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Os setores de livraria e papelaria foram os mais afetados com queda de 38% das vendas, no mês de abril, de acordo com a pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (Fecomércio-PE). Segundo a entidade, o número reflete o recuo da procura por livros, em relação ao mês de março, por conta da compra de material escolar.

Já o setor de calçados, móveis de decoração e veículos apresentoram aumento de  4,8%; 9,5% e 12,9%, respectivamente. Nos demais setores o registro foi de queda, representando menos de 1% em relação a março.

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A queda, no entanto, não indica um fraco desempenho, já que o mês de abril conta com um dia a menos e ainda com a Semana Santa. Considerando os primeiros quatro meses do ano, os números também apresentam bom desempenho do varejo.

O destaque dos setores é para as lojas de utilidades domésticas, com o crescimento superior a 10%. “Com as recentes medidas de incentivo a venda de veículos, é possível que o primeiro semestre do ano encerre com crescimento em todos os ramos em relação ao mesmo período de 2011”, explica o consultor da Fecomércio, José Fernandes de Menezes.

EMPREGOS – Tanto no acumulado do ano como em comparação a Abril, o nível dos empregos estão em torno de 3%. Apesar das dificuldades encontradas no primeiro quadrimestre houve acréscimo de 1,3% no nível de empregos em revendedoras de veículos.

SALÁRIOS – Em comparação ao ano passado os salários pagos tiveram aumento de 9% e no acumulado do ano, o aumento subiu para 9,5%, considerando ou não a influência das vendas nas concessionárias de veículos. 

De acordo com balanço divulgado nesta manhã (29) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), um homem morreu em um acidente e uma mulher foi presa por transporte de drogas nas rodovias que cortam o Estado de Pernambuco.

O acidente aconteceu na BR 101, em Igarassu, Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo a PRF, Alcidégio Nascimento de Souza, 30, pilotava a moto de placa PFH-9470, perdeu o equilíbrio e caiu.

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Em Sertânia, uma van que era utilizada como transporte coletivo foi fiscalizada e ocasionou a prisão de Juliete Pereira da silva, 23, que transportava 1,5 kg de crack. Juliete foi encaminhada para a Polícia Federal de Caruaru.

Bombeiros – Uma árvore caiu por volta das 00:00h na rua Manoel de Carvalho, nos Aflitos, atingindo alguns carros que estavam na rua e interditou por completo a via. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi ao local, mas não houve feridos.Uma viatura da Companhia de Trânsito e Transporte e Transporte Urbano (CTTU) está no local para orientar o trânsito.A central do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Pernambuco (CBMPE) atendeu durante o plantão desta segunda-feira (25).

A volatilidade segue explícita na Bovespa, mas a ausência de notícias relevantes e a proximidade do feriado nos Estados Unidos podem deixar o pregão desta sexta-feira mais morno. Se os negócios locais conseguirem avançar em torno de 1%, a sequência de quatro semanas consecutivas de perdas será interrompida. Do contrário, a Bolsa continuará castigada pelo ambiente internacional e pela fuga de capital externo por causa do dissabor com o Brasil. Por volta das 10 horas, o Ibovespa caía 0,40%, já abaixo dos 54 mil pontos, aos 53.847 pontos, na pontuação mínima da sessão.

O gestor de renda variável de uma asset, que prefere não se identificar, ressalta que não tem por que os mercados financeiros ficarem otimistas. "A questão da Grécia é de difícil solução. E qualquer desfecho para o país é complicado", avalia, acrescentando que esse é o principal fator que traz volatilidade aos negócios com risco no curto prazo. "EUA e China, por enquanto, estão calmos", completa.

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Porém, o profissional pondera que, se o ambiente internacional não ajuda, "internamente as coisas também não vão bem". "A mão pesada do governo em alguns setores, dados fracos sobre a economia brasileira e a fuga de capital externo mostram que o País está perdendo apelo, principalmente para os 'gringos'", comenta.

