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O vereador Rinaldo Junior (PSB) quer que o comércio de cobre queimado seja proibido no Recife. Nesta quarta (6), ele entrou com um Projeto de Lei Ordinária (PLO) e pede urgência na tramitação da matéria.

Após a informação de que uma tentativa de furto de fios elétricos teria causado o incêndio que destruiu parte do Mercado da Encruzilhada, na Zona Norte da cidade, no último domingo (3), o vereador propõe a demonstração legal da origem do cobre comercializado na cidade.

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O texto define o material queimado como aquele que contenha uma pequena proporção de estanho, zinco ou resíduos de soldas e que possua até 96% de pureza. O PLO também permite que os centros de coleta, reciclagem e de venda de sucata metálica zerem os estoques em seis meses após a publicação.

“Os estabelecimentos, as pessoas jurídicas ou físicas que praticarem o comércio de produtos definidos no art. 2.º da Lei e não comprovarem a origem dos mesmos ficarão sujeitos à: aplicação de multa definida pelo Poder Executivo; e cassação do alvará de funcionamento, em caso de reincidência, além de que, o material apreendido ficará à disposição da municipalidade”, aponta o projeto.

“O objetivo desse projeto de Lei é coibir esse comércio ilegal de cobre queimado, que alimenta a criminalidade e vem dando muito prejuízo à cidade do Recife. Esse projeto de Lei busca incentivar que as pessoas não comprem, nem vendam e nem furtem mais fios de cobre”, ressaltou Rinaldo. 

Policiais militares do 1º Batalhão prenderam, na madrugada desta quinta-feira (3), um homem por furto de fios de cobre dos postes da orla de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O suspeito tentou fugir e se machucou, informou a polícia.

Os militares realizavam patrulhamento na cidade quando observaram o homem carregando um saco. Ao receber voz de parada, o suspeito correu e subiu nos telhados das residências, mas se machucou e foi alcançado.

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Na sacola, havia vários fios de cobre dos postes da orla de Olinda. O suspeito, que é ex-presidiário, foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, em seguida, à delegacia.

Um homem e uma mulher foram presos por receptação de produtos roubados e adulteração de chassi de motocicleta no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), na noite da terça-feira (23). Um terceiro suspeito conseguiu fugir, correndo com uma arma em punho.

Os policiais haviam recebido uma denúncia de transporte de fios de cobre roubados. Após a prisão, a mulher, que é dona de casa, admitiu ter conhecimento de que o produto era oriundo de roubo, porém disse que venderia para garantir seu sustento.

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No interior da residência da mulher, foram localizados 400 kg de cobre, além de luvas, serra, balança e armas brancas. Cada quilo de cobre seria vendido por R$ 20,50. Na frente da casa havia uma motocicleta com o chassi raspado.

O homem preso disse não ter roubado a moto, mas auxiliado no transporte dela. O casal recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil.

 

Dois homens foram presos acusados de roubar fios de cobre no município do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitano do Recife, na madrugada desta terça-feira (25).

A dupla foi flagrada por policiais militares, do 18º BPM, que compareceram ao local através de uma denuncia feita por um funcionário da companhia telefônica Oi. 

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Os homens portavam um arco de serra e um martelo e já são conhecidos na região por praticarem esse mesmo tipo de delito. Os acusados informaram que iriam vender cada quilo de cobre por R$ 14. A dupla foi encaminhada para a Delegacia de Polícia do Cabo de Santo Agostinho.

Por Lídia Dias

A polícia prendeu uma quadrilha envolvida com o roubo de 2,5 toneladas de cobre pertencentes a várias empresas do Complexo Industrial Portuário de Suape, no Grande Recife. O furto aconteceu na madrugada da segunda-feira (7). A polícia prendeu os suspeitos enquanto eles vendiam o material em um ferro velho no bairro de Pontezinha, no Cabo de Santo Agostinho. 

As mais de duas toneladas do material foram encontradas em um estabelecimento conhecido como "ferro velho da irmã". A dona do local e a filha dela, que tinha a função de gerente do espaço, também foram autuadas.

