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Após uma quinta-feira dourada, com a vitória das velejadoras Martine Grael e Kahena Kunze na classe 49er FX e de Alison e Bruno no vôlei de praia, o Brasil terá nesta sexta-feira (19) a disputa pela medalha de bronze no futebol feminino dos Jogos Olímpicos Rio-2016.

Marta e companhia pretendiam voltar a jogar no Maracanã para disputar a medalha de ouro na final do torneio olímpico, mas a inesperada derrota nos pênaltis diante da Suécia, nas semifinais, estragou os planos da seleção. Agora, restou à torcida brasileira torcer para que as meninas vençam o Canadá e conquistem uma medalha de bronze. O terceiro lugar no futebol parece ser a chance mais provável de pódio para o Brasil nesta sexta-feira, mas não é a única.

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Yane Marques, bronze no pentatlo moderno em Londres-2012, teve um primeiro dia de competição ruim na esgrima e só aparece na 21ª colocação. Com isso, precisará correr atrás do prejuízo nas provas de natação, na rodada bônus de esgrima, hipismo com saltos e corrida e tiro.

Na marcha atlética 50 km, a esperança é que Caio Bonfim, 4º colocado na prova de 10 km, repita a boa atuação da semana passada e chegue perto do pódio.

No vôlei masculino, o Brasil disputa uma medalha indiretamente: se vencer a Rússia nas semifinais, garantirá pelo menos a prata olímpica.

- Atletismo

.Fase classificatória

Revezamento 4x400 m feminino

(20h40) Brasil

Revezamento 4x400 m masculino

(22h35) Brasil

.Finais

Marcha Atlética 50 km

(08h00) Caio Bonfim, Jonathan Riekmann e Mário Júnior

Marcha Atlética 20 km

(14h30) Cisiane Lopes e Érica Sena

Lançamento do martelo

(21h05) Wagner Domingos

Revezamento 4x100 m masculino

(22h35) Brasil

- Canoagem velocidade

K1 200 m - Classificatória

(09h00) Edson Silva

C2 1000 m - Classificatória

(09h21) Erlon Souza e Isaquias Queiroz

K4 1000 m - Classificatória

(09h51) Brasil

- Ciclismo BMX

Semifinal

(13h34) Priscila Carnaval

- Futebol

Decisão pelo bronze - Feminino

(13h00) Brasil x Canadá

- Ginástica Rítmica

Fase classificatória

(10h20) Natália Gaudio

- Golfe

Fase classificatória

(07h41) Victoria Lovelady e Miriam Nagl

- Hipismo

Individual Salto

(10h45) Eduardo Menezes, Pedro Veniss e Doda Miranda

- Nado Sincronizado

Final

(12h00) Brasil

- Pentatlo moderno

Feminino - Final

(12h00) Yane Marques

- Polo Aquático feminino

Disputa pelo sétimo lugar

(10h00) Brasil x China

- Saltos Ornamentais

Fase classificatória - Plataforma 10 m

(16h00) Hugo Parisi

- Vôlei

Semifinal - masculino

(22h15) Brasil x Rússia

O superastro jamaicano Usain Bolt deu mais um passo para se tornar uma lenda do esporte ao conquistar a terceira medalha de ouro seguida nos 200 m, em uma quinta-feira (18) também marcada pelos títulos do Brasil na vela e no vôlei de praia, e pelo escândalo envolvendo quatro nadadores americanos.

O 'Raio' venceu sua prova predileta em 19.78, seu melhor tempo do ano, 14 centésimos à frente do canadense Andre De Grasse (20.02), que já havia levado o bronze nos 100 m. O francês Christophe Lemaitre, primeiro atleta branco da história a correr 100 m abaixo de 10 segundos levou o bronze (20.12), repetindo o resultado do Mundial de Daegu-2011.

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Bolt agora tem oito medalhas de ouro em Olimpíadas: 100 m e 200 m em Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016, além do revezamento 4x100 m nas últimas duas edições dos Jogos. Para completar o triplo-tricampeonato, o jamaicano de 29 anos precisa vencer o revezamento 4x100 m com a equipe da Jamaica, grande favorita para ganhar a final de sexta-feira (19).

Dia dourado para Brasil

Com as vitórias de Alison e Bruno no Vôlei de Praia, e de Martine Grael e Kahena Kunze na vela, o Brasil conquistou nessa quinta mais dois ouros e pulou para a 13ª posição no quadro de medalhas. A dupla Martine e Kahena ganhou na categoria 49ER FX, depois de conseguir se impor na regata da medalha, na baía de Guanabara.

