Tópicos | Raí

Raí admite: é um cara desorganizado. Nos últimos meses, no entanto, ele se dispôs a colocar a sua vida em ordem, da infância ao aniversário de 50 anos, comemorado no dia 15 de maio. O resultado está no livro Raí Auto_Fotobio que o craque lança quarta-feira na Livraria Cultura do Conjunto Nacional.

Para falar sobre essa nova empreitada, Raí recebeu a reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" na semana passada, no quintal do seu escritório na Vila Madalena. Debaixo de um pé de jabuticaba, ele falou por quase uma hora não só sobre literatura. Bateu forte na classe política brasileira, nos dirigentes e cobrou transparência no comando da CBF. Confira a entrevista exclusiva, publicada nesta segunda-feira.

##RECOMENDA##

Estadão - De onde veio a ideia de fazer uma autobiografia fotográfica?

Raí - Eu já tinha recebido alguns convites para fazer uma autobiografia, mas nunca achei que era o momento. A ideia de uma fotobiografia, mais leve e agradável, me animou. O convite surgiu há dois anos, e quando fiz 50 anos, por ser um momento simbólico na minha vida, achei que era a hora. É uma trajetória rica que eu acredito que vale a pena dividir com outros. Sou desleixado, não sou de guardar muito as coisas e o livro acabou ficando como um registro histórico.

Estadão -Como foi a escolha das fotos?

Raí - Foi um processo prazeroso porque acabei revivendo momentos importantes, repensando toda a minha história. Sou o mais novo de seis irmãos, então não tinha muita foto da minha da infância. Foi difícil achar. Nas fotos da minha carreira optei por fazer uma mistura de imagens de vestiário e viagens com registros feitos pela imprensa.

Estadão -Você escreveu os textos sozinho?

Raí - Fiz um esqueleto em ordem cronológica com a ajuda de um profissional, mas depois que o texto estava pronto mexi bastante e dei um olhar bem intimista, pessoal. Achei importante falar da família, o modelo de criação e como meus irmãos me influenciaram por eu ser o mais novo, além do impacto que treinadores e companheiros tiveram na minha formação.

Estadão -Além de fotos, há reprodução de páginas de jornais, inclusive do Estado. Por que você fez essa escolha?

Raí - Quis colocar momentos peculiares que foram registrados pela imprensa. Há uma passagem interessante de quando o Sócrates foi assistir a um jogo meu lá no Botafogo de Ribeirão de Preto. Eu estava começando a minha carreira e tinha um peso muito grande por ser irmão dele, mesmo assim tentava me livrar da cobrança e da comparação com ele. Acredito que esse tipo de coisa dá riqueza ao livro.

Estadão -Você já escreveu livro sobre sedentarismo e infantil. Qual é a sua relação com a literatura?

Raí - Adoro escrever. Nada de textos muito longos, mas contos e artigos eu gosto de fazer. O problema é que é muito difícil de eu me concentrar, sou muito distraído. Quando escrevi o livro infantil, fui para o meio do mato e fiquei dez dias lá para conseguir me concentrar. Quero escrever mais e voltar a estudar para estimular esse meu lado. Quando eu escrevo, pratico o meu lado mais poético e romântico. A literatura é uma maneira de você abrir o seu coração. O sentimento expresso no texto é diferente do falado.

Estadão -Como tem sido lidar com a ausência do Sócrates, morto em 2011?

Raí - Ele faz muita falta. Lamento a ausência no ambiente familiar, mas também a falta dele num contexto mais amplo. Sócrates sempre foi uma pessoa que influenciou muito os outros. Ao mesmo tempo que a saudade é forte, por outro lado os valores e ideias dele ganham força. É atemporal, está muito presente e são inspiradores para muita coisa que está acontecendo hoje, como o Bom Senso. A figura dele como mito está ganhando cada vez mais força e nos conforta saber que a sua coragem vai beneficiar muita gente, por muito tempo.

Estadão -Você se considera uma pessoa inquieta? Depois que parou de jogar abriu a Fundação Gol de Letra, a ONG Atletas pelo Brasil, a empresa Raí+Velasco, sala de cinema, camarote no Morumbi...

