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O reconhecimento da Palestina pelas Nações Unidas como Estado observador não membro da entidade pode ter um elevado custo financeiro para a administração de Mahmoud Abbas e também para a ONU. O Congresso dos EUA já começou a se movimentar para tentar congelar a ajuda tanto para os palestinos quanto para entidades internacionais que os aceitarem. Até mesmo governos estrangeiros, como o Egito e o Paquistão, correm riscos.

Nas últimas semanas, antecipando a aprovação da Palestina na Assembleia-Geral, três deputados republicanos apresentaram uma nova legislação para cortar pela metade o financiamento para os palestinos e também para as agências ligadas à ONU. Sem este dinheiro, programas internacionais podem ser cancelados e o governo de Abbas terá dificuldades para pagar os seus salários.

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A Unesco, que no ano passado aceitou os palestinos como membros, sofreu neste ano para conseguir pagar as contas sem a contribuição de US$ 70 milhões dos EUA. Não são apenas os palestinos e a ONU que são alvo dos senadores republicanos James Inhofe, John Barrasso e Mike Lee. Países estrangeiros que votaram a favor do reconhecimento palestino nas Nações Unidas podem ver a ajuda internacional americana ser suspensa. Nações pobres na África e na Ásia, que integram o grupo dos 138 que votaram pelo novo status da Palestina, terão um corte de 20% se a nova legislação for aprovada.

As atuais leis existentes no Congresso dos EUA preveem o congelamento imediato caso a Palestina seja aceita como membro pleno da ONU. O status de observador não é incluído e por esse motivo novas legislações para atingir os palestinos estão sendo propostas. Além da proposta dos senadores republicanos, existem algumas um pouco mais amenas, de viés bipartidário, com maiores chances de passar. Uma delas, dos senadores Lindsey Graham, do Partido Republicano, e Charles Schumer, do Partido Democrata, tem mais chances de ser aprovada. Segundo o texto, os palestinos veriam seu financiamento ser suspenso caso levem adiante acusações contra Israel no Tribunal Penal Internacional. Além disso, a representação palestina em Washington poderia ser fechada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente dos Estados unidos, Barack Obama, se disse "cautelosamente otimista" de que vencerá as eleições presidenciais desta terça-feira, se um número suficiente de eleitores norte-americanos forem às urnas. O voto não é obrigatório. Obama passa o dia das eleições no seu colégio eleitoral e onde viveu grande parte da vida adulta, em Chicago. Já o candidato republicano Mitt Romney votou mais cedo com sua esposa Ann em Massachusetts e depois foi fazer campanha no Estado de Ohio. A maioria das pesquisas de intenção de voto indica os dois em empate técnico, embora os conselheiros de cada candidato afirmem que a vitória será democrata ou republicana, conforme o interesse.

É uma incógnita quantos eleitores comparecerão às urnas. Nas eleições de 2008, quando Obama derrotou o republicano John McCain, 131 milhões dos 146 milhões de eleitores registrados votaram, cinco milhões a mais do que nas eleições de 2004, quando o presidente republicano George W. Bush derrotou o senador democrata John Kerry, segundo informações do Censo dos Estados Unidos. Os eleitores elegem hoje os 538 delegados que votarão no Colégio Eleitoral. Para ser eleito presidente, um candidato precisa dos votos de 270 delegados.

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Obama se disse "cautelosamente otimista" porque até as pessoas saírem para votar e efetivamente depositarem os votos nas urnas, o "todo o resto é especulação".

Já o republicano adotou nesta terça-feira um tom mais triunfal. Romney, em entrevista ao rádio na manhã de hoje, disse que o "caminho para a vitória" está no Estado da Virginia. Romney acredita que pode vencer na Virgínia, Ohio, Pensilvânia, Wisconsin, Michigan e Minnesota. A Pensilvânia e o Michigan, por exemplo, costumam votar nos democratas, apesar do atual governador do Michigan ser republicano.

"Eu acredito que vou vencer, mas não posso dizer qual será o Estado que me levará ao topo", disse Romney à rádio WMAL de Washington. Segundo ele, é importante que os eleitores se perguntem hoje: "vocês querem mais quatro anos iguais aos seus últimos quatro anos ou querem uma mudança verdadeira?" questionou o candidato.

