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O Sindicato dos Trabalhadores em Asseio e Conservação (Stealmoaic) informou, nesta quinta-feira (27), que está tomando medidas judiciais contra a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) e a empresa terceirizada que prestava serviço à Emlurb, após a morte do funcionário, no bairro de Santo Amaro, no Recife.

A vítima, de 62 anos, foi atropelada enquanto realizava um serviço de limpeza e desobstrução de um bueiro na última quarta-feira (26).

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De acordo com o sindicato, o trabalhador morava no interior do estado e estava na capital pernambucana trabalhando para a empresa terceirizada. Sua irmã, que moda em São Paulo, foi identificada logo após a tragédia. 

Ainda segundo as informações, a empresa "é responsável por fornecer os EPIs" aos trabalhadores que prestam serviços, porém "no local do acidente não havia sinalização" ou "cone indicando que um trabalhador estava fazendo a limpeza do bueiro".

Conforme imagens de câmeras de segurança da rua, a vítima não portava a máscara de proteção contra vapores (gases vindos de dentro da tubulação) e roupa apropriada para realizar o serviço.

Logo após o acidente, a Emlurb lamentou o ocorrido e informou que a empresa terceirizada foi acionada para oferecer a assistência necessária, e apoiar a família do trabalhador.

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (28), a segunda fase da Operação Bal Masqué, que cumpre 2 mandados de busca e apreensão em depósitos vinculados à Secretaria de Saúde do Recife (Sesau) expedidos pela 36° Vara Federal da Justiça Federal na Seção Judiciária de Recife (PE).

As investigações buscam revelar possíveis irregularidades na compra de máscaras e aventais pela Prefeitura do Recife durante o período da pandemia de Covid-19.

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“Nessa fase, as equipes policiais buscam apreender as máscaras e aventais adquiridos para realização de exame pericial visando colher provas da materialidade do crime previsto no art. 273, § 1º do Código Penal, em razão da falta de autorização da ANVISA em relação às máscaras e aventais entregues pela empresa investigada à Secretaria de Saúde de Recife/PE”, detalhou a PF.

A corporação aponta ainda a Resolução da Anvisa (RDC Nº 379, de 30 de abril de 2020) que “dispôs de forma extraordinária e temporária sobre os requisitos para a fabricação, importação e aquisição de dispositivos médicos identificados como prioritários para uso em serviços de saúde, em virtude da emergência de saúde pública internacional relacionada ao SARS-CoV-2”.

As orientações, no entanto, proibiam a confecção de máscaras cirúrgicas com tecido de algodão, tricoline, TNT ou outros têxteis que não sejam do tipo "não tecido de uso odonto-médico- hospitalar" para uso pelos profissionais em serviços de saúde.

“No caso concreto, as investigações apontam que os tecidos utilizados para confecção artesanal de máscaras e aventais foram TNT comum, não hospitalar, impróprio para servir como EPI aos profissionais vinculados à Secretaria de Saúde do Recife/PE”, acrescentou a PF.

Além das incongruências no material utilizado para a confecção dos equipamentos de proteção individuais (EPIs), os levantamentos iniciais feitos pela Controladoria-Geral da União (CGU) identificaram fatores de risco quanto à execução dos valores contratados, indicando tratar-se aparentemente de empresa de fachada.

O nome da operação Bal Masqué se deve ao fato de quase R$ 4 milhões em máscaras de proteção não terem aquisição comprovada, estimando um prejuízo ao erário de aproximadamente R$ 7 milhões.

Diante do caso, a Prefeitura do Recife enviou ao LeiaJá, nesta tarde, o seguinte posicionamento:

A Prefeitura do Recife informa que todas as contratações e compras feitas pela Secretaria de Saúde (Sesau) para a emergência da covid-19 foram realizadas dentro da legalidade e enviadas aos órgãos de controle, por iniciativa da própria Prefeitura. A PCR acrescenta também que sempre tratou o assunto com transparência e seriedade, contribuindo com as investigações e respondendo tempestivamente a todos os questionamentos oficiais das autoridades. Na época da aquisição dos equipamentos de proteção individual, toda documentação exigida pela lei foi apresentada pelos fornecedores, e os materiais entregues à Sesau. A Prefeitura reafirma que a Secretaria de Saúde e todos os órgãos do Executivo Municipal continuam à disposição dos órgãos de controle para prestar qualquer esclarecimento. A Prefeitura do Recife destaca ainda que os hospitais de campanha realizaram 29.413 atendimentos e 8.042 internações no ano de 2020, salvando milhares de vidas da covid-19.