Martine - filha de Torben Grael - e Kahena, são as primeiras mulheres a conquistar um título olímpico nesta modalidade. As neozelandesas Alex Maloney e Molly Meech ficaram com a prata e as dinamarquesas Jena Hansen e Katja Steen Salskov-Iversen, com o bronze.

Na praia de Copacabana, Alison e Bruno levaram o ouro ao derrotar os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo por dois sets, parciais de 21-19 e 21-17. No duelo pelo terceiro lugar, disputado mais cedo, os holandeses Alexander Brouwer e Robert Meeuwsen levaram a melhor sobre os russos Viacheslav Krasilnikov e Konstantin Semenov em dois sets (23-21, 22-20), e ficaram com o bronze.

Escândalos também competem

Na categoria "escândalo", depois de várias versões e declarações contraditórias, a polícia do Rio descobriu que os nadadores americanos que denunciaram ser vítimas de um roubos por policiais, na realidade criaram confusão em um posto de gasolina. Este escândalo veio à tona algumas horas depois da prisão do dirigente olímpico europeu, Patrick Hickey, por revenda ilegal de ingressos.

E nesta quinta-feira ocorreu o primeiro caso de um medalhista que testou positivo em um exame antidoping. O halterofilista do Quirguistão, Izzat Artykov, bronze na categoria até 67 kg, foi desclassificado e excluído dos Jogos. Horas depois o ciclista de estrada brasileiro Kléber da Silva Ramos e a nadadora chinesa Xinji Chen também foram desclassificados por darem positivo no antidoping.

Kléber da Silva Ramos testou positivo para o EPO e anunciou que não apelaria, aceitando sua suspensão provisória. Chen testou positivo para o diurético hidroclorotiazida, e também aceitou voluntariamente sua suspensão, mas pediu uma revisão que ocorrerá em 17 de agosto.

Agressão no posto de gasolina

O mistério sobre o que aconteceu com os quatro nadadores americanos foi revelado. Os atletas olímpicos, na realidade, não foram assaltados, mas participaram de uma confusão em um posto de gasolina, disse nessa quinta-feira o chefe da polícia Fernando Veloso. "Não houve roubo praticado contra os atletas", disse Veloso diante de dezenas de jornalistas brasileiros e estrangeiros. "As imagens não mostram nenhum tipo de violência contra eles", acrescentou.

O nadador americano Ryan Lochte e três de seus colegas denunciaram um roubo à mão armada na noite de domingo (14) quando retornavam em um táxi para a Vila Olímpica após uma festa na Casa da França. Mas Veloso desconsiderou essa versão e sustentou que "em teoria, (os nadadores) poderiam terminar respondendo por falsa comunicação de crime e dano ao patrimônio".

A polícia interrogou nesta quinta-feira Jack Conger e Gunnar Bentz, outros dois nadadores americanos, e Veloso afirmou que segundo os atletas, "Ryan (Lochte) era o mais exaltado por estar sob o efeito de bebidas" alcoólicas. Lochte é o único dos quatro nadadores que já se encontra nos Estados Unidos.

O Comitê Olímpico dos EUA emitiu um comunicado afirmando que "o comportamento dos atletas foi inaceitável" e que o caso será analisado nos Estados Unidos, com consequências para os envolvidos. "Em nome do Comitê Olímpico dos Estados Unidos, pedimos desculpas aos nossos anfitriões no Rio e ao povo do Brasil".

México não está para tequila

Em um feito espantoso, o México só conseguiu aparecer no quadro de medalhas catorze dias depois do início dos Jogos. Um verdadeiro fracasso para uma das potências esportivas da América Latina. Paola Espinosa, que chegou à final do saltos ornamentais e ganhou a prata em Londres-2012 e o bronze em Pequim-2008 na plataforma de dez metros, ficou sem um lugar no pódio.

Por enquanto, somente o boxeador Misael Rodríguez pôde inaugurar a contagem mexicana. E provavelmente não haverá muito mais. Rodríguez beijou o chão do ringue depois de vencer a medalha de bronze. O lutador teve que pedir dinheiro nas ruas para conseguir pagar sua viagem. "As medalhas conquistadas com o dinheiro das ruas sabem mais", assegurou o mexicano. "E essa tem um sabor melhor por todas as críticas que recebemos".

A glória do Brasil

A seleção olímpica brasileira disputará a grande final do futebol no Maracanã, com o objetivo de conquistar a medalha de ouro, o único prêmio ausente em sua sala de troféus. No sábado, os brasileiros irão enfrentar a seleção alemã fortalecidos pela goleada por 6-0 contra Honduras, ainda que o fantasma do 7-1 da Copa do Mundo de 2014 insista em aparecer.