Dessa forma, ele avalia que o vaivém do mercado acionário doméstico, que imperou ao longo da semana, deve ser repetido nesta sexta-feira. "Mas há uma tendência mais clara de queda e não há consistência em nenhuma tentativa de recuperação", diz, lembrando-se da tônica que ditou os quatro pregões da Bolsa entre a última segunda-feira e a quinta-feira. No período, o Ibovespa acumula uma ligeira baixa de 0,83%. Se anular essas perdas, pode, ao menos, encerrar a semana de lado, depois de cair mais de 12% em um mês.

Mas o exterior não está muito favorável às compras, ainda que técnicas. No horário acima, o futuro do S&P 500 caía 0,26%, à espera da leitura final de maio do índice de sentimento do consumidor nos EUA. O dado sai às 10h55 e a previsão é de confirmação da leitura preliminar, a 77,8. Ao longo do dia, porém, os mercados norte-americanos podem perder tração, uma vez que na segunda-feira permanecerão fechados, por causa do feriado do Memorial Day.

Já na Europa, a confiança dos consumidores francês e alemão surpreendeu positivamente. Na França, o sentimento contrariou a previsão de queda e subiu a 90 em maio, alcançando um nível que não era visto desde novembro de 2010. Na Alemanha, por sua vez, o sentimento em junho confirmou a leitura revisada do índice em maio.

Mas as principais bolsas do Velho Continente seguem desconfiadas devido aos problemas econômicos na Grécia e na Espanha. Notícias de que o Bankia deve pedir mais 15 bilhões de euros ao governo espanhol para restaurar sua saúde financeira e de que o partido radical grego Syriza lidera a corrida eleitoral na Grécia abalam os negócios. Ainda no mesmo horário, a Bolsa de Paris caía 0,66%, Frankfurt recuava 0,45% e a de Madri cedia 1,00%.

A Bovespa não teve forças para acompanhar a melhora ensaiada pelos mercados internacionais nesta quinta-feira. Ao contrário, bastou as Bolsas de Nova York migrarem para o campo negativo logo após a abertura do pregão em Wall Street, que os negócios locais vieram abaixo dos 54 mil pontos, com perdas de mais de 1%.

Às 10h40, o Ibovespa era negociado na pontuação mínima do dia, em queda de 1,48%, aos 53.811 pontos. Na máxima, o índice à vista ensaiou ganhos, de +0,37%, aos 54.820 pontos. O volume financeiro já somava quase R$ 1 bilhão.

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No mesmo horário, em Nova York, os índices Dow Jones e S&P 500 caíam 0,17% e 0,06%, afetados pela queda do índice PMI preliminar de maio nos EUA, que caiu para 53,9, de 56,0 em abril. Na Europa, porém, as principais bolsas avançam, a despeito das declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, que disse que a autoridade monetária não é responsável pela sobrevivência de bancos insolventes.

O petróleo WTI renovou as mínimas deste ano e operou abaixo de US$ 90,00 por barril depois de os dados do Departamento de Energia (DOE) dos EUA mostrarem que os estoques no país continuam no menor nível em 22 anos em meio à fraca demanda. O euro em queda - chegou às mínimas desde julho de 2010 diante do dólar - colabora para a liquidação de contratos de petróleo, assim como a redução das tensões relacionadas ao Irã.

A valorização do dólar e as preocupações com uma possível saída da Grécia da zona do euro e com uma disseminação da crise para outros países do bloco aumentaram a pressão sobre um mercado que já vinha observando uma redução no prêmio de risco que havia crescido nos últimos meses em razão da tensão entre o Irã e as potências ocidentais sobre o programa nuclear do país.

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Autoridades das Nações Unidas afirmaram que um acordo prévio com o Irã para abrir instalações controversas à inspeção foi alcançado, pouco antes de as negociações sobre o assunto em Bagdá, Iraque, começarem. O potencial rompimento do impasse ocorre antes do início de um embargo da União Europeia sobre as importações de petróleo iraniano, em 1º de julho.

Tony Rosado, corretor da GA Global Markets, destacou que a Arábia Saudita impulsionou sua produção de petróleo para cobrir potenciais perdas na oferta do Irã e quer ver os preços em torno de US$ 100 por barril.