Raí - Sou bastante inquieto. O fato de ter construído na minha carreira como atleta um patrimônio de respeito e credibilidade muito maior do que o patrimônio financeiro e a popularidade me faz acreditar nos projetos em que me envolvo. Comecei a usar esse capital na área social, e depois de 15 anos sinto que ele ainda é forte e posso usá-lo em projetos relevantes.

Estadão -Desde a sua época de atleta você sempre se posicionou em relação aos problemas do País. Falta isso aos jogadores hoje em dia?

Raí - Dentro de casa, fui muito estimulado a ter esse comportamento. Acho que não é o caso da maior parte dos jogadores. O Brasil ainda está em um processo de redemocratização e consciência política. Essa falta de posicionamento não ocorre apenas com os atletas, mas pela visibilidade dos jogadores a cobrança é maior. O movimento Atletas pelo Brasil tem uma ação política que acredito que vai ter reflexo a curto e médio prazo. Já discutimos a possibilidade de desenvolver conteúdos para a formação dos atletas e tentar mudar esse perfil.

Estadão -Qual é a sua avaliação sobre o atual momento político, sobretudo em relação às manifestações contra o governo?

Raí - Vivemos um período delicado por causa dessa crise política justamente em um momento de crise econômica. Mas acho que os valores democráticos estão sendo fortalecidos, apesar de alguns exageros. O problema é que os movimentos sociais não estão aproveitando essa chance para unificar as causas em torno da reforma política. Hoje, quem está fazendo a reforça são os políticos que estão sendo criticados pela população e perdendo credibilidade e legitimidade. Grande parte do Congresso hoje é réu. Para mim, um plebiscito sobre a reforma política seria o grande avanço da sociedade brasileira desde a redemocratização. Temos de aproveitar esse momento de tensão social para que a população participe da reforma política. Minha preocupação é que a gente perca essa oportunidade.

Estadão -Você confia na CPI do Futebol ou teme que tudo acabe em pizza?

Raí - Vivemos um outro momento em comparação com a CPI de 2000. Acredito e espero que a Justiça dê sequência a tudo o que for apurado no Senado. É preciso escancarar as dúvidas e questões nebulosas do nosso futebol. Desviar recursos do verdadeiro objetivo de uma instituição é algo que deve ser investigado pela Justiça.

Estadão -Como você vê a situação da CBF com a prisão do José Maria Marin? Defende a renúncia do Marco Polo Del Nero?

Raí - As medidas iniciais e necessárias para mudar o futebol brasileiro passam pelo poder. Diante dos últimos fatos há razões suficientes para fazer uma auditoria na CBF e nas federações. Para mim, transparência e democratização são vitais. Não basta o Marco Polo renunciar, o processo para definir seu substituto precisa ser mais democrático. O sistema não pode ser viciado com cartas já marcadas pelo poder. É preciso transparência total nos números e nos contratos para sabermos exatamente o que está sendo feito. A partir daí é que a gente vai começar a ter as mudanças que poderão dar algum resultado.

Estadão -Não é curioso as pessoas irem às manifestações contra o governo com a camisa da seleção?

Raí - Isso mostra que a CBF é um instituição tão importante para o País que não pode ser tratada como um feudo por um grupo de pessoas. O fato de as pessoas usarem a camisa da seleção nas ruas é mais uma prova de que os dirigentes têm de prestar contas e ter contrapartidas. A CBF deveria ser uma das instituições mais transparentes do País. Acabamos de perder uma Copa em casa por 7 a 1, mas a notícia boa é que o futuro está cada vez mais nas nossas mãos.

Estadão -A seleção brasileira corre risco de ficar de fora da Copa de 2018?

Raí - Estamos repensando a formação dos atletas e questionando os homens do poder da CBF e das federações. Eu acredito que teremos muitas mudanças pela frente, com novas estratégias e uma política de fortalecimento dos clubes. Isso vai ajudar o Campeonato Brasileiro e a seleção. Falando especificamente sobre as Eliminatórias, acho que o Brasil vai se classificar, mas hoje existe um risco maior de ficar de fora da Copa do Mundo do que nos anos anteriores.