A China passou à final do vôlei feminino dos Jogos do Rio ao bater a Holanda por 3 sets a 1 nessa quinta-feira (18), e disputará a medalha de ouro com a Sérvia. Com uma vitória contundente, por parciais de 27-25, 23-25, 29-27 e 25-23, as chinesas provaram que a derrota do Brasil nas quartas de final não foi um mero acidente.

Após um primeiro set equilibrado, no qual a equipe de Ping Lang venceu por 27-25, a Holanda se recuperou e ganhou por 25-23, mas as chinesas - com atuação espetacular de Zhu Ting - deram o troco nos dois sets seguintes, com 29-27 e 25-23, para fechar a partida.

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A China buscará agora seu terceiro ouro olímpico, contra uma Sérvia que jamais subiu ao pódio do vôlei feminino.

Ficha técnica da partida:

Árbitros: Denny Cespedes (República Dominicana), Fabrizio Pasquali (Itália)

Resultado: China - Holanda 3-1 (27-25, 23-25, 29-27, 25-23)

China: Xinyue Yuan, Ting Zhu, Qiuyue Wei, Changning Zhang, Yunil Xu, Rougi Hui, Li Lin (líbero). Entraram: Fangxu Yang, Xiaotong Liu. DT: Ping Lang.

Holanda: Yvon Belien, Robin de Kruijf, Judith Pietersen, Lonneke Sloetjes, Anne Buijs, Laura Dijkema, Debby Stam-Pilon (líbero). Entraram: Femke Stoltenborg, Celeste Plak. DT: Giovanni Guidetti

A britânica Jade Jones conquistou o ouro no taekwondo até 57 kg, depois de derrotar a espanhola Eva Calvo, revalidando seu título de Londres-2012.

O bronze foi para a iraniana Kimia Alizadeh Zenoorin e para a egípcia Hedaya Wahba.

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Eva Calvo deu à Espanha sua 10ª medalha nos Jogos do Rio, a segunda no taekwondo após o bronze de Joel González, na categoria até 68 kg.

A jovem croata Sara Kolak, 21 anos, surpreendeu ao conquistar a medalha de ouro no lançamento de dardo dos Jogos do Rio, nessa quinta-feira (18), com a marca de 66,18 m, impedindo a tcheca Barbora Spotakova de se tornar tricampeã olímpica.

Spotakova, que é recordista mundial da modalidade (72,28 m) teve que se contentar com o bronze (64,80 m). A sul-africana Sunette Viljoen (64,80 m) levou a prata.

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Medalhista de bronze no campeonato europeu, no mês passado, Kolak teve uma ascensão meteórica nesta temporada.

O chefe do Comitê Olímpico Europeu, Patrick Hickey, detido pela polícia na quarta-feira (17) por venda ilegal de ingressos para os Jogos do Rio, deixou o hospital nessa quinta (18) e seguiu até a delegacia para prestar depoimento, informou o Comité Olímpico Irlandês.

Hickey, 71 anos, foi detido na véspera em um hotel da Barra da Tijuca, mas passou mal e acabou sendo levado a um hospital da região. "O Comitê Olímpico Irlandês confirma que Hickey abandonou o hospital e foi levado a uma delegacia para prestar depoimento".

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Horas após a prisão, Hickey anunciou que abandonava "temporariamente" seus cargos de presidente do Comitê Olímpico Irlandês e dos Comitês Olímpicos Europeus. O esloveno Janez Kocijancic ocupa provisoriamente o cargo de presidente do Comitê Olímpico Europeu.

Hickey é investigado por integrar uma rede internacional de venda ilegal de ingressos para os Jogos do Rio.

O irlandês Kevin James Mallon, diretor da empresa THG Sports, foi preso em 5 de agosto, no Rio, no dia da cerimônia de abertura da Olimpíada, acusado de venda ilegal de entradas.

A justiça também emitiu ordens de prisão contra o presidente do clube de futebol inglês Ipswich Town, Marcus Evans, e David Patrick Gilmore (Irlanda), Maarten van Os (Holanda) e Martin Studd (Inglaterra).

Os quatro são acusados de revender ilegalmente ingressos obtidos através do Comitê Olímpico Irlandês. Como não se encontram no Brasil, a Interpol receberá os pedidos de prisão.

A americana Dalilah Muhammad se tornou campeã olímpica dos 400 metros com barreiras, ao vencer a final da prova com o tempo de 53.13, nessa quinta-feira (18) à noite, no Estádio Olímpico Nilton Santos.

A dinamarquesa Sara Slott Petersen levou a medalha de prata com o tempo de 53.55. A americana Ashley Spencer (53.72) completou o pódio.