Manoel Filho

Ariana Catunda

Lorena Andrade

Desdobramento

A primeira fase da operação aconteceu em julho de 2020 e culminou no afastamento do diretor financeiro da Secretaria de Saúde do Recife. No mesmo dia, a Prefeitura emitiu nota afirmando que “as compras feitas pela secretaria para a emergência da Covid-19 têm sido realizadas dentro da legalidade”.

No último sábado (26) a reportagem do LeiaJá publicou uma matéria que chamou a atenção para uma denúncia de funcionários dos correios do Centro de Distribuição Domiciliar (CDD), em Boa Viagem. A reclamação era voltada para a falta de EPIs que culminou em 12 pessoas infectadas pelo Covid-19 no local e teve uma resposta enviada ao portal pelo órgão nesta segunda-feira (28). 

Os funcionários afirmam que falta álcool gel individual e que a entrega de máscaras não é feita desde março. Os Correios, entretanto, alegam que têm feito entregas do EPIs e adotado todas as medidas necessárias para garantir a segurança dos envolvidos.

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"Além de intensificar as orientações quanto aos cuidados básicos de higiene e procedimentos de limpeza dos ambientes e equipamentos, a empresa disponibilizou a todos os empregados álcool em gel e máscaras laváveis, squeeze para os funcionários da área de distribuição, suspendeu a assinatura do destinatário na entrega de objetos postais, evitando assim compartilhamento de objetos com o cliente externo, instalou painéis de acrílico em guichês de atendimento e, nos centros operacionais, promoveu a reorganização das estações de trabalho, para manter o distanciamento recomendado", diz parte do comunicado do órgão.

A nota não faz nenhuma referência aos 12 casos de Covid-19 apontados por funcionários na matéria e reforça que só "compartilham informações sobre seu efetivo somente com as autoridades competentes". Os correios também ressaltam que o CDD, Boa Viagem está com as atividades interrompidas e vai passar por um processo de sanitização retornando aos trabalhos nesta terça-feira (29). 

Confira o comunicado na íntegra.

Desde o mês de março, os Correios vêm adotando sucessivas medidas de proteção à saúde de seus empregados, clientes e fornecedores, em função da pandemia do novo Coronavírus.

Os Correios estão acompanhando a situação de saúde do efetivo, prestando o apoio necessário, e também atuando para garantir o bom funcionamento das atividades operacionais. Além de intensificar as orientações quanto aos cuidados básicos de higiene e procedimentos de limpeza dos ambientes e equipamentos, a empresa disponibilizou a todos os empregados álcool em gel e máscaras laváveis, squeeze para os funcionários da área de distribuição, suspendeu a assinatura do destinatário na entrega de objetos postais, evitando assim compartilhamento de objetos com o cliente externo, instalou painéis de acrílico em guichês de atendimento e, nos centros operacionais, promoveu a reorganização das estações de trabalho, para manter o distanciamento recomendado. Em respeito aos valores institucionais, os Correios compartilham informações sobre seu efetivo somente com as autoridades competentes.

A empresa informa ainda que o Centro de Distribuição de Boa Viagem está com as atividades interrompidas temporariamente, para receber o serviço de sanitização, agendado para esta terça-feira (29). A unidade retomará as rotinas operacionais após a conclusão de todos os protocolos preventivos adotados pela empresa, o que deve acontecer a partir do dia 4/1.

Tais medidas não acarretam impacto nas entregas, pois a carga está sendo redirecionada para outros centros operacionais, visando a continuidade do serviço. Todas as demais unidades de distribuição da região metropolitana estão funcionando normalmente, com o recebimento periódico de máscaras e álcool em gel, sendo que a última distribuição ocorreu no dia 14/12.

A empresa reitera que está trabalhando para viabilizar, com segurança, a continuidade de suas atividades, essenciais para atender a população nesse momento em que mais precisa, e segue à disposição pelos telefones 3003-0100 (capitais e regiões metropolitanas) e 0800 725 7282 (demais localidades), ou pelo Fale Conosco, no site www.correios.com.br.

A Medida Provisória 1.007, que abre crédito extraordinário em favor do Ministério da Economia, no valor de R$ 98,270 milhões, foi publicada nesta segunda-feira (5), no Diário Oficial da União. A MP foi anunciada na última sexta-feira (2) pelo Palácio do Planalto e os recursos serão destinados à compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e outros itens de segurança para servidores em atendimento presencial na Receita Federal e no INSS. Em nota divulgada na sexta, o governo informou que os recursos também poderão ser usados para a instalação de proteções de acrílico e compra de materiais adicionais de limpeza e desinfecção.

"A medida irá colaborar para a reabertura de 1.561 agências do INSS, com segurança para os servidores e a população, conforme padrões indicados pelas autoridades sanitárias", diz a nota.

