desde a semana em que foi imposto o teto de 17% no ICMS, em 24 de junho, o diesel acumula queda de 9,3% no preço médio do litro, que também caiu por 11 semanas seguidas, de R$ 7,68 no início do ciclo para os atuais R$ 6,96.

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (12) uma baixa de 4,7% no preço do gás de cozinha (GLP). Com isso, o valor médio do insumo às distribuidoras vai cair de R$ 4,23 por quilo para R$ 4,03 por quilo, o que leva o botijão de 13 quilos para R$ 52,34. Trata-se de uma redução média de R$ 2,60 no preço do botijão.

O reajuste passa a valer a partir da terça-feira, 13 de setembro.

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O gás de cozinha, combustível largamente usado pelas camadas mais pobres da população, não era reajustado há mais de cinco meses, desde 9 de abril, quando teve o preço rebaixado de R$ 4,48 para R$ 4,23 por quilo, o equivalente a uma queda média R$ 3,27 no preço do botijão de 13 quilos, que, então, passou a custar R$ 54,94.

A Petrobras informou que essa redução "acompanha a evolução dos preços de referência" e é "coerente" com a prática de preços da empresa, a qual busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem repassar aos preços internos a volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio.

O iPhone 14 e o iPhone 14 Plus foram revelados na transmissão ao vivo do "Far Out" da Apple, nessa quarta-feira (7), ao lado do iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max, chamados pela empresa de “linha Pro mais avançada de todos os tempos”. O aparelho será o novo carro-chefe da maçã e deve ter a pré-venda aberta nesta sexta-feira (9), com disponibilidade a partir de 16 de setembro, nos Estados Unidos e na Europa, sem lançamento previsto para o Brasil ainda. Os preços também foram divulgados.

A maioria dos rumores nos últimos meses estavam certos: não há muitas novidades gerais nos novos aparelhos, mas o design com certeza é uma das principais características da nova geração, que deverá se livrar do notch, além de um inovador sistema de comunicação off-line. A Apple disse que o novo layout tem tudo para se tornar “icônico”. Além dos celulares, também foram anunciados os novos Apple Watchs e Airpods. 

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O CEO da Apple, Tim Cook, informou que o iPhone 14 Pro será o mais sofisticado para este ano. O modelo menor com tela de 6,1 polegadas é chamado de iPhone 14 Pro. O modelo maior será chamado de iPhone 14 Max. 

O iPhone 14 Pro custará a partir de US$ 999 (quase R$ 5.200) e o modelo maior custará US$ 1.099 (cerca de R$ 5.700). Esse é o mesmo preço dos modelos do ano passado, o que surpreendeu os especialistas, que esperavam pelo menos mais uns R$ 500 em cima dos valores.  

Esses dispositivos têm um novo design frontal com um recorte menor para a câmera dianteira, que expande a tela do dispositivo. A Apple chama o recorte de "ilha dinâmica" e pode essencialmente exibir notificações ou outras informações do sistema, como pontuações de beisebol. 

Novos recursos do iPhone 14 Pro

- Uma tela sempre ativa que não desliga quando não está em uso; 

- A Apple também introduziu um novo modo de baixo consumo de energia para prolongar a vida útil da bateria; 

- Ele usa o mais recente chip A16 Bionic da Apple, que a Apple diz ter sido construído em um processo de 4 nanômetros; 

- Uma câmera de 48 megapixels graças a um sensor maior; 

- Melhor fotografia com pouca luz; 

- Flash redesenhado. 

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A Apple também anunciou uma capacidade de conectar sua série iPhone 14 a satélites para serviços de emergência durante o evento na quarta-feira (7), por meio de uma parceria com a Globalstar. O recurso foi projetado para conectar as antenas de um iPhone 14 diretamente a um satélite, para enviar uma mensagem em áreas não conectadas por torres de celular. 

A gerente de modelagem e simulação de satélite da Apple, Ashley Williams, disse que um algoritmo no telefone comprime mensagens de texto em um tamanho que "levará menos de 15 segundos para enviar" para um satélite, antes de ser retransmitido para uma estação terrestre e para um provedor de serviços de emergência. 