O ex-jogador Raí afirma que o goleiro Rogério Ceni tem todas as condições de disputar a Copa Libertadores pelo São Paulo no ano que vem. O goleiro havia definido a atual temporada como a última de sua longa carreira, mas mudou o discurso nos últimos meses e parece estar em dúvida.

"O Rogério tem totais condições de disputar a Libertadores, pela importância do torneio para o clube. Talvez possa seguir até mais um ano. Obviamente é uma decisão pessoal, mas ninguém reclamaria se ele decidisse continuar. Ele tem uma importância indiscutível", afirmou o ídolo são-paulino.

##RECOMENDA##

O ex-camisa 10 também afirmou que ele não pode ser comparado ao goleiro em termos de importância para o clube. Em sua opinião, Rogério é o maior ídolo da história do São Paulo. "A trajetória dele é incomparável. Pela história, pelo número de jogos que fez pelo mesmo clube, isso é único. Ele é o maior ídolo da história do São Paulo", afirmou o ex-jogador que foi campeão mundial com o São Paulo em 1992.

As afirmações de Raí foram feitas na noite desta segunda-feira (24), no Morumbi, antes dos jogos de encerramento da 11ª edição do torneio de futebol da Fundação Gol de Letra, da qual o ele é o fundador ao lado do ex-jogador Leonardo. Reconhecido como o maior campeonato social de futebol corporativo do Brasil, o evento reúne empresas comprometidas com a responsabilidade social.

O torneio desse ano envolveu 14 empresas e mais de 250 atletas amadores. Além dos representantes das empresas, participaram dos jogos os ex-jogadores Juninho Paulista, Cafu, Vampeta, Mauro Silva, Amoroso e Ivan Rocha, entre outros.

A Fundação Gol de Letra promove o desenvolvimento integral de crianças e jovens de comunidades populares, por meio de atividades educativas, fortalecimento familiar e desenvolvimento comunitário. Atende cerca de 1300 crianças, adolescentes e jovens de 7 a 30 anos, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Desde que foi criada, a fundação já amparou mais de seis mil jovens.

O ex-goleiro Zetti, que atuou no São Paulo antes da ascensão de Rogério e que também participou do evento desta segunda, preferiu não se posicionar sobre a aposentadoria do ex-companheiro de clube. "Se ele parar, vai parar no auge da carreira. Se isso acontecer, deverá fazer mais alguns jogos de exibição no ano que vem. Ele é um mito", opinou o arqueiro.

O técnico Dado Cavalcanti, após a derrota para o Icasa, afirmou que definiria o time para o clássico contra o Santa Cruz de acordo com a motivação dos jogadores. E no primeiro treinamento da semana, nesta terça-feira (4), o treinador alvirrubro colocou o seu discurso em prática. O time titular teve duas mudanças significativas e, até certo ponto, surpreendente: Marinho no lugar de Sassá e Gastón Filgueira na vaga de Raí

Com a suspensão de Bruno Furlan, o comandante alvirrubro testou Cañete e mudou a formaçã para o 4-4-2. Enquanto Paulinho, depois de cumprir suspensão, voltou no lugar de Helder Ribeiro, lesionado. O time titular foi formado por: Júlio César; Neílson, William Alves, Luiz Alberto e Gastón Filgueira; João Ananias, Paulinho, Vinícius e Cañete; Marinho e Crislan.

##RECOMENDA##

Esta equipe ainda pode sofrer alterações, principalmente no setor defensivo. A expectativa é de que Renato Chaves e Rafael Cruz, liberadores pelo departamento médico, ganhem condições de jogo. 

Ainda tentando encontrar o caminho das vitórias nesta Série B, o Náutico tem mais uma pedreira pela frente. No próximo sábado (8), às 16h, o Timbu recebe o Santa Cruz, na Arena Pernambuco, em jogo válido pela 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em meio à queda livre, o Timbu terá que parar o Santa Cruz, que precisa da vitória para continuar na luta pelo acesso à Série A, contando com um detalhe: a equipe alvirrubra ainda não conseguiu vencer o time tricolor este ano.