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Segundo o anexo da MP, desse total, R$ 10,8 milhões serão destinados à Receita Federal e outros R$ 87,470 milhões ao INSS. Os recursos necessários à abertura do crédito virão do cancelamento de outras dotações orçamentárias.

Enquanto empresas fecham as portas e outras ainda tentam se recuperar da crise econômica proveniente da Covid-19, lojas voltadas à prevenção do vírus conquistaram mais consumidores e comemoram o aumento nas vendas. A preocupação com o contágio alavancou a procura por equipamentos de proteção individual (EPIs) e de produtos para manter ambiente seguro.

O álcool 70% ganhou uma série de versões e segue como o carro chefe nas vendas. No entanto, o cuidado com a limpeza da casa fez estender a oferta e implementou a variedade de produtos, que antes era pouco vistos no mercado, como o tapete sanitizante e os puxadores de porta sem contato com as mãos. 

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Na Ferreira Costa, a busca por dispositivos para conter a doença representa um aumento de aproximadamente 70% em relação ao período que antecedeu a pandemia. Além de uma ampla proteção aos ambientes, a gerente adjunta Karynna Soares conta que o home center buscou fortalecer o estoque de cuidados pessoais e passou a oferecer novos modelos de máscaras, termômetros, capotes e face shields.  

Habituada a negociar direto com empresas, a Padrão Equipamentos Hospitalares sentiu que a pandemia trouxe mais consumidores finais ao estabelecimento. De acordo com o gerente comercial Johnnyson Diego, houve um acréscimo de aproximadamente 40% em relação aos clientes. A guinada nas visitas reflete até mesmo na venda de produtos sem relação com a Covid-19, pois o passeio pelos corredores faz com que os clientes conheçam outros produtos da loja.

O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, realiza uma visita aos municípios de Caruaru e Bezerros, na manhã desta terça-feira (30), para entregar respiradores e equipamentos de proteção individual (EPI) em unidades hospitalares. Desde a sexta-feira (26), as cidades do Agreste estão em isolamento rígido, que foi programado para seguir até este domingo (5).

O primeiro local visitado pelo secretário será o Hospital Jesus Pequenino, em Bezerros, onde assina o termo de cessão de cinco respiradores para abertura de leitos exclusivos para pacientes da Covid-19. A expectativa é que os dispositivos sejam entregues na quarta-feira (1º).

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Longo segue para o Hospital Mestre Vitalino, referência para o tratamento da infecção em Caruaru, onde entrega 20 respiradores. A unidade conta com 60 leitos de UTI e 50 de enfermaria.

Os dois municípios também vão ser equipados com 85 mil EPIs, divididos em 70 mil máscaras cirúrgicas, 14 mil máscaras N95, 1.400 protetores faciais e 210 óculos de proteção. A visita encerra com uma reunião entre os secretários municipais e André Longo, na sede da IV Gerência Regional de Saúde. Os gestores vão avaliar a evolução do isolamento e a situação da pandemia na região.

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O Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana realiza um protesto em frente à garagem da empresa Metropolitana na manhã desta segunda-feira (15). O espaço fica localizando em Jardim Uchôa, no bairro de Areias, Zona Oeste do Recife.

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A categoria acusa a empresa de ter retirado, sem a autorização do Governo de Pernambuco, cobradores de várias linhas nas últimas semanas. Além disso, segundo o Sindicato, a Metropolitana não está fornecendo os equipamentos de proteção individual (EPI) de forma adequada para que os profissionais exerçam suas funções durante a pandemia do novo coronavírus.

O sindicato também aponta que desde o dia 10 de junho a ordem judicial para reintegrar os rodoviários demitidos em massa não está sendo cumprida.

 

Diante do crescente número de infectados e das condições enfrentadas por técnicos de enfermagem e auxiliares na rotina da pandemia, a Secretaria de Saúde do Estado (SES) é acusada de não garantir a segurança adequada à categoria. Em entrevista ao LeiaJá, o sindicato responsável relata que a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs) é o motivo do alto índice de contágio no setor e, que o atendimento à população poderá ser recusado caso o Governo do Estado não tome providências.

"Esses profissionais estão adoecendo por não terem EPIs. Para você ter uma ideia de como a coisa está caótica [...] nós não temos nem a mínima condição de trabalho", denuncia o presidente do Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), Francis Herbert. De acordo com o último boletim epidemiológico, Pernambuco registrou 1649 profissionais da saúde foram confirmados com o novo coronavírus. Contudo, Herbert estima que mais de 50% dos técnicos já estejam contaminados devido à subnotificação dos casos.