Não é só a presidência dos EUA que está em jogo nas urnas nesta terça-feira: todas as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes (deputados federais), um terço do Senado de 100 cadeiras e 11 cargos de governadores estaduais. Além disso, vários Estados decidirão em referendo a respeito de questões mais prosaicas e locais, como se o consumo da maconha e o "casamento gay" devem ser legalizados. No total, quatro Estados, Maine, Maryland, Washington e Minnesota votam questões sobre o "casamento gay". Os três primeiros votam sobre a legalização ou não do casamento entre homossexuais; o quarto, Minnesota, vota justamente para a população decidir se proibirá ou não os deputados estaduais de fazerem um referendo sobre a questão.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Nos Estados Unidos da América (EUA), o candidato a presidente é escolhido indiretamente por um colégio eleitoral com 538 delegados indicados pelo voto popular, nos 51 estados da federação. Cada unidade federativa contribui com um número de delegados de acordo com a soma de seus deputados e senadores no congresso.

Quem deseja se tornar presidente precisa organizar um comitê com a finalidade de arrecadar fundos para sua campanha e indicar seus nomes para disputar as eleições primárias entre os candidatos do próprio partido. Os republicanos disputam entre seus pares, assim como os democratas. Depois das escolhas internas, as convenções nacionais servem para indicar formalmente o candidato escolhido pelo partido.

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O colégio eleitoral fica dividido de acordo com o índice populacional de cada estado. Os eleitores da Califórnia elegem 55 delegados, o que representa 55 votos para o candidato a presidente, enquanto os de Nova York elegem 31 e os da Dakota do sul apenas três. Nem sempre quem vence é o candidato que tem a maioria da eleição, como o caso que aconteceu em 2000, quando o democrata AL Gore teve a maioria dos votos populares, mas perdeu nos votos dos delegados para George W. Bush.     

Se um eleitor vota no partido democrata, ele está ordenando que o delegado vote no candidato democrata, mas mesmo se um candidato ganhar no voto popular em determinado estado, ele deverá conquistar os votos dos delegados. Em caso de empate no Colégio Eleitoral, a Câmara dos deputados escolhem o presidente por voto de cédula representando um por estado. Caso a Câmara não resolva, a decisão é repassada para o Senado.

Delegados republicanos reunidos em Tampa, Flórida, indicaram formalmente nesta terça-feira o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney para representar o partido nas eleições presidenciais de novembro.

Romney obteve a indicação formal quando os delegados republicanos de New Jersey garantiram a ele os votos suficientes para enfrentar o democrata Barack Obama na disputa pela Casa Branca.

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Com exceção do deputado texano Ron Paul, todos os pré-candidatos derrotados nas primárias republicanas votaram em Romney hoje.

De acordo com a programação da Convenção Nacional do Partido Republicano, Romney aceitará a candidatura em discurso marcado para a noite de quinta-feira. As informações são da Associated Press.

O Partido Republicano anunciou o adiamento do início de sua convenção nacional em Tampa, na Flórida, para terça-feira, devido à aproximação da tempestade tropical Isaac. A convenção, na qual o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney deve ser ratificado como candidato do partido à Presidência dos EUA, em oposição ao presidente Barack Obama, vai ser declarada aberta na segunda-feira, como programado, e suspensa até terça, segundo informou o presidente do Comitê Nacional Republicano, Reince Priebus.

Segundo Priebus, a decisão de adiar foi tomada pelos dirigentes do partido depois de consultas com o governador da Flórida, Rick Scott, e com funcionários dos serviços de emergência locais.

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De acordo com o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC), às 18h deste sábado (19h em Brasília), a tempestade tropical Isaac estava 195 km a leste de Camaguey (Cuba), movendo-se para noroeste a 33 km/h, com ventos sustentados de até 95 km/h. Um alerta de furacão está em vigor as ilhas Keys e para a costa Oeste da Flórida de Bonita Beach até Ocean Reef; um estado de atenção foi declarado para a costa Leste da Flórida, de Golden Beach até Ocean Reef, e também na ilha Andros, nas Bahamas.

O comunicado do NHC diz que Isaac deve continuar a se mover na mesma direção e na mesma velocidade pelas próximas 48 horas. "Um fortalecimento está previsto para as próximas 48 horas e espera-se que Isaac chegue à força de um furacão, ou perto disso, ao alcançar as Florida Keys". As informações são da Dow Jones.