Há quatro rodadas sem saber o que é vencer, o Náutico viu o sonho do acesso se distanciar. Mas o lateral esquerdo Raí garante: “Apesar dos resultados ruins, o campeonato ainda não acabou. Não jogamos a toalha”. Raí reforçou a importância de vencer o clássico para motivar a equipe e trazer de volta a torcida. “Estamos cientes que estamos devendo muito ao torcedor. No jogo contra o Santa, vamos tentar dar alegria a eles”, contou.

##RECOMENDA##

Ocupando o 12° lugar na tabela, com 45 pontos, o Náutico está a sete pontos do Oeste, time que abre a zona de rebaixamento. Quanto a isso, Raí ressaltou a qualidade do grupo e fez questão de tranquilizar o torcedor. “Nossa equipe está tranquila. Sabemos da nossa qualidade e é muito difícil o Náutico cair, portanto, o jogo contra o Santa tem que ser encarado como uma volta por cima”, afirmou o jogador.

Questionado sobre a goleada sofrida pelo Náutico ante o Santa Cruz, quando a equipe alvirrubra perdeu por 5 a 3 no segundo turno do Campeonato Pernambucano, na Arena Pernambuco, Raí lamentou o resultado ruim e completou: “A gente fica triste quando lembra da goleada, mas chegou a hora de mostrar a nossa força dentro de casa. Cada jogo é vivido em um momento diferente, se ganharmos o clássico, ficaremos com outro ânimo. Vamos pra cima para buscar um resultado positivo”, finalizou o jogador. 

A esperança parece não deixar os jogadores alvirrubros. Ainda que os problemas salariais tenham afetado a equipe e o time tenha amargado três jogos sem vitórias nas últimas rodadas, o discurso dentro do clube é unânime: vencer. Para alcançar o triunfo, o foco dos jogadores está na partida contra o Icasa, às 16h20 (horário de Recife) do próximo sábado (1), no Romeirão.

O lateral esquerdo Raí garante que sabe das dificuldades, mas que nada irá tirar a confiança dos jogadores. “A gente sabe que agora, depois dos resultados negativos, ficou bem mais difícil. Toda partida virou uma final”, disse. Sobre a situação salarial, o jogador completou: “Todo mundo sabe que é chato, mas sabemos que a diretoria está trabalhando e estamos fechados com eles. Temos que focar nos jogos”.

##RECOMENDA##

“Falta mais atenção de cada um”,  destacou Raí sobre onde a equipe tem errado durante os confrontos. “Temos perdido por erros a toa”, completou. Esperançoso, o lateral enfatizou a importância dos próximos jogos para manter o sonho do acesso de pé: “Temos vacilado dentro de casa, não podemos mais deixar esses pontos escaparem. Faltam seis rodadas, temos que ganhar todas. Com as vitórias, as coisas boas chegarão”. 

Descontraído, o jogador ainda cravou uma promessa: "Se o Náutico subir, vou pintar o meu cabelo de vermelho".

O técnico Dado Cavalcanti bem que tenta repetir a escalação do Náutico, mas é difícil. Até fez contra o Vila Nova, na última rodada. Mas não poderá fazer diante do Ceará, nesta sexta-feira (12), na Arena Pernambuco. Suspensos, Mario Risso e Roberto darão vaga a William Alves e Raí. Enquanto Paulinho volta ao meio-campo no lugar de Elicarlos.

A escalação inicial do Timbu terá: Júlio César; Rafael Cruz, William Alves, Renato Chaves e Raí; João Ananias, Paulinho, Vinícius e Cañete; Sassá e Crislan. Formação mantida com dois atacantes e dois meias, apenas com mudanças necessárias, de acordo com o comandante alvirrubro.

##RECOMENDA##

“Estou trocando por necessidade. Procuro fazer mudanças simples neste momento, não procuro inventar. São jogadores que renderam. Acho que a entrada mais diferente seja a de William Alves, porque ele não jogou comigo uma partida inteira”, ressaltou Dado Cavalcanti, lamentando não poder dar sequência à equipe.

“Eu quero repetir o time, mas infelizmente não estou conseguindo. Porém, vejo como trocas normais. Teremos uma sequência de jogos muito árdua e podemos perder jogadores por lesão também, que eu espero que não aconteça”, finalizou.

