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A polícia da Itália prendeu hoje o monsenhor Nunzio Scarano, clérigo do Vaticano, além de um corretor financeiro e um membro dos serviços secretos do país em uma investigação sobre uma tentativa frustrada de tentar levar por avião 20 milhões de euros (US$ 26,1 milhões) em dinheiro da Suíça para a Itália, disse um porta-voz da polícia.

O inquérito foi aberto pelo escritório do procurador-geral de Roma, enquanto ele fazia uma investigação paralela sobre o Instituto de Obras Religiosas, o Banco do Vaticano, que está sob pressão de reguladores internacionais para melhorar a sua transparência. O porta-voz, porém, nega que a investigação envolva o banco."É um desdobramento."

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Os suspeitos estão sendo investigados por crimes como fraude e corrupção. O advogado de Scarano, Silverio Sica, confirmou a prisão. O clérigo foi suspenso de seus deveres com a Igreja após o início de outra investigação sobre lavagem de dinheiro.

Em fevereiro, o papa Bento XVI nomeou um novo presidente do banco para restabelecer a confiança do público na forma como o Vaticano lida com suas finanças. No início desta semana, o Papa criou uma comissão especial que promoverá uma reforma na instituição financeira. Os promotores estão investigando se o banco violou as leis de lavagem de dinheiro da Itália, uma alegação que o Vaticano nega. Fonte: Dow Jones Newswires.

Relatório divulgado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) mostra uma situação de crise nas prisões brasileiras. Inspeções feitas por integrantes do Ministério Público em 1.598 estabelecimentos prisionais constataram superlotações, rebeliões, fugas, uso de drogas e condições subumanas nas cadeias do País.

De março de 2012 a fevereiro deste ano, foram contabilizadas 121 rebeliões (23 com reféns), mais de 20 mil fugas e 769 mortes. Dessas, 110 foram classificadas como homicídios e 83 como suicídios. Em relação às fugas, houve a recaptura de 3.734 presos e o retorno espontâneo de 7.264. Os casos em que presos, valendo-se de saída temporária não vigiada, não retornam na data marcada, são computados como fuga ou evasão.

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Com capacidade para 302.422 presos, as prisões abrigam 448.969 pessoas. A superlotação é mais problemática nos presídios masculinos. Com 278.793 vagas, o sistema contabilizava 420.940 presos em março. Nas prisões femininas, existem 23.629 vagas para 28.029 presas.

Foi constatada a existência de integrantes de grupos e facções criminosas em 287 estabelecimentos. Também foi verificado que a maioria dos estabelecimentos não separa os presidiários provisórios dos definitivos e nem os primários dos reincidentes. Não há ainda em todo o sistema separação por natureza do crime ou periculosidade do detento.

"Com este relatório, espera o CNMP colaborar para a reafirmação dos ideais de uma sociedade justa e solidária, estimulando os membros do Ministério Público a se engajar cada vez mais na diuturna luta para que a aplicação da pena privativa de liberdade se dê estritamente nos termos da lei e da Constituição, preservando-se a dignidade humana dos presos, tudo isso, sem dúvida, revertendo em benefício de toda a coletividade", comentou o presidente da Comissão de Sistema Carcerário do CNMP, Mario Bonsaglia.

O relatório informa que as condições estruturais e de higiene nas prisões não são adequadas. Quase metade delas não tem cama para todos os presos e quase um quarto não tem colchão para todos. Em dois terços dos estabelecimentos a água para o banho não é aquecida. Em 40% das cadeias não são fornecidos produtos de higiene pessoal.

As visitas íntimas são garantidas em dois terços dos estabelecimentos. Mas em 42% das prisões não há distribuição de preservativos. Conforme o relatório, 60% das prisões não têm biblioteca. Também foram constatadas instalações inadequadas para prática de esportes e para banho de sol.

A manifestação da noite de segunda-feira (24), em Porto Alegre deixou um saldo de dois prédios públicos, dois prédios residenciais, nove agências bancárias e 21 lojas depredadas, com algumas delas saqueadas, além de 20 contêineres de lixo virados e incendiados. Das 65 pessoas detidas, 13 foram encaminhadas ao Presídio Central e responderão por crimes contra o patrimônio. Entre elas, 11 têm antecedentes criminais por roubo, receptação, lesão, porte ilegal de armas, ameaça e estupro. O levantamento foi divulgado na tarde desta terça-feira pela Secretaria da Segurança Pública.