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A tcheca Zuzana Hejnova, medalhista de bronze em Londres-2012, completou a prova desta quinta-feira em quarto lugar.

As seleções de Croácia e Sérvia disputarão a final do torneio masculino de polo aquático dos Jogos Rio-2016, depois de derrotarem Montenegro e Itália, respectivamente, nas semifinais desta quinta-feira (18).

Na primeira semifinal, os croatas superaram os montenegrinos por 12-8. Na segunda semifinal, a Sérvia derrotou a Itália com um placar mais apertado, de 10-8.

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A final será disputada neste sábado (20), às 17h50. Nas partidas pelos postos do 5º ao 8º, a Espanha perdeu para a Grécia, e o Brasil caiu contra a Hungria. Com isso, Espanha e Brasil brigam pelo 7º lugar.

O vôlei brasileiro à prova. A Rússia, seu carrasco em Londres-2012, volta a cruzar o seu caminho para o ouro e a seleção canarinha deverá demonstrar no Rio-2016 que superou o trauma para recuperar o título que conquistou há 12 anos.

Desde o primeiro dia, o técnico Bernardinho e seus jogadores escutam a mesma pergunta: O Brasil está pronto para superar a pressão e ganhar o ouro que deixou escapar em Pequim-2008 e Londres-2012?

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A resposta começará a ser definida na sexta-feira (19), quando os anfitriões enfrentarem nas semifinais a Rússia, o rival que há quatro anos os derrotou de virada, após o Brasil ter vencido os dois primeiros sets, e levou o ouro.

Os russos "jogam bem e vamos precisar de paciência para superá-los, e é claro que existe rivalidade, mas isso é saudável" para o vôlei, comentou Lucas depois de vencer da Argentina nas quartas de final, na quarta-feira.

Além da rivalidade lógica entre duas seleções de classe mundial, os brasileiros evitam as comparações com as equipes que protagonizaram o 3-2 dos russos em Londres. "São jogadores diferentes, situação diferente", repetiu algumas vezes Bruno, o capitão da equipe brasileira, ante a insistente pergunta de jornalistas sobre uma reedição do duelo de 2012.

O jogador admitiu, porém, que a equipe mantém o seu estilo. Além do ataque e do estado físico dos russos, o Brasil deverá lutar contra seus demônios e usar a seu favor a força de uma torcida incondicional apaixonada pelo vôlei. "Não entramos com medo", advertiu Wallace ao final do clássico com a Argentina.

Uma mensagem para os que põem em dúvida a firmeza da equipe nos momentos de pressão, apesar de que no Rio-2016 os jogadores demonstraram, em um duelo decisivo contra a França, que sobra espírito para aguentar a adversidade.

A derrota das meninas do vôlei para a China nas quarta de final, na terça-feira, destruiu os sonhos de um país que esperava somar dois ouros no Maracanãzinho, templo do vôlei brasileiro, e de uma equipe que buscava seu terceiro título olímpico consecutivo.

Agora os torcedores pedem à equipe masculina que vingue a derrota feminina e conquiste a medalha que elas deixaram escapar. O líbero Serginho lamentou a eliminação das suas compatriotas e advertiu que a derrota "não vai tirar seu brilho, elas são bicampeãs olímpicas".

"Têm de juntar os cacos e seguir" em frente, foi o conselho do jogador veterano que entende de vitórias e derrotas, após pendurar o ouro no pescoço em Atenas-2004 e perder nas finais dos dois últimos Jogos Olímpicos.

Se os brasileiros passarem pela Rússia, disputarão a final com o vencedor do jogo entre Estados Unidos, a equipe para a que perderam a medalha dourada em Pequim, e Itália.

Serghei Tarnovschi, da Moldávia, medalhista de bronze da canoagem C1 1000 m nos Jogos do Rio e um dos principais rivais do brasileiro Isaquias Queiroz, foi suspenso nesta quinta-feira (18), com efeito imediato, por ter sido flagrado em exame antidoping realizado antes da competição, informou a Federação Internacional de Canoagem (ICF).

Tarnovschi, de 19 anos, não poderá participar da prova dos C2 1000 m, à qual estava inscrito com o irmão Oleg.

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A fase classificatória do C2 1000 m acontece na sexta-feira, e o barco brasileiro, que terá Isaquias e Erlon Silva, é um dos favoritos ao ouro. No ano passado, em Milão, os dois conquistaram o título mundial da modalidade.

No C1 1000, Isaquias levou a prata, chegando quase dois segundos à frente de Tarnovschi.

Nesta quinta-feira, o baiano também subiu ao pódio, com o bronze nos C1 200 m.