O serviço de satélite de emergência será lançado em novembro e está incluído gratuitamente por dois anos com um iPhone 14. A Globalstar confirmou em um documento que está apoiando o serviço de satélite de emergência do iPhone 14 e "alocará 85% de sua capacidade de rede atual e futura" para oferecer suporte ao recurso. 

As comunicações por satélite – que possuem várias redes existentes que suportam telefones especializados e construídos especificamente – estão passando por uma nova era de investimento. Empresas como a SpaceX de Elon Musk e a AST SpaceMobile anunciaram anteriormente parcerias com provedores de serviços móveis, com o objetivo semelhante de fornecer serviços de satélite semelhantes diretamente para smartphones tradicionais. 

Preços no Brasil

Apesar do lançamento no Brasil ainda estar sendo discutido pela empresa, os preços já aparecem no site oficial da Apple no país. O modelo convencional custa a partir de R$ 7.599 e o inédito Plus R$ 8.599. Já o iPhone 14 Pro será vendido por R$ 9.499 na versão com 128 GB de armazenamento, enquanto o Pro Max terá preço inicial de R$ 10.499. Os valores são os mesmos cobrados pelo iPhone 13 na ocasião do lançamento. 

 

 

Viajar para estudar em outro país é o sonho de grande parte dos estudantes brasileiros, afinal, agregar conhecimento para robustecer seu currículo é importantíssimo para quem deseja ser bem-sucedido financeiramente. Esse tipo de viagem, no entanto, envolve custos financeiros por muitas vezes alto.

Pensando nisso, reunimos uma lista de países com os menores custos para se estudar fora do Brasil. Confira:

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Irlanda

Uma das maiores cidades irlandesas, como Dublin, tem um custo de vida muito mais barato que o de Londres, por exemplo. Ao optar por cidades do interior, como Cork e Galway, os gastos podem ser ainda menores.

Outra vantagem é que as universidades e cursos de idiomas disponíveis na Irlanda costumam ter preços inferiores aos do Reino Unido. Além disso, o país oferece várias opções para bolsas de estudos exclusivas para brasileiros, como a Haddad Fellowship.

Outra vantagem é que se você se matricular em curso com mais de 25 semanas de duração você consegue um visto de trabalho, o que te permite estudar e ainda fazer uma renda extra, o que ajuda nos custos da viagem.

Malta

Ainda não muito conhecida no Brasil, esse pequeno país fica no meio do Mar Mediterrâneo, entre os continentes europeu e africano.

Apesar de ter o Euro como moeda oficial, Malta tem um custo de vida mais baixo se comparado a outros lugares do Velho Continente. Segundo a calculadora de custos de vida Expatistan, viver em Malta é mais barato que em 56% dos países da Europa Ocidental.

Estudantes de idiomas, por exemplo, podem trabalhar no país, o que não é tão comum em outros países, porém é necessário que o estudante esteja em Malta há 90 dias para solicitar uma permissão de trabalho e estudo.

Canadá

O Canadá é um dos destinos mais procurados pelos brasileiros. Uma das maiores razões para isso é que o país tem um excelente custo-benefício tanto para quem quer viajar a turismo quanto para fazer um intercâmbio.

No país, existe uma grande diversidade de cursos oferecidos tanto por escolas particulares quanto pelas universidades locais. Os preços de cursos assim são um pouco mais baixos do que aqueles encontrados na Irlanda, porém no Canadá estudantes de idiomas não têm direito a uma permissão de trabalho.

Outro ponto positivo para ir para o Canadá é que existem muitos voos entre o Brasil e as cidades canadenses, o que diminui o preço das passagens aéreas. Além disso, os cursos superiores no país são mais acessíveis que nos Estados Unidos ou no Reino Unido.

Argentina

O país conta com cursos a preços acessíveis, como os da Universidade de Buenos Aires (UBA). Essa universidade, aliás, assim como as outras instituições públicas da Argentina, não cobram nada para quem quiser fazer uma graduação. A UBA é uma das 100 melhores universidades do mundo e muitos brasileiros vão fazer medicina lá.