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A polícia chegou até os suspeitos após uma investigação que começou no início deste ano. "Esses furtos acontecem desde o início do ano e a gente tem o conhecimento de que ano passado também aconteceram alguns", revelou o delegado seccional do Cabo de Santo Agostinho, Diogo Faria. 

Os cinco homens foram presos saindo de um ferro velho. Durante a abordagem, assumiram aos policias que estavam vendendo o cobre no local. Segundo a polícia, o material era vendido aos poucos até os ferros velhos. "A gente acredita que essa prisão é uma parte da célula dessa associação criminosa. Existem outras pessoas que também realizam furtos e a venda desses fios de cobre", afirmou Faria.

De acordo com a Polícia Civil, a quadrilha era organizada e tinha a divisão de tarefas bem definidas. "Uma parte realizava o furto, uma outra parte realizava a venda para os ferros velhos e uma outra parte encaminhava para o destinador final", explicou o delegado.

A Polícia Civil informou, ainda, que há a possibilidade de funcionários do complexo terem facilitado a entrada do bando. "Existe uma investigação especial presidida por um delegado de polícia e realmente pode haver algum funcionário envolvido nessa prática do crime", detalhou o delegado.

Tiago Carlos Almeida Oliveira, de 23 anos, Marinaldo Francisco da Silva, 35, Wedson Caetano da Silva, 35, Wellington Francisco da Silva, 42, e Elinaldo Ferreira do Nascimento, 38, foram autuados pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa. Eles foram encaminhados para audiência de custódia. Já a dona do ferro velho e a filha dela vão responder por receptação qualificada e associação criminosa.

O Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 26, traz publicado o Decreto 9.159/2017, que revoga outro decreto, de agosto deste ano, que extinguiu a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), uma área entre o Amapá e o Pará equivalente ao tamanho do Estado do Espírito Santo.

O anúncio da revogação foi feito nesta segunda-feira, 25, pelo Ministério de Minas e Energia (MME) depois de mais de 30 dias de ampla pressão social e muitas críticas à extinção da reserva.

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Ao revogar o decreto, o governo federal restabelece as condições originais da área, criada em 1984. Pelo ato, ficam revigorados o Decreto nº 89.404, de 24 de fevereiro de 1984, e o Decreto nº 92.107, de 10 de dezembro de 1985.

O presidente Michel Temer decidiu revogar o decreto de extinção da Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), uma área da floresta entre os Estados do Amapá e do Pará. Segundo auxiliares, a decisão levou em conta a polêmica em torno do decreto e, diante de novas pressões, o presidente decidiu deixar que o tema seja mais debatido. Segundo fontes do Planalto, Temer vai assinar a revogação na tarde desta segunda-feira, 25, e ela será publicada no Diário Oficial da União de terça.

No dia 14 deste mês, a Comissão de Meio Ambiente da Câmara pediu a revogação definitiva do decreto. "A maneira agressiva que foi feito (o decreto) não só causou constrangimento da sociedade brasileira, mas do parlamento como um todo, atingiu a Câmara e o Senado", afirmou o presidente da comissão, Ricardo Trípoli (PSDB-SP), na ocasião. "Estamos aguardando que o governo revogue por definitivo e diga quais são os propósitos de exploração na área."

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O decreto de extinção da reserva foi assinado pelo presidente Michel Temer no dia 23 de agosto. Diante da repercussão negativa, o governo fez outro decreto, o que não aplacou as críticas. O Ministério de Minas e Energia, depois, publicou portaria para congelar por 120 dias a proposta. O decreto também era questionado no Senado.

O decreto original provocou uma onda de protestos de ambientalistas e artistas, como a modelo Gisele Bündchen, que acusaram o presidente de estar "vendendo" uma parte da Amazônia para interesses de mineradoras estrangeiras. As críticas chegaram até ao Rock in Rio, novamente pela voz de Gisele e da líder indígena Sônia Guajajara, que fez um protesto durante a apresentação de Alicia Keys.

A Renca originalmente não era uma área de proteção ambiental. Ela foi criada para assegurar a exploração mineral ao governo, mas com o passar dos anos acabou ajudando a proteger a região, na Calha Norte do Rio Amazonas, que é hoje uma das mais bem preservadas da Amazônia.