Em outras áreas também houve danos para a população. Pelo menos oito pessoas sofreram ferimentos leves e tiveram de procurar atendimento hospitalar. O comércio calcula prejuízo de pelo menos R$ 2 milhões decorrentes de depredações e saques dos dois últimos protestos. E a prefeitura terá de gastar quase R$ 900 mil para repor um ônibus queimado na quinta-feira, dezenas de contêineres de lixo e centenas de placas de sinalização depredados.

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Movimento condutor

O secretário da Segurança Pública, Airton Michels, disse que o movimento que promove as manifestações é pacífico, mas "involuntariamente acaba sendo um condutor, um caudal de pessoas que se aproveitam para cometer delitos". Há pelo menos três indicativos para isso. Quando o protesto tomou a Avenida Borges de Medeiros para voltar ao centro da cidade, um pequeno grupo desgarrou-se da multidão e entrou em ruas do bairro Cidade Baixa depredando automóveis, prédios e bares. Durante a passeata, pelo menos dois manifestantes foram assaltados por pessoas infiltradas no movimento. E, ao final, houve confusão na Avenida Borges de Medeiros porque a maioria tentou conter um grupo que estava destruindo a fachada de estabelecimentos comerciais.

Segundo o coronel Fábio Duarte, comandante da Brigada Militar, foi durante o confronto entre os próprios manifestantes que a tropa decidiu avançar para evitar que muita gente se machucasse. Daquele momento em diante, a maioria voltou para casa enquanto a Brigada Militar e grupos dispersos de depredadores se enfrentavam nas ruas centrais da cidade.

Uma semana após a manifestação que arrastou cem mil pessoas pela Avenida Rio Branco, no Rio, mas que terminou em vandalismo na Assembleia Legislativa (Alerj), a Polícia Militar (PM) sequer iniciou uma investigação sobre as denúncias de excessos supostamente cometidos por policiais do Batalhão de Choque.

Imagens publicadas pela imprensa mostram policiais atirando para o alto com um fuzil e uma pistola. Na sexta-feira, 21, um dia após o protesto do qual participaram 300 mil manifestantes e que terminou em pancadaria em frente à sede da prefeitura, na Avenida Presidente Vargas, o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, prometeu que denúncias de uso excessivo de força por PMs seriam investigadas.

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Na ocasião, funcionários e pacientes do Hospital Municipal Souza Aguiar reclamaram que policiais usaram bombas de gás de pimenta nas proximidades da unidade. A fumaça teria subido até o sétimo andar, onde fica a pediatria. A PM informou nesta segunda-feira que ainda está em análise um "estudo de caso", e que nada foi encaminhado à Corregedoria para ser apurado oficialmente.

Enquanto isso, o Ministério Público (MP) do Rio abriu dois inquéritos para investigar a atuação da PM nas manifestações. Um procedimento vai apurar, criminalmente, responsabilidades de policiais, individualmente. Um inquérito civil investigará a regularidade dos procedimentos da corporação em ações de controle de distúrbios, como o emprego de armas letais e não letais.

"Estamos compilando todas as denúncias de abuso, que vêm da imprensa, da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), da Defensoria Pública e de outros órgãos. Oficiamos a Corregedoria da PM pedindo que nos remetam qualquer procedimento sobre esse tema. Também solicitamos ao comando do 5.º Batalhão e do Choque os nomes dos policiais que estavam de serviço no dia da invasão à Alerj. Em seguida, todos os envolvidos serão ouvidos em depoimento", afirmou o promotor Paulo Roberto Mello Cunha Júnior, que preside a investigação criminal.

Quatro manifestantes que dizem terem sido vítimas de excesso da polícia na Alerj serão levados pela Comissão de Direitos Humanos da OAB para depor na Justiça Militar, nesta quarta-feira, 26. A comissão prepara um documento a ser enviado ao MP com relatos de abusos cometidos pela PM durante as manifestações da semana passada. Fragmentos do material usado pela polícia, até mesmo o frasco de uma bomba de gás lacrimogêneo com validade vencida, também serão encaminhados aos promotores. A OAB também cobra da polícia agilidade na identificação e punição dos responsáveis por atos de vandalismo e pela agressão aos manifestantes que levavam bandeiras de partidos.

"A polícia do Rio de Janeiro é de enfrentamento, de repressão, de guerra. Tem muito o que aprender para ser uma polícia da cidadania. Foi dura quando não deveria ser, prendeu estudantes que não tinham relação com atos de vandalismo e foram acusados de formação de quadrilha, e foi leniente e omissa quando deveria ter sido dura. Tinha de ter prendido em flagrante (durante a invasão e depredação) na Alerj", criticou o presidente da OAB do Rio, Felipe Santa Cruz.