Vinte e duas finais estão no programa dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro para a sexta-feira, 19 de agosto:

ATLETISMO

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(08h00): 50 km marcha atlética masculina

(14h30): 20 km marcha atlética feminina

(20h30): salto com vara feminino

(21h10): lançamento de matelo masculino

(21h40): 5000 m feminino

(22h15): 4x100 m feminino

(22h35): 4x100 m masculino

BADMINTON

(08h30-13h30): simples feminino, duplas masculinas

BOXE

(14h00-16h30): 57-60 kg feminino

CICLISMO BMX

(13h30-14h35): provas masculino e feminino

HIPISMO

(10h00-14h40): Salto com obstáculos individual

FUTEBOL

(17h30): Torneio feminino: Alemanha - Suécia

HÓQUEI SOBRE A GRAMA

(17h00): Torneio feminino Holanda - Grã-Bretanha

LUTA OLÍMPICA

(17h38-17h52): 57 kg masculino

(18h31-18h45): 74 kg masculino

NADO SINCRONIZADO

(12h00-13h30): Rotina livre por equipes

PENTATLO MODERNO

(18h00-18h20) Prova feminina

TAEKWONDO

(20h00-23h05): 80 kg masculino e 67 kg feminino

POLO AQUÁTICO

Torneio feminino

(15h30): Estados Unidos - Itália

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Embalados pela torcida que transformou em caldeirão a Arena de Copacabana, Alison e Bruno Schmidt conquistaram nesta quinta-feira o ouro olímpico no vôlei de praia. Combinação perfeita entre força e habilidade, a dupla liquidou os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo em uma partida equilibrada por 2 sets a 0, com parciais de 21/19 e 21/17. Com a filosofia de encarar cada um dos sete jogos do torneio como uma final, os brasileiros chegaram ao lugar mais alto do pódio, repetindo o feito de Ricardo e Emanuel em Atenas-2004.

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Na véspera da estreia nos Jogos do Rio-2016, Alison profetizou: "Essa arena vai ser o Coliseu brasileiro. Grandes gladiadores, que vença o melhor. Vem muita energia boa por aí". A energia do público foi o combustível para os parceiros nos momentos de alegria e nas horas difíceis. O episódio mais emblemático aconteceu quando Alison torceu o tornozelo no jogo contra os italianos Carambula e Ranghieri, ainda na primeira fase. Em um dia de chuva e vento, os torcedores não arredaram pé da arena. A resposta do jogador veio com uma vitória na raça, apoiada em uma atuação magistral do parceiro Bruno.

E nesta quinta-feira, a torcida foi novamente o combustível dos dois. Logo na entrada na quadra, o semblante era de seriedade. Eles sabiam que os fãs iriam empurrá-los, mas que não podiam perder a concentração. No início, os italianos abriram uma pequena vantagem, principalmente porque forçavam muito o saque. Mas aos poucos Alison e Bruno foram se encontrando em quadra, viraram o duelo e passaram a ficar em vantagem no marcador. Não demorou para fechar em 21 a 19.

No segundo set, os italianos começaram na frente novamente, mas o saque já não saía com tanta direção. Os brasileiros mantinham o nível de atenção alto, mas não tinham vida fácil diante do bloqueio de Nicolai, que tem 2,03 metros de altura. A chuva não dava trégua para as duplas e o duelo tinha enorme disputa por cada ponto. Os italianos chegaram a abrir três pontos, mas Alison e Bruno encostaram e viraram no fim do set. A partir daí, a dupla manteve a vantagem, Alison chamou a torcida e virou carnaval em Copacabana.

A fábula do "Mamute" e do "Mágico", que transformaram suor em ouro, começou há mais de uma década, quando os dois jogaram juntos pela primeira vez. Após um período separados - em que Alison jogou com Emanuel e conquistou a prata em Londres-2012 -, os dois se uniram novamente. A dupla voltou às origens, escolhendo Vitória, no Espírito Santo, para treinar. Capixaba, Alison queria ficar perto da família e dos amigos. Bruno já tinha morado um bom período em Vila Velha, cidade vizinha, e topou deixar o Rio, onde treinava na época com Pedro Solberg, para retomar a velha parceria.

A dupla chegou a ser vista com ressalvas e enfrentou desafios logo no início. Alison passou por uma cirurgia para tratar uma lesão no joelho semelhante à do jogador Ronaldo Fenômeno. Quando retornava à atividade, sofreu uma nova cirurgia, desta vez para retirar o apêndice. Passada a tempestade, veio a bonança. Juntos eles conquistaram vários títulos, entre os quais o Campeonato Mundial da Holanda, em 2015.

