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Após 24 horas de negociação, os 476 presos do Complexo Penitenciário Advogado Antonio Jacinto Filho, em Aracaju, mantém cerca de 71 pessoas reféns no interior da unidade. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe, às 14h31 desta segunda-feira, 16, foram libertados mais 21 reféns.

Entre as armas de fogo que os rebelados entregaram à polícia estavam duas escopetas calibre 12, duas pistolas taser, 25 munições e dois carregadores de pistola. Familiares e dois agentes prisionais continuam mantidos como reféns no Complexo Penitenciário, de acordo com a Pasta. Segundo o órgão, as negociações continuam e a polícia acredita que a rebelião possa ter fim ainda nesta segunda-feira.

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A rebelião envolve 476 presos do complexo de segurança máxima, e começou durante o horário de visita, por volta das 15 horas de domingo. Segundo a secretaria, os presos reclamam de maus-tratos no interior dos presídios e reivindicam o afastamento do diretor do presídio e respeito com os visitantes, principalmente com as mulheres.

Mais de 100 pessoas são mantidas reféns desde a tarde de domingo dentro do Complexo Penitenciário Advogado Antônio Jacinto Filho, no Bairro Santa Maria, em Aracaju, Sergipe. A informação é da Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Os cerca de 450 detentos iniciaram a rebelião durante o horário de visita, por volta das 14 horas, dominando ao menos três agentes penitenciários. Cerca de 100 mulheres e crianças, parentes dos presos, ficaram em poder dos amotinados.

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Segundo a secretaria, os presos reclamam sofrer maus-tratos e reivindicam o afastamento do diretor do presídio e respeito com os visitantes, principalmente com as mulheres. Por volta das 7h30, dois reféns, parentes de um dos presos, foram liberados. Os detentos continuavam nos telhados do complexo e a negociação prosseguia.

Os advogados do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, suspeito de comandar um esquema de jogos ilegais, pediram à Justiça sua remoção do presídio federal localizado em Mossoró, no Rio Grande do Norte. A defesa argumenta que Carlinhos Cachoeira não deveria ser submetido aos rigores do sistema prisional federal, com diversas restrições que não são aplicadas em outros presídios.

No pedido, a defesa não pede a transferência para alguma penitenciária específica. Pede apenas que Cachoeira seja transferido para alguma penitenciária que fique mais próxima da família, que vive em Goiás, e dos advogados, sediados em São Paulo.

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Dora Cavalcanti, uma das advogadas que defende Carlinhos Cachoeira, argumenta que as normas de segurança estabelecidas no presídio federal atrapalham o trabalho da defesa. "Não podemos entrar com nenhuma anotação. Mesmo se tivéssemos uma memória de elefante teríamos dificuldade para discutir com nosso cliente partes do processo", diz. Além de Dora Cavalcanti, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos faz a defesa do empresário suspeito de chefiar a chamada "máfia dos caça-níqueis".

Ela afirma que é a primeira vez que Carlinhos Cachoeira é preso e argumenta que seu cliente não tem se comportado mal ou tentado cometer alguma irregularidade dentro do presídio, como contrabandear um celular para dentro da carceragem.

Cachoeira está preso desde 29 de fevereiro. Sua transferência para a penitenciária de segurança máxima de Mossoró foi pedida pelo Ministério Público e deferida pela Justiça Federal em Goiás. O pedido de transferência, protocolado na terça-feira, foi encaminhado para parecer do MP e deverá ser decidido apenas na próxima semana. Pelo menos até lá, Carinhos Cachoeira continuará submetido ao rigor do sistema federal.

Os advogados de Cachoeira pediram um habeas corpus no final de março. A Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região negou, por unanimidade, o pedido de liberdade. Os desembargadores julgaram que era preciso manter Cachoeira preso para garantir a manutenção da ordem pública.

De acordo com informações do Ministério da Justiça, o Sistema Penitenciário Federal tem rotinas rígidas de controle de acesso, trânsito e permanência de pessoas nos presídios. Pelas regras, é permitida uma visita por semana com duração de três horas. A visita íntima é quinzenal, com duração de uma hora. Durante a maior parte do dia, o preso fica em cela individual.