A Justiça do Rio decretou nesta segunda-feira a prisão preventiva dos nove homens presos em flagrante, na noite de sexta-feira, 21, acusados de participação nos saques e depredações numa concessionária de carros na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.

O delegado titular da 32.ª Delegacia de Polícia (Taquara), Antônio Ricardo, alegou no pedido à Justiça que a prisão preventiva era fundamental para assegurar a ordem pública, uma vez que o objetivo do grupo não era se manifestar, mas promover furtos e vandalismo. Em depoimento na delegacia, alguns presos confessaram que a intenção deles era promover quebra-quebra e furtos enquanto ocorria a passeata.

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Os acusados Aleksandro Xavier da Conceição, de 26 anos; Alex Rosa da Conceição, de 18; Matheus Teixeira de Aguiar, de 18; Francisco de Assis Lemos da Silva, de 19; Alexander Menezes de Carvalho, de 19; Yuri de Melo Mota, de 20; Romário da Silva dos Santos, de 19; Jeferson Nilson Barbosa de Souza, de 25, e William Costa Sobral, de 21, foram indiciados e responderão pelos crimes de formação de quadrilha, furto qualificado, dano ao patrimônio e corrupção de menores. Na ocasião, também foram apreendidos cinco menores de idade. O bando foi preso enquanto caminhava pela Avenida Abelardo Bueno. Xavier da Conceição tinha um mandado de prisão pendente por tráfico de drogas.

Prisão rejeitada

Por outro lado, o Judiciário negou o pedido de prisão temporária por cinco dias do administrador de empresas Gabriel Campos Pessoa de Mello, de 29 anos, por envolvimento na confusão na noite de quinta-feira, 20, em frente ao prédio da prefeitura da capital.

O pedido de prisão foi feito no plantão judiciário, no início da madrugada deste domingo, 23, pelo delegado adjunto da 5.ª DP (Lapa), Antônio Bonfim. Foram anexadas ao pedido de prisão fotos que mostram Bonfim com uma barra de ferro na mão, em luta corporal com outros homens e também afrontando policiais militares a cavalo que faziam a proteção da sede da administração municipal.

Ele foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de lesão corporal, ameaça, dano ao patrimônio, incitação ao crime e formação de quadrilha. Na noite de sábado, 22, acompanhado de seis advogados, Bonfim prestou depoimento na 5.ª DP e alegou que se envolveu em brigas para se defender.

Este foi o sétimo pedido de prisão temporária de cinco dias negado pela Justiça desde quarta-feira, 19. A única prisão concedida foi a de Arthur dos Anjos Nunes, de 21 anos, por participação nos atos de vandalismo durante a manifestação do dia 17 na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Nunes foi indiciado por formação de quadrilha e dano ao patrimônio, depois de ser identificado pela polícia em imagens tentando invadir o prédio da Alerj.

Salvador voltou a registrar, entre o fim da tarde e o início da noite deste sábado, confrontos entre jovens manifestantes e policiais militares. Os confrontos, apesar de menores que os registrados na noite de quinta-feira, também deixaram destruição em dois pontos da cidade, o Centro e a região do Iguatemi, centro financeiro de Salvador. Pelo menos três pessoas ficaram feridas e outras seis foram detidas durante os protestos, entre eles um jornalista.

O Shopping Iguatemi, o mais movimentado da cidade, chegou a fechar as portas, por volta das 19 horas, por causa de um confronto ocorrido na frente do estabelecimento. A tarde de manifestações em Salvador parecia não ter relação com o grande confronto de quinta-feira. Divididos em quatro grupos, em pontos diferentes da cidade, os jovens promoviam, desde o meio-dia, caminhadas e atos pacíficos.

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Nas duas principais manifestações, um grupo partiu caminhando da região do Iguatemi, no sentido do centro histórico, por volta das 14 horas. Pouco depois, o outro fez caminho inverso: promoveu uma concentração na Praça do Campo Grande e seguiu sentido Iguatemi - um percurso de mais de dez quilômetros.

Os grupos, com cerca de 5 mil pessoas, somadas, se encontraram no meio do caminho e uniram forças a caminho do Iguatemi. Tudo de forma pacífica, com os policiais apenas observando a mobilização, à distância. Enquanto isso, grupos menores protestavam na Estação da Lapa e no Vale dos Barris, ambos nas proximidades da Arena Fonte Nova - que a esta altura recebia a partida entre Brasil e Itália.

Na estação, fechada no período da Copa das Confederações, os jovens apenas se sentaram, cantaram e gritaram palavras de ordem. Já nos Barris, parte dos cerca de 500 manifestantes tentaram invadir o perímetro de segurança do estádio, pouco depois das 16 horas. A PM reagiu com bombas de gás lacrimogênio e, na dispersão, os manifestantes voltaram a promover quebra-quebra pela região.