Nos EUA, o DOE informou que os estoques de petróleo bruto aumentaram 883 mil barris na semana passada, para 382,5 milhões de barris, o nível mais alto desde 3 de agosto de 1990. Nas últimas nove semanas os estoques cresceram 10,5%, ou 36,2 milhões de barris. O superávit no estoque de petróleo bruto em relação à média de cinco anos subiu para 8,4%, ou 29,8 milhões de barris, de menos de 6 milhões de barris antes de o acúmulo de estoques começar. As informações são da Dow Jones.

Um homem de 32 anos morreu ao cair de um ônibus na região da Praça da Bandeira, na zona norte do Rio, no início da madrugada desta quarta-feira. De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Estado, a vítima aparentava estar bêbada.

O homem, que estava em pé, teria caído quando o ônibus fez uma curva. De acordo com o boletim de ocorrências, a vítima foi jogada contra a porta, que, com a força do impacto, se abriu. A vítima chegou a ser levada para o Hospital Souza Aguiar, mas não sobreviveu. A polícia está investigando o caso.

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As bolsas americanas operam em queda nesta quarta-feira, refletindo a preocupação dos investidores com os planos de contingência para uma potencial saída da Grécia da zona do euro. Às 11h18 (horário de Brasília), o índice Dow Jones operava na mínima da sessão, em queda de 0,90%, o S&P500 perdia 0,84% e o Nasdaq caía 0,89%.

As quedas na Bolsa de Nova York são puxadas pelas ações de energia, embora um trio de ações de empresas blue chips de tecnologia tenha sido atingido por lucros fracos anunciados pela fabricante de computadores Dell, cujas ações caem 14% após a companhia informar lucro e receita abaixo do esperado e acenar com um cenário desapontador para o segundo trimestre. A performance da Dell empurra para baixo também as ações da Hewllet-Packard (HP), que recuam 5%, assim como a Intel, em queda de 3,3%, e a Microsoft, que perde 3,5%.

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No setor financeiro, as ações do Morgan Stanley caem 1,09%, pressionadas pelo anúncio de que o principal banco a subscrever ações na oferta inicial do Facebook está sendo processado pelo secretário de Massachussetts, William Galvin, por causa de conversas que um analista do banco teve com investidores institucionais antes do IPO.

Na Europa, a forte queda nos mercados acionários reflete os temores crescentes de contágio a partir de uma possível saída da Grécia da zona do euro. Entre as maiores quedas, a Bolsa de Madri recua 2,5% e a Bolsa de Milão cede 3,2%. Em Londres, a bolsa cede 2%, enquanto Paris recua 2,3% e Frankfurt perde 2,03%. As informações são da Dow Jones.

Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), operam em queda, pressionados pela alta do dólar. A crise na zona do euro mantém os investidores nervosos, e assim eles abandonam o metal para a moeda norte-americana, que é um ativo muito mais flexível. Por volta das 10h45 (horário de Brasília), o contrato de ouro para junho perdia 1,10%, a US$ 1.559,40 a onça-troy.

Embora o ouro geralmente seja considerado um "porto seguro" em tempos de turbulências, os ganhos do dólar têm limitado a demanda pelo metal, que é denominado na moeda norte-americana e assim se torna mais caro para compradores que usam outras divisas. As informações são da Dow Jones.

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A Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) investiga o que teria causado um buraco na praia de Ipanema, na zona sul da cidade. De acordo com a assessoria de imprensa da Companhia, o buraco tem cerca de 1 metro e técnicos estão no local, próximo ao Posto 8, desde às 7 horas desta terça-feira.

Um homem ainda não identificado caiu na noite de segunda-feira naquele buraco. De acordo com a empresa, o buraco pode ter sido causado por vazamentos em alguma das tubulações de esgoto que interligam a zona sul até o hemisfério submarino, onde são armazenados os degetos da região. Ainda não foi concluído nenhum laudo da perícia da Cedae. O homem que caiu no buraco sofreu ferimentos leves.

