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O tempo médio gasto para abrir uma empresa no Brasil caiu de oito para cinco dias em um ano, de acordo com o balanço divulgado pela Receita Federal nesta quarta-feira (19).

O levantamento compara o número de dias gastos para registro e aprovação de pessoas jurídicas no período de 1 de outubro a 14 de dezembro de 2017 e 2018.

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A Receita Federal informou que em um ano cresceu 20% o número de empresas abertas em até três dias. Já a quantidade de empresas que demoravam mais de sete dias para serem registradas caiu 27%, o que corresponde a 19% do total, ante 26% no mesmo período do ano passado.

Segundo o órgão, a melhora no indicador se deve ao lançamento da Rede Nacional para a Simplificação e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim). "O lançamento da Área do Usuário marca uma mudança no paradigma da relação do cidadão com a Redesim. Esse é o primeiro passo para que sejam acessados, com uma única senha e em um único local, todos os sistemas envolvidos nas diversas esferas do governo", destacou a Receita Federal.

Baseado no desejo de criar uma política estadual de apoio aos pequenos negócios, o candidato a governador de Pernambuco pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), apresentou, nesta quinta-feira (3), onze diretrizes que vão nortear o Programa de Governo da coligação para a área das miro e pequenas empresas. 

Segundo o candidato, o principal objetivo é “promover um ambiente favorável à competitividade, inovação e ao desenvolvimento sustentável dos microempreendedores individuais”. “Sem inovação e investimentos a gente para no tempo e não consegue entrar na agenda do século XXI”, observou Câmara.

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Entre os onze eixos, Paulo Câmara deu destaque à integração entre os grandes e pequenos empreendimentos, a redução dos impostos e isenção em alguns locais, o estimulo a criação dos projetos cooperativos e a capacitação dos pequenos. Além disso, o socialista também focou na ampliação da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), na desconcentração econômica e na atração de novos empreendimentos para o estado. 

“Já reduzimos (quando estava na secretaria da Fazenda) de 45 para 9 dias para a criação das empresas. A pretensão é chegar aos 3 dias”, explicou Câmara ao comentar a ampliação do Redesim e a desburocratização do setor. “A nossa intenção e dever é buscar a formalização mais rápida daqueles que estão na clandestinidade”, complementou.

Se eleito, Câmara também pontuou que vai implantar a Rede Estadual de Instituições de Microcrédito. Para o candidato e ex-secretário da Fazenda, as instituições bancárias impedem, muitas vezes, o crescimento das empresas por pedirem garantias antes de cederem crédito. 

Criticado pelo adversário, senador Armando Monteiro (PTB), Câmara foi acusado, durante o período de pré-campanha, de não olhar pelos “pequenos” e não contribuir para a redução dos impostos. Segundo Monteiro, quando secretário Paulo Câmara foi “tirano” na cobrança dos impostos aos microempreendedores. 

“Fiz parte de um governo que em sete anos e cinco meses nunca mandou um projeto para Assembleia aumentando a alíquota de imposto. Pelo contrário, mandamos muitos que diminui. Quando a gente tem uma oportunidade de diminuir imposto, a gente diminui. Acabamos com o imposto de fronteira do microempreendedor individual, reduzimos o imposto de fronteira para as pequenas empresas”, afirmou o candidato. 

Câmara garantiu ainda que não vai aumentar nenhum tipo de imposto. “É uma série de ações que vão continuar sendo feitas, as oportunidades vão nos mostrar o melhor caminho. Todas as oportunidades para reduzir impostos nós fizemos e recusamos as de aumentar”.

Em Pernambuco, juntos, os microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte são responsáveis por mais de 500 mil empregos, o que representa 47% das empresas formais no estado. 

Os empreendedores que almejam abrir empresas na Paraíba agora terão mais facilidade. Toda a burocracia será reduzida, graças à implantação da Rede Nacional para Simplificação do Registro e Legalização de Empresas e Negócios (RedeSim). A ação fará parte de órgãos federais, estaduais e municipais envolvidos no processo de abertura, funcionamento e baixa de empresas.

Nesta quarta-feira (19), às 19h, ocorre a apresentação do Sistema Integrador, durante o 2º Encontro Nacional das Juntas Comerciais (Enaj), realizado na própria Paraíba. “Para abrir o próprio negócio, o empresário precisa da licença de diversos órgãos licenciadores e fiscais. Com a RedeSim, esses órgãos irão integrar seus processos, o que facilitará a vida do empresário. Com essa agilidade, desburocratização e redução de custos deveremos ter um crescimento no número de empresas e empregos em nosso estado”, explica o superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) na Paraíba, Luiz Alberto Amorim, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

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A depender da cidade e do tipo de empresa, atualmente, a abertura de um negócio pode demorar até 180 dias. A partir do novo sistema, essa atividade levará em torno de 48 horas, podendo ser feito pela internet. As cidades paraibanas de Pedras de Fogo e Cabedelo já começaram o processo de implantação do sistema, em trabalho paralelo com a Junta Comercial e Prefeituras. João Pessoa, Campina Grande, Picuí e Giarabira já deram início a integração dos dados.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias  













A implantação da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) em Araripina, Sertão de Pernambuco, realizada no mês de novembro, foi um dos passos que contribuíram para que a cidade se tornasse mais uma cidade a possuir a Lei Geral da Microempresa e Empresa de Pequeno Porte implementada. Com a conquista, Araripina passa a ser o primeiro município dos chamados Territórios da Cidadania a alcançar esse título. Agora, são 18 municípios que possuem a lei.