Lixeiras e contêineres de lixo queimados, placas e pontos de ônibus foram destruídos antes de o confronto ser concluído. Cinco jovens foram presos no local. Três deles (entre eles um adolescente) por levar garrafas de coquetel molotov em uma mochila, um manifestante, por incitar a violência, e um acusado de tentar arrombar lojas da região durante o confronto.

Pouco depois, às 18 horas, os manifestantes que faziam a caminhada chegaram ao Iguatemi dispostos a embarcar gratuitamente nos ônibus que passassem pelo local. Como nenhum veículo do transporte público passou pelo local nos minutos seguintes, os jovens sentaram-se no chão, passaram a gritar palavras de ordem. Tudo pacificamente, até por volta das 18h30, quando alguém disparou fogos de artifício para o chão da avenida. A polícia reagiu, com bombas e spray de pimenta, e foi iniciado o confronto, que durou cerca de 20 minutos.

O shopping fechou as portas e houve depredação de bens públicos, como pontos de ônibus. Um jovem passou mal depois de inalar o gás. Um jornalista foi detido, depois de discutir com um policial que jogou spray de pimenta no rosto de um fotógrafo. Após o fim do conflito na região do Iguatemi, parte dos jovens reiniciou a marcha, de forma pacífica, por volta das 20 horas, para a avenida Paralela, que liga o Iguatemi ao aeroporto.

Treze pessoas foram presas em flagrante e outras 14 detidas, na noite de segunda-feira (17), durante a manifestação que acabou em violência nas imediações da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), no Centro do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, nove foram presos por formação de quadrilha, uma por furto e três por receptação. Todos os envolvidos foram conduzidos à 5ª Delegacia de Polícia (Lapa).

Dois menores foram apreendidos: um por ato infracional análogo a furto e outro por ato infracional análogo à formação de quadrilha. Eles foram encaminhados à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

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Os 14 detidos foram levados à 5ª DP e liberados após prestarem depoimento.

Investigadores já estão analisando imagens de câmeras de segurança próximas ao local da confusão, bem como imagens divulgadas pela imprensa para identificar outros manifestantes que depredaram lojas, carros e prédios públicos na região. A polícia também já solicitou imagens da Alerj e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio).

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou, neste domingo (16), o balanço das ocorrências registradas pelas principais rodovias que cortam Pernambuco. Ao longo das últimas 24 horas foram anotados um total de 19 acidentes, envolvendo 37 veículos e resultando em 17 feridos.

Os agentes vistoriaram 1.065 veículos, fiscalizaram 1.121 pessoas, das quais 266 acabaram sendo multadas. O plantão foi encerrado com 141 testes de alcoolemia realizados, quatro condutores presos por dirigir embriagados, um homem detido por porte ilegal de arma e um veículo recuperado.

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recuperou quatro veículos no último plantão que estavam com ocorrências de roubo e furto e mandados de prisão nas estradas federais que cortam Pernambuco. 

Os agentes ainda prenderam três pessoas por beber após terem ingerido álcool até a meia noite deste sábado (15). No total, a PRF registrou 25 acidentes com dez pessoas feridas nas rodovias. 

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Bombeiros – A central de operações do Corpo de Bombeiros contabilizou 104 ocorrências até às 6h deste sábado (15), todas consideradas de rotina pela corporação. 

O Disque-Denúncia Pernambuco completa nesta semana 13 anos de serviço no estado Pernambuco. Ao longo desse tempo, a segunda central do Brasil, atrás apenas do Rio de Janeiro, 400 mil informações recebidas. Em 2012, pelo quarto ano consecutivo, o Disque-Denúncia Pernambuco registrou um aumento do número de informações recebidas. Ao longo do ano passado foram aproximadamente 39 mil denúncias anônimas. O resultado é 5% superior ao obtido em 2011, quando foram feitas 37.003 ligações.

Somente nos cinco primeiros meses do ano, já são quase 18 mil denúncias. De acordo com a superintendente do órgão, Carmela Galindo, a expectativa é que os números cresçam ainda mais em 2013. "Mensalmente oferecemos recompensas para casos importantes, no intuito de auxiliar os órgãos operativos da SDS [Secretaria de Defesa Social] a localizar e identificar criminosos", explicou.

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Ainda segundo Galindo, casos de grande repercussão tiveram participação da população através do Disque-Denúncia, como nos casos Maristela Just, do grupo de extermínio Thundercats e, mais recentemente, do bebê sequestrando em Chã de Alegria, no interior do estado. Em 2012, o Disque-Denúncia Pernambuco criou o site da instituição possibilitando que as informações sejam repassadas através da internet. De lá pra cá, já foram recebidas 4.668 denúncias através do site.