O pré-candidato republicano Mitt Romney, que venceu ontem as primárias nos Estados de Maryland e Wisconsin, além do distrito de Colúmbia, onde fica Washington, aumentou nesta quarta-feira os ataques contra o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao qual acusou de não ter um plano orçamentário para o governo em 2013. Romney também disse que Obama, em três anos e meio de governo, nunca propôs um plano econômico sério para tirar os EUA da crise. Também nesta quarta-feira, o senador republicano John McCain, que já havia manifestado apoio a Romney, pediu ao pré-candidato Rick Santorum que desista da corrida presidencial. McCain disse que a escolha para o candidato a vice na chapa de Romney está aberta e sugeriu o nome da sua ex-colega Sarah Palin, candidata à vice-presidência em 2008.

Ex-governador de Massachusetts, Romney disse hoje que oferece "uma escolha verdadeira e um novo começo" aos EUA. "Eu tenho a experiência e a visão para tirar o país dessa bagunça", disse Romney. Ontem, ante à mesma plateia, formada por editores da Sociedade Americana de Jornais, Obama disse que a proposta de orçamento do Partido Republicano para 2013 é um "darwinismo social" que enriquecerá os já ricos e empobrecerá os trabalhadores americanos.

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Romney afirmou hoje que "estaria pronto a considerar um plano do presidente para o orçamento, mas ele não tem um plano. Após três anos e meio de governo, ele fracassou em elaborar ou mesmo propor um plano sério para resolver a crise atual. Ao contrário, tomou uma série de passos para acabar com o programa Medicare como o conhecemos", disse Romney, criticando a reforma da saúde defendida por Obama.

"Como presidente, Obama defendeu várias vezes aumentos dos impostos para as empresas. Agora, que é novamente candidato, Obama decidiu que reduções nos impostos para as companhias é o melhor", atacou Romney.

Nesta quarta-feira, o senador McCain pediu a Rick Santorum que desista da pré-candidatura. McCain disse que para Santorum "chegou a hora de uma saída com honra" da campanha. Ele sugeriu o nome da sua ex-colega de chapa em 2008, a ex-governadora do Alasca, Sarah Palin, para ser candidata a vice de Romney.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O pré-candidato republicano, Mitt Romney, conseguiu nesta terça-feira um triplo triunfo nas primárias do partido nos Estados de Wisconsin e Maryland e em Washington D.C. (Distrito de Colúmbia), e com seu favoritismo, os republicanos já começam a especular nos bastidores da campanha sobre o vice ideal para compor a chapa que disputará a Casa Branca, no dia 6 de novembro.

A definição do vice, porém, só se dará quando a candidatura de Romney for consolidada, o que não deve ocorrer antes do fim de abril.

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Ontem, a principal vitória do ex-governador de Massachusetts foi conquistada em Wisconsin, Estado que teve o resultado mais apertado. "Obrigado a Maryland, Distrito de Columbia e Wisconsin, foi uma grande noite", disse Romney a seus simpatizantes na cidade de Milwaukee, Wisconsin.

Em seu discurso, o pré-candidato fez críticas aos programas públicos lançados pelo presidente Barack Obama. "Quando você ataca os negócios e vilipendia o êxito, terá menos negócios e menos sucesso", disse ele. Romney frisou que pretende fazer com que os EUA voltem a ser a "terra das oportunidades".

Em Wisconsin, com 99% das urnas apuradas, Romney tinha 42% dos votos, seguido por Rick Santorum, com 38%. Ron Paul soma apenas 12% dos votos e Newt Gingrich, 6%. Em Washington D.C., também com 99% das urnas apuradas, Romney tinha 70% dos votos, Paul, 12% e Gingrich, 11%. Em Maryland, com 79% das urnas apuradas, Romney tinha 49% dos votos, Santorum, 29%, Gingrich, 11% e Paul, 10%.

Por ora, Romney conta com 648 delegados; Santorum tem 264; Gingrich conta com 137 e Paul, 71. Para obter a nomeação do partido, o candidato deve somar pelo menos 1.144 delegados na convenção de Tampa, em agosto.

Os republicanos farão novas primárias em 24 de abril, quando então votarão os Estados de Nova York, Connecticut, Delaware, Rhode Island e Pensilvânia. Espera-se que Romney tenha bom desempenho nos quatro primeiros Estados, uma vez que esses são territórios de perfil mais moderado e ele já viveu por lá.

