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O nível dos seis principais reservatórios de São Paulo tiveram queda pelo 14º dia consecutivo, de acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) divulgados há pouco. Apenas o sistema Alto Tietê registrou volume de precipitação nas últimas 24 horas.

O Cantareira, que responde pelo abastecimento de 5,2 milhões de pessoas, registrou queda de 0,1 ponto porcentual, passando de 17,3% ontem para 17,2% hoje. Esse índice contabiliza as duas cotas de volume morto, adicionadas no ano passado.

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O sistema também teve mudança de 0,1 ponto porcentual no índice negativo, que considera o volume armazenado menos a reserva técnica pelo volume útil, de -12,1% para -12,0%. Já o indicador que leva em conta a divisão do volume armazenado pelo total de água somado às duas cotas de volume morto passou de 13,4% para 13,3%.

Segundo a Sabesp, no acumulado do mês de agosto, o sistema Cantareira registrou somente 0,9 milímetro de chuva. O período, que é considerado o mais seco do ano, tem média pluviométrica de 34,4 milímetros.

Demais mananciais

O Sistema Guarapiranga, que atende o maior número de habitantes de São Paulo (5,8 milhões) recuou de 72,1% ontem para 71,8% hoje. Já o nível do Rio Grande baixou de 85,2% para 84,9%. A maior queda, porém, foi identificada no Sistema Rio Claro, que registrou declínio de 0,5 ponto porcentual, segundo a Sabesp. O Alto Cotia teve retração de 0,3 ponto entre ontem e hoje, enquanto o Alto Tietê baixou 0,2 ponto porcentual.

Choveu forte na Região Metropolitana do Recife (RMR), mas o mesmo não ocorreu no Agreste. Como consequência, o reservatório de Jucazinho, em Surubim, está à beira do colapso, com apenas 3,7% do seu volume.

Segundo a Companhia de Águas e Clima de Pernambuco (Apac), até junho estava chovendo metade do esperado na região. A previsão é que a situação continue desta forma até setembro. “O El Niño inibe a chuva no semiárido. Como ele dificulta a formação de nuvens profundas, acaba chovendo menos”, analisa a meteorologista da Apac Edivânia Santos, lembrando do fenômeno climático que atingiu a área.

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A Barragem de Jucazinho é uma das mais importantes do Agreste, com capacidade de abastecimento de 327 milhões de metros cúbicos de água, abastecendo 15 municípios. Em abril, quando o nível estava pouco abaixo de 8%,  a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa)  já havia anunciado um plano de racionamento para a localidade. 

Grande Recife – A realidade está melhor para os moradores da RMR. As chuvas fizeram com que as barragens de Pirapama, no Cabo de Santo Agostinho, e Duas Unase, Jaboatão dos Guararapes, ultrapassem o 100% de volume, ou seja, passasse a verter água. Tapacurá, em São Lourenço da Mata, também teve um acréscimo expressivo, chegando a 65,5% de sua capacidade.

A barragem de Botafogo, que estava ameaçada de colapso, sentiu uma melhora drástica, saindo de aproximadamente 20% no início de julho para 32,1% na última segunda-feira (20). A situação do reservatório de Botafogo ainda é crítica. Desde dezembro, os municípios de Olinda, Igarassu, Abreu e Lima e Paulista, abastecidas por Botafogo, passam por um racionamento. 

Sertão – A região está com os reservatórios em nível baixo, muitos em colapso, como é o caso do reservatório Caiçara, em Parnamirim. A Apac diz, entretanto, que isto já é o esperado para o Sertão, cujo período de chuva só começa em dezembro. 

O nível do Sistema Cantareira, que abastece mais de cinco milhões de pessoas em São Paulo, registrou alta nesta sábado (21), após fortes chuvas de ontem. Segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o reservatório subiu 0,3 ponto porcentual em relação a sexta-feira e foi para 16,3% de sua capacidade. Esse é o 15º dia consecutiva em que é registrado aumento.

Houve acúmulo de 10,8 milímetros de água da chuva ontem e com esse volume o Cantareira já superou, dez dias antes do final do mês, a média histórica de precipitação para um mês de março, que é de 178 mm. Até aqui o sistema já acumula pluviometria de 180,6 mm.