Além de receber e encaminhar as denúncias da sociedade, a Central também atende reclamações sobre problemas cotidianos das comunidades. Dificuldades como falta de água, luz, ônibus, poluição sonora, educação e saúde de qualidade atualmente fazem parte dos relatos da população. O Disque-Denúncia funciona durante 24h, todos os dias da semana, e atende pelos telefones 3421.9595, no Recife e Região Metropolitana, e (81) 3719.4545, no interior.

Com informações da assessoria

A Secretaria de Segurança Pública de SP informou que 68 pessoas já foram presas até o início da noite desta quinta-feira durante os protestos contra o aumento da tarifa de ônibus. Elas foram levadas para um ônibus da PM parado perto do Teatro Municipal.

A pasta também informa que o jornalista da Carta Capital Piero Locatelli, detido pela PM, vai ser liberado do 78º DP (Jardins). Segundo a secretaria, ele foi preso porque estava com vinagre na bolsa - o produto seria usado para neutralizar o efeito de bombas de gás lacrimogêneo. A secretaria informou que um segundo jornalista também foi preso por ter "tentado evitar uma prisão".

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Integrantes da Juventude do PT compareceram com bandeiras ao ato e foram hostilizados pela multidão. Segundo Erick Bouzano, presidente do Diretório Municipal da Juventude do PT, só a Executiva Estadual sinalizou apoio ao protesto. "Achamos importante participar", disse.

De acordo com a PM, o combinado com as lideranças é que os manifestantes sigam pela Avenida Ipiranga até chegar à Praça Roosevelt.

Entre os 13 detidos pela Polícia Militar (PM) de São Paulo na noite desta terça-feira, 11, durante a manifestação contra o aumento da tarifa de transporte coletivo que resultou em confronto na capital paulista, 11 foram transferidos na manhã desta quarta-feira, 12, do 78.º Distrito Policial (DP) para o Centro de Detenção Provisória da Capital, na unidade Chácara Belém II. Dos presos, dois identificaram-se como professores e um é jornalista, do Portal Aprendiz. A prisão do jornalista Pedro Ribeiro Nogueira, de 27 anos, é contestada pela Associação Cidade Escola Aprendiz, que mantém a página na internet.

De acordo com a associação, Nogueira trabalhava durante os protestos. Em nota, a entidade afirma que ele foi preso "errônea e injustamente". "O que vimos foi uma ação policial baseada na truculência e na violência, o que constituiu um abuso contra as liberdades democráticas e um ataque violento à liberdade de imprensa", afirma o documento.

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Segundo a mãe de Nogueira, Beatriz Fátima Augusta Ribeiro, a prisão aconteceu por um mal-entendido. "Ele não é ligado a quadrilha alguma e não depredou nada. Estava com a namorada, indo para a casa dela, após o trabalho, quando tentou impedir que duas garotas apanhassem dos policiais. Foi levado à delegacia, todos os documentos que provavam que ele estava trabalhando foram apresentados, mas mesmo assim ele foi preso", diz.

A gestora institucional da associação, Solânge Costa Ribeiro, diz que o Portal Aprendiz acionou os advogados e presta apoio jurídico a Nogueira. "Ele é nosso jornalista, estava com outros dois profissionais do portal cobrindo a manifestação, como já tinha feito na cobertura da última sexta-feira, 7", declara. Até as 16 horas, a PM ainda não havia se pronunciado sobre a prisão. Outros dois presos se identificaram como professores: Ildefonso Hipolito Penteado, de 43 anos, da rede pública estadual, e Rodrigo Cassiano dos Santos, de 24. Única mulher do grupo, uma estudante de 25 anos permaneceu no 78.º DP e deve ser encaminhada para o 89.º DP.

A polícia intercedeu à força nesta terça-feira, em Londres, em dois prédios ocupados por manifestantes anticapitalistas nos primeiros protestos contra a próxima cúpula do G8. Pelo menos 57 pessoas foram detidas. A Scotland Yard mobilizou cerca de 1.200 agentes hoje, na capital britânica, em função desse primeiro dia de manifestações contra o G8. Pelo menos 100 policiais do Batalhão de Choque tomaram uma delegacia abandonada na Beak Street, no bairro do Soho, no coração de Londres.

Nela, os manifestantes hastearam uma bandeira com a frase "e se esmagássemos o G8?". Imagens transmitidas pela televisão mostravam policiais dominando, no telhado do edifício, um jovem que tentava fugir.