A reserva mineral, criada em 1984, pelo então governo militar, delimitou um retângulo de 4,7 milhões de hectares na região entre o Pará e o Amapá rico em ouro, nióbio e outros metais, onde somente o próprio governo poderia exercer qualquer atividade mineral. Havia um bloqueio a empresas privadas, que foi levantado pelo decreto do presidente Michel Temer que extinguiu a Renca no final de agosto.

Ao longo desses 33 anos, a região praticamente não teve exploração mineral, o que acabou colaborando com a proteção da região, uma das mais bem preservadas na Amazônia. Paralelamente, ao longo desse período, os governos federal e estaduais criaram nove áreas protegidas na região - sete unidades de conservação e duas terras indígenas naquela área -, que acabaram se sobrepondo à Renca.

Hoje quem de fato preserva a floresta ali são essas UCs e TIs. Com Renca ou sem Renca, só é possível hoje ter exploração mineral em algo entre 15% e 30% desse quadrilátero de 4,6 milhões de hectares.

O temor de ambientalistas era que, com a extinção da Renca, haveria um novo interesse de empresas de mineração pela região. Mesmo o Ministério do Meio Ambiente tinha se mostrado contrário a essa medida, e o ministro Sarney Filho disse, em entrevista ao jornal Valor Econômico, que foi pego de surpresa com a decisão de Temer de extinguir a Renca.

O ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, disse que o decreto assinado pelo presidente da República Michel Temer, que extingue a Reserva Nacional de Cobre e Associados (Renca), localizada nos Estados do Pará e do Amapá, foi "falta de comunicação interna do governo". Para ele, que afirma ter sido pego de surpresa, o decreto deve ser revogado. As declarações foram dadas ao jornal Valor Econômico.

Ainda segundo Sarney Filho, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) foi consultado em junho, se opôs em parecer técnico, mas depois não foi mais chamado a opinar. "Fui pego de surpresa", afirmou. "Pessoalmente acho que o decreto deveria ser revogado."

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Segundo o ministro, "o texto não é o ideal, mas foi o acordo possível", disse. "A Casa Civil respeitará o que sair daqui. Esta é a decisão do presidente."

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu nesta quarta-feira, 30, dez dias para Temer explicar o decreto. A decisão de Mendes é uma resposta ao mandado de segurança impetrado pelo PSOL contra o texto que extingue a Renca.

Nesta mesma quarta-feira, a Justiça Federal do Distrito Federal suspendeu o decreto que extingue a área de preservação. A decisão foi do juiz Rolando Valcir Spanholo, da 21ª Vara Federal, e respondeu à ação popular proposta por Antônio Carlos Fernandes que questionou o decreto do presidente da República. No dia 23 de agosto, Temer extinguiu a área de preservação - equivalente ao território do Espírito Santo.

Diante da repercussão negativa, o peemedebista chegou a revogar o decreto na segunda-feira, 28, mas editou nova medida para "melhor explicar" o que é a reserva. O novo decreto mantém a extinção, mas entre os poucos pontos alterados prevê um Comitê Interministerial de Acompanhamento das Áreas Ambientais da Extinta Renca.

O Ministério Público Federal do Amapá (MPF-AP) protocolou na terça-feira, 29, na Justiça Federal uma ação para revogação do decreto presidencial que extinguiu a Reserva.

Após a extinção da área de preservação, uma petição em defesa da Amazônia ganhou força. O texto da petição, dirigido à Comissão Especial da Câmara, ao Congresso Nacional e a Temer, pede o "abandono total e definitivo da PL 8.107/17". O projeto de lei em questão altera os limites da Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará.

Pouco depois da decisão da 21ª Vara Federal do Distrito Federal suspender atos do governo em relação à Renca, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que iria recorrer da decisão.

Celebridades se mobilizaram nas redes sociais contra o decreto que extinguiu a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca). A hashtag #TodospelaAmazonia chegou aos trending topics do Twitter no Brasil.