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As ações da Facebook Inc. chegaram a cair 8,9% nesta terça-feira, para a mínima de US$ 30,99, em reação a informes de que analistas de pelo menos duas instituições que subscreveram as ações da empresa na oferta pública inicial revisaram suas projeções financeiras. A Facebook já havia perdido US$ 11,5 bilhões em valor de mercado na segunda-feira em meio a críticas de analistas e investidores sobre o tamanho e a execução da Oferta Inicial de Ações (IPO, na sigla em inglês). A empresa, avaliada em US$ 104 bilhões à época da oferta, agora tem valor de mercado de aproximadamente US$ 90,2 bilhões.

O Morgan Stanley e o Goldman Sachs reavaliaram suas projeções financeiras iniciais para o desempenho da Facebook depois de a empresa advertir, nos prospectos preparatórios para a IPO, que sua base de assinantes estava crescendo mais rapidamente do que o número de anúncios pagos que a empresa mostrava a esses assinantes. Embora a data exata das reavaliações dos analistas não tenha sido divulgada, fontes próximas da operação de lançamento das ações disseram que elas aconteceram logo depois de a Facebook revisar seus prospectos, em 9 de maio, uma semana antes de o preço da oferta inicial ser estabelecido.

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Segundo a agência Reuters, os analistas do JPMorgan Chase, que também estava entre as instituições que subscreveram a IPO, também revisaram para baixo suas projeções. Pelas normas da Securities and Exchange Comission (SEC), subscritores não podem publicar relatórios de pesquisas sobre IPOs nas quais estão envolvidos, mas seus analistas podem apresentar suas opiniões a clientes durante road shows.

Segundo o analista Richard Greenfield, da BTIG, a Facebook está ampliando rapidamente sua base de assinantes que usam celulares, mas "é possível que a empresa nunca venha a conseguir a mesma monetização em um espaço de apenas quatro polegadas". Ele observou que os próprios anunciantes ainda estão tentando descobrir como tornar o marketing via Facebook mais eficaz.

Outro fator para a queda forte das ações da Facebook na segunda-feira foi uma série de confusões na execução de ordens de clientes no sistema do mercado Nasdaq, que, por sua vez, levaram ao acionamento de restrições automáticas a vendas a descoberto. Segundo a Autoridade Reguladora da Indústria Financeira (Fira), houve 23,6 milhões de ordens de venda a descoberto de ações da Facebook na segunda-feira no Nasdaq e na Bolsa de Nova York (Nyse), ou cerca de 5% do volume total do primeiro dia. Isso provavelmente contribuiu para a volatilidade. Às 13h52 (pelo horário de Brasília), as ações da Facebook caíam 3,79%, para US$ 32,74. As informações são da Dow Jones.

Pesquisa feita com 312 empresários e executivos que participaram nesta segunda-feira da palestra do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, apontou que caiu a parcela dos que apontam uma situação atual "melhor" para os negócios. Na pesquisa, feita pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide) e pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), 36% estão otimistas. Mas, no levantamento anterior, feito em março, 49% tinham essa perspectiva.

Em novembro de 2010, esse porcentual chegou ao recorde, com 82% acreditando numa situação melhor dos negócios. A pesquisa Lide-FGV mostrou ainda que 49% dos empresários e executivos ouvidos entendem que a situação atual é "igual" para os negócios e que 15% veem um momento "pior".

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O porcentual de empresários e executivos que pretende empregar caiu de 48% no levantamento de março para 34% na pesquisa atual. Outros 51% dos entrevistados apontaram a expectativa de manter os empregos e 15% preveem demissões.

Por outro lado, 61% dos entrevistados esperam, ao final do ano, um aumento na receita neste ano em comparação com 2011, mas apenas 36% apontaram que esse aumento já ocorre neste momento. "Há um clima de pessimismo atual, mas uma perspectiva otimista para até o final do ano", disse o coordenador da pesquisa, Fernando Meirelles, da FGV.