Colômbia

Segundo o Expatistan, o nosso vizinho tem um dos custos de vida mais baixos do mundo. Além disso, as passagens aéreas para a capital, Bogotá, podem sair por cerca de 2.500 reais.

A capital é apenas uma entre muitos destinos fantásticos do país, como Cartagena, Santa Marta e Medellin, cidade com a melhor qualidade de vida da Colômbia. Todos esses lugares são incríveis não só para fazer um curso de espanhol como para se aventurar em um intercâmbio voluntário.

O país também pode ser uma boa opção para quem busca por uma oportunidade de graduação sanduíche. Várias universidades brasileiras têm parcerias com instituições colombianas.

México

Além de ser um destino popular entre os intercambistas, a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) é a segunda melhor da América Latina. Segundo estimativas do governo mexicano, cerca de 45 mil estudantes internacionais estão matriculados em alguma das universidades do país.

Uma das principais categorias de intercâmbio no México é o aprendizado de espanhol. Por lá ,existe uma grande variedade de opções, já que o país tem uma forte tradição turística e recebe pessoas de vários lugares do mundo para aprender espanhol.

Com custo de vida similar ao do Brasil, viajar para o México não vai custar mais do que uma viagem para outro Estado.

Países europeus

Portugal

Um dos principais atrativos de Portugal é o seu custo de vida mais baixo. É claro que cidades como Lisboa seguem sendo mais caras que São Paulo. Porém, ao ir para Coimbra, os valores podem ser menores que os gastos na maior cidade do Brasil. 

Além da economia com os gastos do dia a dia, a educação em Portugal não é tão cara. Na Universidade de Lisboa, por exemplo, as anuidades não costumam passar dos 15 mil euros. Outra vantagem é que é possível estudar em muitas universidades portuguesas utilizando apenas a sua nota do Enem.

Espanha

A Espanha é um dos países europeus que mais disponibiliza oportunidades para brasileiros. Seu custo de vida é um pouco maior do que o de Portugal, porém, os espanhóis seguem tendo o 3º menor custo entre todos os países da Europa Ocidental.

Ainda que o preço para se manter na Espanha seja superior ao de Portugal, os cursos superiores na Espanha cobram valores menores dos brasileiros.

Outra grande vantagem do país espanhol são as possibilidades de bolsas de estudo. Lá, é possível estudar idiomas sem pagar nada, através de programas como o Bolsas Santander, que oferecem auxílios para quem quer aprender castelhano nas universidades espanholas.

Alemanha

As universidades alemãs estão entre as poucas do mundo que são gratuitas também para estudantes estrangeiros.

A gratuidade vale para cursos de graduação e doutorado, enquanto os cursos de mestrado cobram tarifas dos alunos. Além de cursos gratuitos, a Alemanha tem muitas bolsas para alunos internacionais, o que torna o país uma opção ainda melhor para quem quer economizar.

Ao contrário do que possa parecer, a Alemanha também não tem um custo de vida tão caro quanto a dos demais países europeus. Segundo o Expatistan, os alemães pagam menos do que 61% dos europeus com suas despesas do dia a dia.

Por Joice Silva

Em linha com a fala do presidente da República, Jair Bolsonaro, na quarta-feira (31) à noite, a Petrobras anunciou nesta quinta-feira (1º) a redução de 7% no preço do litro da gasolina em suas refinarias. A partir da sexta-feira (2), o preço médio de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro, uma redução de R$ 0,25 por litro.

Bolsonaro disse na quarta que haveria uma "boa notícia" da Petrobras nesse sentido. "Combustíveis toda semana temos uma boa notícia. Hoje é quarta-feira, eu acho que até sexta vai ter mais uma boa notícia porque está sendo uma prática do novo presidente da Petrobras", disse Bolsonaro em Curitiba, onde participou de comício.

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Trata-se da quarta redução no preço do insumo nas refinarias da estatal desde julho. A redução "acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio", informou em nota a estatal.