A modelo Gisele Bündchen foi uma das primeiras personalidades a usar o Twitter para criticar o decreto. "Vergonha! Estão leiloando nossa Amazônia! Não podemos destruir nossas áreas protegidas em prol de interesses privados", disse Gisele na rede social.

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Depois de grande repercussão da postagem, a modelo publicou uma foto com mais uma mensagem: "Convoco todos os brasileiros a dizerem não ao abrandamento da proteção da Amazônia, seja por decreto, medida provisória, projeto de lei ou o que for. Vamos nos unir e usar a hashtag '#todos pelaamazonia' e mostrar ao governo que não estamos de acordo com o fatiamento da Amazônia para exploração. Essa é a nossa floresta, nossa água, nossa vida - nosso planeta!", escreveu Gisele. A mesma foto foi também postada pela cantora Elba Ramalho no Twitter.

A cantora Ivete Sangallo publicou no Instagram uma foto com os dizeres "Temer extingue reserva e autoriza exploração mineral na Amazônia", acompanhada de um comentário: "Quanta notícia difícil de aceitar. Brincando com o nosso patrimônio? Que grande absurdo. Tem que ter um basta", escreveu Ivete. A cantora Gaby Amarantos também criticou o decreto pelo Twitter: "#todospelaamazonia. Não podemos permitir que Temer negocie nossas reservas e florestas como se fossem moeda de troca!", disse.

A atriz Regina Casé publicou no Instagram um vídeo que mostra a diversidade biológica na região amazônica e comentou: "Isso é a Amazônia. Não podemos deixar que acabem com essa força. Nós dependemos disso pra viver. É a água que a gente bebe, é o ar que a gente respira. O que você quer para seus filhos e netos? Essa semana, Michel Temer assinou um decreto que libera 47 mil km² da Amazônia para exploração privada de mineradoras. É uma região do tamanho da Dinamarca que engloba reservas ambientais e tribos indígenas. #TodosPelaAmazônia", disse Regina.

No Instagram, o ator Thiago Lacerda criticou diretamente o presidente Michel Temer pelo decreto. "Sempre esteve claro o desastre que seria se Temer assumisse a presidência, mas é impressionante a capacidade destrutiva dessa figura nefasta! Uma notícia horrível atrás da outra... Decisões criminosas se sucedem numa progressão geométrica! Vai dar trabalho e vai levar muito tempo, desfazer todo o desserviço prestado por esse indivíduo denunciado pela Procuradoria Geral da República e que já deveria ter sido retirado de lá! #foratemer", escreveu Lacerda.

O ator Cauã Reymond também usou o Instagram para manifestar indignação. "Mais um passo pra trás! O presidente Temer liberou a extinção da Reserva Nacional de Cobre e Associados na Amazônia. Uma área de 47 mil quilômetros de verde que deixará de existir para dar lugar à exploração de minérios pela iniciativa privada. Retrocesso que ameaça todo nosso futuro. #TodosPelaAmazônia", publicou o ator.

O governo federal emitiu nota para explicar a extinção da Renca, alegando que "nenhuma reserva ambiental da Amazônia foi tocada pela medida". "A extinção da Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca) não afeta as Unidades de Conservação Federais existentes na área - todas de proteção integral, onde não é permitido a mineração", alega o governo.

De acordo com a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República, qualquer empreendimento futuro que possa vir a impactar áreas de conservação estaduais do Amapá e Pará "terá de cumprir exigências federais rigorosas para licenciamento específico, que prevê ampla proteção socioambiental, como já mencionado no decreto".

"A Renca não é um paraíso, como querem fazer parecer, erroneamente, alguns. Hoje, infelizmente, territórios da Renca original estão submetidos à degradação provocada pelo garimpo clandestino de ouro, que, além de espoliar as riquezas nacionais, destrói a natureza e polui os cursos d 'água com mercúrio", destaca a nota.

O governo argumenta ainda que a nova legislação permite coibir a exploração ilegal, recolocando sob controle do Estado "a administração racional e organizada de jazidas minerais importantes, que demandam pesquisas e exploração com alta tecnologia". "O compromisso do governo é com soberano desenvolvimento sustentável da Amazônia, sempre conjugando preservação ambiental com geração de renda e emprego para as populações locais", finaliza o documento.