Do alto de seus 2,03 metros, o "Mamute" - apelido dado a Alison por um amigo inspirado no desenho A Era do Gelo - faz as vezes de paredão na rede, dando espaço para Bruno, o Mágico, fazer defesas dignas de um ilusionista. Mesmo sendo baixo para os padrões da modalidade, com 1,85 metros, o jogador também tem um excelente desempenho no ataque. Não à toa ele foi considerado o melhor jogador da temporada de 2015.

A história de vida de Alison e Bruno mostra que a carreira de ambos no vôlei de praia foi quase acidental. Quando foi matriculado em uma escolinha de vôlei pela mãe, aos 11 anos, o Mamute torceu o nariz. "Sempre gostei de futebol. Eu achava (o vôlei) estranho, diferente", revelou. Vindo de uma família de esportistas, o sobrinho do 'Mão Santa' do basquete, Oscar Schmidt, quase desistiu do vôlei por causa da baixa estatura. O plano B era montar um escritório de advocacia com o irmão.

O ouro de Alison e Bruno confirma o status de potência do Brasil no vôlei de praia. Desde a estreia da modalidade em Olimpíadas, em 1996, o País lidera o quadro de medalhas do esporte, chegando a 13 se somadas as duas conquistadas no Rio-2016 - na última quarta-feira, Ágatha e Bárbara Seixas ficaram com a prata no feminino.

O Brasil rivaliza com os Estados Unidos, que atingiram 10 medalhas com o bronze de Kerri Walsh e April Ross nesta edição. Os norte-americanos, entretanto, ainda têm o maior número de ouros (seis) nestas duas décadas.

Na primeira final olímpica do arremesso de peso masculino com a presença de um brasileiro, o catarinense Darlan Romani, 25 anos, ficou na quinta colocação no esporte na Rio 2016. Em seu primeiro arremesso na final, Romani atingiu 21,02 metros, superando pela segunda vez no dia o recorde brasileiro. Na fase classificatória, ele já havia batido o recorde nacional ao lançar a bola de 7,26 quilos a 20,94 metros.

O ouro da categoria ficou com norte-americano Ryan Crouser, 23 anos, que quebrou o recorde olímpico com a marca de 22,52 metros. A prata também foi para os Estados Unidos, com Joe Kovacs, 27 anos, que arremessou a bola de ferro a 21,78 metros. O neozelandês Tomas Walsh, 24 anos, ficou com o bronze, ao fazer a marca de 21,36 metros.

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O Brasil não participava da prova do arremesso de peso masculino em uma olimpíada há 80 anos. A última vez que um brasileiro esteve na prova foi em Berlim, em 1936, com Antônio Pereira Lira. Antes, apenas José Galimberti e Otávio Zani, em Paris, em 1924, haviam representado o país na prova. A modalidade está nos jogos desde a primeira Olimpíada da Era Moderna, em Atenas (1896).

O superastro jamaicano Usain Bolt deu mais um passo para se tornar uma lenda eterna do esporte ao conquistar a terceira medalha de ouro seguida nos 200 m, quatro dias depois de garantir também o tricampeonato dos 100 m, nesta quinta-feira, no estádio Olímpico dos Jogos do Rio.

Bolt completou a distância em 19.78, seu melhor tempo do ano, 14 centésimos à frente do canadense Andre De Grasse (20.02), que já havia levado o bronze nos 100 m. O francês Christophe Lemaitre levou o bronze (20.12).

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O lutador indiano Narsingh Yadav, que testou positivo para esteroides anabolizantes antes dos Jogos mas havia sido exonerado pela agência antidoping do seu país, foi excluído da Rio-2016 e suspenso por quatro anos nesta quinta-feira pelo Tribunal de Arbitragem Esportiva (TAS).

Yadav, que testou positivo duas vezes este ano, devia começar sua jornada no Rio na sexta-feira na categoria até 74 kg, mas o TAS deu razão à agência Mundial Antidoping (AMA), que tinha recorrido da decisão da Agência Indiana.

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Na quinta-feira, o TAS anunciou as exclusões do ciclista de estrada brasileiro Kleber Da Silva Ramos, de 30 anos, que testou positivo para EPO, e da nadadora chinesa Chen Xinyi, de 18, quarta colocada nos 100m borboleta, que ingeriu um diurético, usado como agente mascarante.

Em depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro, os nadadores norte-americanos Gunnar Bentz e Jack Conger reconheceram nesta quinta-feira ser mentirosa a história de um suposto assalto que teriam sofrido com os colegas Ryan Lochte e James Feigen na madrugada do último domingo. A policiais da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat), os dois atletas afirmaram que a mentira foi articulada por Ryan Lochte, para preservar o relacionamento conjugal de um deles. O jovem - não foi identificado qual - teria "ficado" com uma jovem em uma festa na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul.