Na Pensilvânia, entretanto, a vitória deve ser de Santorum por se tratar de sua cidade natal, e pelo fato de ele já ter sido senador pelo Estado. As informações são da Dow Jones e Associated Press.

O ex-senador da Pensilvânia, Rick Santorum, foi declarado o vencedor das primárias republicanas realizadas nesta terça-feira nos Estados americanos de Missouri e Minnesota. No Colorado, com 11% das urnas apuradas, Santorum e o ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney, empatavam com 37% dos votos cada um.

No Missouri, segundo as agências de notícias, com 79% das urnas apuradas, Santorum contava com quase 55% dos votos, contra 25% de Romney. O congressista Ron Paul aparecia em terceiro com 12% dos votos. Neste Estado, Newt Gingrich não participou da primária.

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Santorum também ganhou as primárias em Minnesota, segundo as agências de notícias, com base em apuração parcial das urnas. Com 56% dos votos computados, o ex-senador da Pensilvânia tinha quase 45% dos votos, ao passo que Paul contava com 27%. Romney aparecia em terceiro, com 17% dos votos.

Os Estados do Colorado e em Minnesota optaram pelas caucuses, que são pequenas assembleias, geralmente compostas por militantes partidários, que têm a mesma função das primárias. A grande diferença é que no caucus o voto é público. Em Missouri optou-se pelas primárias convencionais.

Diante das duas vitórias nas primárias de ontem, Santorum disse a seus eleitores: "O conservadorismo está vivo no Missouri e em Minnesota. Eu não estou aqui para confirmar que o conservadorismo é uma alternativa a Mitt Romney. Eu estou aqui para dizer que o conservadorismo é uma alternativa a Barack Obama". As eleições presidenciais estão marcadas para 6 de novembro. As informações são da Dow Jones.

Os republicanos rejeitaram as afirmações do presidente democrata Barack Obama, em seu discurso do "Estado da União", de que suas políticas ajudaram a recuperar a economia dos EUA. Ao contrário, argumentaram que a Casa Branca só "piorou as coisas" durante os últimos três anos.

O governador de Indiana, Mitch Daniels, que foi visto como um potencial rival para Obama nas eleições de novembro, disse, em resposta oficial do Partido Republicano, que o porcentual de pessoas trabalhando é o menor em décadas, enquanto os gastos federais estão fora de controle.

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"O grandioso experimento do presidente em três anos de governo tem retido em vez de acelerar a recuperação econômica", disse Daniels. "Ele parece sinceramente acreditar que nós podemos construir uma classe média a partir de empregos públicos pagos com dólares emprestados. Na verdade, isso funciona de outra maneira: um governo tão grande e autoritário como este é mantido sobre as costas da classe média, e por aqueles que esperam entrar nela."

Para o presidente da Câmara, John Boehner, estava claro desde o início do discurso que o presidente Obama decidiu fazer uma campanha divisionista. "O presidente lamentavelmente virou a culpa para a divisão, quando o que é necessário é um esforço conjunto para promover a criação de empregos nas pequenas empresas", afirmou Boehner.

Representantes republicanos no Senado disseram que, apesar da longa lista de propostas políticas detalhadas no discurso de Obama, houve poucas novidades. "É a mesma velha lista de desejos, mas uma coisa ele não falou: sobre como vai criar empregos para as pessoas sem aumentar os impostos", comentou o senador do Texas John Cornyn.

Encorajado pela vitória nas primárias do Partido Republicano na Carolina do Sul, o pré-candidato Newt Gingrich disse neste domingo que sua visão conservadora de linha-dura e estilo confrontador serão necessários para os republicanos derrotarem o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nas eleições de novembro, em uma guerra de "bilhões de dólares" e tomarem de volta a Casa Branca. Gingrich também atacou seu principal rival no campo republicano, o pré-candidato Mitt Romney.

Em várias entrevistas televisionadas e exibidas neste domingo, Gingrich, ex-líder da Câmara dos Representantes, disse que seu rival Mitt Romney é um "moderado" republicano que "esfriou" o entusiasmo dos conservadores e que apenas ele, Gingrich, poderá concorrer "páreo a páreo" com Obama nas eleições presidenciais. As próximas primárias republicanas ocorrerão em 31 de janeiro no Estado da Flórida.