A investigação feita pela Polícia Federal e os grampos autorizados pela Justiça apontaram o envolvimento do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) com o esquema chefiado por Cachoeira. O senador se desfiliou do DEM para evitar um processo de expulsão e pode ser cassado por quebra de decoro parlamentar. Dados do processo ainda levantam suspeitas contra dois deputados e os governos do Distrito Federal e de Goiás.

Pelo menos 18 pessoas foram mortas nesta quinta-feira em mais um motim que aconteceu em um presídio de Honduras. Um dos presos foi decapitado e os outros morreram asfixiados em um incêndio que foi provocado pelos amotinados, disseram as autoridades penitenciárias. O motim ocorre apenas seis semanas após outra rebelião em uma penitenciária hondurenha deixar 361 detentos mortos.

Yair Mesa, comissário de polícia da violenta cidade de San Pedro Sula, no norte hondurenho, disse que a situação estava sob controle no final da tarde de hoje. "O motim foi controlado sem a necessidade de usarmos munição de verdade", disse Mesa. Mas o chefe do Corpo de Bombeiros de Honduras, Alfonso Medina, disse que parte da prisão ainda está sob controle de detentos amotinados e armados com granadas. Com exceção do detento decapitado, os outros parecem ter sido mortos por asfixia. De acordo com o Centro Internacional para Estudos sobre Prisões, com sede em Londres, o sistema penitenciário de Honduras é um dos piores do mundo. O sistema abriga 38% detentos a mais que a capacidade das prisões.

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As informações são da Associated Press.

A rebelião que aconteceu na manhã deste domingo, no presídio Aníbal Bruno, no bairro do Sancho, na Região Metropolitana do Recife, resultou em dois mortos e quatro feridos. Uma dos presos que chegou a óbito foi Danilo da Silva Bezerra, de 20 anos de idade. A irmã dele, Daniela Maria Bezerra da Costa (foto à direita), estava do lado de fora do presídio, revoltada por causa da morte do irmão. Daniela chegou após o término da confusão e afirmou ter conversado com pessoas que estavam dentro do presídio no momento do levante.

No final da tarde, as mulheres dos detentos no presídio Aníbal Bruno realizaram uma manifestação em frente à unidade prisional, chegando a fechar a avenida Liberdade. Após as visitas realizadas neste domingo (26), os familiares dos presos afirmavam que o clima é tenso dentro do presídio e que pode haver rebelião ainda nesta noite.

“Estão com tudo pronto lá dentro para fazer uma rebelião. Isso aí (o presídio) vai pegar fogo”, contou uma familiar de um dos presos, que não quis ser identificada. A mãe de um detento, que também preferiu não se expor, disse que o motivo da rebelião é por conta de supostos maus tratos que os presidiários estão sofrendo. “Eles estão sendo tratados como cachorros. Os visitantes são humilhados em dias de visita. Eles são gente. Cadê os direitos humanos?”, relatou a mulher.

De acordo com a Secretaria de Ressocialização do Estado (Seres), tudo está controlado, mas os funcionários que fazem a segurança do presídio estão de plantão.

A rebelião que aconteceu na manhã deste domingo, no presídio Aníbal Bruno, no bairro do Sancho, na Região Metropolitana do Recife, resultou em dois mortos e quatro feridos. Uma dos presos que chegou a óbito foi Danilo da Silva Bezerra, de 20 anos de idade. A irmã dele, Daniela Maria Bezerra da Costa (foto destaque), estava do lado de fora do presídio, revoltada por causa da morte do irmão. Daniela chegou após o término da confusão e afirmou ter conversado com pessoas que estavam dentro do presídio no momento do levante.

“Eu quero justiça, eles não podiam ter feito isso”, disse Daniela. De acordo com ela, visitantes que estavam no presídio na hora da confusão disseram que policiais atiraram contra Danilo. “Eles meteram bala no meu irmão. Danilo estava aqui dentro há quatro meses sem merecer”, falou Daniela.
Para a irmã de Danilo, a segurança do presídio falhou, por não ter usado balas de borracha. “Não vi nada de bala de borracha. Houve erro e isso tem que ser explicado”, afirmou a mulher.