A polícia agiu "depois de ter recebido informações, segundo as quais indivíduos nesse endereço tinham armas e a intenção de causar danos e confusão", declarou a Scotland Yard. Em outro prédio desocupado no centro de Londres, em Norton Folgate, havia pelo menos 20 pessoas. Três delas foram interrogadas pela polícia por danos à propriedade.

Cerca de 150 manifestantes marcharam pelas ruas da capital dentro do chamado "carnaval anticapitalismo", organizado pelo grupo StopG8. Eles foram controlados pela polícia perto da loja de luxo Fortnum & Mason, que já havia sido atacada em manifestações em 2011. De acordo com um fotógrafo da AFP, houve confronto entre manifestantes e policiais.

Os líderes das oito principais economias do mundo vão se reunir nos dias 17 e 18 de junho, em Lough Erne, na Irlanda do Norte. Diante da proximidade da cúpula, mais de 3.500 policiais já foram enviados para a Irlanda do Norte. Uma zona de exclusão aérea ficará em vigor sobre uma parte dessa província britânica durante o encontro, e aviões não-tripulados ("drones") serão utilizados para vigiar o território.

Agentes da inteligência afegã detiveram seis suspeitos de planejar um ataque terrorista em Cabul, disse o porta-voz da Diretoria Nacional de Segurança do país Shafiqullah Tahiri. Um sétimo suspeito foi morto em esconderijo na capital afegã durante a operação.

Foram encontrados cinco coletes cheios de explosivos, um lançador de granadas, rifles, mapas e documentos que indicavam que o plano era atacar as instalações do governo na capital, acrescentou o porta-voz.

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A operação ocorreu horas depois que uma hospedaria usada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha foi atacada na quarta-feira à noite. Um afegão morreu. Forças de segurança do país resgataram sete estrangeiros.

Segundo Tahiri, os suspeitos são ligados à rede Haqqani, grupo terrorista com base no Paquistão conhecido pela realização de grandes ataques. O porta-voz disse ainda que eles tinham laços com o órgão de inteligência central do Paquistão, mas não revelou que tipo de associação seria essa.

Talebans e outros grupos militantes desencadearam uma onda de atentados e assassinatos em todo o país, testando a capacidade das forças de segurança afegãs de responder aos ataques com menos ajuda internacional. A retirada das tropas estrangeiras deve ser concluída até o final de 2014. As informações são da Associated Press.

Policiais do 17° Batalhão de Polícia Militar (BPM) apreenderam, nesta quarta-feira (22), 302 pedras de crack no bairro de Caetés, em Abreu e Lima, Grande Recife. As drogas estavam em poder de nove suspeitos, sendo três mulheres, que acabaram presos pelos PMs.

Os suspeitos são André Galdino da Silva, 31 anos, Allison Barbosa da Conceição, 19, José Alexandre da Conceição, Jovane Ramos de Souza, 32 , Mateus A. Sabino M. de Oliveira, Eduardo Henrique Gomes da Costa, 18, Alexsandra dos Santos Silva, 26, Daiane de Melo Hermínio, 21, e Gislaine Pereira Costa, 21.

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Com o grupo, os agentes apreenderam uma espingarda calibre 12 com munições, uma balança de precisão e embalagens para a droga. André Galdino é foragido da Penitenciaria Agrícola de Itamaracá (PAI) e Alexandre da Conceição é ex-presidiário. Todos foram autuados em flagrante por formação de quadrilha e associação ao tráfico, tráfico de entorpecentes e porte ilegal de armas de fogo.

Com informações da assessoria

Em operação conjunta, a Polícia Civil dos 27 Estados brasileiros prenderam 2.331 pessoas entre esta quinta, 9, e sexta-feira, 10. Os presos são acusados dos mais diversos tipos de crimes como roubo, assassinatos, tráfico de drogas, pirataria e até mesmo dívidas por pensão alimentícia. Batizada de "PC 27", a ação ainda apreendeu 83 menores de idade. Balanço divulgado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro revelou que foram apreendidos também 298 armas, mais de 600 kg de drogas, 234 veículos roubados e R$ 195.213,10 em todo o País.

Só no Rio, mais de 179 pessoas foram presas em flagrante. No Rio Grande do Sul, foram 149 presos. Minas Gerais e Paraná prenderam mais de 300 suspeitos em cada Estado. Em Goiás, a operação resultou na prisão de 101 pessoas, entre elas 18 policias militares. Desenvolvida pela Conselho Nacional dos Chefes de Polícia, a operação é uma forma de comemoração aos 205 anos de fundação da Polícia Civil no Brasil, data celebrada nesta sexta-feira.

