Tópicos | Higienização

O deputado estadual Leleco Pimentel (PT) limpou, nessa terça-feira (29), o microfone utilizado por Jair Bolsonaro (PL) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) no dia anterior. O ex-presidente participou de cerimônia em que recebeu o título de cidadão honorário do Estado. A oposição reagiu e afirmou que caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tivesse utilizado o microfone, tal feito não seria necessário, já que o petista tem "bafo de cachaça", o que bastaria para a higienização.

"Gostaria de promover uma higienização desse microfone tão importante cujas palavras são de vida, mas que ontem (segunda-feira) foram infectados pela boca imunda e suja daquele que promoveu morte no Brasil", disse Leleco durante sessão ordinária da Assembleia.

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A atitude foi respondida pelo deputado Adriano Alvarenga (PP), que pediu uma "questão de ordem" para comentar o "teatrinho", como ele classificou a atitude de Leleco. "É engraçado que o deputado traz o álcool aqui para limpar o microfone. Ainda bem que não foi o Lula que falou ontem, porque se fosse nem ia precisar. Só com bafo de cachaça já esterilizada o microfone", disse.

Na segunda-feira (28), Bolsonaro foi condecorado com o título de cidadão honorário de Minas Gerais pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). A honraria foi concedida ao ex-presidente em 2019, por meio de um requerimento do deputado estadual Coronel Sandro (PL), mas a cerimônia da solenidade não havia sido marcada até a última semana.

O homenageado da sessão foi Bolsonaro, mas quem roubou a cena durante a solenidade foi governador. Durante a cerimônia na Assembleia, apoiadores do ex-presidente pediram para que Zema deixasse o Novo e se filiasse ao PL, partido do ex-chefe do Executivo.

Lavar as mãos é uma das medidas de combate ao novo coronavírus (Covid-19), recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mas, mesmo com o advento da pandemia, mais da metade dos adolescentes não realizam o processo de higienização da maneira correta. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Universidade de Queensland (UQ), na Austrália.

O levantamento se baseou em dados coletados de mais de 350 adolescentes ao redor do mundo, com idades que variam de 13 a 17 anos, que dispõem de registro nos seis escritórios da OMS (92 países). O resultado concluiu que mesmo com acesso à água e sabão, aproximadamente 60% dos jovens não lavam as mãos de maneira adequada.

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Em entrevista ao portal Medical Xpress, a médica do Instituto de Pesquisa em Ciências Sociais da UQ, Dra. Yaqoot Fatima, explicou que a falta de incentivo dos pais contribuem para a má higienização das mãos dos adolescentes. Além disso, o hábito de fumar e o sedentarismo também influenciam na má lavagem das mãos.

De acordo com a médica, o estudo demonstra ainda que a população em geral desconhece a importância dos procedimentos de higienização. Ela reitera que para mudar este cenário, será preciso maior conscientização e incentivo por parte dos pais.

Enquanto empresas fecham as portas e outras ainda tentam se recuperar da crise econômica proveniente da Covid-19, lojas voltadas à prevenção do vírus conquistaram mais consumidores e comemoram o aumento nas vendas. A preocupação com o contágio alavancou a procura por equipamentos de proteção individual (EPIs) e de produtos para manter ambiente seguro.

O álcool 70% ganhou uma série de versões e segue como o carro chefe nas vendas. No entanto, o cuidado com a limpeza da casa fez estender a oferta e implementou a variedade de produtos, que antes era pouco vistos no mercado, como o tapete sanitizante e os puxadores de porta sem contato com as mãos. 

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Na Ferreira Costa, a busca por dispositivos para conter a doença representa um aumento de aproximadamente 70% em relação ao período que antecedeu a pandemia. Além de uma ampla proteção aos ambientes, a gerente adjunta Karynna Soares conta que o home center buscou fortalecer o estoque de cuidados pessoais e passou a oferecer novos modelos de máscaras, termômetros, capotes e face shields.  

Habituada a negociar direto com empresas, a Padrão Equipamentos Hospitalares sentiu que a pandemia trouxe mais consumidores finais ao estabelecimento. De acordo com o gerente comercial Johnnyson Diego, houve um acréscimo de aproximadamente 40% em relação aos clientes. A guinada nas visitas reflete até mesmo na venda de produtos sem relação com a Covid-19, pois o passeio pelos corredores faz com que os clientes conheçam outros produtos da loja.

O Sport foi em busca de parcerias para reforçar suas medidas de proteção contra a Covid-19. O clube conseguiu novos testes, que devem ser realizados na próxima semana, além de um aparelho utilizado para descontaminação de todos que entrarem no CT, o portal nebulizador, que chegará nas próximas semanas

"A gente fechou uma parceria com a clinica LP Saúde lá de Jaboatão dos Guararapes onde eles vão fornecer para gente os exames de sorologia IGMGG e o RT PCR quando for necessário utilizar. Nós pretendemos fazer a nova testagem de jogadores e pessoas que frequentam aqui o CT de 15 em 15 dias", explica o diretor médico Stemberg Vasconcelos. No próximo dia 30, o Sport deve realizar novos testes. 