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Segundo o Satenpe, o suposto descompromisso repercute na falta de profissionais capacitados na linha de frente. "Se não cuidarmos desses profissionais, nós vamos ter leitos de UTI, leito de retaguarda, respiradores, só não vamos ter o técnico de enfermagem para operacionalizar isso e cuidar do paciente", pontua. Uma das solicitações é a testagem em massa da categoria, que relatou uma espera de 20 dias para a realização dos exames.

A redução de profissionais em atividade acaba sobrecarregando a rede e o estresse vivenciado nos hospitais, pois cada técnico estaria atendendo até 10 pacientes. "Se a gente não tiver cuidado, não vamos ter técnicos de enfermagem para cuidar da população daqui a 20 dias", alertou o representante.

Sem adicional de insalubridade e com o salário inicial de R$ 774, mesmo doentes, os técnicos e auxiliares continuam nos postos cumprir com as obrigações. "Muitos estão indo trabalhar acometidos da Covid, para não ter seus salários indo para o INSS ou atrasados", destacou. Por isso, o sindicato vai anunciar uma campanha de arrecadação de cestas básicas e também busca patrocinadores para promover a testagem autônoma dos profissionais de todo Estado.

Hebert conta que já solicitou à SES que quartos de hotéis fossem disponibilizados para que os profissionais não retornem para casa espalhem ainda mais o vírus, contudo, não obteve resposta.

Na próxima quinta-feira (7), expira o prazo da liminar que autoriza auxiliares e técnicos em enfermagem recusar atendimento, caso a SES descumpra com o fornecimento adequado de EPIs. "O Governo tem que se justificar e dar EPIs, caso não, a gente vai se recusar a colocar nossas vidas em risco e vai haver um colapso no sistema de saúde de Pernambuco", afirmou o representante, que acrescentou, "se o Governo não me suprir de EPIs, eu serei impedido de trabalhar".

O LeiaJá entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES), que enviou a nota abaixo:

"O Governo de Pernambuco, por meio da secretaria estadual de Saúde (SES-PE), tem monitorado permanentemente o abastecimento e os estoques de EPIs das unidades da rede estadual de saúde. Além disso tem deflagrado diversas ações para garantir a compra de itens, de acordo com as especificações técnicas recomendadas pelos órgãos de controle, visando garantir a segurança do profissional de saúde e dos pacientes. Desde o início dos esforços comandados pelo Gabinete de Enfrentamento à Pandemia, já foram adquiridos e entregues às unidades da rede hospitalar mais de 16 milhões de unidades de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

É importante destacar que alguns desses tipos de EPIs, como a máscara N95, conforme protocolos e orientações técnicas das autoridades sanitárias, só são indicados para profissionais que estão em contato direto com os pacientes suspeitos ou confirmados da Covid-19, em procedimentos com risco de geração de aerossol. Além disso, as unidades da rede estadual têm feito um trabalho permanente de conscientização dos seus profissionais sobre o uso adequado e oportuno destes equipamentos.

Já está em funcionamento o terceiro centro avançado de testagem para Covid-19. O novo local, na Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), no Bongi, é voltado para os profissionais e servidores que atuam nas sedes da SES (Bongi e Boa Vista), além dos seus contatos domiciliares que também estejam apresentando sintomas gripais. O posto funciona diariamente, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

Além do centro de testagem do Bongi, também estão em funcionamento o do Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos do Estado de Pernambuco (Cefospe) – instituição vinculada à Secretaria de Administração (SAD), no bairro da Boa Vista, área central do Recife –, e no Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon-PE), no Complexo de Salgadinho, em  Olinda. Estes postos funcionam diariamente, inclusive aos sábados e domingos, das 8h às 17h, com capacidade para 60 atendimentos, cada. Nesses locais, para realizar a testagem, o profissional de saúde, segurança ou familiares precisam agendar o atendimento por e-mail (coletasede@gmail.com; coletacefospe@gmail.com; e para unidade Cecon: coletacecon@gmail.com).

No dia 25 de março, o governador Paulo Câmara também assinou a nomeação de 1.982 profissionais concursados da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) para atuarem no enfrentamento da emergência da Covid-19 em Pernambuco. Foram 430 médicos, 319 profissionais de diversas categorias de nível superior e 1.233 de nível médio. Desse total, 1.681 já foram encaminhados para as unidades. As vagas estão sendo ocupadas gradativamente."

Fabricação de equipamentos de proteção individual com impressoras 3D e produção de álcool em gel, glicerinado ou álcool 70% estão entre as principais ações desenvolvidas pela maior parte das instituições federais de ensino para ajudar o país no combate ao novo coronavírus (covid-19). Cerca de duas a cada três instituições federais estão se dedicando a essas produções, de acordo com dados copilados pelo Ministério da Educação (MEC). 