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O número de detentos no sistema penitenciário brasileiro por crimes contra a administração pública, como corrupção e peculato, cresceu 133% entre dezembro de 2008 e dezembro de 2012 - sete vezes mais que o aumento da população carcerária total. Atualmente, 2.703 pessoas cumprem pena no Brasil por esses motivos, entre funcionários públicos e particulares sem ligação com o governo. Ainda assim, ocupam menos de 1% das celas do País.

Os dados são do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), órgão do Ministério da Justiça que compila dados prisionais das 27 unidades federativas. Entre todos os crimes contra a administração pública, o que registrou maior crescimento foi o peculato - cometido por servidor que se apropria de bem público no exercício do cargo. O aumento de prisões por esse crime foi de 220% desde 2008.

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Segundo o Depen, os números levam em conta apenas condenações, e não prisões temporárias. A série histórica começa em 2005, mas foi só em 2008 que os registros começaram a ser informados com detalhes pelo órgão. Antes disso, o número só havia ultrapassado a barreira dos 2 mil presos em 2007. No ano seguinte, as prisões desabaram, mas voltaram a crescer constantemente até chegar aos atuais valores.

"É nítido que houve um aumento no número de condenações por esse tipo de crime", afirma o professor de Direito Público da Universidade de São Paulo (USP) Floriano de Azevedo Marques. Para ele, houve um aprimoramento nas técnicas de investigação e uma mudança na postura do Judiciário. "Você tem identificado mais as condutas criminosas contra a administração pública. Além disso, o Judiciário passou a ser mais rigoroso contra esses delitos."

Cerco

Dados de outros órgãos federais reforçam a tese de aumento nas punições de funcionários públicos. A Controladoria-Geral da União (CGU) expulsou 564 servidores acusados de irregularidades em 2011, mais que o dobro que no início da década passada. E as prisões de servidores feitas pela Polícia Federal atingiram o auge entre 2006 e 2008, quando quase 400 pessoas por ano foram presas nas operações do órgão.

"Vários desses processos podem estar chegando agora aos tribunais superiores e rendendo condenações. O próprio Judiciário está se cobrando para que os processos não fiquem estacionados sem julgamento", afirma a coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Corrupção da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Rita de Cássia Biason.

Entre as mudanças apontadas por especialistas como responsáveis pelo aumento nas punições, estão a criação de novos órgãos de controle, como a própria CGU (nascida em 2001), além de aprovação de leis mais rígidas, como a da Ficha Limpa e a da compra de votos. Além disso, há novas técnicas para descobrir crimes, como o monitoramento do patrimônio dos servidores para detectar enriquecimentos incompatíveis com a renda, adotado na cidade de São Paulo.

Para Rita, porém, o mais importante foi a criação do Conselho Nacional de Justiça, em 2004. "Uma das principais metas do CNJ determina que todos os processos de crimes contra a administração pública distribuídos antes de 2011 sejam julgados até o fim deste ano", diz. Em 2012, metade das 27 mil ações que esperavam decisões foram julgadas. "A tendência é que o número de presos aumente."

Se há avanços, também existem desafios para combater a corrupção endêmica no Brasil. "Ainda temos muito o que fazer na área das licitações, no financiamento das campanhas e no funcionamento de órgãos de controle, principalmente os Tribunais de Contas", afirma ela. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Autoridades venezuelanas acusaram formalmente um cineasta norte-americano no sábado por estimular uma onda de violência após as eleições no país. Segundo as autoridades, Timothy Tracy, de 35 anos, foi pago por grupos de direita para fomentar tumultos pós-eleitorais em nome da inteligência dos EUA.

O Ministério Público da Venezuela disse que Tracy, de West Hollywood, na Califórnia, foi acusado de crimes que incluem conspiração, associação para fins criminosos e uso de documento falso.

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Na quinta-feira, o presidente Nicolás Maduro disse que ordenou pessoalmente a prisão de Tracy por suspeita de ter alimentado a "violência em cidades deste país" após a disputa presidencial.

Amigos de Tracy dizem que o cineasta é um inocente e o descrevem como um documentarista independente sem objetivos políticos ou laços com o governo.

O governo dos EUA também disse que Tracy é inocente, mas não quis comentar os detalhes de seu caso.

O Ministério Público da Venezuela disse que um juiz ordenou a prisão de Tracy até nova ordem, uma vez que ele apresentou risco de fuga.

Separadamente, autoridades venezuelanas disseram no sábado que prenderam o general aposentado Antonio Rivero, que ficou conhecido após denunciar o envolvimento cubano no serviço militar venezuelano em 2010.