Já o índice de clima empresarial ficou em 5,6 (de 0 a 10), ante 6,3 no levantamento anterior. O pico, de 7,5, foi registrado em novembro de 2010.

A carga tributária segue como principal fator inibidor de crescimento de acordo com os empresários e executivos, com 70% das respostas, seguida pela demanda em queda, com 18%.

Os empresários deram ainda nota 4,9 (também de 0 a 10) para a eficiência do governo federal, ante 4,5 em março. Para o governo estadual, a nota foi 5,9 ante 6,1 na pesquisa anterior. Já o governo municipal recebeu nota 4,2, ante 4,4 no levantamento de março.

As vendas da indústria de materiais de construção caíram 1% em abril na comparação com o mesmo mês de 2011 e 11,3% com relação a março. Já o resultado acumulado no primeiro quadrimestre de 2012 apresentou crescimento de 2,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).

O segmento que apresentou maior queda no período foi o de vendas ao varejo, motivado pela falta de crédito ao consumidor, segundo afirmou em nota Walter Cover, presidente da Abramat. "A previsão atual para crescimento das vendas em 2012 é de 4,5%, o que significa que para os meses que restam no ano, as vendas precisam crescer a taxas de 5,5% ao mês. Algo desafiador", afirmou Cover.

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O presidente da Abramat acredita que há fatores positivos para manter o otimismo, como o aumento do ritmo previsto para as obras do Programa de Aceleração ao Crescimento (PAC), do Minha Casa, Minha Vida, e da Copa do Mundo, além da manutenção de emprego e renda.

A pesquisa também mostra que o nível de emprego na indústria de materiais de construção em abril, em relação ao mesmo mês do ano passado, apresentou crescimento de 4,3%.

Sete pessoas serão indiciadas pela Polícia Federal (PF) por homicídio culposo (sem intenção) devido à morte de 22 pessoas, em decorrência do desabamento do edifício Liberdade, no centro do Rio de Janeiro, em 25 de janeiro. A PF ainda não divulgou o nome dos indiciados, mas um deles deve ser Sérgio Alves, sócio da empresa Tecnologia Organizacional (TO), responsável pela reforma que estava sendo promovida no 9º andar do prédio.

O delegado Fábio Scliar, da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e ao Patrimônio Histórico, deve concluir o inquérito na próxima semana e encaminhá-lo ao Ministério Público Federal. "Um dos sete vai responder também por falsidade ideológica, mas todos serão indiciados por homicídio culposo", diz Scliar. "Acredito na culpa consciente dessas pessoas. Elas sabiam que havia o risco (de desabamento), mas acreditavam que o acidente não ocorreria. Isso é diferente do dolo eventual, em que a pessoa sabe do risco e não se importa (se o acidente vai ocorrer ou não). Nesse caso eles não queriam (o acidente) e acreditavam que não haveria desabamento, tanto que frequentavam o prédio diariamente e guardavam seu patrimônio lá, mas tinham consciência do risco", afirmou.

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O dólar futuro para junho de 2012 zerou há pouco os ganhos intradia apurados mais cedo e retomou o sinal de queda, já registrado na abertura da sessão. Às 11h28, o dólar junho 2012 recuava 0,10%, a R$ 2,0015, após subir pouco antes até uma máxima de R$ 2,0115 (+0,40%). A mínima, por enquanto, foi de R$ 1,9895 (-0,70%). Segundo operadores de bancos e corretoras consultados, o dólar junho passou a recuar simultaneamente à retomada da valorização das Bolsas norte-americanas e ainda por causa do fluxo cambial ligeiramente positivo no mercado à vista local. Nos negócios à vista, às 11h41q, o dólar no balcão ainda sustentava-se em alta de 0,35%, a R$ 1,9940, enquanto o dólar spot na BM&F avançava 0,31%, a R$ 1,9964.

No começo do dia, o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha e da zona do euro acima do esperado no primeiro trimestre melhorou momentaneamente a confiança dos investidores, favorecendo discreto avanço do euro ante o dólar no mercado internacional. Mas a recuperação da moeda única europeia foi revertida rapidamente com o avanço do Índice de Atividade Empire State em maio nos Estados Unidos bem acima da esperado pelos analistas. Em reação, o dólar zerou as perdas e subiu lá fora, num movimento que se mantém até o momento ante o euro.