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Stemberg também falou sobre o portal nebulizador: "A pessoa vai passar por dentro do portal, vai ser higienizada e depois entra no CT. Com isso, a gente espera diminuir o risco de transmissão e contaminação.

Duas caixas d'água de lavatórios instalados em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foram furtados em um espaço de quatro dias. Os equipamentos foram montados para contribuir na prevenção ao novo coronavírus.

 A Prefeitura de Camaragibe confirmou, nesta sexta-feira (22), o novo furto de caixa d’água. O reservatório de 500 litros integrava o lavatório instalado no bairro de Santa Terezinha.

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O primeiro furto ocorreu na área central do município, em frente a uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF), na madrugada da terça-feira (19). Segundo informações, câmeras de segurança registraram a ação e houve registro de boletim de ocorrência.

 Os lavatórios foram instalados em 20 pontos considerados estratégicos da cidade. Cada unidade tem duas pias, sabão e uma caixa d'água.

Segundo a Prefeitura de Camaragibe, cada equipamento custou R$ 1 mil para ser montado. Para a manutenção por três meses dos lavatórios, serão gastos R$ 2,3 mil por unidade.

 A estrutura tem sido alvo de críticas da população por sua improvisação e fragilidade. A prefeitura destacou ter montado estruturas de baixo custo, mas funcionais.

A Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude e Direitos Humanos do Recife, por meio de parceria com o Governo do Estado e a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), adquiriu 19 estações portáteis de higienização de mãos. Os materiais foram entregues nesta terça-feira (19) e serão instalados, até o fim da próxima semana, em 12 pontos da cidade com maior concentração de pessoas em situação de rua. O objetivo é viabilizar a lavagem de mãos para essa população e reforçar a atitude como importante aliada para conter o avanço do contágio da covid-19.

Através da campanha Pernambuco Solidário, o Governo do Estado vai instalar 12 equipamentos. Outras sete pias foram doadas pela ONG Adventista, por meio da campanha SOS Covid-19, já realizada em cidades como Caruaru e Natal (RN). Duas estações já estão instaladas na Rua do Peixoto, próxima ao Restaurante Popular Josué de Castro, no bairro de São José. As estações educativas de higienização de mãos contam com pia, reservatório para abastecimento regular de água, recipiente para sabão e para toalhas de papel. Os equipamentos são portáteis e, por isso, podem ser realocados posteriormente, caso necessário.

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"Graças a parcerias importantes, pudemos atender mais uma demanda urgente da população mais vulnerável. Além de garantir um equipamento funcional, a iniciativa ainda estimula a consciência de higienizar as mãos para conter a contaminação da covid-19", disse Ana Rita Suassuna, secretária de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife. 

As demais pias serão instaladas até o fim da próxima semana e ficarão na Rua da Aurora (próximo à pista de skate), no bairro de Santo Amaro; na Praça do Hipódromo; na Praça do Derby; na Praça de Boa Viagem e no 3º Jardim; no Terminal Rodoviário do Recife (TIP), na Várzea; no Largo da Paz, em Afogados; no entorno do Mercado de Casa Amarela; nas proximidades do viaduto da Avenida Caxangá; na Praça de Jardim São Paulo e na Praça do Aeroporto.

*Da assessoria

 

Com o objetivo de combater a disseminação do novo coronavírus, a Prefeitura de Paudalho instalou 12 lavatórios em diversas localidades do município. A ação, que é realizada pela Secretaria Municipal de Saúde, também tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da higienização.

"Nós estamos fazendo nossa parte e queremos pedir a população que continuem seguindo as medidas necessárias. É preciso conscientização e tenho certeza que venceremos essa situação”, comentou o prefeito de Paudalho, Marcelo Gouveia.

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Segundo a prefeitura, os lavadores foram distribuídos estrategicamente em bairros diferentes para atender à população do município.

 

Moradores do Sítio Histórico de Olinda denunciam que, desde o fim do ano passado, pessoas em situação de rua estão invadindo as instalações da unidade operacional da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) e fazendo uso da água tratada. Diante do crescimento da população carente, a insatisfação pela falta de políticas públicas foi estimulada nesse sábado (18), quando dois jovens em condição vulnerável, de aproximadamente 20 anos, foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) no Mercado da Ribeira com sintomas do novo coronavírus.

A empreendedora Márcia Lessa conta que acionou o SAMU no último sábado (18) para atender aos jovens, ambos identificados como Felipe. Os dois apresentavam sintomas de Síndrome Respiratória Grave Aguda (SARS).