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O presidente Michel Temer editou decreto na segunda-feira, 23, que extingue a Reserva Nacional de Cobre, localizada nos Estados do Pará e do Amapá, e que havia sido instituída em 1984. A decisão está publicada no Diário Oficial da União (DOU). Segundo o texto, a extinção da reserva e seus associados "não afasta a aplicação de legislação específica sobre proteção da vegetação nativa, unidades de conservação da natureza, terras indígenas e áreas em faixa de fronteira".

A reserva do cobre foi criada por meio de um decreto publicado em 24 de fevereiro de 1984. Numa canetada, o presidente militar João Figueiredo esquadrinhou uma área de mata fechada com tamanho equivalente ao do Estado do Espírito Santo, ou oito vezes a dimensão do Distrito Federal. O plano dos militares era explorar, por meio de uma estatal, grandes jazidas de cobre incrustadas na região, mineral extremamente valorizado à época por conta das atividades do setor elétrico. Ocorre que esse plano nunca saiu do papel. Passados 33 anos desde a criação da reserva, o que de fato se criou sobre essas terras foram delimitações de sete florestas protegidas e duas terras indígenas, cobrindo praticamente 80% de toda a área.

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O Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) localizou cada uma das unidades e terras indígenas sobre a região. A área engloba nove áreas protegidas: o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque, as Florestas Estaduais do Paru e do Amapá, a Reserva Biológica de Maicuru, a Estação Ecológica do Jari, a Reserva Extrativista Rio Cajari, a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru e as Terras Indígenas Waiãpi e Rio Paru d'Este. De todas essas unidades e terras indígenas, apenas uma pequena parcela da Floresta Estadual Paru prevê atividades de mineração. Nas demais áreas, a exploração é 100% proibida, seja conta da relevância ambiental da unidade ou por falta de um plano de manejo florestal.


O ouro fechou em alta nesta segunda-feira, 13, após nove sessões seguidas de baixa no contrato. O avanço, embora modesto, foi impulsionado pelas incertezas sobre as eleições na Holanda, nesta semana, após a forte expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve elevar os juros reduzir a demanda pelo metal em pregões anteriores.

O cobre para abril fechou em alta de US$ 1,7 (0,14%), a US$ 1.203,10 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).

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Nas últimas sessões, o fato de que o Fed deve apertar a política monetária nesta quarta-feira pressionou o ouro. A alta de juros impulsiona o dólar e tende a afetar a demanda de commodities negociadas nessa moeda. Além disso, o ouro compete com ativos que pagam retorno e nesse contexto também fica sob pressão.

Analistas do UBS Wealth Management afirmaram que é importante agora saber se o banco central americano sinalizará que pode elevar os juros a um ritmo mais rápido nos próximos anos. Caso o Fed aponte que pode elevar quatro vezes o juro em 2017, isso pressionará o ouro, dizem eles.

Atualmente, as projeções apontam para três altas. Por outro lado, os economistas dizem que as eleições na França e na Alemanha geram incerteza política suficiente para apoiar o preço do metal, que pode chegar a US$ 1.300 a onça-troy dentro de um ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

Trabalhadores da mina de cobre Minera Escondida, no Chile, entraram em greve nesta quinta-feira (9), após o fracasso de negociações para um novo acordo coletivo, informou um representante sindical.

"As pessoas não apareceram para trabalhar", disse Carlos Allendes, porta-voz do principal sindicato de Escondida, a Union No.1. "A greve começou."

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Maior mina de cobre do mundo, responsável por cerca de 5% da produção global do metal, Escondida é controlada pela anglo-australiana BHP Billiton.

As discussões entre mineiros e a BHP vinham ocorrendo nas últimas semanas e, mais recentemente, tiveram mediação do governo chileno. Já era esperado que a greve começasse hoje.

A BHP, que possui fatia de 58% na Escondida, estimou no mês passado que a mina produziria 1,1 milhão de toneladas de cobre no período de 12 meses que se encerra em junho. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os futuros de cobre operam em alta em Londres e Nova York nesta manhã, beneficiados pela fraqueza do dólar ante várias outras moedas e a recuperação do petróleo. Às 8h25 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) subia 0,56%, a US$ 4.700,00 por tonelada.

Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para dezembro tinha alta de 0,19%, a US$ 2,1110, às 8h51 (de Brasília). O chamado índice WSJ do dólar se desvaloriza nos negócios da manhã, tornando o cobre mais atraente para investidores que utilizam outras moedas.

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Já o petróleo tem alta próxima de 1%, apagando perdas de 0,8% da sessão anterior, ajudando a impulsionar o cobre. Frequentemente, as duas commodities são negociadas em amplas cestas ou índices nas quais o petróleo tem peso maior.

O desempenho positivo das bolsas asiáticas nesta terça-feira, com ganhos na China, Japão, Hong Kong e Coreia do Sul, contribui também para alimentar a demanda por cobre, segundo Dee Perera, analista de metais básicos da Marex Spectron em Londres.

Entre outros metais na LME, o viés era igualmente positivo: o alumínio subia 0,57% no horário indicado acima, a US$ 1.675,00 por tonelada, o chumbo avançava 0,53%, a US$ 2.010,00 por tonelada, e o zinco ganhava 1,14%, a US$ 2.308,00 por tonelada, enquanto o níquel tinha valorização de 0,63%, a US$ 10.380,00 por tonelada, e o pouco negociado estanho, de 0,82%, a US$ 19.605,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os futuros de cobre operam estáveis em Londres e recuam em Nova York, após a divulgação de novos dados de importação da China, o maior consumidor mundial de vários metais básicos.

Por volta das 7h40 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) estava em US$ 4.651,00 por tonelada, inalterado ante o fim da sessão de ontem.

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Já na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para dezembro recuava 0,17%, a US$ 2,0940 por libra-peso, às 8h07 (de Brasília).

Em agosto, as importações chinesas subiram 1,5% na comparação anual, registrando o primeiro aumento em quase dois anos. Apenas as importações de cobre, porém, ficaram estagnadas em relação a um ano antes e foram 2,8% menores que em julho, totalizando 350 mil toneladas.

Investidores dos mercados de metais também aguardam a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que será anunciada nesta manhã. Uma eventual ampliação de estímulos monetários na zona do euro tenderia a favorecer os preços das commodities, inclusive de metais.

Outros metais básicos na LME não operavam com tendência única: o alumínio caía 0,9%, a US$ 1.588,00 por tonelada, o chumbo diminuía 0,7%, a US$ 1.948,00 por tonelada, e o zinco cedia 0,7%, a US$ 2.303,00 por tonelada, enquanto o níquel subia 1%, a US$ 10.325,00 por tonelada, e o pouco negociado estanho também avançava 1%, a US$ 19.560,00 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de cobre operam em alta em Londres e Nova York, nesta sexta-feira (29), com o dólar mais fraco impulsionando a demanda pelo metal usado na indústria. Como o cobre é cotado na moeda dos Estados Unidos, com isso ele se torna mais barato para os detentores de outras divisas.

Às 7h50 (de Brasília), o cobre para três meses subia 2%, a US$ 5.042 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), após atingir mais cedo a máxima em cinco dias, a US$ 5.045,50 a tonelada. Às 7h55, o cobre para maio subia 2,27%, a US$ 2,2750 a libra-peso.

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O dólar recua ante o euro e o iene e o índice do dólar, que mede a moeda americana em comparação com uma cesta de divisas, também opera em baixa nesta manhã.

Mais adiante, investidores acreditam que pode haver realização de lucros, já que o rali não é motivado pelos fundamentos do mercado, mas pela questão cambial.

"Nada disso é sustentável", afirmou Robin Bhar, diretor de pesquisa em metais do Société Générale. "Tudo isso tem a ver com atividade de especulação", acredita o economista. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta, sustentados por indicadores econômicos da China e pelo dólar enfraquecido. No início da sessão os preços chegaram a cair, pressionados por realização de lucros, segundo operadores.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China subiu 2,3% em março, abaixo da previsão de +2,5%, mas o mesmo avanço de fevereiro, o que indica inflação firme. O índice de preços ao produtor (PPI, em inglês), por sua vez, caiu 4,3%, menos que o recuo de 4,6% esperado.