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"Eu acredito que na Carolina do Sul ficou claro que, se vocês querem derrotar Barack Obama, então Newt Gingrich é a única pessoa que tem a experiência e a habilidade para ir ao palco e levar uma mensagem conservadora e autêntica", disse Gingrich.

Gingrich, ex-líder no Congresso, obteve ontem uma grande vitória sobre o também pré-candidato e ex-governador de Massachusetts, Romney. Gingrich venceu as prévias na Carolina do Sul sustentando-se como uma alternativa a Romney na disputa para desafiar o presidente Obama. Aparentemente, Romney fracassou em convencer muitos republicanos de que é um autêntico conservador.

Com todas as urnas apuradas, Gingrich recebeu 40% dos votos e Romney 28%. O ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum obteve 17% e o congressista Ron Paul, 13%. Quase 600 mil pessoas votaram.

Uma eventual vitória do ex-governador de Massachusetts na Carolina do Sul tornaria sua candidatura quase que inevitável. Mas a derrota de Romney despertou a expectativa de que a disputa interna no partido pode durar meses. Romney se beneficiou em outras prévias, pois o voto conservador se dividiu entre Gingrich, Santorum e Perry.

Com a saída de Perry, governador do Texas, na quinta-feira, e com Santorum apenas em terceiro lugar, Gingrich vai buscar o voto conservador para a próxima prévia. Se a disputa se consolidar entre Gingrich e Romney, será um confronto entre o fogo e o gelo: enquanto Gingrich é espontâneo e tem um estilo próprio, Romney é metódico e mais moderado.

Entretanto, a campanha de Gingrich ainda enfrenta muitos obstáculos. Embora o eleitorado conservador da Carolina do Sul seja adequado a seu estilo, já que ele é do Estado vizinho, a Georgia, outros Estados podem ser mais difíceis de se conquistar. Além disso, Gingrich não tem tanto dinheiro e organização quanto Romney. E sobre ele há mais especulações, como em relação a casos extraconjugais admitidos, dois divórcios, uma repreensão ética quando era porta-voz na Câmara dos Representantes, e questões sobre seus negócios depois de sair do Congresso.

No discurso de vitória, Gingrich pediu que seus partidários doem recursos para a campanha e se envolvam. "Não temos o tipo de dinheiro que pelo menos um dos candidatos tem", disse, referindo-se a Romney. "E provamos aqui na Carolina do Sul que as pessoas movidas pelas ideias certas superam o dinheiro."

Para a equipe de Obama, uma longa disputa primária entre os Republicanos pode ser positiva, pois enfraqueceria a nomeação final. Os Democratas enxergam em Romney e seu estilo de executivo um possível candidato mais forte para enfrentar Obama, cujas perspectivas de eleição foram prejudicadas pela difícil situação da economia norte-americana.

As informações são da Associated Press.

O pré-candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos Newt Gingrich, ex-líder no Congresso, obteve ontem uma grande vitória sobre o também pré-candidato e ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney. Gingrich venceu as prévias do partido no Estado da Carolina do Sul, sustentando-se como uma alternativa a Romney na disputa para desafiar o presidente Barack Obama nas eleições deste ano. Aparentemente, Romney fracassou em convencer muitos Republicanos de que é um autêntico conservador.

Com 95% das urnas apuradas, Gingrich recebeu 41% dos votos e Romney, 27%. O ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum obteve 17% e o congressista Ron Paul, 13%. Quase 600 mil pessoas compareceram, de acordo com estimativa da Associated Press.

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Uma eventual vitória do ex-governador de Massachusetts na Carolina do Sul tornaria sua candidatura quase que inevitável. Mas a derrota de Romney despertou a expectativa de que a disputa interna no partido pode durar meses. Romney se beneficiou em outras prévias, pois o voto conservador se dividiu entre Gingrich, Santorum e Perry.

Com a saída de Perry, governador do Texas, na quinta-feira, e com Santorum apenas em terceiro lugar, Gingrich vai buscar o voto conservador para a próxima prévia. A disputa primária será em 31 de janeiro, no Estado da Flórida. Se a disputa se consolidar entre Gingrich e Romney, será um confronto entre o fogo e o gelo: enquanto Gingrich é espontâneo e tem um estilo próprio, Romney é metódico e mais moderado.