A conquista resulta das ações promovidas no Sertão do Araripe pelo Programa Nacional Sebrae nos Territórios da Cidadania, cujo objetivo é ampliar o desenvolvimento e competitividade das microempresas e empresas de pequeno porte como estratégia de geração de emprego, distribuição de renda, inclusão social e, assim, fortalecer a economia. Em Pernambuco, são seis os Territórios da Cidadania: os sertões do Pajeú, Araripe, São Francisco e Itaparica, o Agreste Meridional e a Mata Sul.

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No próximo dia 15, em Pernambuco, será iniciada a operação do sistema Redesim. O intuito é deixar mais simples e integrar o processo de registro e legalização de empresas e pessoas jurídicas no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. A ferramenta, que será online, terá o empreendedor como foco principal, que notará a diminuição de custos e tempo no processo de abertura e mudança no seu negócio.

Segundo informações do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Pernambuco, que ajudará na articulação do sistema, a ferramenta será disponibilizada para dez cidades pernambucanas, que são: Cabo de Santo Agostinho, São Lourenço da Mata, Moreno, Camaragibe, Goiana, Palmares, Carpina, Igarassu, Salgueiro e Serra Talhada. A intenção é que, até o mês de dezembro deste ano, a Redesim esteja presente em 25 municípios do estado, com o objetivo que 80% dos empreendimentos de Pernambuco sejam abertos ou alterados através do sistema. Ainda de acordo com o Sebrae, ainda está sendo resolvido em que endereço virtual o sistema ficará disponível.

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Para entender a ferramenta

A Redesim será apresentada aos profissionais da área de contabilidade por meio da palestra Redesim: Implantação do Registro Mercantil Integrado de Pernambuco. O evento será na próxima quinta-feira (9), no horário das 19h, no auditório do Sebrae em Pernambuco.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo contato telefônico 0800-570-0800. O Sebrae fica localizado na Rua Tabaiares, 360, no bairro da Ilha do Retiro, no Recife. 

O processo de abertura, fechamento, alteração e legalização de empresas deverá ser totalmente integrado em um único ambiente virtual a partir de 2012, de acordo com a Receita Federal. É que está prevista para 2012 a entrada em funcionamento da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim). Criada pela Lei nº 11.598, a Redesim é composta por órgãos federais, estaduais e municipais que estejam direta e indiretamente

“O empresário irá se comunicar com esse ambiente em que todos os órgãos estarão interligados: juntas comerciais, cartórios de registro de empresas, administração tributária federal, estadual, meio ambiente, órgão de regulação e controle, entre outros”, informa subsecretário de Arrecadação e Atendimento da Receita Federal, Carlos Roberto Occaso.

De acordo com Occaso, bastará o empresário fazer o cadastro na junta comercial, que seria uma das “portas de entrada” à rede, para passar a ter acesso a todos serviço disponíveis em uma página na internet. Embora a rede seja gerida pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a Receita Federal é parceira no projeto com todos os sistemas informatizados integrado ao ambiente do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), explica Occaso.

“Imagine que o empresário procure a junta comercial. Ele formaliza o contrato de constituição da empresa e depois tem acesso a todos os aplicativos para órgãos de meio ambiente, de postura, das administrações federal, estaduais, municipais etc”, detalha Occaso.

As informações serão distribuídas pelos sistemas integrados de forma a permitir que cada órgão receba os dados do interessado, além de formalizar a abertura, regularização, fechamento de uma empresa de forma direta e com a apenas uma comunicação do empresário com a administração pública.

“Será liberado tudo. Alvarás, agendamento das vistorias dos bombeiros. Tudo estará nesta estrutura. O [sistema] integrado nacional passará a ser gerido pela Receita, com mais 27 integradores estaduais que, por sua vez, terão integração com sistemas nos municípios”, explica o subsecretário.

Occaso afirma que, além de ser um dos maiores problemas quando se trata de abertura ou fechamento de empresas no país, a burocracia é um dos fatores que elevam o chamado custo Brasil. Com as mudanças, a Receita Federal espera que o tempo de registro de uma empresa seja de cinco dias úteis.

Inicialmente prevista para março de 2012, a data para a Redesim ser disponibilizada para pessoas jurídicas ainda não está, entretanto, prevista pela Receita. Segundo Occaso, a Receita se empenhará para que a rede passe a funcionar no ano que vem. Ele assegura que muitos integradores estaduais estão prontos, com sistemas já desenvolvidos por empresas privadas de tecnologia da informação e só esperam um sinal verde do governo federal para participar da integração.

“Muitos estados já estão preparados e aguardam que Receita finalize o projeto do integrador nacional com os demais núcleos regionais de integração para ter todo o modelo integrado ao CNPJ”, concluiu.

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