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Moradora do Sítio Histórico há 20 anos, ela alimenta cerca de 45 pessoas em situação de rua e lembra que, desde a última semana, começou a perceber que algumas estavam apresentando sintomas semelhantes ao do novo coronavírus.

“Quando voltei no sábado, Felipe não tinha forças, já estava complemente debilitado, convulsionando”, descreveu. Segundo Márcia, ele foi encaminhado para o Hospital Tricentenário, onde não realizou teste para a Covid-19. Conforme o relato, ele foi diagnósticado com dengue, mas foi-lhe receitado um remédio para piolho, antes de ser liberado. A assessoria da unidade de Saúde informou que o paciente não apresentava quadro grave e se recusou a tomar duas injeções.

Receituário do paciente solicitando a compra de remédio para parasitas   Foto: Cortesia

Sem apresentar melhora, o Samu foi acionado novamente no domingo (19). Porém, o jovem não quis prosseguir com o atendimento. “Ele disse que não ia porque para levar duas injeções e voltar do tricentenário queimando de febre a pé, era melhor ficar deitado, relatou a voluntária. Ainda em contato com Felipe Nascimento, ela descreveu seu atual quadro de saúde: “ele disse que não está sentindo cheiro, não está sentindo gosto e está com muitas dores no corpo, dor de cabeça e febre, mas continua na rua”, complementou. Márcia ainda indicou que o outro jovem segue hospitalizado, no entanto, o Hospital Tricentenário alega que não há nenhum paciente internado com este nome.

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A reportagem do LeiaJá entrou em contato com as secretarias de Saúde de Olinda e do Estado para confirmar o óbito, visto que o último boletim epidemiológico do município registrou 23 mortes e 253 pacientes confirmados com a infecção. A restrição de documentos e a dificuldade de identificação do paciente impediu a checagem por parte dos órgãos.

Nesse fim de semana, o Samu precisou visitar duas vezes o Mercado da Ribeira para atender aos populares   Foto: Cortesia

Diante do aumento gradativo da população carente, moradores da região perceberam que, no fim do ano passado, a unidade da Compesa localizada nos arredores do mercado foi invadida e as instalações tornaram-se abrigo. “Uma moradora relatou pra gente que desde novembro do ano passado, eles tão usando o prédio pra tomar banho, fazer necessidades fisiológicas, fizeram uma cozinha improvisada com fogão à lenha [...] é uma área que não deveria tá circulando pessoas que não tivessem autorização”, confirmou o coordenador da Sociedade de Defesa da Cidade Alta (Sodeca) Nathan Nigro.

Além do controle sanitário, os moradores pedem ações para garantir a segurança na região. Eles contam que episódios de violência e consumo de drogas aumentaram junto com o acúmulo de pessoas vivendo nas ruas da localidade. "Nem a Compesa, nem a prefeitura podem dizer que não sabiam", complementa Nigro ao reforçar que, desde o início de 2020, as duas entidades foram comunicadas sobre as condições enfrentadas na área turística.

A companhia de abastecimento garante que o grupo não tem acesso a àgua tratada  Foto: Reprodução/Facebook/Sodeca

A Compesa esclareceu que a água do Reservatório da Ribeira não passa por qualquer tipo de manuseio humano, pois ela entra e sai da unidade em tubulações. Em relação a invasão às dependências, a companhia informou que já fez contato com a prefeitura para que os identificados sejam levados para abrigos. Só nessa segunda-feira (20), um vigilante foi disponibilizado para controlar o acesso ao local. A nota ainda reitera que os padrões de qualidade estabelecidos Portaria de Consolidação nº 05/2017, Anexo XX, relacionada aos procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano, são atendidos.

A Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humanos de Olinda confirmou o contato feito pela Compesa e apontou que vai intensificar os cuidados com a população vulnerável da área a partir desta quarta-feira (22). Dois pontos de higienização, com capacidade para 40 atendimentos diários cada, serão disponibilizados pelo município. Um ficará localizado no Estádio Grito da República, no bairro de Rio Doce; e o outro na chamada casa das 3 Marias, no Carmo.

Após o cadastro, os populares vão receber kits de higiene e vão poder tomar banho. Em seguida, alimentação será fornecida. O Ponto de Cuidado à higienização de Rio Doce funciona já nesta quarta (22). Já o do Carmo aguarda a montagem da estrutura por parte do Governo do Estado e deverá iniciar os atendimentos só em abril.

A Prefeitura de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, afirma que diariamente higieniza 800 coletivos diariamente nos Terminais Integrados de Rio Doce e Xambá - ação completa um mês na próxima sexta-feira (17), sendo realizada também durante os domingos e feriados.

De acordo com a prefeitura, são 15 pessoas trabalhando todos os dias nos turnos da manhã e noite, sendo divididas em três equipes de cinco pessoas. O tempo de higienização dura em torno de três minutos. Corrimãos, bancos, puxadores, catracas e acessos dos veículos são os locais que são limpos pelas equipes.