Segundo a empresa, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,57, em média, para R$ 2,39 a cada litro vendido na bomba.

Nessa quarta-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que, até esta sexta (2), haverá uma "boa notícia" da Petrobras em relação ao preço dos combustíveis. Apesar de defender que não interfere na companhia, o mandatário fecha seu primeiro mandato com três diretores à frente da empresa.

“Toda semana temos uma boa notícia. Hoje é quarta-feira, eu acho que até sexta vai ter mais uma boa notícia porque está sendo uma prática do novo presidente da Petrobras”, anunciou Bolsonaro ao SBT.

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Em campanha de reeleição, depois de atingir o preço mais alto da gasolina em 2022, Bolsonaro conseguiu diminuir o ICMS dos estados sobre os combustíveis. No mês passado, o valor médio da gasolina, etanol e diesel recuou em 5%, com impacto principalmente nas cotações das refinarias da Petrobras.

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 17 Estados e no Distrito Federal na semana passada e subiram em outros 7. No Amapá, não houve medição e no Amazonas os valores não variaram, informa a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em levantamento compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 2,56% na semana em relação à anterior, de R$ 4,680 para R$ 4,800 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 0,21%, de R$ 4,870 para R$ 4,860 o litro.

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A Paraíba foi a unidade da Federação com maior recuo porcentual de preços na semana, de 19,37%, de R$ 5,110 para R$ 4,120 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,4509 o litro, em Sergipe. Já o preço máximo na semana foi registrado no Rio Grande do Sul, a R$ 6,99 o litro.

O menor preço médio estadual foi observado em Mato Grosso, de R$ 3,53 o litro, enquanto o maior preço médio estadual foi verificado em Roraima, de R$ 5,39.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País subiu 11,11%. O Estado com maior baixa porcentual no período foi o Maranhão, com 35,13% de desvalorização mensal do etanol. E o com maior alta porcentual no período foi Mato Grosso, com 24,29%.

Nesta sexta-feira (26) foi anunciado que a mensalidade da internet via satélite da Starlink ficará mais barata a partir da próxima semana, de acordo com comunicado oficial divulgado pela empresa. A nova estratégia se dá para adaptar o preço às "condições locais de mercado” e fornecer mais paridade no poder de compra pros consumidores.

No Brasil, a Starlink divulgou os preços oficiais do serviço no início de fevereiro deste ano. Os valores estavam muito acima da média cobrada por operadoras nacionais. A mensalidade foi anunciada em solo nacional por R$530,00. Com o novo reajuste, o valor cai para R$230,00, redução de 56%. O valor dos equipamentos para instalação também diminuiu, passando de R$2.670,00 para R$ 2 mil

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Com os novos valores, a Starlink deve fomentar a competitividade no mercado com outras operadoras que fornecem o serviço de internet em áreas remotas. No pacote inicial do Starlink, a internet deve entregar 50Mb/s até 250Mb/s de velocidade de banda.

As velocidades são parecidas com os pacotes populares de banda larga em grandes cidades, porém, é muito acima do que é oferecido por empresas locais via satélite. Outras empresas como a Hughesnet e a Viasat cobram R$149,00 e R$199,00 respectivamente. 

A Petrobras anunciou na manhã desta sexta-feira (26) que vai reduzir o preço do querosene de aviação (QAV) em 10,4% a partir de 1º de setembro em suas refinarias. Trata-se de queda relevante nos preços de um insumo que vem pressionando os custos do mercado de aviação.

Esta é a segunda queda no preço do QAV da Petrobras a distribuidores anunciada em agosto. No início do mês, a Petrobras já havia reduzido os preços do combustível em 2,6%.

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Na tabela da Petrobras, em 1º de agosto, o preço do metro cúbico do QAV da Petrobras JET A1 variava entre R$ 5.536,50 em Manaus (AM) e R$ 5.7885,80 em Canoas (RS), enquanto, em janeiro, estavam entre R$ 3,2 mil e R$ 3,5 mil.