Entretanto, a campanha de Gingrich ainda enfrenta muitos obstáculos. Embora o eleitorado conservador da Carolina do Sul seja adequado a seu estilo, já que ele é do Estado vizinho, a Georgia, outros Estados podem ser mais difíceis de se conquistar. Além disso, Gingrich não tem tanto dinheiro e organização quanto Romney. E sobre ele há mais especulações, com em relação a casos extraconjugais admitidos, dois divórcios, uma repreensão ética quando era porta-voz na Câmara dos Representantes, e questões sobre seus negócios depois de sair do Congresso. As informações são da Associated Press.

O autor da Lei de Proteção à Propriedade Intelectual (Sopa, na sigla em inglês), que deu início a um amplo protesto online nesta quarta-feira, disse que "espera avançar" na aprovação da lei no mês que vem. O presidente do Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes, Lamar Smith (republicano, do Texas), disse em entrevista nesta quarta-feira que não ficou desencorajado pelas críticas lançadas contra ele por oponentes da lei.

Segundo ele, a maioria das preocupações dos críticos foi tratada nas mudanças do projeto. "É fácil se engajar em algo movido pelo medo e é fácil levantar controvérsias e pistas falsas, mas se eles lerem o projeto serão tranquilizados", disse Smith.

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Versões semelhantes da legislação antipirataria apresentadas na Câmara e no Senado têm como objetivo interromper o acesso doméstico a sites sediados no exterior que oferecem filmes, música e outros conteúdos pirateados. A lei daria à procuradoria-geral dos Estados Unidos novos poderes para cortar o recebimento de recursos, de propaganda e acesso a esses sites.

A Wikipedia, décimo site mais popular nos EUA, paralisou nesta quarta-feira a maior parte de seus serviços em língua inglesa, substituindo por uma página branca e cinza com seu símbolo em negro. "Imaginem um mundo sem o conhecimento livre", afirma um texto no site.

Segundo a Wikipedia, "neste momento, o Congresso dos EUA estão considerando uma legislação que poderia prejudicar fatalmente a internet livre e aberta".

Além da Wikipedia, milhares de outros sites deixaram de funcionar nesta quarta-feira em protesto contra a lei, que segundo afirmam pode resultar numa internet menos aberta e à responsabilização legal de sites norte-americanos que inadvertidamente hospedarem filmes, música e outros conteúdos piratas.

"Obviamente, não há censura no projeto de lei e ninguém pode indicar qualquer tipo de censura. Não é a censura que vai interromper as atividades ilegais", disse Smith. "O que fazemos é tentar impedir atividades ilegais de sites estrangeiros."

A lei aguarda uma decisão do Comitê Judiciário da Câmara, que tentou encerrar os trabalhos sobre o projeto em dezembro, mas parou porque os oponentes propuseram dezenas de emendas. A Câmara voltou aos trabalhos nesta semana, após o recesso de final de ano. Smith disse na terça-feira que pretende tentar aprovar a lei novamente no mês que vem.

Mesmo se ele conseguir, não está claro se a lei poderá seguir a menos que alterações sejam feitas para agradar os oponentes. Nesta quarta-feira, o presidente da Câmara disse aos jornalistas que a lei sobre pirataria não deve ser votada em breve porque "está bastante claro para muitos de nós que há falta de consenso no momento".

"Eu espero que o comitê continue a trabalhar e tente chegar a um consenso antes de o projeto ir a plenário", afirmou Boehner. As informações são da Dow Jones.

 

Brasília - Seis candidatos republicanos disputam hoje (3) a preferência do eleitorado no estado americano de Iowa, que abre o calendário eleitoral dos Estados Unidos visando às eleições presidenciais em novembro.

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Os pré-candidatos Mitt Romney, Ron Paul e Rick Santorum lideram as pesquisas como possíveis indicados do estado à candidatura republicana, mas o resultado permanece imprevisível.

Cerca de 120 mil eleitores se reunirão em assembleias em escolas, residências e prédios públicos para votar naquele que consideram o mais apto a enfrentar o presidente Barack Obama na disputa pela Casa Branca.