Ao todo, são quase 1,2 mil ações realizadas por 110 universidades, institutos federais, centros federais de Educação Tecnológica (Cefets) e Colégio Pedro II. Essas ações beneficiam 75,4 milhões de pessoas. 

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Os dados são do portal criado pelo MEC para monitorar o funcionamento e as principais ações das instituições federais. A plataforma, que pode ser acessada pela internet, é atualizada pelas próprias instituições.

Além da produção de materiais, 71 das 110 instituições estão oferecendo serviços de aconselhamento e apoio psicológico; 66 estão produzindo materiais educativos; 51 estão assessorando secretarias estaduais e municipais de Saúde; 43 estão capacitando profissionais; e, 40 estão realizando teleatendimento para orientar e esclarecer a população. Há ainda, entre outras ações, três instituições trabalhando no desenvolvimento de vacinas para a covid-19. 

As instituições trabalham também na realização de exames para detectar o coronavírus e na fabricação de equipamentos hospitalares, como respiradores, fundamentais para o tratamento de pacientes que desenvolvem as versões mais graves da doença. 

É possível, no site, fazer buscas por estado, por tipo de instituição e também buscar uma instituição específica. O portal disponibiliza ainda dados sobre o sistema federal, como o número total de estudantes, de professores, de técnicos e outros profissionais e detalha como está o funcionamento de cada instituição. 

Segundo o MEC, a intenção é que as ações das instituições cheguem de maneira atualizada a milhões de brasileiros. A ferramenta foi desenvolvida em parceria com a Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), a Universidade Federal do Cariri (UFCA), Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e com a Universidade Federal de Viçosa (UFV).

O prefeito do Recife calcula que sem o isolamento domiciliar, o município já teria registrado mais de 1.000 mortes decorrentes do novo coronavírus. Durante entrevista coletiva realizada nesta terça-feira (21), Geraldo Julio (PSB) reforçou a permanência da população em casa e anunciou a compra de mais de dois milhões de equipamentos de proteção individual (EPIs) para os profissionais da saúde.

"Não é hora de fazer nenhuma redução de isolamento", destacou o gestor, ao informar que o índice da quarentena no município gira em torno de 54%. Ele ainda garantiu que estudos estão sendo desenvolvidos para estipular um prazo para a abertura progressiva do comércio. No entanto, destacou a necessidade de evidências científicas e projeções estatísticas para mais avaliações.

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Conforme o último boletim da Secretaria de Saúde do Recife (Sesau), 1.552 pacientes já foram confirmados com a Covid-19 e 106 não resistiram aos sintomas.

Geraldo Julio também anunciou que dois milhões de EPIs - sendo 450 mil máscaras N95 - foram adquiridos desde o início da pandemia. Segundo o prefeito, os itens são suficientes para os próximos dois meses.

"A gente quer salvar vidas e quer também preservar e proteger todos os profissionais de saúde que fazem esse trabalho", enfatizou.

Ao todo, 925 profissionais foram contratados pela Prefeitura no combate à pandemia, enquanto 421 foram contratados pelas entidades que administram os hospitais provisórios Recife I e II, localizados na área central da cidade.

Em relação aos testes, três laboratórios já examinaram 7.100 amostras. Ainda assim, a alta demanda fez o município fechar parceria com a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) para ampliar as análises.

Conceição das Crioulas possui 4.300 habitantes e fica a 45km de Salgueiro, no sertão pernambucano. (Ricardo Moura/Fundarpe/Divulgação)

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Duas comunidades quilombolas de Pernambuco já registram, cada uma, um caso do novo coronavírus. A informação foi dada ao LeiaJá pelo coordenador executivo da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais (Conaq), Antônio Crioulo. A organização emitiu nota, na última quinta-feira (18), com as suas principais reivindicações de enfrentamento à pandemia da Covid-19, dentre as quais estão o acesso imediato aos equipamentos de proteção individual (EPI's), anistia de dívidas contraídas pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e a compra de toda a produção da agricultura familiar dos quilombolas, cujo o escoamento foi comprometido.

“A renda das nossas comunidades é principalmente a que vem da agricultura. O excedente da produção sempre foi comercializado na cidade, para complementar a alimentação, ou seja: a gente planta feijão, milho, abóbora e melancia, vendendo para complementar a própria mesa com outros produtos. Quando você não consegue fazer a troca com a cidade, há perdas tanto na questão alimentar quanto econômica”, explica Antônio Crioulo.