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Além disso, o dólar opera em queda em relação a boa parte das outras moedas, tornando os contratos de cobre - que são denominados na divisa dos EUA - mais baratos.

Na London Metal Exchange (LME), o cobre fechou em alta de 0,3%, a US$ 4.664 por tonelada. Na Comex, o cobre para maio fechou com +0,16%, a US$ 2,0905 por libra-peso.

Entre outros metais negociados na LME, o alumínio caiu 0,8%, para US$ 1.508,50 por tonelada; o zinco subiu 0,3%, para US$ 1.763 por tonelada; o níquel avançou 0,1%, para US$ 8.555 por tonelada; o chumbo recuou 0,6%, para US$ 1.697 por tonelada; e o estanho teve baixa de 0,7%, para US$ 16.725 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de cobre operam em leve alta em Nova York, porém recuam em Londres, com o dólar em patamar forte e o sentimento negativo dos investidores diante da fraqueza da economia da China em foco.

Às 9h20 (de Brasília), o cobre para três meses recuava 0,2%, a US$ 4.517 a tonelada na London Metal Exchange (LME). O cobre para março, por sua vez, subia 0,27%, a US$ 2,0275 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), às 9h30.

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A ANZ Research diz em nota que os investidores continuam a aumentar suas posições vendidas líquida no metal, o que deve manter a pressão sobre as cotações no curto prazo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os preços do cobre fecharam em queda nesta quinta-feira (24), com investidores ainda realizando lucros após os ganhos recentes, em dia de poucos negócios nesta véspera de Natal.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos para março fecharam a US$ 2,1225 por libra-peso, em baixa de 0,1%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Uma equipe de bactérias avança sobre solo chileno extraindo o cobre de menor lei das rochas. Esta nova geração de 'mineradores' ganha terreno e promete soluções mais baratas e amigáveis no Chile, país líder na produção mundial de cobre.

Ainda engatinhando, a biolixiviação - como é chamado o uso de bactérias na extração de cobre - é apresentada como uma opção mais sustentável e mais barato para uma indústria atingida hoje por uma queda acentuada no preço do metal, cotado hoje no preço mais baixo dos últimos seis anos.

A empresa BioSigma, criada em 2002 pela estatal chilena Codelco - principal produtora de cobre do mundo - e a JX Nippon Mining e Metals Corp, conseguiram superar um longo processo de validação há seis meses para iniciar as operações comerciais em uma mina no norte do Chile.

"O gigantismo da mineração está acabando, a biotecnologia poderia ser o futuro e com a biolixiviação estamos falando em otimizar os processos naturais, com menor impacto ambiental e maior eficiência", disse à AFP Pilar Parada, CEO da BioSigma.

Com bactérias nativas ao longo do Chile, em mais de uma década de pesquisas conseguiu-se obter cerca de 70 patentes em todo o mundo e outras 120 estão em processo de validação.

Um trabalho único que aponta para identificar "um 'dream team' de bactérias específicas que tratam melhor o mineral, separando o ferro e o enxofre do cobre" e que se libera com a solução em piscinas para depois ser tratado com solventes até formar uma placa de metal, que é a exportada, explicou Parada.

"Aceleramos o processo natural, o que leva anos na natureza nós fazemos em meses e demonstramos que esta tecnologia é muito eficaz, cerca de 30% a 50% mais eficiente do que tecnologias convencionais", agregou.

A tecnologia só é viável quando a concentração do metal na rocha é baixa - entre 0,45 e 2%. Quando é maior do que isso, são utilizadas as técnicas tradicionais de extração.

Só na Codelco, responsável por 11% da produção mundial de cobre, "existem mais de 1,7 bilhões de toneladas de mineral disponível em sulfeto de baixo grau (ou concentração), que potencialmente poderiam significar dois milhões de toneladas de cobre adicionais que hoje não estão em nenhum plano de produção", afirma Parada.

Sustentável e de baixo custo

Diferentemente das tecnologias tradicionais, com a biolixiviação são utilizadas seis vezes menos água e três vezes menos energia.