Serão cerca de 1,7 mil reuniões em 99 condados de Iowa, nas quais os eleitores escolherão os 28 deputados que se comprometerão a votar em determinado candidato na Convenção Nacional Republicana na Flórida em agosto.

Com população majoritariamente branca e rural, de cerca de 3,5 milhões de pessoas – que muitos consideram pouco representativa dos EUA –, o estado de Iowa tem lugar especial no pleito americano, sendo visto como um teste crucial para a viabilidade de uma candidatura.

Uma boa colocação na prévia de Iowa representa um impulso para as votações seguintes. Muitas vezes, os vencedores no estado acabam sendo os indicados de seus partidos, como ocorreu com George W. Bush em 2000 e o próprio Obama – ambos chegaram à Presidência.

Na acalorada disputa dos pré-candidatos republicanos à Casa Branca, imigração ilegal virou questão de polícia. Um exemplo é o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney, antes tido como "liberal", que agora defende a deportação pura e simples de todos os indocumentados em solo americano. Mas em El Paso, cidade texana conhecida como uma das portas de entrada dos clandestinos, esse tipo de discurso soa como uma aberração.

É "óbvio" que expulsar todos os imigrantes ilegais dos EUA é impossível, diz ao Estado Carlos Spektor, advogado da cidade especializado em casos de indocumentados. Romney estaria jogando para a torcida, em busca do apoio das alas mais à direita de seu partido.

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O ingresso de clandestinos nos EUA caiu nos últimos seis anos. Em 2010, o número de apreensões de ilegais tentando cruzar a fronteira - principal indicador usado para medir o fluxo dos indocumentados - foi 61% menor do que o de 2005, segundo o Departamento de Segurança Interna dos EUA.

Uma parte da explicação para a redução relativa está na piora das condições da economia americana. Outra, nos vultosos investimentos dos últimos anos no controle da fronteira dos EUA com o México.

A imigração consumiu boa parte do debate promovido pela rede de TV CNN sobre segurança nacional no fim de novembro, ao lado de questões sobre Irã, o terrorismo e Israel. Newt Gingrich, ex-presidente da Câmara dos Deputados e principal rival de Romney nas pesquisas de opinião, arriscou perder votos entre os republicanos mais radicais ao sugerir a permanência dos ilegais estabelecidos por muito tempo nos EUA. Seu objetivo: o voto latino conservador. "Gingrich chegou à conclusão óbvia de que expulsar todos os imigrantes ilegais é impossível e já está pensando na sua disputa com (Barack) Obama", afirma Spektor. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os principais candidatos do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos demonstraram posições rígidas sobre a política de relações exteriores do país em debate realizado na noite de sábado. O ex-governador de Massachusetts Mitt Romney, considerado o favorito na disputa interna do partido pela candidatura, afirmou que "o Irã não terá armas nucleares" caso ele seja eleito para a Casa Branca.

A maioria dos candidatos, com exceção de Jon Huntsman, ex-embaixador do presidente Barack Obama em Pequim, prometeu políticas mais rígidas contra a China, potência asiática que eles afirmar estar roubando direitos de propriedade intelectual dos Estados Unidos, ganhando vantagem comercial por meio da manipulação do câmbio e drenando os empregos no país.

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Embora houvesse pontos de discordância, os oito candidatos reunidos na noite de sábado na universidade Wofford College, em Spartansburg (Carolina do Sul), foram unânimes no que diz respeito ao peso das críticas sobre a política externa do governo Obama.

Romney tem se destacado no Partido Republicano nos últimos meses, mas concorre de forma acirrada como o empresário e novato na política Herman Cain, da Geórgia. Newt Gingrich, ex-porta-voz da Câmara dos Representantes também tem ganhado apoio. As informações são da Associated Press.

As acusações de assédio sexual que envolvem o pré-candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos, Herman Cain, ficaram novamente no centro da política dos EUA, após conservadores terem partido na defesa do pré-candidato, ao afirmarem que ele virou uma vítima de um "linchamento high-tech" conduzido pela mídia.

Cain tem apresentado sua longa experiência como empresário e executivo para argumentar que tem as credenciais adequadas para ser o próximo presidente dos EUA, durante um período de forte crise econômica - ele tem uma mensagem contra os impostos que encontra profunda ressonância entre os conservadores americanos.