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Nesta quarta-feira (1º), representantes das concessionárias Rota do Atlântico e Rota dos Coqueiros e da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), com apoio da Safety Med, realizaram a 2º edição do Pit Stop contra o Coronavírus, voltado para orientar caminhoneiros serão prevenção, sintomas e tratamento da Covid-19. A iniciativa ocorreu no km-37 Sul da PE-009, em Suape.  

Durante a ação, cerca de 200 motoristas receberam atendimento, prestados pelos técnicos de saúde e de segurança do trabalho das rodovias concessionadas, que também realizaram higienização nas cabines dos caminhões. Foram distribuídos ainda álcool em gel e kits com lanches.

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A equipe da ANTT tirou dúvidas dos transportadores sobre frete e obrigações dos contratantes e mapeou os problemas que vem sendo enfrentado pelos profissionais nas estradas diante das restrições necessárias para conter a proliferação do vírus. “Estamos auxiliando os transportadores para que nenhum direito seja desrespeitado neste momento em que o País está passando”, explica a coordenadora de Fiscalização da ANTT, Susiane Soares.

“Nossa categoria é uma das únicas que está com atuação plena, cientes de que se pararmos a situação fica ainda mais crítica. Essa mobilização que vem sendo feita para ajudar os caminhoneiros é o que nos motiva a sair de casa mesmo diante do risco”, considera do transportador Romário Duarte, 52 anos, um dos atendidos durante a ação.

“Promover a segurança viária e saúde especialmente para os caminhoneiros tem sido a prioridade da nossa operação neste de delicado momento. A realização do Pit Stop é uma forma de agradecermos pela dedicação desses profissionais em manter a sociedade abastecida”, destaca o presidente da Rota do Atlântico, Elias Lages. “Novas edições do Pit Stop serão realizadas sempre às quartas-feiras, enquanto durar este cenário, sempre agregando mais parceiros, para ampliarmos a oferta de serviços”, completa o gestor. 

*Da assessoria 

 

Moedas e cédulas de dinheiro passam de mão em mão pelas ruas e em comércios. Cartões de banco e documentos pessoais também são usados frequentemente por todos. Não se sabe ao certo quanto tempo o vírus que causa a covid-19 sobrevive em superfícies, mas a orientação central para evitar contaminação é, após usar esses objetos, lavar as mãos com água e sabão ou usar álcool gel 70% e evitar tocar nos olhos, boca ou nariz.

“Não importa se o meio de pagamento é cartão ou dinheiro, o que importa é higienizar as mãos. Como não ficamos o tempo todo com eles nas mãos, ao pegar nessas coisas e em tudo que a gente compartilha, como canetas, higienize as mãos”, explicou a infectologista Eliana Bicudo, da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

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Mesmo com a recomendação do Ministério da Saúde de manter o isolamento social, algumas pessoas ainda precisam frequentar mercados e farmácias em busca de itens essenciais ou mesmo estabelecimentos de saúde. De acordo com Eliana, quando saímos de casa, o importante é manter um distanciamento de pelo menos um metro entre as pessoas. “Pode fazer seu supermercado, suas compras, tocar nos objetos, mas ficar atento para não levar as mãos à boca. Assim que acabar, higienize as mãos dentro do possível, sempre que puder”, ressaltou.

Estudos apontam que os coronavírus (incluindo informações preliminares sobre o que causa a covid-19) podem persistir nas superfícies por algumas horas ou até vários dias. Isso pode variar, por exemplo, conforme o tipo de superfície, temperatura ou umidade do ambiente.

“O tempo pode variar de material para material. A gente sabe que pode estar até três dias em metal e no plástico, no tecido em menor tempo. Único lugar que se tem certeza que não sobrevive é no cobre. Por isso, quando estiver em lojas, evite colocar a mão nas mesas e nos balcões”, explicou a infectologista.

Na dúvida, higienizar as mãos é a melhor medida preventiva, bem como limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência, como celulares. A transmissão do coronavírus ocorre de pessoa a pessoa por meio de gotículas exaladas pela pessoa doente quando ela fala, tosse ou espirra. Quando a pessoa doente toca em objetos ou aperta a mão de alguém e esta coloca a mão a sua boca, nariz ou olhos, também ocorre a infecção.

A SBI esclarece que ainda não se sabe com certeza o papel da pessoa sem sintomas na cadeia de transmissão e recomenda não cumprimentar ninguém com as mãos.

Com Pernambuco em alerta diante do surto do Covid-19, o transporte público do Recife adotou um reforço na limpeza e propõe medidas para que passageiros e funcionários evitem o contágio. A parceria entre a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Consórcio Grande Recife e a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), vai monitorar a nova rotina em estações e terminais.