O escoamento dos produtos, por sua vez, é dificultado pelas atuais condições de mobilidade das comunidades. Morador de Conceição das Crioulas, comunidade quilombola com 4.300 moradores, localizada a 45 km de Salgueiro, no Sertão de Pernambuco, Crioulo afirma que diversas prefeituras têm se recusado a fazer a manutenção das estradas no atual período, que é de chuva em algumas regiões. “Além disso, nosso principal meio de transporte para a cidade é o pau-de-arara, que pode ser apreendido ao chegar no destino, devido à pandemia. Assim, muitos quilombolas não estão conseguindo sequer fazer o saque do auxílio de R$ 600 do governo federal, porque não conseguem chegar às agências”, acrescenta Crioulo.

Isolamento social

Baseadas em fortes laços sanguíneos, territoriais e afetivos, as comunidades quilombolas lutam para obedecer ao isolamento social. Sem os tradicionais cumprimentos de mãos e pedidos de bênção aos mais velhos, responsáveis por guardar os saberes do quilombo, mas também mais suscetíveis às formas graves da Covid-19. “Depois de um mês de isolamento, posso dizer que tivemos momentos diferentes no processo de isolamento. Inicialmente, o povo permaneceu nas comunidades, recebendo visitas. Depois que apareceram mais casos, pararam de aceitar a circulação de pessoas de fora”, comenta Crioulo.

Um dos dois casos de que a Conaq tem conhecimento nos quilombos de Pernambuco é o de um rapaz de Conceição das Crioulas, que após sofrer um acidente de moto, contraiu a Covid-19 em uma unidade hospitalar de Salgueiro. Ele está internado em UTI, em estado grave. De acordo com Crioulo, a comunidade pernambucana que registrou a outra ocorrência prefere não se identificar. “A grande maioria das comunidades quilombolas não têm água encanada, sistema de saneamento básico. A limpeza é muito precária e, sem acesso à cidade, há um déficit muito grande de produtos higienização. Até agora não houve nenhum apoio governamental para que os quilombolas disponham de álcool gel ou equipamentos de proteção, uma necessidade urgente”, lamenta Crioulo.

Obedecendo ao isolamento social, Conceição das Crioulas é uma das comunidades quilombolas com caso confirmado da Covid-19. (Incra/Reprodução)

Demanda por políticas específicas

Pernambuco possui 196 territórios quilombolas, nos quais existem mais de 500 comunidades, que somam uma população de cerca de 250 mil pessoas. Em levantamento realizado com urgência, a Coordenação Estadual de Articulação das Comunidades Quilombolas de Pernambuco constatou que 17.008 famílias quilombolas necessitam urgentemente do fornecimento de cestas básicas e materiais de primeira necessidade. A Fundação Cultural Palmares, contudo, comunicou que considerável parcela dessa população não será incluída no Programa de Segurança Alimentar e Nutricional (ADA).

Por meio de ofício emitido na última sexta (17), a Defensoria Pública da União (DPU) solicitou informações a respeito da possível ausência de medidas específicas para socorrer as comunidades quilombolas do estado durante a pandemia. No documento, a instituição comunica que instaurou um Procedimento de Assistência Jurídica (PAJ), através do qual “se pretende apurar as razões para a manutenção do desabastecimento e verificar a existência de iniciativas no âmbito do Governo do Estado de Pernambuco voltadas especificamente para a assistência a essas comunidades tradicionais de Pernambuco no período de crise”.

Questionada pela reportagem do LeiaJá, a assessoria de imprensa do Governo de Pernambuco enfatizou a criação do programa “Compra Local”, que investirá R$ 1 milhão na aquisição de produtos de associações e cooperativas rurais. O projeto foi lançado na última terça-feira (14), por meio de parceria entre a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico e a Agência Pernambucana de Desenvolvimento Econômico (AD Diper). “Apesar de termos feito diversas provocações ao governo do estado, principalmente através da Coordenadoria de Igualdade Racial, infelizmente houve um rompimento do diálogo com as comunidades quilombolas. Aguardamos ainda as manifestações sobre que tipo de apoio será dado a essas populações”, conclui Antônio Crioulo.

Confira, na íntegra, as reivindicações das comunidades quilombolas de Pernambuco, oficializadas na nota pública da Conaq:

1. Instalação Imediata de um comitê de crise estadual em decorrência do novo Coronavírus junto as Comunidades Quilombolas;

2. Acesso imediato aos Equipamentos de Proteção Individual- EPI produzidos no estado com incentivo estatal em decorrência das necessidades impostas pelo novo Coronavírus e outras doenças.