Segundo informações do secretário da Secretaria de Ressocialização do Estado (Seres), Coronel Romero Brito (foto à esquerda), no momento da confusão, alguns presos arrombaram um portão que dava acesso a um local que eles não podiam ficar. De acordo com o secretário, os envolvidos jogaram pedras contra os policiais e agentes penitenciários e por esse motivo tiveram que reagir por isso houve reação por parte da segurança. Porém, são se sabe ainda quem atirou e uma sindicância será aberta para descobrir se o tiros partiram dos policiais ou dos agentes.

Por volta das 14h, o Instituto de Medicina Legal (IML) resgatou o corpo do outro preso que morreu, Dalton Ferreira Gouveia, 28. Na saída do carro do IML, familiares gritaram protestando contra policiais e agentes, dizendo que não era mais preciso a ida do Instituto porque lá tinham presos mortos. Muitos deles afirmaram que a qualquer momento pode acontecer outra rebelião.

Clima de muita angústia e apreensão no presídio Anibal Bruno, no bairro do Sancho, na região metropolitana do Recife. Após o início da rebelião, que aconteceu na manhã deste domingo, parentes e amigos dos presos vivem um momento de muito medo, porque muitos alegam que uma grande rebelião vai ocorrer na unidade. De acordo com a Secretaria de Ressocialização do Estado (Seres), tudo já está controlado, mas, os funcionários que fazem a segurança do presídio estão de plantão.

No lado de fora, algumas pessoas que visitaram detentos neste domingo afirmaram que vai acontecer muita confusão. “Estão com tudo pronto lá dentro para fazer uma rebelião. Isso aí (o presídio) vai pegar fogo”, contou uma parente de um dos presos, que não quis ser identificada. A mãe de um detento, que também preferiu não se expor, disse que o motivo da rebelião é por conta de supostos maus tratos que os presidiários estão sofrendo. “Eles estão sendo tratados como cachorros. Os visitantes são humilhados em dias de visita. Eles são gente. Cadê os direitos humanos?”, relatou a mulher, em meio à lágrimas.

Mirian Amaro dos Santos (foto), de 48 anos de idade, tem dois filhos presos no Aníbal Bruno. A mulher estava muito nervosa esperando notícias de um dos filhos, que ligou para ela dizendo que ia cometer suicídio. “Meu filho está com o braço quebrado, cheio de ferro. Ele está com muita dor e por causa da confusão ligou para mim dizendo que ia se matar. Vai ter rebelião. Vai ser o inferno de verdade. Eu quero notícias do meu filho”, desabafou Mirian.

 

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Será inaugurado na manhã desta terça-feira (7) pela Secretaria de Ressocialização (Seres) o Complexo Prisional Professor Aníbal Bruno, localizado no bairro do Sancho, Zona Oeste do Recife. As obras do novo Complexo, que conta com três unidades independentes, foram iniciadas em 2009 e tinham a conclusão prevista para junho do ano passado. O investimento foi de R$ 26 milhões.

As três unidades prisionais contam com direção própria, além de enfermaria, cozinha, refeitório, escola e entradas independentes. Depois da inauguração, o secretário de Ressocialização, Romero Ribeiro, acompanhará o andamento das obras do Centro Integrado de Ressocialização, em Itaquitinga.

Um pai e um filho, que não se viam há mais de 17 anos, se reencontraram na cadeia do Plantão Policial de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, no sábado, 28. O pai, o motorista Orival Raimundo de Souza, 54 anos, foi detido em mandado de prisão por crime de ameaça, enquanto o filho é acusado de roubar um posto de combustível.

O desempregado Orival Raimundo de Souza Júnior, de 19 anos, foi levado ao plantão ainda na manhã de sábado pelos PMs. Enquanto aguardava numa cela do plantão ficou sabendo que seu pai, que ele não conhecia, estava sendo preso por um crime de ameaça. Minutos depois, os dois se encontraram na delegacia. O pai tinha visto o filho pela última vez em 1994, quando ele tinha um ano e meio de idade.

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Durante o encontro, o motorista chegou a pedir a desculpas para o filho e tentou explicar os motivos que o levaram a não procurá-lo, mas o rapaz não aceitou as justificativas, embora o tenha perdoado. "Ele matou minha mãe e o perdoo por isso. Mas cada um que procure seu caminho", disse o rapaz. Chorando, o pai ainda prometeu recompensar o filho. "Foi por ciúmes que tudo aconteceu, mas já estive preso e paguei pelo meu crime. Agora vou arranjar um jeito de recompensá-lo, vou mandar um carro para ele", prometeu o pai. Segundo ele, a família de sua ex-mulher impediu que o filho o conhecesse.