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Conforme o novo cálculo adotado sobre o índice do manancial, o Cantareira tem 12,7% de sua capacidade, 0,3 ponto percentual a mais do que na sexta-feira. Segundo a Sabesp, antes, para realizar o cálculo, era feita a divisão entre o volume armazenado e o volume útil, sendo que agora no cálculo é utilizada a razão entre o volume armazenado e o volume total.

Os outros cinco mananciais responsáveis pelo fornecimento hídrico em São Paulo também registraram alta. O Sistema Alto Cotia passou de 60,1% para 61,5%. O Alto Tietê foi de 22,4% para 22,5%, o Guarapiranga passou de 79,5% para 81,5% e o Rio Claro de 41% para 41,1%. O sistema Rio Grande, por fim, passou de 97,8% para 98%.

A Justiça Federal suspendeu a liminar que restringia a retirada de água do Sistema Cantareira. A decisão vale até o próximo dia 26, quando ocorrerá uma audiência de tentativa de conciliação sobre a operação do manancial em crise entre os Ministérios Públicos Estadual (MPE) e Federal (MPF), autores da ação, os órgãos gestores dos reservatórios e a Sabesp.

A chuva que atingiu o Sudeste durante o fim de semana fez com que um dos quatro reservatórios da bacia do rio Paraíba do Sul que abastecem o Estado do Rio saísse do volume morto. O reservatório Paraibuna, que desde 21 de janeiro estava usando água do volume morto, passou de -0,19% de sua capacidade, na quinta-feira (5), para 0,08% ontem. O reservatório de Santa Branca, que também estava no volume morto desde 26 de janeiro, continua negativo: estava em -3,84% na quinta e passou a -3,87% no domingo.

O volume total do sistema passou de 1,21% para 2,17%, de quinta a domingo. Os outros dois reservatórios dessa bacia são o Jaguari, que está com 3,19% de sua capacidade, e o Funil, o único que fica no Estado do Rio, que está com 13,05%.

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Nem mesmo as chuvas que atingiram a região sul de Minas Gerais foram capazes de reverter a queda do nível da represa de Furnas. Nesta segunda-feira, 2, ela operava com apenas 9,46% da capacidade, porcentual que tem mantido tendência de queda. Para se ter ideia do que isso representa, no início de fevereiro do ano passado o reservatório tinha 34%, nível que já era considerado muito baixo para o período.

Hoje o Lago de Furnas está mais de 15 metros abaixo do limite e se houver uma redução de mais quatro metros o sistema pode entrar em colapso. Em seu volume máximo, o reservatório fica a 768 metros em relação ao nível do mar, mas hoje está a apenas 752,81 metros.

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A Usina de Furnas fica na Bacia do Rio Grande e responde por 17,42% da capacidade dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste. Hoje a hidrelétrica opera com capacidade inferior a 2001, ano do chamado "apagão" no Brasil. O motivo é a estiagem recorde e que voltou a ser sentida no mês passado, quando novamente choveu bem abaixo da média.

Atualmente Furnas tem duas turbinas paradas, mas a hidrelétrica não fornece detalhes sobre a geração de energia. A companhia alega apenas seguir as orientações do ONS (Operador Nacional do Sistema), que é o regulador do serviço no País.

O Rio Grande, fonte de água do Lago de Furnas, abastece ainda outras hidrelétricas da região que também sentem os efeitos da estiagem. São o caso da Usina de Marimbondo, hoje com 11,45% de sua capacidade, e da Mascarenhas de Moraes, que opera com 17,32%.

O maior reservatório de água do País em área alagada registra nesta sexta-feira (7) o seu pior índice de acúmulo de água dos últimos sete anos. Os dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apontam que o volume de água de Sobradinho caiu abaixo dos 20% de sua capacidade. Com 19,62% de sua capacidade máxima de armazenamento, o reservatório se aproxima do índice registrado em novembro de 2008, quando chegou à marca de 18,77%.

Erguido 40 anos atrás no Rio São Francisco, na Bahia, Sobradinho colocou debaixo d'água 4,2 mil km2, área equivalente à de seis capitais somadas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Salvador. O reservatório tem cerca de 320 km de extensão, com capacidade de armazenamento de 34,1 bilhões de metros cúbicos de água.

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Além do abastecimento de água, Sobradinho é responsável por 58% do consumo de energia do Nordeste, região que hoje tem à disposição apenas 14,62% da capacidade total de seus reservatórios.

O nível do sistema Cantareira atingiu neste sábado 9,1% de sua capacidade, de acordo com dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Esta é a 20ª queda consecutiva no volume de água armazenado no reservatório que abastece a Grande São Paulo. De ontem para hoje o índice recuou 0,1 ponto porcentual.

Para efeito de comparação da situação crítica pelo qual passa o Cantareira, principal sistema de abastecimento da Grande São Paulo, há exatamente um ano, o volume de água armazenado nos mananciais correspondia a 61,6% de sua capacidade total, quase sete vezes maior do que o atual.

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Os sistemas Alto Tietê e Guarapiranga, utilizados desde o início do ano no remanejamento de áreas antes abastecidas pelo Cantareira, também apresentaram queda neste sábado. O Alto Tietê caiu de 34,2% para 34%, enquanto o Guarapiranga, de 75,8% para 75,5% da capacidade de armazenamento.

De acordo com a Sabesp e o governo de São Paulo, acionista majoritário da companhia, a captação do chamado "volume morto" do sistema Cantareira deve começar já na próxima semana. A previsão é de as obras para exploração da água do fundo dos reservatórios Jaguari e Jacareí estejam prontas na quinta-feira, dia 15 de maio. O investimento feito pela concessionária foi de aproximadamente R$ 80 milhões.

As condições de afluência no Sudeste/Centro-Oeste no mês de abril tiveram uma pequena melhora, mas ainda estão longe da previsão inicial do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Na segunda revisão das condições operativas no mês de abril, a nova previsão é que as afluências fiquem em 71% da média histórica, um ponto porcentual acima do previsto na sexta-feira passada. No entanto, a projeção inicial do ONS era de que as afluências ficassem em 83% da média histórica para abril.

No jargão do setor elétrico, afluência é a quantidade de água dos rios convertida em energia. Esse fator é fortemente influenciado pelo nível de chuvas, que em abril também tem ficado abaixo do esperado. Chuvas fracas e moderadas foram registradas nos últimos dias nas bacias dos rios Uruguai, Jacuí e Iguaçu, além de chuva fraca nas bacias dos rios Tocantins e São Francisco. Para a semana que vem, a previsão é de que a passagem de uma frente fria no Sul, Sudeste e Centro-Oeste ocasione novas chuvas fracas.

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Por conta da ligeira melhora na afluência, a previsão para o nível dos reservatórios ao final deste mês nas regiões Sudeste e Centro-Oeste passou de 36,5% para 36,8%, inferior aos 43% projetados pelo operador para garantir o abastecimento de energia durante o período seco (maio a outubro) sem problemas. Isso deve aumentar a percepção dos investidores de que o racionamento de energia em 2014 é praticamente inevitável. Hoje, as usinas desse subsistema, o mais importante do País pelo seu tamanho, estão operando com um nível de armazenamento de 36,5%.

A melhora nas afluências, contudo, levou à queda do chamado custo marginal de operação (CMO) nas duas regiões, que passou de R$ 1.303,77/MWh para R$ 1.172,32/MWh. Com isso, o preço de liquidação das diferenças (PLD) deve permanecer nesse subsistema no valor teto de R$ 822,23/Mwh.

O que chama atenção nas novas previsões do operador é a expectativa de melhora das afluências na região Sul do País, que passou de 98% para 126% da média histórica. Com isso, a previsão para o nível dos reservatórios ao final de abril passou de 39,9% para 42,9%. Assim, o CMO no Sul caiu de R$ 1303,77/MWh para R$ 1172,31/MWh, de modo que o PLD para a região também continuará no teto de R$ 822,23/Mwh.

No Nordeste, a previsão para o nível dos reservatórios no fim de abril caiu de 43,5% para 41,5%, devido à queda na previsão das afluências de 42% para 39%. No Norte, a estimativa para os reservatórios também caiu de 91,3% para 90,6%, apesar da expectativa para as afluências ter permanecido em 100% da média histórica para este mês.

Para a próxima semana, o operador informou que a geração termelétrica deverá somar de 17,609 mil MW médios, o que é superior aos 16,048 mil MW médios programados na semana que se encerra hoje. O ONS também reviu para baixo a sua projeção para o crescimento da carga de energia em abril de 2014 em relação ao mesmo mês de 2013, de 5,6% para 5,5%, totalizando 65,882 mil MW médios.

A seca do Lago de Furnas vem causando prejuízo a dezenas de municípios do Sul de Minas Gerais, onde está localizado, e deixando o sistema elétrico brasileiro em alerta. Responsável pela geração de 17,46% da energia consumida nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o reservatório da Usina de Furnas, a principal das que operam no lago, segue em queda acentuada.

Mesmo com o Verão - o melhor período das chuvas caminhando para o fim, o reservatório viu o volume de água baixar mais de um metro e meio em duas semanas e perder 14% de seu índice em pouco mais de um mês. Hoje, Furnas opera com somente 32,3% de sua capacidade, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema), contra 46,26% do primeiro dia de fevereiro.

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A Usina Hidrelétrica de Furnas foi a primeira a ser construída pela companhia de quem ela herdou o nome. Ela é uma das quatro usinas que operam no Rio Grande. Entre as demais a situação é mais crítica em Água Vermelha, que funciona hoje com apenas 19,77% de sua capacidade, e Marimbondo, cujo nível está em 20,13%.

A Bacia do Rio Grande é responsável por 25,8% do fornecimento de energia ao Sudeste e Centro-Oeste. Hoje, o Lago de Furnas está 10 metros abaixo do nível máximo. E, se de um lado existe a preocupação com relação à produção de energia nas usinas, de outro o represamento da água com esta finalidade é sentido diretamente pelos municípios que dependem economicamente do rio.

Desemprego - Com a seca no lago pousadas, hotéis, restaurantes e outros negócios que sobrevivem graças a sua água se preparam para dias difíceis. A pesca e a navegação quase que deixaram de existir em muitos locais com a estiagem. Isso porque a represa se tornou perigosa em determinados pontos para as embarcações, enquanto que pescar às suas margens está ficando complicado com a falta de água.

"Ainda estou trabalhando, mas muitos colegas aqui da região já pararam", conta Fábio Maciel, dono da Pousada da Garça, no município de Fama (MG), que ainda consegue oferecer a pesca esportiva aos turistas. Mas ele mesmo diz que a expectativa é que o lago esteja seco dentro de 40 dias. "Aí, tudo por aqui vai fechar e muitas pessoas serão prejudicadas", prevê.

A última vez que a represa secou foi em 2001, ano em que o sistema elétrico brasileiro ficou à beira do colapso com o chamado "apagão". Maciel lembra que na época as pousadas também fecharam, mas muitas conseguiram reabrir menos de dois meses depois. "Espero que dessa vez, também, a reabertura não demore", disse.

O Reservatório da Sumaré, que abastece bairros da zona oeste e abriga um parque aberto ao público, passa por obras praticamente ininterruptas há mais de sete anos, afirmam frequentadores e funcionários. As intervenções incluem reformas no sistema de abastecimento de água e na infraestrutura da área de lazer. Funcionários do parque, que não quiseram se identificar, garantem que o local é afetado pelos procedimentos de obras, no mínimo, desde 2006. "Uma das obras durou quatro anos", conta um deles. A aposentada Elizabeth Rimoli diz que, quando comemorou o aniversário de 5 anos da neta, que hoje tem 14, no parque, as intervenções já tinham começado.

Os funcionários também reclamam da falta de manutenção. "Há apenas uma pessoa responsável pela limpeza. Jardineiro não tem mais. Deveriam cuidar mais das áreas de lazer, melhorar os brinquedos." Eles revelam que o incômodo com os problemas de infraestrutura do parque e com a lentidão das obras levou frequentadores a se mobilizarem para fazer uma reclamação, que deverá ser encaminhada à Sabesp. Patricia Camargo frequenta o parque há quase quatro anos e nunca viu a área livre dos caminhões e tratores. "O movimento desses veículos é intenso aqui dentro, acaba sendo perigoso." Ela também observa problemas de manutenção e afirma que a área usada para caminhadas passou por uma reforma, mas logo estava danificada de novo.

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Flávio Carvalho e Eliana Almeida, que há 11 anos costumavam ir ao parque e voltaram a frequentá-lo há dois anos, consideram que as obras são importantes, uma vez que a prioridade da área é o abastecimento de água. No entanto, observam riscos a quem está caminhando ou brincando na área de lazer: "Já vimos objetos caindo da torre bem perto de onde as pessoas andam. Além disso, áreas perigosas, com buracos abertos, ficam expostas sem interdição, com crianças correndo e brincando bem ao lado".

O jornal O Estado de S. Paulo pediu à Sabesp, responsável pelo reservatório, um levantamento das obras realizadas no local nos últimos dez anos. A empresa destacou quatro: a primeira durou de setembro de 2006 a outubro de 2007 e incluiu a recuperação estrutural do reservatório Sumaré Velho, com a impermeabilização da laje de cobertura e uma reforma na área de lazer. A segunda começou em janeiro de 2007 e terminou em julho de 2009, quando foram implantadas novas redes de distribuição de água e interligações às existentes em algumas ruas. A terceira durou de janeiro a agosto de 2009, sendo esta uma reforma nos pilares de sustentação da laje de cobertura.

A última obra teve início em fevereiro de 2012 e previu um reforço no abastecimento do Setor Sumaré, onde estão sendo implantadas novas redes e conexões com as tubulações existentes, sendo a maioria nas ruas adjacentes. Internamente, estão sendo feitas interligações entre as câmaras dos dois reservatórios com o objetivo de diminuir os riscos de desabastecimento - segundo a Sabesp, sem essa obra, a região ficaria sem abastecimento de água em mais ou menos cinco anos.

A Sabesp ressalta, no entanto, que não há registros das pequenas atividades de manutenção e que o conjunto de tubulações e válvulas sob a área "são objeto de permanentes inspeções e serviços de manutenção". Ao todo, os gastos com as obras destacadas pela empresa somam R$ 10,19 milhões.

As chuvas que caíram no Recife e Região Metropolitana (RMR) esta semana conseguiram elevar o volume da barragem de Pirapama, localizado no município do Cabo de Santo Agostinho. Conforme a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), os 18.8 mm de chuva na área do manancial fez o acúmulo do reservatório subir para 31,5%.

Mesmo com o resultado, segundo a Compesa, não é possível estimar um prazo para o fim do racionamento nas áreas planas do Recife. A barragem tem capacidade para armazenar 60 milhões, 880 mil e 571 metros cúbicos de água e contem atualmente 19 milhões de m³. Pirapama é o sistema que mais contribui com o abastecimento de água da RMR, com a capacidade de tratar 5 mil litros por segundo.

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Confira o gráfico do volume acumulado das barragens:

Com informações da assessoria

Técnicos da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) realizará, na manhã desta terça-feira (7), uma operação de interligação entre reservatórios de água, no município do Cabo de Santo Agostinho, zona sul do Estado. Para isso, será necessário uma paralisação no abastecimento de parte do Sistema Suape por um período de 10 horas, ou seja, das 7h às 17h. Com isso, a companhia permitirá uma maior capacidade de acumulação da água distribuída para toda a cidade.

O novo reservatório, que foi recentemente concluído, tem capacidade para armazenar 5.300 m³ de água. Quando estiver interligado ao antigo, que hoje trabalha com uma capacidade de acumulação de 4.500 m³, o volume de armazenamento de água distribuída para o Cabo será mais do que dobrado, viabilizando a melhoria da distribuição de água na cidade.

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Entre os benefícios está a possibilidade de alternar os reservatórios sempre que for preciso. Nos casos de vazamento ou de estouramento, a Compesa poderá paralisar uma das unidades para que seja realizado o reparo da tubulação. Outra medida importante será reduzir o período sem água durante os serviços de manutenção.

Aproximadamente 20 profissionais, entre técnicos e engenheiros, participarão dos trabalhos de interligação dos dois reservatórios.

 

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