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O chefe do conservador Media Research Center, Brent Bozell, disse que as acusações de assédio sexual contra Cain, as quais ele nega, são uma história de "linchamento high-tech" que ele estaria sofrendo da parte da mídia. Mas Cain está novamente na defensiva, após uma matéria publicada no website Político ter dito que a Associação Nacional dos Restaurantes fez acordo financeiro na Justiça com duas empregadas que acusaram o executivo da Geórgia de comportamento sexual inadequado, quando ele chefiou as duas.

Na segunda-feira, Cain declarou que foi acusado falsamente de assédio sexual na década de 1990, quando ele foi executivo da rede de fast-food Burger King e depois de uma rede de pizzarias. Ele disse que as acusações que estão emergindo agora são parte de uma "caça às bruxas". Ele não deu respostas precisas, contudo, a respeito de possíveis acordos judiciais que teriam sido feitos com mulheres que entraram com as queixas.

Cain, que é mais conhecido nos EUA por ter comandado a rede de pizzarias Godfather's Pizza, entre o final da década de 1980 e os anos 1990, atraiu a atenção do mundo político americano quando saiu da obscuridade quase total para o topo das pesquisas dos pré-candidatos republicanos. Ele agora compete com Mit Romney, que há bastante tempo é considerado o principal pré-candidato dos republicanos à presidência.

As informações são da Associated Press.

Os oito pré-candidatos à presidência do Partido Republicano dos EUA, realizaram nesta quarta-feira (7) o primeiro debate, na Biblioteca Ronald Reagan, em Washington visando às eleições de 2012. Todos eles atacaram pontos como a reforma do sistema de saúde, a criação de empregos e a necessidade de mais segurança na fronteira com o México. Apesar dos oito pré-candidatos, a disputa foi mais acentuada entre Rick Perry, governador do Texas, e Mitt Romney, ex-governador de Massachusetts. Eles são os dois pré-candidatos mais bem posicionados nas pesquisas.

Perry relacionou o crescimento de seu Estado a seu compromisso em baixar tributos. Ele chegou a afirmar que Romney tem um dos piores históricos na criação de empregos. O ex-governador de Massachusetts, por sua vez, disse que o texano se aproveita das vastas reservas de petróleo do Estado, que não tem impostos sobre a renda.

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Apenas um dia antes de o presidente Barack Obama apresentar no Congresso seu plano para reduzir o desemprego, atualmente em 9,1%, Perry ressaltou que criou "1 milhão de empregos" em seu Estado, enquanto o país "perdeu dois milhões". Romney destacou que o "país vive uma crise de confiança e de liderança", e que seu plano para gerar vagas baseia-se na redução de impostos, na produção de mais energia e na aplicação de sanções à China por suas práticas comerciais "injustas". As informações são da Dow Jones.

A deputada republicana Michele Bachmann lançou hoje sua candidatura à presidência dos Estados Unidos. Preferida dos cristãos conservadores e ativistas do grupo conhecido como Tea Party, ela espera conquistar credibilidade para ser considerada uma séria concorrente ao presidente Barack Obama.

Bachmann, que está em seu terceiro mandato na Câmara, pelo Estado de Minnesota, planeja realizar um comício em Waterloo, em Iowa, sua terra natal. O Estado realiza a primeira disputa republicana de nomeação de candidatos, que acontece por meio de reuniões, conhecidas como caucuses.

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O resultado de uma enquete, divulgado na noite de sábado, mostra Bachmann em empate técnico com o governador de Massachusetts, Mitt Romney. A pesquisa mostrou que Romney tem o apoio de 23% dos entrevistados e Bachmann 22%. O levantamento foi feito com pessoas que disseram que provavelmente votariam no caucus do Estado.

Falando do lado de fora de uma mansão história em Waterloo, Bachmann disse que está iniciando sua campanha "não por vaidade", mas porque os eleitores "devem fazer uma escolha corajosa se quisermos garantir a promessa do futuro".

Bachmann é a única mulher a entrar na corrida presidencial até agora. Outra favorita do Tea Party, a ex-candidata à vice-presidência em 2008, Sarah Palin, ainda não declarou se pretende concorrer em 2012.

Em entrevista à Associated Press ontem, Bachmann acusou Obama de fazer uma política equivocada. "Pessoalmente, não tenho nada contra o presidente. Mas ele está errado e suas receitas políticas estão erradas." As informações são da Associated Press.

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