Raí e Rafael Cruz não poderão atuar pelo Náutico no jogo contra o Bragantino, no próximo sábado, pela 20ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, na Arena Pernambuco. Os jogadores cumprirão suspensão pelo terceiro cartão amarelo. 

Apesar dos desfalques, o treinador Dado Cavalcanti poderá contar com o retorno do meia Cañete, que sofreu uma lesão muscular contra o América-RN.

##RECOMENDA##

Neilson será o substituto imediato de Rafael Cruz, que ainda não teve oportunidade no time principal desde a chegada do treinador. Já no lado esquerdo, quem deverá assumiar a vaga de Raí é Roberto. 

Após a derrota no Clássico das Multidões, o Náutico anunciou as novas contratações para a reta final do Campeonato Pernambucano. O lateral-esquerdo Raí, o meia Vinícius e o atacante Rodrigo Careca foram oficializados pelo Timbu nesta segunda-feira (24), no CT Wilson Campos.

Raimundo José Cutrim, mais conhecido como Raí, tem 27 anos e veio emprestado do América (RN). Na carreira, chegou a jogar nas equipes do Palmeiras (2006) e da Portugesa (2011-2012). O lateral-esquerdo chega no momento mais complicado da temporada para a posição. Em má fase, Gerley e Izaldo – que marcou um gol contra na partida contra o Santa Cruz – vão perdendo espaço no Timbu. O contrato com o jogador vai até março de 2015.

##RECOMENDA##

Outro que chega com a esperança de ser titular é o atleta Vinícius. Após a grave lesão de Pedro Carmona no Clássico das Multidões, o meia se torna uma das opções mais fortes – junto com o garoto Marcus Vinícius – para reger o meio de campo alvirrubro. Com vínculo até dezembro de 2014, o curitibano tem 23 anos e veio do São Bernardo. Na carreira, passou por Paraná, Coritiba e Joinville.

O último a ser apresentado foi o atacante Rodrigo Careca, de 30 anos. Com contrato também até dezembro de 2014, o paulista praticamente a carreira inteira em equipes do Japão e Emirados Árabes. No Brasil, atuou nas equipes do Guaratinguetá e Barueri.

Depois de acertar com o zagueiro Leonardo Luiz, o Náutico contratou mais três reforços para o restante do Campeonato Pernambucano. Chegam para o elenco alvirrubro o atacante Rodrigo Careca, o lateral-esquerdo Raí e o meia Vinícius. Este último, inclusive, já esteve na Arena Pernambuco, nesta quinta-feira (20), acompanhando o treino juntamente com a diretoria.

“Leonardo Luiz e Rodrigo Careca estão no CT Wilson Campos realizando todos os exames médicos. E para oficializar Vinícius, faltam apenas alguns detalhes. O que posso falar é que está tudo bem encaminhado”, afirmou o diretor de futebol Paulo Alves. 

##RECOMENDA##

O lateral-esquerdo Raí estava no América-RN e é aguardado pelos dirigentes alvirrubros na noite desta quinta-feira para assinar contrato. Já o atacante Rodrigo Careca disputou o Campeonato Paulista pelo São Bernardo marcando quatro gols. Enquanto Vinícius veio do Anápolis-GO.

Com aplausos de ex-atletas e ídolos do esporte brasileiro, que foram a Brasília especialmente para defender o projeto, o plenário do Senado aprovou na noite desta terça-feira, em votação simbólica, uma emenda em uma medida provisória que limita os mandatos de presidente ou dirigente máximo de entidades esportivas que recebam recursos públicos, evitando a perpetuação no poder.

A proposta foi inserida no texto da Medida Provisória 620/2013, que originalmente foi editada como forma de garantir um crédito de R$ 8 bilhões para o Programa Minha Casa, Melhor, que subsidia móveis e eletrodomésticos para beneficiários do Minha Casa, Minha Vida.

##RECOMENDA##

Pelo texto, que seguirá agora para sanção presidencial, o representante máximo de uma entidade esportiva só poderá ficar no cargo por até quatro anos, sendo permitida uma única reeleição. Entre outras inovações, a proposta também torna inelegíveis cônjuges ou parentes até segundo grau ou por adoção dos dirigentes.