Os trens e VLT's que compõem o sistema do metrô serão higienizados no recolhimento, entre viagens e ao término da operação comercial, informou a CBTU. A limpeza de corrimãos, assentos, cabines e os demais elementos de contato das composições ganharam uma atenção redobrada. Os funcionários estão orientados a evitar contato físico e higienizar as mãos ao término e antes das viagens.

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O Grande Recife Consórcio de Transportes também reforçará a limpeza ao término da operação. Entre viagens, uma equipe será responsável para a limpeza do interior dos coletivos. Os TIs ganharão reforço na higienização de corrimãos, orientadores físicos de fila e banheiros. A instrução é que ônibus climatizados devam circular com janelas abertas.

O agendamento e emissão do VEM Idoso foi suspenso até o fim de março. Aos idosos que ainda não possuem o documento, basta apresentar a Carteira de Identidade no embarque, que a gratuidade no acesso aos ônibus será preservada. Já os atendimentos ao Passe Livre Estudantil estão limitado a 150 atendimentos diários.

Na manhã desta segunda (16), o prefeito de Olinda Professor Lupércio (SD), esteve presente no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, para uma reunião com o governador Paulo Câmara acerca das ações e contingência do coronavírus no estado. Ao lado de outros prefeitos de cidades da Região Metropolitana do Recife (16), Lupércio apresentou as medidas que serão tomadas no município olindense com o objetivo de deter a disseminação do vírus, entre elas, está uma ação inédita de higienização dos ônibus que rodam na região. 

Ainda não há caso de contaminação de coronavírus em Olinda, no entanto, a gestão da cidade já traçou algumas medidas para a prevenção do vírus. Segundo o prefeito, ele se reuniu com seu secretariado no último fim de semana e, nesta segunda (16), será assinado um decreto com as seguintes determinações: suspensão das aulas nas instituições públicas e particulares de ensino a partir da próxima quarta (18), contratação de novos profissionais da área de saúde e higienização dos coletivos que rodam nos maiores terminais da cidade, PE-15 e Xambá. 

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Segundo Professor Lupércio, esta é uma ação inédita e pretende coibir a disseminação dos vírus nos coletivos. A atividade vai começar a partir desta terça (17) e vai ser intensificada  nos horários de pico. “A partir de amanhã vamos estar com equipes nos dois grandes terminais de Olinda higienizando todos os ônibus que adentrarem no terminal, eles vão passar por esse processo. São muitos usuários e é importante, principalmente naqueles locais onde eles mais tocam. Vamos ter todo um cuidado, funcionando de manhã,d e tarde e de noite, principalmente nos horários de pico para que a gente possa ter uma resposta de um trabalho preventivo e no enfrentamento ao coronavírus”. 

 

 

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 Marco Zero do Recife é uma praça que marca o local onde nasceu a cidade, à beira do Cais do Porto (Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens)

Adrian tem 13 anos e é morador da Ilha de Joana Bezerra, popularmente conhecida como comunidade do Coque, localizada a cerca de dois quilômetros do Marco Zero do Recife. Pelo menos três vezes por semana, de sexta a domingo, o adolescente se encontra aleatoriamente com colegas, e sem dinheiro para pagar a passagem, entram pela parte traseira dos ônibus. O grupo segue rumo ao centro da capital pernambucana, principal ponto de lazer para eles. A parada obrigatória é no Cais de Santa Rita, onde descem do coletivo e andam mais alguns minutos até chegar ao Marco Zero.

A mureta que divide a maré da área turística do Marco Zero serve como um trampolim de concreto.

Sem trajes específicos de banho ou toalhas para secar, eles pulam de cuecas, calcinhas, calções e sem camisa. O importante é garantir um pulo após o outro, um movimento diferente com o corpo, por vezes ousado, os quais eles apelidam em uma linguagem própria. “Tia, olha esse pulo do mata-boi”, e ele se joga na água com a leveza de quem deixa o corpo ser levado pela espontaneidade do momento.

Adrian mostrando um de seus saltos favoritos. (Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

Crianças, homens mais velhos, adolescentes e algumas mulheres entram na brincadeira e dividem espaço com os barqueiros que naquele mesmo local atracam os barcos e jangadas para atravessar principalmente os turistas ao lado outro lado do rio, no Parque das Esculturas Francisco Brennand. Para Adrian, os mergulhos profundos, os saltos quase nunca ensaiados e o contato com a água são parte de sua rotina e uma das únicas opções de lazer dele e de seus amigos. “Onde eu moro é muito violento, minha mãe está tentando se mudar de lá, mas a gente não pode brincar lá por enquanto”, confessa.