Segundo Fernando Veloso, chefe da Polícia Civil do Rio, o taxista que levou para casa duas jovens que estiveram com os nadadores naquela madrugada depôs e confirmou a versão, que havia escutado dentro de seu carro, quando as mulheres conversavam. "Não houve roubo, eles não foram vítimas como relataram", disse Veloso.

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Lochte também foi apontado como o "mais exaltado" dos quatro quando promoveram a depredação do banheiro de um posto de gasolina na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Veloso disse que os nadadores estavam alcoolizados e quebraram espelhos e saboneteiras do local.

Quando foram abordados pelos seguranças, que constataram o dano, eles teriam ficado nervosos e tentado ir embora. Foram, então, impedidos pelos agentes, que apontaram uma arma na direção dos atletas, mas sem uso de violência física, segundo o delegado. Os seguranças são policiais que faziam um trabalho extra no local - em conformidade com a lei, afirmaram, e ligaram para a Polícia Militar.

Uma testemunha que passava pelo posto no momento da "confusão" também foi ouvida pela Polícia. Ela contou que se dispôs a traduzir o diálogo, e explicou aos nadadores que eles teriam que pagar pelo prejuízo. Os nadadores, então, deixaram R$ 100 e US$ 20 para pagar conserto dos danos que tinham provocado. Os atletas insistiram para que o taxista, que os esperava, seguisse viagem. O motorista queria esperar a chegada da polícia, mas acabou sendo convencido a deixar o local.

Agora a polícia precisa concluir a investigação para responder se os quatro nadadores serão indiciados por dano ao patrimônio e/ou falsa comunicação de crime. As penas, respectivamente, são de um a seis meses de detenção ou multa (duas vezes, uma para cada uma dessas infrações). Por enquanto, eles seguem como testemunhas e podem até ter os passaportes devolvidos e deixar o País, se a Justiça entender que não há impedimento para isso.

O terceiro nadador que ainda estaria no Brasil é James Feigen. Segundo a Polícia Civil do Rio, um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) procurou a Polícia e disse que Feigen está disponível para prestar depoimento, ainda a ser marcado. Como ele demonstrou disposição para colaborar, por enquanto não é necessário pedir a condução coercitiva do nadador.

Para que Ryan Lochte possa depor, nos Estados Unidos, será pedida uma carta rogatória à Justiça, que, se aprovada, será enviada ao FBI, que tem colaborado na condução do caso.

A perícia deve analisar as imagens de câmeras de segurança do posto de gasolina, para usá-las na investigação e para saber se elas foram editadas.

O chefe de polícia Fernando Veloso criticou a postura dos nadadores. Disse que, por se tratar de figuras públicas, deveriam se comportar de maneira a dar exemplo a seus seguidores. E que devem desculpas à cidade. "Devem desculpas ao (povo) carioca que viu o nome da sua cidade manchado por uma situação falsa", disse Veloso.

DEPREDAÇÃO - No depoimento que prestou à polícia, o dono do posto de gasolina onde aconteceu o incidente acusou os nadadores de vandalismo. Segundo a testemunha, os atletas urinaram em paredes, destruíram uma placa de propaganda e itens do banheiro, como uma papeleira e uma saboneteira.

Outros funcionários contaram à polícia que os atletas chegaram por volta das 6h, de táxi, pedindo para usar o banheiro. Pouco depois, isso, o gerente foi chamado porque os americanos faziam "algazarra" no fundo do estabelecimento.

O ciclista brasileiro Kleber Da Silva Ramos e a nadadora chinesa Xinyi Chen foram desclassificados dos Jogos Olímpicos do Rio-2016 depois de testarem positivo no exame antidoping. Kleber, de 30 anos e que testou positivo para EPO, anunciou que não vai apelar da decisão e aceitou sua suspensão provisória. O atleta foi desclassificado e excluído dos Jogos.

A União Internacional de Ciclismo (UCI) será responsável por definir a punição do atleta. Já a chinesa, que testou positivo para o diurético hidroclorotiazida, também aceitou voluntariamente sua suspensão, mas pediu uma repetição do teste, o que acontecerá em 17 de agosto.

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A Federação Internacional de Natação (FINA) terá a última palavra na questão. A imprensa chinesa havia anunciado seu controle positivo no dia 12 de agosto e exigiu "uma cooperação completa de Chen com a investigação em curso".