3. Seja garantido acesso imediato à água para uso doméstico e potável nas comunidades quilombolas, com abastecimento por carros pipas, abertura de poços artesianos e construção de cisternas nas comunidades que ainda não os tem.

4. Reedição do Plano Pernambuco Quilombola, Garantindo fundo orçamentário para efetivação das politicas públicas destinadas ao publico Quilombola.

5. Isenção dos quilombolas por 1 (um) ano de todos dos impostos (IPTU), quando for o caso, e energia elétrica e água por um período.

6. Compra de toda a produção da agricultura familiar dos quilombolas, cujo escoamento foi prejudicado em função do COVID-19, para distribuição em comunidades não produtoras;

7. Que todos os quilombolas que estejam na fila de espera para acessar o benefício do Programa Bolsa Família sejam contemplados e a fila seja zerada. Ad (sic) estados e municípios façam a busca ativa em todos os Territórios quilombolas certificados pela Fundação Cultural Palmares para sua inclusão no Cadastro Único e posterior inclusão no Programa Bolsa Família e programas de renda mínima. Sabemos que há comunidades que não contam com nenhuma assistência social e se enquadram no perfil de beneficiário.

8. Que todos os quilombolas sejam anistiados das dívidas contraídas pelo PRONAF, Ampliação do atendimento e dobre os valores de acesso aos recursos do PRONAF em todas as linhas para os quilombolas.

9. Abertura de novas compras pelo PAA e PNAE para os quilombolas, com menos burocracias, assegurando a infraestrutura necessária (estradas, barcos, pontes e acessos em geral) de acordo com cada região, para o escoamento da produção dos quilombolas;

10. Efetivação imediata da Educação escolar Quilombola. Em conformidade com as Diretrizes Estaduais de Educação Escolar Quilombola;

11. Incremento orçamentário para pagamento de imóveis em territórios quilombolas em regularização fundiária e para todos os processos abertos em conformidade com o decreto estadual 38.960 de 2012 de regularização fundiária que estão parados por falta de recursos técnicos e financeiros.

"Os governos subestimaram o risco da covid-19. Mesmo no âmbito privado faltou planejamento. Ninguém estruturou um estoque regulador." As afirmações são do presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Fernando Pimentel. Foi atrás de seus associados que os governos foram bater para comprar máscaras, aventais e toucas quando o coronavírus já era uma calamidade. "Daí, da negação se passou ao pânico."

A indústria adverte que falta coordenação entre os governos. Em reuniões virtuais, empresários manifestam preocupação com "segurança jurídica" da cadeia produtiva, em razão dos confiscos e ações unilaterais de prefeitos e governadores. Pimentel defende coordenação de esforços, pois ela será essencial para a retomada da economia. A indústria está convertendo sua produção para suprir a necessidade de máscaras para a população. "Temos 20, 25 associados que fizeram isso. É preciso planejar a retomada. Para tanto, três coisas serão fundamentais: máscaras, distanciamento e testes. Só a indústria de transformação deve gastar até R$ 1 bilhão em testes por mês para 10 milhões de trabalhadores."

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Em conferência virtual, Carlos Eduardo Benatto, da Associação Brasileira da Indústria de Não-Tecidos (Abint), disse que, em janeiro, o País importava 80% das máscaras que usava. "Não houve provisionamento das redes hospitalares pública e privada. Os pedidos vieram nas últimas três semanas."

Empresas do setor aumentaram a produção. A multinacional 3M informou ao Estado que abriu novo turno de trabalho. Segundo Benatto, não falta matéria-prima. O que falta é logística para atender aos novos pedidos. "Podemos fazer 100 milhões de máscaras por mês."

Para o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), porém, até março, as empresas "exportaram tudo". "Com o dólar a R$ 5 não valia a pena vender no mercado nacional."

O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, rebateu as acusações de 'pirataria moderna' e negou que o país interferiu nas negociações entre Brasil e China para adquirir lotes de equipamentos essenciais para conter os efeitos da pandemia. Por meio de uma coletiva transmitida ao vivo, na manhã desta terça-feira (7), o diplomata exaltou os esforços americanos no combate à Covid-19 e fortaleceu a aliança entre os países.

Com as acusações de autoridades europeias e, após o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), endossar o discurso de que os americanos estariam confiscando respiradores e outros equipamentos, o embaixador garantiu que as informações sobre uma possível negociação transversal são falsas, bem como os relatórios apresentados. "Eu quero deixar bastante claro que o governo dos Estados Unidos não comprou, nem bloqueou nenhum material da China que viria para o Brasil", enfatizou.