O Ministério Público da Venezuela divulgou um comunicado dizendo que Rivero será apresentado perante um tribunal "por sua suposta conexão com atos violentos que ocorreram recentemente no país".

Segundo as autoridades, o general aposentado foi preso pelo serviço de inteligência da Venezuela no sábado.

Rivero apareceu em um breve vídeo de um protesto pós-eleitoral mostrado pelo Ministério Público à imprensa na quinta-feira, depois de anunciar a prisão de Tracy. As autoridades disseram que o vídeo foi feito a partir de pertences de Tracy.

Em um comunicado divulgado no domingo, o partido de Rivero, Vontade Popular, exigiu que ele fosse libertado e disse que as acusações não detalhadas de atividade criminosa são falsas. O partido disse que a prisão de Rivero foi um ataque contra a dissidência política. Rivero ainda tem de ser formalmente acusado. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A polícia de Bangladesh prendeu seis pessoas neste sábado em decorrência do desabamento de um edifício construído em condições precárias e que matou pelo menos 348 pessoas.

Entre os detidos estão dois proprietários da fábrica de roupas New Wave Apparels, Bazlus Samad e Mahmudur Rahman Tapash, além de dois engenheiros do governo, Imtemam Hossain e Alam Ali. A esposa do proprietário do prédio também foi levada sob custódia, em uma tentativa de forçar que o dono do edifício, Mohammed Sohel Rana, foragido desde o desastre, se entregue. No final do dia, outro proprietário de fábrica foi preso.

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Violentos protestos continuaram ocorrendo em Daca, capital do país, e se espalharam para o sudeste da cidade de Chittagong, onde vários veículos foram incendiados.

As equipes de resgate admitiram que as vozes dos sobreviventes estão ficando cada vez mais fracas, depois de quatro dias presos sob os escombros. Ainda assim, em um fato motivador para as equipes, 29 sobreviventes foram encontrados hoje, segundo o porta-voz do exército, Shahinul Islam. Ao todo, já são 2.429 sobreviventes.

A maioria das vítimas morreu quando a estrutura de oito andares caiu na quarta-feira pela manhã - em um horário em que as fábricas de roupas estavam cheias de trabalhadores. Os últimos três andares foram construídos de forma ilegal.

Trabalhando de forma ininterrupta desde então, em meio ao forte calor e a tempestades, as equipes de resgates finalmente atingiram hoje o andar térreo por meio de 25 estreitos buracos escavados desde o topo do edifício, informou o chefe dos bombeiros, Ali Ahmed Khan. "Ainda estamos recebendo respostas de sobreviventes, mas elas estão se tornando mais fracas e espaçadas", disse ele, acrescentando que as equipes de resgate já são capazes de ver carros que estavam estacionados no nível do solo.

"O edifício é muito vulnerável. A todo o momento o chão pode entrar em colapso. Estamos realizando uma tarefa impossível, mas estamos contentes que conseguimos resgatar tantos sobreviventes." Ele disse que as operações vão continuar durante a noite, mas as chances de encontrar sobreviventes vão diminuindo à medida que se chega ao quinto dia e também por causa dos possíveis ferimentos e do forte calor.

O desabamento foi a pior tragédia da história da enorme indústria de vestuário do Bangladesh e chamou a atenção para as más condições de trabalho dos funcionários, que recebem o salário mínimo - o equivalente a US$ 38,00 por mês - para produzir roupas para marcas internacionais. A indústria de vestuário do Bangladesh é a terceira maior do mundo, segundo dados de 2011, atrás apenas da China e da Itália, tendo crescido rapidamente na última década. As informações são da Associated Press.

O Ministério do Interior da Espanha informou que a polícia deteve dois supostos integrantes do braço norte-africano da Al-Qaeda, que têm perfis semelhantes aos dos suspeitos do ataque à maratona de Boston.

Segundo a polícia espanhola, o argelino Nou Mediouni foi detido em Zaragoza, no norte da Espanha. De acordo com informações, ele teria ido para o Mali para se unir à Al-Qaeda no Magreg Islâmico, mas foi forçado, por restrições policiais africanas não divulgadas, a voltar para a Espanha.

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O outro detido, Hassan el Jaaouani, do Marrocos, foi preso em Múrcia, sul do país, após entrar em contato com um recrutador islâmico do Mali, disse a polícia. Os dois homens teriam visitado sites e fóruns islâmicos.

As prisões aconteceram após uma investigação da polícia espanhola que teve duração de um ano e contou com a ajuda de autoridades da França e do Marrocos.

Os dois serão interrogados por uma juiz investigativo espanhol, que vai decidir se vai indiciá-los. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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