Os casos de doping têm atormentado há meses, desde a preparação dos Jogos Olímpicos e agora com as competições em andamento, e principalmente com o escândalo do doping de Estado praticado pela Rússia.

Nesta quinta-feira (18), o atleta do levantamento de peso do Quirguistão Izzat Artykov, bronze na categoria até 69 kg, tornou-se o primeiro medalhista a ser excluído dos Jogos Olímpicos do Rio por doping. Artykov, que foi desclassificado e excluído dos Jogos, testou positivo para estricnina, um estimulante, informou o TAS em um comunicado à AFP.

Os quatro nadadores olímpicos americanos que disseram terem sido vítimas de um assalto no Rio de Janeiro não foram roubados, declarou nesta quinta-feira (18) Fernando Veloso, chefe da Polícia Civil do Rio, Fernando Veloso. "Não houve roubo praticado contra os atletas", declarou Veloso para dezenas de jornalistas brasileiros e estrangeiros. "As imagens das câmeras de vigilância não mostram nenhum tipo de violência contra eles", acrescentou.

O nadador americano Ryan Lochte, que tem doze medalhas olímpicas, e três de seus colegas denunciaram terem sofrido um assalto a mão armada por homens vestidos de policiais na madrugada de domingo, quando voltavam de táxi na Vila Olímpica após terem ido a uma festa na Casa da França, na Lagoa.

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O incidente provocou forte indignação em plenos Jogos Olímpicos do Rio-2016 e preocupou as autoridades na cidade, conhecida pelos elevados índices de criminalidade. Mas a justiça encontrou rapidamente contradições entre os testemunhos de Lochte e seu colega, James Feigen, alimentando o mistério sobre o que realmente aconteceu aquela noite.

Veloso afirmou que os nadadores pararam no meio do caminho em um posto de gasolina, "que teria sido alvo de vandalismo por um ou mais de um deles". Depois, os atletas deixaram dinheiro para pagar os danos, detalhou.

O chefe de polícia civil afirmou que a investigação está em andamento e que é necessário ouvir todas as testemunhas e os envolvidos para estabelecer responsabilidades e decidir se serão acusados de algum crime. A polícia já ouviu o taxista que os transportou e os agentes de segurança do posto de gasolina, entre outros. "Em tese, eles podem vir a responder por falsa comunicação de crime e dano ao patrimônio", afirmou Veloso.

A polícia interrogou na quinta-feira os outros dois nadadores, Jack Conger e Gunnar Bentz, depois de terem sido retirados do avião no qual pretendiam voltar ao país. Veloso disse que segundo um deles, "Ryan (Lochte) era o mais exaltado por estar sob efeito de bebidas" alcoólicas. Lochte é o único dos quatro atletas que está nos Estados Unidos.

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As brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram a medalha de ouro na classe 49ER FX da vela nos Jogos Olímpicos Rio-2016. Martine, 25 anos e filha de Torben Grael, e Kahena, também de 25 anos, venceram a regata das medalhas, disputada nesta quinta-feira (12) na Baía de Guanabara.

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Nesta última regata, a famosa 'Medal Race', a pontuação era dobrada. Quem chegasse em primeiro perderia dois pontos, em segundo perderia quatro, e assim por diante. Para ficar com o ouro, Martine e Kahena precisavam chegar na frente de três barcos adversários.

As brasileiras alcançaram o objetivo, cruzando a linha de chegada em primeiro lugar apenas dois segundos à frente das neozelandesas Alex Maloney e Molly Meech. Elas terminaram a competição com 48 pontos, contra 51 da dupla da Nova Zelândia.

As dinamarquesas Jena Hansen e Katja Steen Salskov-Iversen, chegaram na 4ª colocação e levaram o bronze, com 54 pontos perdidos. Com a valiosa ajuda de Kahena, Martine se tornou a terceira geração Grael a conquistar uma medalha olímpica, a oitava da família no geral.

O pai, Torben Grael, é dono de cinco medalhas em Olimpíadas, incluindo duas de ouro na classe Star (Atlanta-1996 e Atenas-2004), enquanto o tio Lars tem dois bronzes no currículo (Seoul-1988 e Atlanta-1996).

O Japão se deu bem no badminton. A dupla japonesa formada por Misaki Matsutomo e Ayaka Takahashi conquistou o ouro olímpico das duplas femininas nesta quinta-feira (18) nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016.

As asiáticas venceram as dinamarquesas Christinna Pedersen e Kamilla Rytter Juhl por 18-21, 21-9 e 21-19. Antes, as sul-coreanas Jung Kyung-Eun e Shin Seung-Chan derrotaram as chinesas Tang Yuanting e Yu Yang, ficando com o bronze.

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