A queda anunciada nesta sexta vem em linha com recuos na cotação internacional do petróleo e alívios no câmbio, que também facilitaram três reduções na gasolina e duas no diesel nos últimos 40 dias.

A companhia reiterou em comunicado que em linha com os últimos 20 anos, os reajustes do QAV seguem mensais e são definidos por meio de fórmula contratual negociada com as distribuidoras.

"Os preços de venda do QAV da Petrobras para as companhias distribuidoras buscam equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor do produto e da taxa de câmbio, para cima e para baixo, com reajustes aplicados em base mensal, mitigando a volatilidade diária das cotações internacionais e do câmbio", informou a estatal em nota.

A Petrobras comercializa o QAV produzido em suas refinarias ou importado apenas para as distribuidoras. Estas empresas, por sua vez, transportam e comercializam o produto para as empresas de transporte aéreo ou revendedores.

Na primeira semana após a terceira redução do preço da gasolina pela Petrobras, no último dia 16, o litro do combustível em média estava 1,8% mais barato em relação à semana anterior, custando R$ 5,40, contra R$ 5,50 da semana de 7 a 13 de agosto, segundo o levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre os dias 14 a 20 do mesmo mês.

Após um ataque cibernético, a ANP deixou de divulgar o levantamento de preços desde o dia 4 de agosto, retomando na última sexta-feira as informações sobre o comportamento dos preços nos postos pesquisados em todo País.

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No caso da gasolina foram ouvidos 5.403 postos de abastecimento.

Diesel

Já o diesel, que teve seu preço reajustado para baixo no último dia 12, a redução foi de 2,3%, para R$ 7,05 o litro na semana de 14 a 20 de agosto, ante R$ 7,22 na semana anterior, de acordo com pesquisa em 4.501 postos.

O diesel S10, menos poluente e o mais usado no Brasil, caiu 2,6%, para R$ 7,13 o litro, contra R$ 7,32 uma semana antes.

Paridade

Mesmo com as últimas reduções, os preços da gasolina e do diesel no Brasil continuam acima dos praticados no mercado internacional, segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Em média, a gasolina está sendo comercializada no mercado interno com preços 9% mais altos do que no Golfo do México, que serve de referência de preço para os importadores, enquanto o preço do diesel está 8% superior.

Apenas na Bahia, onde funciona a única refinaria privada do País - a Refinaria de Mataripe, que acompanha mais de perto a paridade com os preços internacionais -, o preço do diesel estava 2% abaixo do praticado fora do Brasil, enquanto a gasolina estava com o preço 5% acima do Golfo.

Já nos portos atendidos pelas refinarias da Petrobras, a gasolina chegava a custar 12% mais cara (Porto de Suape), e o diesel 11% mais caro (Porto de Itacoatiara).

Pelo preço médio, a gasolina poderia ter uma nova queda de preços no mercado interno de R$ 0,27 por litro, e o diesel, de R$ 0,36 por litro.

A fase mais crítica da disparada do preço do leite, que fez do produto o vilão da inflação e diminuiu sua presença nas prateleiras dos supermercados, está ficando para trás. A queda de preços no atacado que começa a ser registrada neste mês por causa da maior oferta e também do fim do período de seca já começa a trazer um alívio para o bolso do consumidor.

Em julho, o leite subiu mais de 25% no varejo e acumulou alta de quase 80% no ano, segundo o IPCA, a medida oficial da inflação do País. Mas, desde o início de agosto até a última terça-feira, a cotação média do litro de leite no atacado de São Paulo já caiu quase 17%, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

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"O pior momento de alta de preços acho que já passou", afirma Samuel José de Magalhães Oliveira, pesquisador em economia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Gado de Leite. Ele pondera que o nível de preços anterior à pandemia não deve ser retomado, mas acredita que as cotações muito elevadas devem ceder neste segundo semestre. O economista-chefe da Associação Paulista de Supermercados (Apas), Diego Pereira, é outro que aposta num recuo de preços ao consumidor em meados de outubro.