O Marco Zero é parte principal do roteiro de Adrian desde os nove anos. Ele mora com cinco irmãos, a mãe, vendedora de coxinha, e o pai, serralheiro. Faça sol ou chuva, o garoto não dispensa os saltos no rio e as partidas de futebol em pleno centro do Marco Zero. “Se eu pudesse estava aqui todos os dias, mesmo já tendo me machucado com um bicho, acho que o nome é água viva. Me queimou muito. Mas, já tentei mergulhar em uma piscina de verdade no Sport, só que o vigia botou a gente pra fora porque pulamos o muro. Aqui é mar aberto e mesmo com sujeira não tenho medo”, relata o adolescente que sonha em ser engenheiro ou comissário de bordo.

Quem passa com frequência pela  praça que marca o local onde nasceu a cidade já deve ter visto crianças pulando no rio. É comum e já se tornou uma atração à parte no local. Turistas pedem para bater fotos e eles posam para as fotografias, um desafiando o outro. Mas, a brincadeira das crianças é ameaçada pelos agentes de segurança pública da capital. De acordo com Adrian, ele e seu grupo já foi retirado do local em várias ocasiões, até por homens fardados como sendo do Exército Brasileiro.

“A gente só fica aqui pulando e até os barqueiros são amigos. Mas os homens chegam gritando aqui e mandando a gente ir embora. Já levei uns tapas e até spray de pimenta já jogaram na gente. Tia, queria que tu filmasse um dia”, conta Adrian entre um pulo e outro.

Os amigos e moradores da comunidade do Coque jogam uma partida de futebol no Marco Zero. (Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

Praticar esportes se tornou um hábito de fuga da rotina cansativa do estudante Rodrigo Lima, de 18 anos. A poucos metros de Adrian, o jovem sobe em seu skate e faz manobras típicas de iniciantes, mas das quais se orgulha. Desde 2015, ele pratica o esporte no centro do Recife, mais especificamente na praça do Marco Zero, onde consegue reunir amigos e entusiastas do skate de rua.

Negro e periférico, Rodrigo diz que a prática do esporte é proibida na praça e já sofreu diversas intimidações, abordagens com ‘baculejo’ e ordens de sair com seu grupo do local. “Os policiais só focam no grupo que está andando de skate, isso é puro preconceito e racismo porque a gente não fica fazendo bagunça, treinamos e nos divertimos”, lamenta o estudante.

Ele relembra que em 2017 estava com os amigos próximo ao píer da praça e foram abordados pela PM. “Bota a mão na cabeça, quem for de menor vai pra delegacia”, eles diziam. “Eu não vejo sentido nessa proibição do nosso lazer, têm pessoas que só vêm curtir aqui e porque nossa pele é escura já acham que somos ladrões. Ainda tem o racismo dos turistas que quando chegamos perto, escondem o celular”, diz.

A favor da prática do esporte no Marco Zero, Rodrigo diz que todos devem ter a liberdade prevista na lei. “Em muitos bairros não há esse espaço de coletividade e por isso estamos aqui”, conta.

Rodrigo diz que é a favor da prática do 'skate' na praça. (Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens)

Para a pesquisadora Camila Klein, em sua dissertação "Experiências afetivas urbanas: a relação dos habitantes com sua praça central", os espaços urbanos captam a atenção das pessoas e passam a fazer parte que têm da cidade. "Estes possuem uma identidade que os distingue e os destaca do contexto, ao mesmo tempo em que se relacionam com o observador e o entorno. Além disso, possuem um significado, que denota uma implicação emotiva e/ou funcional para a pessoa. A praça pode, além dos aspectos cognitivos e funcionais, congregar memórias, simbolismos e afetividade ao mapa mental que o habitante constrói em suas vivências na cidade".

O Marco Zero é conhecido como um local de integração, em que diversas ‘tribos’ se encontram, principalmente nos fins de semana. É também onde acontecem os grandes eventos do carnaval pernambucano. Mas, atualmente, o uso desse espaço público para a pausa, o encontro, a diversão e o perambular na cidade sinaliza resistência.

Em meados dos anos 1990, o bairro passou por um processo de requalificação no intuito de transformar o bairro num cenário cultural e de consumo, principalmente em lugar de atração turística. Foram implantados serviços relacionados à cultura e lazer, além da chegada de investidores imobiliários. Em 1998, o Bairro do Recife foi tombado pelo IPHAN como patrimônio nacional, devido ao reconhecimento de arquitetura eclética, característico da urbanística francesa no Brasil. Em 2015, inaugurou um novo espaço integrado de entretenimento e gastronomia, os Armazéns do Porto, ao lado da praça do Marco Zero.

De acordo com o professor de Arquitetura e Urbanismo da UFPE Tomás Lapa, o Recife Antigo é palco de um processo de higienização e táticas segregacionistas. “Todos esses processos de revitalização tendem a privilegiar certas camadas, o que podemos chamar de gentrificação, em que se expulsa a população pobre para ser substituída por outros usuários que tenham um maior poder aquisitivo e aparência para frequentar e habitar esse lugares”, pontua o pesquisador autor do livro “Grandes cidades constroem-se com edifícios grandes?”.