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Os mercados internacionais mostram pouca parcimônia e sim um agressivo desinteresse para o risco, uma vez que o impasse político na Grécia prosseguia e ampliava a expectativa de saída do país da zona do euro. Nem mesmo a decisão da China de reduzir o compulsório bancário minimizou a forte debandada das ações e commodities. E a curva doméstica de juros reage a essa conjuntura externa com queda das taxas futuras.

Às 11h52 (horário de Brasília), o contrato futuro para janeiro de 2013 cedia a 7,91%, de 7,95% no ajuste de sexta-feira. O contrato para janeiro de 2014 recuava a 8,37%, de 8,47% no ajuste.

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A pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira apontou um quadro defasado em relação ao embutido na curva em termos de expectativas para o patamar da Selic, mas endossa que o juro de um dígito pode continuar em vigor no País até o final de 2013. Os analistas revisaram a previsão de Selic de 10% para 9,5% no final de 2013, enquanto ajustaram a previsão para o corte da taxa nesse ano de 8,5% para 8%.

No exterior, o impasse político na Grécia prosseguia e ampliava a expectativa de saída do país da zona do euro. E mais um guardião do bloco do euro foi igualmente penalizado pela insatisfação da população com as medidas de austeridade. Após os franceses trocarem Nicolas Sarkozy por François Hollande, a chanceler alemã, Angela Merkel, sofreu, segundo ela própria, uma "derrota amarga" nas eleições regionais de domingo no Estado mais populoso da Alemanha.

Esse frangalho político europeu gera perdas ao redor de 2% nas três principais bolsas da Europa (Londres, Paris e Frankfurt). Com essa queda da confiança, o petróleo WTI era negociado a US$ 94,48 o barril, com baixa de 1,73%, na Nymex eletrônica, às 11h56. Entre as commodities agrícolas, os contratos futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltam a cair. Após o contrato julho da soja fechar em baixa de 3,38% na sexta-feira, esse futuro da commodity perdia 1,92% há pouco.

A soja tem sido uma das principais fiadoras da alta dos IGPs e a Focus apontou uma forte revisão em alta da previsão para as versões desse dado de inflação. A previsão para o IGP-DI subiu de 5,14% para 5,57% em 2012 e de 5,24% para 5,42% no IGP-M deste ano. Para 2013, a perspectiva de alta de 4,90% (IGP-DI) e 5% (IGP-M), respectivamente, foram mantidas.

A pesquisa não indica, porém, que o IPCA será fortemente influenciado por esses aumentos que estão na base da cadeia da produção. No levantamento, a mediana das expectativas para o IPCA neste ano passou de 5,12% para 5,22%. Para 2013, as estimativas caíram de 5,56% para 5,53%. A pesquisa constatou ainda que os analistas trabalham com expansão mais magra da economia. A expansão do PIB em 2012 caiu de 3,23% para 3,20%. Em relação ao câmbio, houve poucas alterações.

Em entrevista no fim de semana ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse que o juro real vem caindo fortemente no Brasil devido à conjuntura interna e externa. "A Selic vem caindo, levando à significativa redução do juro real, por causa de uma combinação muito específica de fatores internos e externos, e não para agradar à presidenta Dilma", disse.

Os contratos futuros do cobre recuaram para seu menor patamare em quatro meses, à medida que os investidores reduziram suas apostas em ativos sensíveis ao crescimento em reação aos temores de que o impasse político na Grécia poderá levar o país para uma saída turbulenta da zona do euro.

Às 11h (horário de Brasília), o contrato do cobre para julho recuava 2,21%, para US$ 3,5680 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O metal foi negociado mais cedo a US$ 3,5475 a libra-peso, o menor patamar intradia desde 12 de janeiro.