Já a rede Hirota, com 18 supermercados, 23 lojas express e 91 pontos de venda em condomínios, registrou queda em torno de 20% no custo do leite este mês. Hélio Freddi, diretor da rede, conta que está repassando essa redução aos clientes.

No mês passado, o leite de caixinha foi o produto campeão de falta nos supermercados, com uma ruptura de 22,7% do volume regulamente ofertado. É o maior índice registrado pelo produto no varejo em três anos, desde janeiro de 2019, aponta pesquisa nacional da consultoria Neogrid. A empresa monitora eletronicamente 80% das maiores redes de supermercados. Pereira, da Apas, diz que a falta do produto no varejo é resultado das negociações mais intensas entre os supermercados e os laticínios, exatamente por conta da alta de preços.

Entressafra

Segundo Oliveira, da Embrapa, esta foi uma das piores entressafras. No primeiro trimestre, a captação de leite pela indústria, que reponde pela maior fatia do mercado, foi de 5,9 bilhões de litros. É um volume 10,3% menor comparado ao do mesmo período do ano anterior.

No entanto, o quadro começou a mudar. Os preços elevados oferecidos pelas indústrias voltaram a estimular os produtores. Adicionalmente, os sinais de recessão na economia global provocaram queda nas cotações dos grãos e aliviaram custos. "Poucas vezes houve um estímulo tão forte via preço para o aumento da produção como neste meio de ano", frisa Oliveira. Ele conta que há relatos de produtores que estão dando mais ração aos animais, a fim de obter um ou dois litros a mais de leite por dia. Essa mudança já começa a ter impacto no aumento da oferta, nos preços e na normalização do abastecimento.

Seca, pandemia e guerra encareceram a produção

O pesquisador em economia Samuel José de Magalhães Oliveira, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Gado de Leite, explica que, além da forte seca, uma combinação desfavorável de fatores levou à disparada do preço do leite. Entre eles, estão os choques de preços dos grãos usados na alimentação do gado, como milho e soja, e os lockdowns provocados pela pandemia. Também a guerra entre Rússia e Ucrânia, dois grandes produtores de grãos, encareceu ainda mais o litro de leite.

O resultado foi que os custos de produção dispararam, e o preço oferecido pelas indústrias, pressionado pelo consumo fraco no varejo, não cobriu esse aumento.

Disparada de custos

O pico da alta de custos medidos pela Embrapa ocorreu em agosto do ano passado, quando os aumentos acumulados em 12 meses chegaram a 40%, afirma o pesquisador.

Sem uma remuneração adequada, produtores descartaram matrizes e até desistiram do negócio. Esse quadro explica a alta explosiva de preços no varejo registrada até um mês atrás, com forte redução na oferta do produto nas prateleiras.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que conversou nesta quarta-feira (17) com parte da equipe econômica e garantiu no Orçamento a manutenção da zeragem dos impostos federais sobre gasolina, diesel, álcool e gás de cozinha em 2023. Em evento com prefeitos, no Hotel Royal Tulip, em Brasília, o candidato à reeleição afirmou que negocia com o Ministério da Economia a possibilidade de zerar também os tributos federais sobre o querosene de aviação.

"Hoje tive mais uma conversa com parte da equipe econômica do Paulo Guedes sobre o PLOA, o nosso Orçamento. Garantimos para o ano que vem continuar com zero imposto federal sobre gasolina, diesel, álcool e gás de cozinha. Pedi para o pessoal ver se pode também zerar impostos de querosene de aviação", declarou o presidente, ao grupo de prefeitos. O evento foi organizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).

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Nos últimos meses, o governo fez uma ofensiva para reduzir a carga tributária sobre os combustíveis. Além de zerar os impostos federais, o Palácio do Planalto patrocinou um projeto no Congresso, que já virou lei, para estabelecer um teto para o ICMS, imposto cobrado pelos Estados, sobre esses produtos. Às vésperas da eleição, o Legislativo também aprovou uma emenda constitucional que decretou emergência nacional para viabilizar a concessão de novos benefícios sociais, como o bolsa-caminhoneiro e o auxílio-taxista, além da ampliação do vale-gás e do Auxílio Brasil, de R$ 400 para R$ 600.