Além do risco nas relações de afeto e lazer com  a praça que nos remete às origens da capital pernambucana, o vínculo das pessoas que precisam trabalhar no local para garantir o sustento também passa por incertezas.

Leu, a artesã com mais trinta anos de carreira, conseguiu na luta o direito de vender sua arte no local. (Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

A comerciante Edileuza Gomes, de 54 anos, conhecida como “Leu”, estende um pano improvisado no chão, e expõe seu artesanato também de sexta a domingo, das 10h às 22h, no Marco Zero. Brincos, colares e pulseiras são feitos manualmente pela artesã, que trabalha no ramo há mais de 30 anos, mas escolheu o Marco Zero como um de seus pontos de venda há quatro anos.

Atualmente, Leu trabalha com mais tranquilidade, mas o “pé atrás” nunca deixará de existir. Há dois três anos, ela e amigos artesãos se viram desesperados porque um dos principais pontos de comércios estava ameaçado por uma política de ordenamento da Prefeitura do Recife. “Os fiscais vinham e mandavam a gente sair daqui, chamavam até a polícia. Eles nos tratavam de maneira hostil, com racismo e preconceito. É como se a gente fosse qualquer marginal e isso me fazia sentir um lixo, assim como meus amigos porque a gente só estava trabalhando e vendendo nossos produtos”, lamenta a artesã.

Leu complementa ainda que as expulsões ganharam força após as inaugurações dos restaurantes dos Armazéns do Porto, que tinham o intuito de revitalizar a área do centro histórico e torná-lo um ponto comercial. “A gente já trabalhava por aqui e os donos dos bares não queriam nossa presença porque diziam que isso prejudicaria a circulação de turistas. Muito preconceito com nossa classe porque ninguém atrapalhava, pelo contrário, ocupava essa área com mais diversidade. Só depois de muita luta, conseguimos permanecer aqui com autorização”, pontua.

Em seu livro “O espaço crítico”, o pesquisador e urbanista francês Paul Virilio faz uma análise sobre  o traçado simbólico de demarcação, sem portas físicas de entrada ou saída, mas estruturas menos aparentes e mais sutis, porém igualmente práticas, constrangedores e segregativas. “Redesenham uma paisagem fortificada e enobrecida, numa metáfora de um passado de guerras e invasões que se confunde com um presente marcado pela exclusão e violência”, explica o estudioso Rogerio Proença Leite, em seu artigo “Patrimônio e enobrecimento no Bairro do Recife”.

A pipoqueira diz que vai resistir às ordens de retirada até que tenha seu material levado. (Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens)

A vendedora Rose, 32, que preferiu se identificar apenas com o primeiro nome, vive no Alto José do Pinho, em Casa Amarela, na Zona Norte do Recife. Todos os dias vende pipoca feita na hora no Marco Zero. Ela diz que é uma resistência diária porque é sempre intimidada por fiscais da Prefeitura do Recife para retirar sua carroça da região central do Marco. “Eles dizem que não pode trabalhar aqui e que se me pegarem de novo, vão levar meu material e terei de pagar para recuperar tudo”, denuncia.

A comerciante alega que o cenário piorou e as vendas caíram porque os fiscais retiram o pessoal e proíbem a circulação. “A gente só pode ficar parado do outro lado da rua, mas lá quase não passam pessoas. Eles só liberam em tempos de Carnaval. Mas, não sigo essa regra porque essa é a minha renda e se eu não vender, não alimento meus três filhos”, complementa.

“Passamos por um período de muita violência e miséria por causa do desemprego, é difícil identificar quem é bom ou mau, então esse é um processo que se repete. A expulsão dessas populações porque o que os gestores visam é um espaço acolhedor, bonito e limpo para os turistas e as elites”, explica o professor Tomás.

Procurada pela reportagem do LeiaJá.com, a Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon) informou que tem trabalhado desde 2013 para a melhoria do ordenamento e da mobilidade para a população. De acordo com a gestão municipal, no caso do Marco Zero, no Bairro do Recife, foi realizado um cadastro em 2015 e todos os ambulantes da área foram cadastrados (o número total é de 180 cadastrados). "Os vendedores foram orientados que poderiam permanecer nas ruas do Bom Jesus, Barbosa Lima e Vigário Tenório, desde que com equipamentos permitidos pela diretoria. Desde então, a fiscalização faz rondas na área para coibir a ocupação desordenada, que atrapalha a passagem das pessoas. Em caso de flagrante de irregularidade, depois de notificados, os ambulantes podem ser multados e ter o material apreendido. A Dircon desconhece atitudes intimidatórias por parte dos fiscais e reitera o compromisso com o diálogo com os trabalhadores", nota enviada à imprensa.