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O cobre e outros metais básicos "retomaram sua espiral queda em meio ao aumento das preocupações de que a Grécia será forçada a realizar outra eleição", afirmou o analista do Standard Bank Marc Ground em nota.

A crise financeira na Europa deverá limitar o apetite já fraco do continente para o cobre e reduzir a demanda ao redor do mundo por meio da interrupção do fluxo do comércio internacional.

Dados mostraram nesta segunda-feira uma inesperada contração da produção industrial da zona do euro em março, "alimentando mais as preocupações com a diminuição da demanda pelos metais básicos da região", disse Ground.

O cobre subiu inicialmente no comércio eletrônico durante a sessão asiática, um movimento que os traders atribuíram ao corte da taxa de depósito compulsório dos bancos em 0,5 ponto porcentual, anúncio do Banco do Povo da China (PBOC, em inglês) no fim de semana. No entanto, o metal apagou os ganhos antes da abertura dos mercados europeias. As informações são da Dow Jones.

Nada é tão ruim que não possa ser pior. Se na semana passada a Bovespa caiu abaixo dos 60 mil pontos, acumulando quatro pregões seguidos de baixa, a segunda-feira começa sem motivos para reverter essa tendência, diante do iminente colapso na zona do euro, e com grandes riscos de agravar ainda mais o cenário da renda variável brasileira até sexta-feira. Caso os negócios locais percam a linha dos 59 mil pontos, os ganhos no acumulado de 2012 podem "virar pó" o quanto antes. Às 10h05, o Ibovespa caía 0,96%, aos 58.876,91 pontos, na pontuação mínima do dia.

A análise gráfica da Bolsa "não tem mistério", conforme palavras do analista técnico da Ágora Corretora, Daniel Marques. "Se perder o suporte perto dos 59 mil pontos, azeda tudo e o objetivo passa a ser ao redor dos 56,3 mil pontos", avalia, lembrando que, assim, o Ibovespa zeraria a valorização do ano, já que iniciou janeiro um pouco acima dos 56,7 mil pontos.

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Marques pondera que existem suportes intermediários entre os 58 mil e os 57 mil pontos, mas são níveis secundários, com poucas forças para segurar qualquer onda vendedora mais forte. "Vai depender muito do volume financeiro em dias de vendas aceleradas", acrescenta.

Mais cautelosos, os analistas gráficos José Faria de Azevedo Filho e Luiz Felipe Lopes, da Lopes Filho, avaliam, em relatório, que o Ibovespa pode atingir, no curto prazo, os níveis em 58,5 mil e 57,4 mil pontos. Já o analista técnico da Florença, Gilberto Coelho, lembra que a tendência de longo prazo da Bolsa pode ser rompida, caso a média móvel de 200 dias (MM200), em 59,3 mil pontos, seja perdida em breve.

Seja como for, a avaliação dos especialistas é de que o ambiente para os negócios deve, primeiro, piorar um pouco mais, para depois melhorar de vez. "É normal que ocorram repiques, sempre com altas menores do que as quedas, mas o momento está fragilizado para retomadas", avalia o analista da Ágora. Para ele, o investidor não deve cair na tentação de voltar às compras, depois dos fortes abalos de algumas ações. "O barato de hoje pode ser o caro de amanhã", diz Marques, lembrando de um velho jargão do mercado.

De fato, a segunda-feira amanheceu bem pesada, após o noticiário do fim de semana, dando conta de um novo fracasso na tentativa grega de costurar um governo de coalizão entre os líderes partidários e deixando as portas abertas para uma saída do país da zona do euro.

As negociações em Atenas, encabeçadas pelo presidente grego, Karolos Papoulias, prosseguem nesta segunda-feira, e os investidores já se preparam para uma "falência selvagem" do país, conforme palavras do vice-primeiro-ministro, Theodoros Pangalos. Para piorar a situação política na Europa, a chanceler alemã, Angela Merkel, sofreu, segundo ela própria, uma "derrota amarga" nas eleições regionais do domingo, durante a eleição no Estado mais populoso da Alemanha.