Souza matou a mãe do seu filho, Rita de Cássia Giule, a facadas, em 1994. Ele cumpriu seis anos e meio de prisão. Agora estava sendo preso por ter ameaçado um enteado em 2008, cujo mandado expedido pela 3ª Vara Criminal de Rio Preto estabelece pena de três anos de prisão em regime semiaberto.

Hoje o pai foi transferido para uma cela da carceragem da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) enquanto o filho, por não ter sido preso em flagrante, foi colocado em liberdade.

Cerca de 90 presos que realizaram um motim por mais de 24 horas no presídio Ferrugem, no município de Sinop (MT), renderam-se na tarde de ontem. Segundo a polícia, a confusão começou na madrugada de segunda-feira por causa da apreensão de maconha realizada durante o domingo, dia de visitas. Os detentos se revoltaram porque a droga não conseguiu entrar no presídio e eles queimaram colchões e quebraram paredes. Ninguém se feriu.

A tropa de choque da Polícia Militar foi acionada. Equipes do Corpo de Bombeiros também estiveram no presídio. Durante o motim, familiares dos presos protestaram do lado de fora da unidade. Eles reclamaram das condições vividas pelos detentos.

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Na última segunda-feira (26), foi detido dentro do Presídio de Igarassu, um interno acusado de negociar drogas e bebidas com outros detentos no local. Na cela de João Paulo Mario da Silva Júnior, o “João Sapato”, foram encontrados 103 papelotes de maconha e 30 litros de cachaça, fabricados por ele dentro da unidade.

João está cumprindo pena por homicídio praticado em 2010, no município de Vertentes, Agreste pernambucano. O acusado foi autuado em flagrante e encaminhado para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife.

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Mais de 950 parentes de detentos se recusam a deixar uma prisão na Venezuela para exigir que os julgamentos dos prisioneiros ocorra com mais rapidez. A ministra de Serviços Penitenciários, Iris Varela, disse que os parentes decidiram "se sequestrar" nas unidades I e II do presídio de Yare, localizadas a cerca de 70 quilômetros a sudoeste da capital, Caracas, durante os feriados de fim de ano.

São cerca de 800 mulheres e 150 crianças e adolescentes, assim como alguns homens. Varela disse que o presidente Hugo Chávez ordenou que as autoridades negociem de forma pacífica com os manifestantes. Segundo a rádio estatal, Varela alegou na terça-feira que grupos de direitos humanos, financiados pela CIA, estão tentando usar a ocupação para "desestabilizar o país".

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Na Venezuela existem 34 penitenciárias que abrigam cerca de 47 mil pessoas, de acordo com registros oficiais. Mas eles foram construídos para atender cerca de 12 mil detentos. As informações são da Associated Press.

Quatro detentos do Presídio Professor Aníbal Bruno, no bairro do Sancho, Zona Oeste do Recife, estão em sistema de isolamento. A punição foi imposta depois que o grupo agrediu o presidiário Anderson Henrique de Albuquerque Alves, 24 anos.

De acordo com a assessoria da Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), a agressão aconteceu na madrugada da última quinta-feira (22) e teria sido motivada por cobrança de dívidas de droga. Os agressores foram identificados pela própria vítima.

A investigação do caso ficará a cargo da Polícia Civil e da Comissão Disciplinar do próprio presídio. A vítima foi transferida para outra unidade prisional, que por questão de segurança não foi divulgada.

Uma confusão no Presídio Aníbal Bruno, em Tejipió, Zona Oeste do Recife, na noite desta quinta-feira (13), deixou um dos detentos com o braço decepado. De acordo com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Willams Messias da Silva, o Mazinho, 26, se envolveu em uma briga com outro preso, identificado como Carlos Henrique Batista da Silva, 22. As informações dão conta que Willams tentou agredir Carlos com um facão, mas, logo depois, foi encontrado sem parte de um dos braços.

Carlos Henrique foi levado para o DHPP, onde negou ter praticado qualquer tipo de agressão. Segundo informações da polícia, outros detentos teriam ferido Mazinho, que foi levado para o Hospital da Restauração.

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O caso foi registrado no DHPP, o delegado Paulo Furtado ficará responsável pela apuração do crime.