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 precisa ser enviado ao Congresso até o final deste mês. Como mostrou o Broadcast, contudo, o governo ainda não definiu que valor virá previsto no texto para o Auxílio Brasil em 2023, apesar do prazo curto para finalizar a peça orçamentária.

Pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) mostra que, apesar de ainda se manter acima dos valores praticados no mercado internacional, o preço dos combustíveis voltou a cair no mercado brasileiro na última semana. A maior queda foi registrada pela gasolina, puxada pela redução do ICMS. Entre 17 e 23 de julho, o preço do combustível caiu 2,9%, elevando para 17,4% o porcentual no acumulado do mês.

O preço médio da gasolina comum nos postos verificados pela ANP foi de R$ 5,89 por litro, sendo que o mais alto (R$ 7,75) foi encontrado em Altamira, no Pará, enquanto o mais barato (a R$ 5,09) estava sendo vendido em Passos, Minas Gerais.

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Em relação ao mercado exterior, a gasolina está, na média, 1% acima do preço internacional. Na Bahia, onde funciona a Refinaria de Mataripe, privatizada no final do ano passado, os preços estão 4% superiores aos praticados no Golfo do México, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustiveis (Abicom).

Já o diesel S10, menos poluente e mais utilizado no Brasil, teve ligeira queda de preços, de 0,4% na semana passada, mantendo o preço mais alto (de R$ 9 por litro) em Ourinhos, no interior paulista, e o mais baixo (R$ 6,29), em Itatiba, também em São Paulo. Na média, o preço do litro do diesel S10 custava R$ 7,55 na semana de 17 a 23 de julho, segundo a ANP.

O combustível, que anda escasso no mundo por conta do aumento da demanda, está em média 5% acima do preço internacional. Segundo a Abicom, seria possível uma redução de R$ 0,29 por litro para atingir a paridade com os valores internacionais.

Já o botijão de gás de 13 quilos teve queda de 0,3% na semana passada, e estava sendo comercializado em média a R$ 111,80.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Marcada para o dia 1º de agosto, a partida de volta entre Retrô e Santa Cruz vai definir o clube que avança de fase na Série D, mas o holofote foi direcionado para fora das quatro linhas. O presidente da Fênix de Camaragibe, Laércio Guerra, anunciou que o ingresso para a torcida visitante vai custar R$ 300. O LeiaJá conversou com um especialista em direito desportivo, que cravou a atitude do dirigente como "abusiva".

O preço dos ingressos na Série D gira em torno de R$ 30 e R$ 60, a depender do setor do estádio, meia-entrada e outros fatores. Para se ter uma ideia da disparidade no valor proposto por Laércio, a entrada das oitavas de final da Libertadores, no confronto entre Corinthians e Boca Junior, na Arena Neoquímica, custou a partir de R$ 50.

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O advogado especializado em Direito Público e Desportivo, Raphael Costa, definiu o valor como abusivo e reforçou que o aumento macula o espetáculo por evitar que o estádio seja frequentado por um parcela da torcida.

"Na hora que o fornecedor do serviço, que é o clube de futebol, eleva sem justa causa, ainda mais uma elevação tão alta como essa, é uma questão de trazer uma segregação aos consumidores, que vai de encontro à Constituição Federal", disse.

Ele lembra que o torcedor que vai à Arena de Pernambuco também é um consumidor e citou os incisos 5 e 10 do art. 39, do Código de Defesa do Consumidor (CDC), para contrapor o alto valor.

"No art. 39 fica bem claro que é vedado ao fornecer de produtos e serviços, dentre os práticas abusivas, exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva e elevar em justa causa o preço de produtos ou serviços", descreveu.

A venda dos ingressos ainda não foi iniciada e os valores podem ser alterados até a abertura das bilheterias. O LeiaJá também procurou o Programa Estadual de Defesa do Consumidor (Procon-PE), mas o órgão ainda vai se posicionar sobre o preço anunciado e se pretende atuar para garantir o cumprimento do CDC.

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