Sem costura política na Grécia e diante dos riscos de fragmentação da zona do euro, o investidor decreta a fuga dos ativos de risco. No horário acima, as bolsas de Londres, Paris e Frankfurt derretiam 2,00%, 2,41% e 2,05%, respectivamente, enquanto em Wall Street, o futuro do S&P 500 e o futuro do Nasdaq 100 tombavam 0,84% e 0,83%, nesta ordem, digerindo ainda o noticiário corporativo sobre mudanças na gestão do Yahoo! e do JPMorgan.

Um avião com 21 pessoas a bordo caiu em uma região montanhosa do norte do Nepal, informou a polícia nesta Segunda-feira. "Havia 18 passageiros e três tripulantes. Trata-se de uma área remota onde não há rede telefônica e tememos que possa haver muitas mortes", disse Binod Singh, um porta-voz da polícia. Singh disse que o avião, da companhia local Agni Air, se chocou contra uma montanha perto de Jomsom - uma área popular para "trekking" próxima da Cordilheira Annapurna. As informações são da Dow Jones.

As equipes de resgate que chegaram ao local do acidente com o avião russo que caiu na quarta-feira na Indonésia não encontraram nenhum sobrevivente. "Não encontramos qualquer sobrevivente", disse o porta-voz da agência nacional de busca e resgate, Gagah Prakoso.

As equipes encontraram os corpos quando chegaram ao local onde o Sukhoi caiu, a 82 quilômetros a sudeste de Jacarta, disse ele. "Nós entramos na região e encontramos corpos, mas não podemos dizer quantos", declarou Prakoso.

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Havia entre 46 e 50 pessoas a bordo ao avião quando ele sumiu das telas dos radares na quarta-feira, disseram autoridades, após 50 minutos do que deveria ser um voo curto para mostrar as características da aeronave para possíveis compradores.

Uma funcionário da Cruz Vermelha disse que sua equipe relatou ter visto corpos espalhados perto dos destroços do avião. Prakoso disse que a retirada dos corpos, por helicóptero, é prejudicada por causa do tempo ruim. "A retirada ainda é difícil. Por terra, precisaríamos de 12 horas e de helicóptero leva apenas 20 minutos, mas o tempo está impossível", afirmou o porta-voz.

"Estamos preparando um heliponto para que amanhã de manhã (sexta-feira), com tempo claro, possamos retirá-los de lá."

Investigadores russos abriram nesta quinta-feira um inquérito criminal sobre possível conduta imprópria durante os preparativos para o voo de exibição do Sukhoi.

O Comitê Investigativo disse em comunicado que vai examinar "os procedimentos de preparação dos tripulantes do voo e também as condições técnicas da aeronave antes de sua saída da Rússia". As informações são da Dow Jones.

Helicópteros de busca e resgate encontraram nesta quinta-feira os destroços do avião de passageiros de fabricação russa Sukhoi, que havia desaparecido ontem, com 47 pessoas a bordo, incluindo empresários, enviados russos, jornalistas e tripulação. O avião havia decolado do aeroporto militar de Jacarta às 11h30 de quarta-feira, no horário de Brasília, e perdeu contato de rádio 21 minutos depois, assim que a tripulação pediu permissão ao controle aéreo para baixar de 3.000 para 1.800 metros de altitude.

Segundo as autoridades locais, a aeronave chocou-se com a lateral de uma montanha, na Indonésia, durante um voo de demonstração. De acordo com os oficiais, não há indícios de sobreviventes. "Pelas imagens que vimos, trata-se de perda total", afirmou Daryatmo, chefe da Agência de Busca e Resgate da Indonésia.

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"O avião estava fazendo seu primeiro voo e retornou ao aeroporto, mas quando decolou pela segunda vez, perdeu o contato na região de Bogor", disse Bambang Ervan, porta-voz do Ministério do Transporte.

O lugar de difícil acesso onde caiu a aeronave complicará o resgate dos corpos das vítimas, o que deverá ser feito por meio de helicópteros, cabos e redes. "As causas do acidente ainda são desconhecidas", afirmou Ervan. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

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