Já a Polícia Militar de Pernambuco explicou que a denúncia de intimidações e violência com os adolescentes não é de conhecimento do comando do policiamento da área. "Não há orientação para que o efetivo escalado no bairro trate qualquer cidadão de maneira diferenciada ou descriminatória. Além do que, esse tipo de conduta não reflete o pensamento da Corporação". 

A assessoria de comunicação da PMPE informou ainda que os órgãos de correção, a exemplo da Corregedoria Geral da SDS, "seguem à disposição de todos que se sentirem ofendidos por qualquer postura dos nossos profissionais, para que procedimentos inadequados possam ser devidamente apurados".

O Moda Center Santa Cruz, centro atacadista de confecções, está selecionando profissionais para as áreas de logística, segurança e higienização. De acordo com a empresa, os selecionados atuarão no empreendimento localizado na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco.

Para o cargo de supervisor de logística, os candidatos precisam ter o ensino médio completo, boa escrita, experiência em liderança de equipes, conhecimentos em informática, entre outras exigências. A remuneração salarial é de R$ 1.765, além de vale alimentação e seguro de vida.

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Os interessados na função de supervisor de limpeza devem ter o ensino médio finalizado, além de experiência mínima de um ano com liderança de equipe. Também é preciso ter conhecimentos em planejamento, gestão de pessoas e informática básica. O salário tem o mesmo valor do oferecido na função anterior. 

Já para a ocupação de operador de circuito interno, além de ensino médio completo, os candidatos devem ter conhecimentos básicos em informática e na área de segurança e monitoramento, bem como experiência na própria área. Para este cargo, o salário oferecido é de R$ 849,14.

Os interessados nas vagas devem enviar currículos profissionais para o e-mail rh@modacentersantacruz.com.br. Quem preferir pode entregar o documento no Centro Administrativo Manoel Paulino, situado no Moda Center Santa Cruz, na PE-160, quilômetro 12, no município de Santa Cruz Capibaribe. O período de candidatura é até o dia 22 deste mês.

 

As estações do sistema BRT (Bus Rapid Transport) da Avenida Caxangá, localizado na Zona Oeste do Recife, estão passando por um processo de higienização para poder passar por um teste completo, programado para acontecer no final de abril. A limpeza será feita do lado interno e externo.

O tipo de sujeira mais comum no local é resto de cimento, argamassa, rejuntes, gordura, gesso e tinta. Ao todo, um efetivo de dez homens estarão realizando as limpezas nas estações, que fazem parte do Corredor Leste/Oeste, tem 25 metros de comprimento e dois de largura.

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A biblioteca do Ministério da Educação (MEC), localizada em Brasília, está recebendo um importante serviço. Desde fevereiro deste ano, obras raras do século XIX, de história do Brasil e outras antigas coleções, passam por ações de higienização e restauração. O trabalho, que tem duração de um ano, é desenvolvido pela Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais do Distrito Federal (Apae-DF). Ao todo, dez jovens maiores de 18 anos participam do processo, em que todos são submetidos a um curso técnico, promovido pela Universidade de Brasília (UnB).

Após a recuperação, os acervos, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (12) pelo MEC, serão digitalizados e ficarão disponíveis no portal Domínio Público. A biblioteca tradicional do Ministério tem 18 mil obras e 14 mil volumes periódicos. De acordo com o MEC, também passam por higienização documentos de arquivo com mais de 70 anos de história da educação do Brasil.

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“Muitos desses jovens estão tendo a oportunidade do primeiro emprego, com carteira assinada. São profissionais formados, com capacitação técnica. Chegam prontos e é tranquilo trabalhar com eles”, explica a  instrutora de conservação de acervos bibliográficos da Apae-DF, Mônica Kanegae, conforme informações do MEC.

Para a estudante Dayane Dias, que participa da ação, além da importância da recuperação das obras, o serviço gera conhecimento. “É muito bom mexer com livros, alguns são do exterior, e sempre descubro algo novo, mas tenho que ler bem rápido quando dá tempo”, conta, também de acordo com o MEC.



Os cinemas da cidade do Recife, com salas de exibição em terceira dimensão (3D), estarão obrigados a fazer a higienização adequada dos óculos oferecidos aos espectadores. A exigência faz parte da Lei Municipal 17.777/2012, publicada no Diário Oficial do Recife, nessa terça-feira (13).

A limpeza dos óculos deve ser feita de acordo com as recomendações dos fabricantes e embalados individualmente em plástico estéril, com fechamento a vácuo. O procedimento deve ser repetido entre cada sessão. A determinação pretende garantir maior conforto, saúde ao público e não deve gerar custos adicionais.

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Apenas os estabelecimentos que fazem uso dos óculos descartáveis estarão isentos das exigências. Caso não cumpra a determinação, os cinemas estarão sujeitos a aplicação de multa equivalente a R$ 5 mil, suspensão temporária da atividade (reincidência), e até cassação de licença de funcionamento, conforme o artigo 56, do Código de Defesa do Consumir.

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