De Presídio a Complexo Penitenciário. Essa é a resposta dada pelo Brasil às determinações impostas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA), em relação às denúncias feitas por organizações nacionais e internacionais das condições em que vivem os detentos no Presídio Anibal Bruno. Superlotação - com três vezes mais detentos do que pode abrigar -, além de déficit de funcionários, insalubridade, tortura e morte de presidiários estão entre as reclamações.

Atualmente o Presídio Professor Aníbal Bruno é o maior em capacidade e população carcerária do Estado de Pernambuco. Com disponibilidade para abrigar 1.448, ele possui hoje uma população de 4.857 detentos, ou seja, abriga cerca de três vezes mais detentos do que deveria.

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Para promover a ressocialização com melhor qualidade, e reduzir a população carcerária da unidade o Governo do Estado de Pernambuco, através da Secretaria Executiva de Ressocialização está readequando toda a estrutura da unidade prisional, criando um Complexo Penitenciário.

 

Confira as mudanças:

- Contará com três presídios independentes, o que vai gerar novas vagas nas três unidades.

- Os detentos serão distribuídos de acordo com a tipificação penal nas três unidades.

- Deixará de ter os 4.857 detentos e passará a abrigar 2.767, em 16 pavilhões;

- O restante dos presos será distribuído entre os dois recém-criados presídios.

- Cada unidade terá três enfermarias.

- Haverá nove médicos, nove enfermeiros e nove técnicos de enfermagem, tratamento odontológico e fisioterapeuta. Serão três profissionais de cada área, mais três dentistas e três fisioterapeutas, em cada presídio.

- Ampliação do número de guaritas de 13 para 24, com o aumento de 100 Agentes de Segurança Penitenciária.

- As estruturas de escola, quadra esportiva e assistência psicossocial também serão ampliadas, passando cada unidade a contar com uma estrutura distinta.

 

Com a mudança, afirma o Governbo do Estado, o Complexo será um dos mais completos do País em termos de estrutura. A mudança é pioneira no Brasil e deverá ser seguida por outros estados. De acordo com o Coronel Romero Ribeiro, secretário-executivo de Ressocialização, o término das obras, que já estão em estágio final de acabamento, será entre os meses de agosto e setembro.

Sete homens armados e encapuzados invadiram o canteiro de obras da penitenciária feminina de Votorantim, a 102 km de São Paulo, nesta madrugada, e roubaram um caminhão carregado com 12 toneladas de fios de cobre. Eles renderam e amarram os quatro vigilantes da empreiteira que estavam no local. O presídio está sendo construído em área rural, na margem da Rodovia Raimundo Antunes Soares (SP-79), que liga Votorantim a Piedade. Além do caminhão com a carga, os bandidos levaram celulares e radiocomunicadores das vítimas, e ainda duas máquinas elétricas usadas na obra.

Os vigilantes conseguiram se livrar das amarras e, por volta das 3h40, entraram em contato com o 40º Batalhão da Policia Militar do Interior, com sede na cidade. As vítimas contaram aos policiais que os homens usavam armas longas e cobriam o rosto com capuzes. A PM entrou em contato por rádio com as bases da Polícia Rodoviária Estadual na região, mas o caminhão não foi localizado. O veículo não tinha rastreador. O valor da carga pode chegar a R$ 500 mil. Até a tarde de ontem, nenhum dos autores do roubo tinha sido preso. O Centro de Detenção Provisória (CDP) Feminino de Votorantim deve ser entregue até outubro deste ano e terá capacidade para 768 detentas.

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Uma mulher de 19 anos foi presa em flagrante ao tentar entrar no presídio de Salgueiro, Sertão do Estado, com cocaína e aparelhos celulares escondidos nas partes íntimas. O fato ocorreu no último domingo (31). Priscila Nunes Magalhães foi flagrada durante a revista de praxe do presídio, quando os agentes penitenciários suspeitaram do comportamento dela. A visitante foi encaminhada à delegacia da cidade, onde confessou o crime.

A droga e os celulares seriam repassados ao detento Cícero Pedro da Silva, conhecido como Marlone, namorado de Priscila Nunes Magalhães. A acusada foi autuada em flagrante por tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico e por entrar em unidade prisional com telefones móveis. 

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