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Chapman afirmou que esse tipo de comércio é contra a lei americana e culpou os fornecedores, em sua maioria chineses, de aumentar o preço dos produtos diante da necessidade. "Acho que esse é o momento de todos trabalharmos juntos", pontuou e preferiu não avaliar se o assistencialismo dos asiáticos - que já enviou médicos e equipamentos para países afetados - não se trataria de uma tentativa de ascender na geopolítica mundial, o que foi nomeado como "diplomacia das máscaras".

Ele destacou a regularidade da ajuda americana à saúde global que, segundo levantamentos da Embaixada, doou durante a última década cerca de US $ 170 bilhões para programas de assistência, o que representa 40% dos recursos. "Sem esses investimentos, a resposta da linha de frente da pandemia seria completamente diferente", estimou ao reafirmar que os EUA é o maior patrocinador da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Governo de Pernambuco anunciou a entrega de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) ao Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), centro de referência em Pernambuco para o atendimento de casos da Covid-19. Os EPIs, entregues nessa quarta-feira (25), serão utilizados por profissionais da unidade hospitalar que estão trabalhando no combate ao coronavírus. O lote entregue é composto por toucas, luvas cirúrgicas, máscaras hospitalares, aventais e outros itens de proteção.

“De acordo com todos os nossos protocolos de assistência de segurança, nós vamos distribuindo os insumos dentro do hospital para que possamos garantir tanto a qualidade da assistência, como a proteção dos nossos servidores que estão na linha de frente” ressaltou a diretora do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, Isabel Avelar.

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A diretora também destacou que o Governo do Estado vai reforçar o quadro de profissionais de saúde do hospital. “O governador Paulo Câmara tem apoiado bastante, junto com a Secretaria de Saúde do Estado, não só em material, mas também na contratação da seleção simplificada para suprir todas as necessidades dos 68 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e mais 100 leitos que nós estamos montando para o atendimento da Covid-19. Esse apoio nos dá uma tranquilidade de dizer a população que o material necessário ao tratamento não vai faltar”, afirmou.

A falta de equipamentos de proteção para os profissionais de saúde vinha sendo motivo de discussão dos sindicatos com a gestão estadual. Médicos e enfermeiros chegaram a ameaçar o início de uma greve, mas recuaram. 

*Com informações da assessoria de imprensa

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Após defender o Litoral de Pernambuco e recolher mais de 1000 toneladas de óleo, 19 pessoas apresentaram diversos sintomas de intoxicação, até essa quinta-feira (24), segundo a Secretária de Saúde do Estado. "É um estado de emergência", alerta a coordenadora do Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox).

"Não era para ter tantos casos se fosse usado o material adequado e as pessoas não entrassem em contato respiratório e na pele”, destaca a coordenadora Lucineide Porto. "É imprevisível o que pode acontecer à saúde humana com o contato com essa substância. Esse óleo não deve entrar em contato de maneira nenhuma", alerta.

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Segundo a coordenadora, apenas casos leves foram registrados - 17 em São José da Coroa Grande e os dois em Ipojuca. Ela acredita que a incidência seria evitada com o uso de máscara descartável, luvas de borracha, galochas e reforça que todo o corpo deve estar coberto. "Esperamos novos casos, mas o número pode ser diminuído com o uso adequado dos EPIs", instrui.

Mesmo considerados leves, os piores casos originam da inalação que pode alterar todo o organismo e resultar uma pneumonia, afirma Lucineide. As principais queixas compreendem náuseas, dores de cabeça, irritação no nariz, na garganta e pele, além de tosse.

Alerta para retirada do produto - Durante a retirada do resíduo tóxico do corpo, pacientes apresentaram dermatites após o uso de solventes como querosene, álcool e tiner. A especialista indica apenas água, sabão, óleo vegetal e glicerina para desprender a substância.

Os voluntários que procuraram atendimento em unidades de saúde foram medicados conforme os sintomas e serão acompanhados - por tempo indeterminado - pela Secretaria de Saúde. Em casos de intoxicação, o contato com o Ceatox deve ser feito pelo telefone 0800 722 6001.

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A partir dessa terça-feira (22), todas as unidades do Corpo de Bombeiros espalhadas por Pernambuco funcionam como pontos para doações dos materiais necessários para a retirada do petróleo cru das praias do Litoral. Devido à toxidade do resíduo, os voluntários necessitam de Equipamento de Proteção Individual (EPIs) para realizar a ação.

O centro de comunicação da entidade listou os itens necessários: luvas de PVC ou látex; máscaras PFF2 com filtro; botas de PVC de cano curto entre os números 39 e 44; protetor solar; bombonas vazias de 200 litros de polietileno com tampa e rolos de mantas absorvente de petróleo e derivados.

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