Para receber recursos públicos, as entidades precisam ter transparência na sua gestão, inclusive com a divulgação de dados econômicos e financeiros, contratos, patrocinadores, direitos de imagem e propriedade intelectual. Elas também terão de garantir a presença de representantes dos atletas nos órgãos e conselhos técnicos incumbidos de aprovar o regulamento das competições, além de assegurar a existência e a autonomia do seu conselho fiscal.

Durante os debates antes da aprovação do projeto, o vice-líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), elogiou a "criatividade" do Congresso em vincular o repasse dos recursos à criação de mandatos com prazo de dirigentes de entidades esportivas. "É uma forma inteligente para alcançarmos um avanço indiscutível", elogiou.

Entre outros ex-atletas de destaque, a sessão desta terça-feira foi acompanhada no plenário do Senado por Raí, do futebol, Hortência, do basquete, Gustavo Kuerten, do tênis, e Ana Moser, do vôlei. Todos foram a Brasília para defender a aprovação da emenda que tenta moralizar a administração do esporte brasileiro.

A poucos meses de deixar o Brasil, o meia Lucas deverá ser bem recebido no Paris Saint-Germain, seu novo clube a partir de janeiro de 2013. Segundo Raí, amigo pessoal do técnico Leonardo, o time francês já tem um esquema tático pronto para incorporar o estilo do brasileiro.

"O PSG está com um time em formação. E a intenção é jogar no contra-ataque. Eu já conversei com Leonardo. E eles estão contando com o Lucas para isso. O esquema até já está pronto", revelou o ex-jogador do São Paulo e do próprio PSG, entre 93 e 98.

##RECOMENDA##

Na avaliação de Raí, Lucas acertou ao decidir jogar no clube francês. Para o ex-atleta, o Campeonato Francês deverá crescer nos próximos anos a partir dos investimentos do PSG. "Foi uma proposta irrecusável. O PSG tem um projeto de longo prazo. Inclui investimentos e a tendência é a liga francesa se fortalecer com isso", justificou.

Uma das principais revelações do São Paulo nos últimos anos, Lucas foi negociado com o Paris Saint-Germain em agosto deste ano por 43 milhões de euros (cerca de R$ 108 milhões). O meia, contudo, continuará jogando no Brasil até dezembro, antes da abertura da janela de transferências. Lucas só vai reforçar o PSG a partir de janeiro de 2013.

A partida beneficente tradicionalmente organizada por Zico no final do ano vai homenagear em 2011 Sócrates, que morreu na madrugada do último domingo. O maior ídolo da história do Flamengo revelou nesta quarta-feira que convidou Raí para o Jogo das Estrelas, que será realizado em 28 de dezembro, no Estádio do Morumbi. Zico explicou que já pretendia homenagear o ex-jogador do Corinthians no Jogo das Estrelas. Agora, Sócrates será representado pelo irmão Raí.

"Sócrates já seria convidado para o Jogo das Estrelas e eu estava confiante de que ele poderia se recuperar para prestigiar o evento e receber a nossa homenagem. Nossa ideia era dar ainda mais força para que ele continuasse firme na sua batalha pela sua saúde. Mas, infelizmente, isso não foi possível. Decidi que a homenagem será mantida e convidei Raí para participar e representá-lo. Continuo muito triste com tudo isso. Ele era um cara espetacular e ter sido seu amigo foi um grande privilégio", disse Zico.

##RECOMENDA##

Zico e Sócrates foram contemporâneos e defenderam a seleção brasileira nas Copas do Mundo de 1982 e 1986. No Mundial do México, ambos ficaram marcados pelos pênaltis desperdiçados na partida contra a França, válida pelas quartas de final, em que o Brasil foi eliminado.

Além da homenagem a Sócrates, o Jogos das Estrelas terá outras atrações para o público que for ao Morumbi em 28 de dezembro. Atletas em atividades e ex-jogadores já confirmaram a presença na partida, como Júnior, Pita, Careca, Amoroso, Zetti e Dinei.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando