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A Prefeitura do Recife (PCR) dará entrada, ainda nesta quarta-feira (5), em uma medida judicial contra o condutor e a proprietária do veículo que colidiu com a Ponte D’Uchoa, na Avenida Rui Barbosa, nas Graças, em outubro de 2013. Os dois envolvidos estiveram na prefeitura e voltaram a afirmar a impossibilidade de arcar com os custos da reconstrução do local, calculada em R$ 170 mil.

“Agora, a Procuradoria Judicial desenvolverá o trabalho com vistas na promoção judicial cabível. A procuradora vinculada reunirá os documentos necessários e, assim que estivermos com tudo pronto, entraremos com uma medida judicial para recebermos a indenização”, disse o procurador judicial do Recife, Sílvio Lins.

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Logo após o acidente, o imóvel foi tombado e cercado por tapumes para preservar as peças remanescentes. Colaboram para o atraso das obras à especificada da construção, visto que há reduzido número de profissionais habilitados para executar o projeto. Para tal, foi feito um projeto que levou em consideração o mapeamento de danos, pesquisa histórica, levantamento arquitetônico, plantas e orçamento, publicação de edital para seleção de empresa responsável pela restauração do imóvel, processo que foi concluído em 13 de janeiro de 2014. A intervenção deve ser finalizada em 90 dias.

Depois de quase três meses parcialmente destruída, as obras de restauração da Ponte d´Uchôa, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife, foram inicializadas nesta sexta-feira (24). O patrimônio histórico teve parte de sua estrutura demolida em outubro do ano passado, após um motorista embriagado bater com o carro no local. A reforma é de responsabilidade da Prefeitura do Recife, por meio da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb). Cerca de 30 profissionais estão envolvidos na obra, entre arquitetos, engenheiros e técnicos. 

O prefeito do Recife, Geraldo Julio, esteve presente no início das obras e destacou a importância do monumento para a cidade. "A Ponte d´Uchôa é um símbolo histórico que está na memória de todos os recifenses”, disse o prefeito. O gestou reconheceu que o trabalho executado pelos profissionais será complicado, pois envolve um monumento antigo. "É um serviço minucioso de recuperação de peças de metal, tijolos antigos e madeira", afirmou.

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As obras de restauração estão orçadas em R$170 mil e devem ficar prontas até o final de abril. Apesar da ponte passar por uma reestruturação, o modelo dela não será modificado. “Todos os elementos remanescentes da ponte serão mantidos e recuperados. A alvenaria que foi destruída será recuperada com tijolos novos, que foram fabricados manualmente. Teremos o cuidado de deixar remarcado tudo que é original”, garantiu a arquiteta responsável pela obra, Renata Lopes. 

Além de ser restaurada, a ponte será mais segura. “Os ônibus que trafegam por aqui passam muito perto da estação, quase batendo na estrutura. Para evitar acidentes, a nova ponte terá uma diferenciação no piso”, concluiu Lopes. 

RELEMBRE O CASO – Na madrugada do dia 28 de outubro de 2013, Vinícius Freitas Cândido, 30, estava voltando de uma festa quando bateu com o carro na ponte. Na ocasião, ele disse que não estava bêbado e que dirigia em 80 km/h. Porém, o teste de alcoolemia comprovou que Vinícius estava embriagado e a velocidade máxima permitida na via é de 60 km/h. Segundo dados do Detran-PE, o carro dirigido por Vinícius, modelo Ford Fusion, de placa PEJ-0001, já registro de dez multas no órgão, que juntas davam R$ 4 mil. 

Quem ficou responsável pelas investigações na época foi a delegada do Espinheiro, Silvana Carla, que indicou Vinícius por três crimes: dirigir sob efeito de álcool (Art.306), com velocidade acima do permitido (Art.311) e dano ao monumento público.

 

As obras de restauração no trecho de 27 km, que vai do entroncamento com BR-101 à Praia de Pontas de Pedra, incluindo os acessos a Itapessoca e à Praia de Carne de Vaca, da PE-49, localizado no Litoral Norte do Estado estão chegando ao fim. Uma equipe está finalizando a pavimentação do acesso a Itapessoca, num trecho de 2,7 quilômetros, enquanto o outro grupo está fazendo as sinalizações horizontal e vertical nos demais trechos da rodovia.

A conclusão da obra de restauração da PE-49 vai beneficiar também os moradores da Praia de Catuama, que fica ao lado de Pontas de Pedra, e das comunidades de Atapuz e Itapessoca. "Haverá uma redução no tempo de viagem, facilidade no escoamento da produção das fábricas de cimento e de ração animal, da cana-de-açúcar e no transporte de produtos vendidos por comerciantes locais, resultando ainda num incremento do turismo local, com o aumento da procura de veranistas com destino às praias daquela área”, ressaltou o secretário de Transportes, Isaltino Nascimento.

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Foi com um detalhe no lado esquerdo do tondo Virgem com o Menino, São João Batista Criança e um Anjo (1500-1510) que o professor Renato Brolezzi, da Facamp, chamou a atenção do estudante Inácio Bittencourt Rebetz Schiller e cativou o aluno durante uma aula sobre Piero di Cosimo promovida pelo Serviço Educativo do Masp. Bem atrás da figura do profeta João Batista, um corvo espreita uma taturana numa construção alegórica que mostra duas forças antagônicas, a da ave simbolizando a morte e a da lagarta representando o estágio larval de um novo ser - destinado a renascer, como Jesus. Bastou essa aula para que o aluno, estudante de Relações Internacionais, decidisse não só patrocinar parte do restauro da obra como mudar sua orientação profissional: formado, ele vai agora se dedicar ao estudo de História da Arte e seguir o caminho de Brolezzi.

Ao sair da aula, Inácio pensou como ajudar o Masp a restaurar a obra e passou a administrar um fundo de investidores criado para cumprir sua meta. É o tipo de determinação que talvez falte ao próprio museu, capaz de criar prêmios em dinheiro para artistas mas não de reservar verbas para a limpeza de sua fachada ou apagar pichações nas paredes de seu belvedere. Como muitos frequentadores do museu, Inácio quer o melhor para o Masp - e pretende com seu gesto incentivar outros jovens a assumir um compromisso pela preservação desse patrimônio. "Fala-se muito em educação técnica e quase nunca em educação humanista, que forme valores", observa, traçando uma analogia com a renovação sugerida pelo tondo de Di Cosimo, que retrata o ciclo da vida recorrendo à figura de uma figueira seca que começa a brotar ao lado da Virgem.

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Descendente de um ex-ministro da Cultura e da Fazenda, o baiano Clemente Mariani Bittencourt (1900-1981), Inácio começou a frequentar cedo o Masp, incentivado por artistas como o escultor Claudio Cretti, seu professor na Escola da Vila. Conhece como poucos o acervo do museu e sente falta do convívio com suas obras-primas, como O Torso de Gesso, de Matisse, e o retrato de Madame Cézanne em Vermelho (1890-94), que passa agora pela avaliação do serviço de restauro após contínuas viagens pelo Exterior. Aliás, este é um procedimento bastante comum que tem ajudado o museu a restaurar algumas obras lá fora - o empréstimo muitas vezes é condicionado a um compromisso de restauro. No entanto, ele tira dos visitantes a possibilidade de ver a coleção como foi originalmente organizada.

Há anos o núcleo básico das obras-primas compradas por Assis Chateaubriand não é exibido em conjunto, permitindo aos frequentadores habituais ou aos estrangeiros atestar a importância desse acervo in totum. Com suas dependências ocupadas por mostras temporárias - poucas de grande importância -, o Masp deixa de ser um museu físico para ter existência apenas virtual na internet, onde suas obras ainda podem ser vistas. Por vezes, uma mostra como a de Caravaggio, que trouxe ao Brasil, pela primeira vez, pinturas raras do pintor italiano, em agosto do ano passado, faz lembrar os velhos tempos do museu, que perde espaço para instituições como o CCBB, responsável por duas das maiores exposições já vistas em São Paulo, a dos impressionistas franceses e a do Renascimento italiano. Foi exatamente a exposição de Caravaggio que legou ao Masp um compromisso da restauradora italiana Paola Sanuzzi.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um trecho de uma rodovia estadual entre a PE 63 e a PE 71 vai ser restaurado, localizado na altura dos municípios de Escada e Amaraji, beneficiando o entroncamento com a BR-101. A obra de restauração da rodovia será executada em 23,74 quilômetros, pela Secretaria de Transportes, através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), com investimento de mais de R$ 17 milhões.

O governador Eduardo Campos assina, nesta terça-feira (10), na Sede Provisória do Governo do Estado, no Centro de Convenções, em Olinda, a ordem de serviço para dar início às obras. A solenidade está prevista para às 10h30.

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Localização - A rodovia é de grande importância para o turismo na região. Ela passa pelo município de Primavera, onde está localizada a Cachoeira do Urubu, bastante acessada pela população e visitantes. Também faz do projeto, a ligação entre as regiões Agreste, Mata Sul e Litoral Sul, sendo também via de escoamento da produção canavieira.

Com informações da assessoria

A restauração da Igreja de Nossa Senhora da Candelária revelaram pinturas do século 18 na nave principal da matriz, em Itu, a 98 km de São Paulo. Os quadros a óleo pintados sobre madeira com temas do Antigo Testamento estavam escondidos há mais de cem anos sob uma camada de tinta branca, removida na obra. As primeiras análises indicam que a autoria é do frei Jesuíno do Monte Carmelo (1764-1819), um dos expoentes da arte barroca brasileira.

Frei Jesuíno trabalhou com o pintor sacro José Patrício da Silva Manso (1753-1801) na pintura do teto sobre o altar-mor, recentemente restaurada. As prospecções revelaram pinturas antigas sob as paredes do corpo central e nos altares laterais da igreja, mas as tintas mais recentes ainda não foram retiradas. Ante os achados, especialistas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) já chamam a igreja ituana, construída em 1780, de "Capela Sistina paulista".

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A igreja, uma das únicas construções em taipa do Estado que mantêm a estrutura original, está em restauro há 13 anos. Segundo o arquiteto Alberto Magno de Arruda, quando foram retiradas as dez telas do frei Jesuíno da nave do altar-mor para o restauro, observou-se que elas estavam fixadas em fundo de madeira não pintado. "Percebemos que as telas faziam parte da decoração original da nave, pintada de branco há um século. Na prospecção, encontramos a pintura original." A remoção da tinta branca revelou um conjunto de doze pinturas.

O trabalho se estenderá, por etapas, ao restante da igreja, incluindo os altares laterais, com entalhes em madeira policromada e as imagens originais do século 18. O órgão francês Cavaillé-Coll, do fim do século 19, também será restaurado. "Como recuperamos a acústica original da igreja com a troca do piso de ladrilhos por madeira, vai ser interessante ouvir o som desse órgão", disse Arruda. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo do Estado de São Paulo vai anunciar nesta segunda-feira, 09, a liberação de R$ 22 milhões para a restauração de cinco edifícios históricos paulistas - quatro deles tombados pelo órgão estadual de proteção ao patrimônio, o Condephaat. Os imóveis são sedes de oficinais culturais na capital, Iguape, Sorocaba, Bauru e Santos.

"Os projetos executivos para as obras já estão prontos. Vamos abrir a licitação agora em setembro e a previsão é que os trabalhos de recuperação se iniciem em janeiro de 2014", diz o secretário de Estado da Cultura, Marcelo Araújo. "As obras devem demorar cerca de 18 meses para serem concluídas."

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As oficinas culturais beneficiadas são a Amácio Mazzaropi (no bairro do Brás, em São Paulo), Gerson de Abreu (Iguape), Grande Otelo (Sorocaba), Glauco Pinto de Morais (Bauru) e Pagu (Santos). Durante o restauro, as atividades das oficinas culturais não devem ser prejudicadas. A programação será transferida para imóveis provisórios - em alguns casos, cedidos pelas próprias prefeituras. "Em Santos, por exemplo, já providenciamos a locação de uma casa no centro da cidade para onde foram transferidas as atividades", explica o secretário de Cultura.

Os cinco edifícios que devem receber melhorias são aqueles cujas instalações das oficinas culturais estão em piores condições. "Vamos aproveitar para torná-los acessíveis a pessoas com deficiência também", afirma Araújo.

Mas a expectativa é que outras unidades recebam melhorias nos próximos anos. É o caso da unidade Oswald de Andrade, no Bom Retiro, também no centro paulistano. "Para ela, estamos em fase de elaboração do projeto. Acredito que no início do ano que vem estaremos com o orçamento pronto para abrir a licitação", diz o secretário.

Brás

O prédio em que está instalada a oficina Amacio Mazzaropi, no Brás, é tombado pelos órgãos municipal, estadual e federal de proteção ao patrimônio. Datado de 1912, foi construído para abrigar uma escola. Hoje, além de ser sede da oficina cultural, também é endereço da SP Escola de Teatro.

Ao custo de R$ 5 milhões, a unidade ganhará um novo auditório, além de melhorias nos revestimentos, recuperação das pinturas e reforma de instalações elétricas e hidráulicas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um dos últimos casarões da Avenida Paulista, a Residência Joaquim Franco de Mello terá de ser restaurada, de acordo com uma decisão da Justiça de São Paulo publicada na sexta-feira, 5. O imóvel ficou por mais de 20 anos em meio a uma batalha judicial para que o Estado indenizasse os proprietários pelo tombamento, em 1992, da edificação de 4.720 m² e 35 cômodos que se deteriorou. Agora, a conta milionária para recuperar a mansão histórica será dividida entre herdeiros, governo estadual e Prefeitura.

Vizinho do Parque Mário Covas, o palacete do número 1.919 da Paulista chegou na semana passada aos 108 anos, com "modificações sem a devida autorização, além de se encontrar em péssimo estado de conservação, prejudicando suas características originais". A decisão da juíza Cynthia Thomé, da 6.ª Vara da Fazenda Pública, determinou que os réus apresentem em 90 dias um projeto de restauração aos órgãos de patrimônio histórico, para iniciar as obras logo após a aprovação.

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Os herdeiros do palacete contestam a ação proposta pelo Ministério Público em 2009, alegando que o imóvel pertence ao Estado, depois que eles entraram com uma ação de "desapropriação indireta" - um meio de entregar de forma forçada o casarão ao governo. A justificativa era de que o tombamento esvaziou o valor econômico do bem.

A indenização aos sucessores do primeiro dono da residência, um grande cafeicultor do início do século, é de ao menos R$ 118 milhões. O pagamento já foi garantido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 2012, mas os herdeiros aguardam um precatório de mais de dez anos, segundo seus advogados.

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) discorda. Para o órgão, os proprietários estão ainda na posse do casarão e a desapropriação só será finalizada com o depósito do dinheiro. Segundo a PGE, serão tomadas medidas legais para descontar da indenização os valores do restauro. Já a Prefeitura disse que não é "parte legítima" na ação e vai recorrer.

Enquanto o Estado não assume a conservação do antigo paço, um dos familiares ainda reside no local para abrir e fechar o imóvel todos os dias e pintá-lo periodicamente.

Multa diária. Desde 2010, a Justiça fixou uma multa diária, de R$ 5 mil, para que as reformas de emergência fossem feitas, mas nada ainda foi cumprido. Segundo a defesa dos herdeiros, isso era impossível porque não foi dada autorização dos órgãos competentes para iniciar as obras. "Ninguém sabe quantos milhões custa esse restauro", afirmou o advogado Riad Gattas Cury.

A juíza considerou que a família tem como bancar as despesas por meio da venda do restante do patrimônio deixado em inventário e até mesmo pagar a multa e as dívidas de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Além disso, a magistrada afirmou que "a possibilidade de extrair lucro do imóvel não era totalmente inviável" e por isso eles não poderiam deixar o bem abandonado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

SALVADOR (BA) - O governador da Bahia, Jaques Wagner, assinou nesta quarta-feira (3) uma ordem de serviço de R$ 18,9 milhões que autoriza o início de restaurações e reformas em prédios do Centro Histórico de Salvador (CHS) e de cidades do interior da Bahia, além da segunda etapa do Projeto de Iluminação Cênica de Monumentos do Centro Histórico. 

Segundo o governador os recursos, que serão aplicados através da Secretaria de Cultura (Secult) e do Instituto do Patrimônio Artístico, devem-se a preocupação com a preservação do patrimônio do estado. “Este é um trabalho que foi planejado e está acontecendo. Algumas reformas já estavam sendo feitas nos centros Antigo e Histórico e existem outras intervenções, a começar pelo novo Porto Turístico, com a Avenida da França aberta para o mar. Continuam as iluminações de monumentos e em 15 dias abriremos a licitação para a primeira etapa da reforma do Teatro Castro Alves”, informou, Wagner.

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Obras – Serão beneficiados com as obras o complexo arquitetônico do Solar do Unhão, onde está o Museu de Arte Moderna (MAM), bem como a instalação de iluminação cenotécnica nas igrejas do Carmo, Boqueirão e do Santo Antônio, além do monumento Oratório da Cruz do Pascoal. No total, de 22 monumentos serão iluminados até 2014.

Também está previsto o início da segunda etapa de restauração da igreja e cemitério do Pilar, localizado no bairro do Comércio, em Salvador, e as obras no Palácio Episcopal e Catedral de São Francisco no município de Barra, no oeste baiano.

“Além dessas obras que começaremos na Barra, fizemos um trabalho forte em Cachoeira, Lençóis e agora em Piatã, recuperando uma igreja e um altar, em Xique-Xique também. Historicamente, o Ipac ficou muito concentrado no Centro Histórico, no Pelourinho, e estamos fazendo um esforço para que ele tenha uma atuação mais estadual, dentro das limitações do órgão, assim como nossa secretaria”, disse o secretário de Cultura, Albino Rubim.

A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, em Santa Cecília, centro da capital paulista, passa por um "plano de restauração das fachadas" que prevê a reforma externa de todos os edifícios do Complexo Hospitalar. Duas obras estão sendo finalizadas: a do prédio da pediatria e da Capela Nossa Senhora da Misericórdia.

Ainda neste mês será inaugurada a fachada da capela, com o resgate da cor laranja original de 1901. O espaço passa por reforma há 12 anos, desde que começou a ter infiltrações no telhado. Durante a obra, foram encontradas camadas de tinta que escondiam pinturas artísticas góticas e retratos de santos feitos pelo artista Gino Catani - o mesmo que pintou as igrejas de Santa Ifigênia e Santa Cecília. O interior e o pé-direito da capela, que estavam cobertos por tinta cinza e imitavam granito, ganharam pinturas coloridas baseadas em fotos de 1919.

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Já o prédio da pediatria foi um dos primeiros a receber as obras porque janelas e detalhes do acabamento estavam tão deteriorados que caíam na calçada e colocavam em risco os pacientes que passavam por ali. A reforma externa começou em 2011 e deve ser concluída até o fim deste semestre.

O complexo da Santa Casa foi construído pelo escritório de Ramos de Azevedo, em 1884. O desenho, com acabamento gótico e tijolos aparentes, foi escolhido em um concurso de arquitetos em 1876 e o ganhador foi o italiano Luiz Pucci - que projetou o Museu do Ipiranga. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A implantação, pavimentação e restauração de rodovias estaduais terá ordem de serviço assinada. A medida será autorizada nesta quarta-feira (27) e integra o plano de ação da Secretaria de Transportes (Setra).

No total, o investimento de R$ 94 milhões em 220 km de extensão. Segundo a Setra, o valor está incluso na restauração de 27 km da PE-88, no intervalo do município de João Alfredo até Umburetama, que faz divisa com a Paraíba no valor de R$ 13 milhões. Inclui também a restauração da PE-89, com extensão de 57 km no valor de R$ 24 milhões, da PE-90, em Limoeiro até a parte da BR-408, em Timbaúba.

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No Sertão, a PE-360, no trecho de Ibimirim a Floresta, as obras terão uma extensão total de 100,5 km com valor de R$ 37 milhões. Na rodovia PE-280, em Sertânia até a divisa com a BR-232, em Custódia a restauração tem extensão de 35,6 km com investimento de R$ 13 milhões. Os recursos das obras listadas já estão garantidos para início imediato.

A biblioteca do Ministério da Educação (MEC), localizada em Brasília, está recebendo um importante serviço. Desde fevereiro deste ano, obras raras do século XIX, de história do Brasil e outras antigas coleções, passam por ações de higienização e restauração. O trabalho, que tem duração de um ano, é desenvolvido pela Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais do Distrito Federal (Apae-DF). Ao todo, dez jovens maiores de 18 anos participam do processo, em que todos são submetidos a um curso técnico, promovido pela Universidade de Brasília (UnB).

Após a recuperação, os acervos, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (12) pelo MEC, serão digitalizados e ficarão disponíveis no portal Domínio Público. A biblioteca tradicional do Ministério tem 18 mil obras e 14 mil volumes periódicos. De acordo com o MEC, também passam por higienização documentos de arquivo com mais de 70 anos de história da educação do Brasil.

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“Muitos desses jovens estão tendo a oportunidade do primeiro emprego, com carteira assinada. São profissionais formados, com capacitação técnica. Chegam prontos e é tranquilo trabalhar com eles”, explica a  instrutora de conservação de acervos bibliográficos da Apae-DF, Mônica Kanegae, conforme informações do MEC.

Para a estudante Dayane Dias, que participa da ação, além da importância da recuperação das obras, o serviço gera conhecimento. “É muito bom mexer com livros, alguns são do exterior, e sempre descubro algo novo, mas tenho que ler bem rápido quando dá tempo”, conta, também de acordo com o MEC.



A rodovia PE-90 está com 98% das obras de restauração concluídas. A estrada que liga Umari, no município de Bom Jardim a Toritama, no Agreste do Estado, teve 30 quilômetros asfaltados dos 56 km de extensão, com investimento de mais de R$ 26 milhões.

Parte da sinalização vertical e horizontal em 10 km da rodovia também foi implantada, juntamente com a recuperação do asfalto. Os motoristas beneficiados são dos municípios de Surubim, Vertentes, Casinha, Santa Maria do Cambucá e Frei Miguelinho. A PE-90 está prevista para ficar 100% pronta no início de abril. 

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Com informações da assessoria

Nos últimos anos, importantes iniciativas que visam recuperar parte das florestas degradadas vêm sendo implementadas, gerando uma crescente demanda por mudas de árvores nativas da Mata Atlântica. De olho nessa oportunidade, o Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan) realiza, entre os dias 11 e 14 de março, o II Curso de Capacitação para Viveiristas Florestais do Corredor de Biodiversidade do Nordeste. A formação é voltada para profissionais que desejam se especializar na produção de mudas para a restauração florestal e fortalecer ou iniciar um empreendimento nessa área. Os interessados devem se inscrever através do e-mail drikamsa@hotmail.com ou pelos telefones (81) 9757.2101/ (81) 8842.1302 / (81) 8939.7736.

O Cepan realizou, em 2010, um diagnóstico com o objetivo de avaliar as condições de produção de mudas. De acordo com o estudo, a região ainda possui iniciativas de produção bastante rústicas. As mudas apresentam baixa qualidade e diversidade entre as espécies produzidas, o que as torna inadequadas para o uso em projetos de restauração florestal.

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A capacitação abordará tópicos como, gestão de viveiros, marcação de matrizes (árvores de boa qualidade para fornecimento de sementes) e beneficiamento de sementes que tornam a atividade de produção de mudas viável para a restauração florestal. A metodologia do curso compreende estudos teóricos e práticos de métodos de produção e comercialização e a didática do curso tem foco na atividade prática, na intenção de alcançar todo o tipo de público, que tenha formação técnica ou não.

O curso ocorrerá na Destilaria Japungu, em Santa Rita, na Paraíba e contará com a presença do doutor em botânica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Adriano Vicente, do diretor do Cepan, Severino Ribeiro, e do mestre em recursos florestais com ênfase em conservação de ecossistemas florestais pela Universidade de São Paulo (USP), Nino Tavares Amazonas.







A audiência pública para decidir as empresas que executarão a duplicação e restauração da BR-423, no município de São Caetano até mediações da BR-424, em Lajedo será realizada nesta sexta-feira (15). A decisão será no auditório da Comissão de Desenvolvimento do Agreste Meridional (Codeam), em Garanhuns, a partir das 9h com representantes da Secretaria de Transportes (Setra).

Pela tarde, a partir das 15h, a segunda audiência será feita no Millenium Sport Clube, em Lajedo. O projeto de restauração e duplicação contempla as travessias urbanas e interseções dos municípios de São Caetano, Cachoeirinha, Lajedo, Jupi e Garanhuns, para garantir maior fluxo de veículos e mais segurança nas BR's.

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A duplicação da rodovia terá, de acordo com a Setra, mais de 80 km com investimento esperado de R$ 430 milhões nos dois trechos da via. Ainda segundo a Setra, a estimativa é que se construam viadutos, uma ponte, travessias urbanas, sinalização e iluminação.

Com informações da assessoria

A contratação de empresas para executar a duplicação da BR-423, em São Caetano até a BR-424, em Garanhuns e Lajedo serão decididos em audiência pública nesta sexta-feira (15). A Secretaria de Transportes realizará a primeira audiência às 9h, no auditório da Comissão de Desenvolvimento do Agreste Meridional (CODEAM), em Garanhuns.

A segunda audiência será realizada às 15h, no Millenium Sport Clube, em Lajedo. No total, a duplicação terá 80,2 quilômetros e investimento estimado de R$ 430 milhões dividido em dois trechos com previsão de construção de cinco viadutos, uma ponte, travessias urbanas, sinalização e iluminação.

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O projeto de restauração e duplicação contempla as travessias urbanas e interseções dos municípios de São Caetano, Cachoeirinha, Lajedo, Jupi e Garanhuns, para garantir um maior fluxo de veículos e mais segurança nas BR's.

Com informações da assessoria

A aquisição ou restauração de livros raros poderá ser incluída nos casos de dispensa de licitação previstos em lei. É o que pretende um projeto de lei, do deputado Stepan Nercessian (PPS-RJ), que está tramitando na Câmara. De acordo com informações da Agência Câmara de Notícias, atualmente, existe uma lei que já prevê a hipótese de dispensa do processo licitatório para compra ou restauração de obras de arte e de objetos e documentos históricos, desde que tenham autenticidade certificada e sejam compatíveis com as finalidades do órgão ou entidade.

O autor do projeto usa como base uma tese defendida no 3º Seminário Nacional de Documentação e Informação Jurídica. “Esse seminário apontou que, quando há necessidade de ações e intervenções de preservação dos acervos raros e especiais, as bibliotecas têm-se deparado com exigências licitatórias que submetem seus acervos a contratados selecionados, quase sem regra, pelo critério do menor preço”, explica Nercessian, conforme a Agência Câmara de Notícias. Além disso, ele usa como argumento que em muitos casos o processo licitatório leva à utilização de técnicas de restauração e preservação consideradas superadas atualmente.

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De acordo com a agência, a proposta ainda será analisada de forma conclusiva pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

Netos e bisnetos de Oscar Niemeyer querem restaurar a Casa das Canoas, construída há 60 anos pelo arquiteto para ser a residência da família. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o imóvel foi fechado à visitação porque precisa de obras de infraestrutura. A intenção é transformá-lo numa espécie de museu, com exposição multimídia, informou Carlos Ricardo Niemeyer, diretor de licenciamento da Fundação Niemeyer, que detém os direitos sobre as obras do arquiteto.

Carlos Ricardo informou que a diretoria da fundação ainda vai se reunir para fazer o inventário dos projetos em andamento, definir como viabilizar a reforma da Casa das Canoas e debater como se dará a proteção das obras já concluídas e dos projetos de Niemeyer, que ainda não saíram do papel.

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"Oscar tinha um processo de criação muito rápido e irregular. Trabalhava com diferentes colaboradores. Vamos nos reunir para saber o que está sendo feito e como será de agora em diante. A vitalidade dele se devia muito à vontade de trabalhar. Nunca se discutiu o que seria feito quando ele morresse. Seria um desrespeito", relatou.

A fundação Niemeyer foi criada em 1988. A primeira mulher, Annita Baldo, e a única filha, Anna Maria, transferiram os direitos sobre todas as obras para que fossem administrados pela instituição. Hoje, é presidida pelo ex-senador Marco Maciel e tem como diretora executiva Ana Lúcia, uma das netas de Niemeyer e mãe de Carlos Ricardo.

Uma das missões da fundação será cuidar do tombamento das obras relevantes de Niemeyer, para garantir que não sejam descaracterizadas. "Oscar se preocupava muito com a preservação e defendia não só o tombamento do imóvel, como dos espaços vazios. A concepção da arquitetura também leva em conta esses espaços", declarou o bisneto do arquiteto.

A ideia é que a fundação supervisione a execução de projetos deixados por Niemeyer e para reformas. Escritórios que já atuavam com o arquiteto devem assumir a função de consultoria nessas obras. "A fundação vai criar um mecanismo para essa supervisão. A forma como vai acontecer ainda não está resolvida", afirmou Ricardo.

Para a família, é importante que projetos recentes de Niemeyer sejam concluídos, como a Torre Panorâmica do Caminho Niemeyer, em Niterói, e o centro de visitantes da Floresta da Tijuca, na zona norte do Rio. Ainda não foi decidido se continuará em funcionamento o escritório do arquiteto, na Avenida Atlântica, de frente para a praia de Copacabana.

Ícone do período modernista brasileiro, o edifício Gustavo Capanema, no centro do Rio, poderá abrigar um novo espaço cultural aberto ao público. Sede de instituições ligadas ao Ministério da Cultura, o espaço passará por reformas para receber o projeto, ainda em fase de estudo.

A ministra Marta Suplicy, em visita ao prédio nesta terça-feira, anunciou apoio a uma emenda parlamentar da bancada do Rio de Janeiro no Congresso para garantir verbas de R$ 50 milhões para um restauro emergencial no prédio.

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Construído entre 1937 e 1943, e tombado como patrimônio cinco anos depois, o prédio foi idealizado pelo arquiteto francês Le Corbusier e projetado por Oscar Niemeyer, Lúcio Costa e outros renomados arquitetos brasileiros. Os jardins, localizados no entorno do prédio e também nos mezaninos e cobertura, foram projetados por Burle Marx. Construído como sede do Ministério da Educação e Cultura, é considerado um dos primeiros arranha-céus com fachada em vidro do mundo.

O prédio guarda ainda valiosos painéis de azulejaria e quadros feitos por Cândido Portinari, além de obras e esculturas de Bruno Giorgio, e peças de mobiliário e decoração marcantes da época modernista. "O Capanema é uma joia do modernismo temos aqui a condição de fazer um centro de recuperação de tudo que aconteceu nessa época no Rio de Janeiro, que hoje não temos", afirmou Marta Suplicy durante visita ao prédio.

Segundo ela, além das reformas emergenciais, o projeto de adequação ao novo centro cultural custaria em torno de R$ 10 milhões.

A emenda da bancada de deputados do Rio de Janeiro destinará os R$ 50 milhões para reparos emergenciais, mas a proposta ainda vai ser apresentada ao Congresso. Não há prazo para a liberação das verbas ou para o início do projeto.

Após cerca de seis meses de trabalho, foi reinaugurado nesta quarta-feira o painel Do Descobrimento ao Ciclo do Café, da artista plástica Yara Tupinambá, na Galeria de Arte da Assembleia Legislativa de Minas. Criada em 1973, a obra, composta por 872 azulejos e tombada pelo patrimônio histórico e artístico municipal, teve de ser deslocada do local e restaurada para que pudesse, novamente, ser admirada pelo público.

O painel, com cenas da história brasileira desde o Descobrimento até o Ciclo do Café, foi instalado, originalmente, no espaço onde funcionava o restaurante da sede da Assembleia de Minas. Mas, com reformas no espaço, a obra terminou dentro de dois gabinetes parlamentares, separada por uma divisória de madeira, que foram instalados no antigo restaurante, fechado em 1996. "Pelejei contra isso. Mas que prestígio tem uma artista para falar que não pode ter gabinete em cima do painel?", indagou Yara.

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Agora, depois de 16 anos, as duas partes do trabalho foram reintegradas em um só painel, de 17 metros de comprimento por 2,48 de altura. Para isso, uma equipe do Centro de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis (Cecor) da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com acompanhamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e da própria artista, fez um detalhado trabalho para retirar, restaurar e montar novamente os azulejos, que reproduzem cenas da história do País desde a chegada das caravelas à costa brasileira até o início do século 20, passando pela Escravidão, Guerra dos Emboabas e Inconfidência Mineira, entre outros períodos.

"Primeiro, teve uma análise prévia para verificar com que tipo de argamassa eles (azulejos) estavam afixados na parede. Em seguida, fizemos a remoção dos rejuntes e, depois, das próprias peças", afirmou a professora Alessandra Rosado, do Departamento de Artes Plásticas da Escola de Belas Artes da UFMG, que coordenou as atividades. "Foi um trabalho de alto risco porque não havia registro das intervenções que a obra já havia sofrido", acrescentou. Para reforçar a segurança, a obra foi instalada em uma espécie de painel de alumínio coberto de resina de fibra de vidro, apelidado de "colmeia de abelha", que não tem alterações como a dilatação pelo calor e facilita uma nova remoção, caso seja necessária.

O professor Luiz Souza, que também integrou a equipe de recuperação do painel, comparou o trabalho a uma cirurgia. "Teve o pré-operatório, que foi o diagnóstico, a própria operação e agora tem o pós-operatório, que é a documentação da obra", disse. Souza afirmou também que foi necessária a participação de uma equipe do Recife, especializada em ladrilhos, uma vez que não há tradição de arte neste tipo de material em Minas Gerais, onde o uso dessas peças só passou a ser difundido no início do século 20. "Os azulejos que chegavam de Portugal ao Rio de Janeiro eram trazidos no lombo de burro e a maior parte chegava quebrada. Há igrejas em que painéis de madeira simulam azulejos", observou.

No pré-lançamento da obra, que poderá ser visitada a partir de terça-feira (16), Yara comemorou o fato de ela voltar a ser acessível a todos. "Quando o painel foi feito, o restaurante era um espaço aberto ao público", lembrou. "Pelo menos, as paredes usadas para fazer os gabinetes era de madeira e a obra não estragou. Mas havia perdido todo o sentido", concluiu.

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