Nos próximos anos, esta tecnologia pode render entre 50.000 a 60.000 toneladas de cobre fino adicionais.

Mais cuidadoso, Jaime Rivera, gerente de negócios e inovação da Codelco, afirma que a tecnologia mostrou ser exitosa embora "não tenha gerado uma chance real de competir com as outras tecnologias massivas".

Mas "se continuarmos melhorando, no futuro poderemos explorar mais depósitos minerais de baixo grau" e lidar com desafios-chave na mineração moderna como a sustentabilidade, em especial o tratamento e cuidado da água, afirmou em entrevista à AFP.

"Ao ser amigável com o meio ambiente, deve haver uma probabilidade maior de realizar a atividade mineradora perto de zonas populadas", agregou.

Uma luz de esperança numa indústria que enfrenta a cada ano novos desafios para manter a produtividade, com rochas de menor concentração e com maior quantidade de impurezas, ao que se soma um aumento nas regulamentações ambientais.

Crise e oportunidade

Apesar de um cenário global adverso, a Codelco garante que não está em seus planos desistir da missão de inovar para apoiar a sua produção, que hoje chega a 1,6 milhão de toneladas por ano.

Com a biolixiviação "temos mais vantagens nestes tempos de crise, já que o investimento e os custos (do projeto) já foram realizados no passado com períodos de altos preços de cobre", garante o executivo.

"Agora temos a tecnologia e sua aplicação é de baixo custo e assim a atual crise do preço do cobre não nos gera um problema", ponderou Rivera, em referência ao golpe representado pela desaceleração da economia chinesa.

Sem descuidar da inovação, a Codelco vem realizando nos últimos meses um plano de poupança, o que resultou na redução de cargos executivos e na revisão para baixo seu plano de investimentos para os próximos cinco anos.

Na mesma linha, o plano visa aumentar a produtividade da empresa em 18% ao longo dos próximos quatro anos.

Os preços do cobre recuam nesta segunda-feira com os investidores digerindo dados fracos da economia da China, que é a maior compradora do metal do mundo.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos do cobre para dezembro caíam 0,45%, a US$ 2,3070 por libra-peso. Já em torno das 9h00 (de Brasília), os contratos do cobre para três meses na LME recuava 1,04% para US$ 5.131,00 por tonelada.

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Foi divulgado hoje que o índice de atividade dos gerentes de compras do setor industrial (PMI, na sigla em inglês) da China subiu para 48,3 na leitura final de outubro, de 47,2 em setembro, de acordo com a Caixin Media (antes HSBC). Apesar da melhora, o resultado atingiu o oitavo mês seguido abaixo da marca de 50,0, o que indica contração da atividade. Mesmo assim, essa foi deterioração mais fraca desde junho.

Já o PMI oficial de outubro, divulgado na madrugada de domingo, permaneceu no nível de setembro, em 49,8. No entanto, uma queda inesperada no nível de atividade fora das fábricas - que recuou de 53,4 para 53,1, na mesma base comparativa - abalou o humor dos investidores.

"Embora os PMIs seguem abaixo da marca de 50, ambos os dados, no entanto, sugerem que o setor manufatureiro está se estabilizando", de acordo com os analistas do Commerzbank.

No entanto, o banco apontou que outros indicadores da China, como o setor de geração de energia, a indústria do aço e do mercado imobiliário continuam a mostrar sinais de fraqueza. "Permanece questionável se a recuperação será duradoura. O mercado tem claramente as suas dúvidas sobre isso", acrescentaram os analistas.

A China é a maior fonte de demanda global por metais, respondendo por quase metade do consumo total de zinco, 45% do consumo global de cobre e 40% da produção de chumbo. Temores sobre a saúde da economia da China tem sido um fator importante para a queda dos preços das commodities.

Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio subia 0,7%, para US$ 1.489,00 a tonelada nesta manhã; o níquel avançava 0,7%, para US$ 10.105,00 a tonelada; o chumbo subia 0,1% para US$ 1.700,00 a tonelada; e o estanho caía 0,8%, para US$ 14.900 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

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