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Como um clássico camisa 10 e ainda mais da seleção brasileira, Neymar brilhou na decisão histórica do futebol na Olimpíada do Rio. O Maracanã lotado e milhões de brasileiros tiraram da garganta o grito de campeão depois que o menino de 24 anos marcou duas vezes. O Brasil ganhou o ouro, mas nem por isso o atacante deixou de lembrar das críticas contra a seleção brasileira, principalmente no ofuscado início dos Jogos.

Num misto de felicidade, emoção e desabafo, Neymar deu entrevista à Rede Globo. Na quentura da conquista, o atacante brasileiro, grande destaque da final diante da Alemanha, enalteceu o momento e relembrou dos discursos que duvidavam do desempenho da seleção brasileira. “Tenho muita coisa para falar. Mas só quero agradecer a Deus, minha família, amigos”, disse o atacante, a princípio.

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Neymar ainda continuou sua entrevista soltando o verbo. “Fomos criticados, falaram muito da gente. Mas respondemos com futebol. É uma das melhores coisas que aconteceram em minha vida. Agora vão ter que me engolir”, desabafou o camisa 10 do Brasil.

O primeiro gol de Neymar foi marcado na etapa inicial da final. Numa bela cobrança de falta, o atacante meteu a bola no anglo do goleiro alemão. O empate veio e jogo foi parar na prorrogação. Depois foi a hora dos pênaltis. Para o craque sobrou a última penalidade e a chance de entregar o ouro nas mãos dos brasileiros. Neymar marcou e o Maracanã estourou de alegria.

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O palco estava verde e amarelo. Honra para qualquer jogador é suar a camisa diante do saudoso e cheio de história Maracanã. Tinha que ser lá a final do futebol dos Jogos do Rio, neste sábado (20). Brasil e Alemanha entraram em campo pelo ouro olímpico e ainda instigando lembranças da trágica final da Copa do Mundo de 2014. A seleção local, apoiada pela brava e empolgada torcida brasileira, se lançou ao ataque, enquanto o time europeu marcou forte. No primeiro tempo, a insistência da equipe amarela deu certo, a partir de uma cobrança de falta. O craque Neymar, com perfeição, meteu no anglo do arqueiro alemão. O Maracanã explodiu com o golaço e o placar do primeiro tempo se concretizou em 1 a 0.

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A vitória brasileira se encaminhava paralela à realização do sonho olímpico. Por diversas vezes o Brasil tentou, mas nunca colocou no peito o dourado das Olimpíadas. Mas na decisão deste sábado, a Alemanha também foi um misto de técnica, tática e raça, pois não desistiu. Depois de uma boa troca de passes, Meyer recebeu e com calma igualou o placar. As duas equipes continuaram tentando, lutando pelos seus mantos e suas nações, mas a vitória não saiu no tempo normal. Na prorrogação, o Brasil perdeu gols e não evitou a penalidade máxima. Nos pênaltis, quase todos fizeram, exceto Peternson, da Alemanha. Ficou para Neymar a responsabilidade de dar o ouro ao Brasil. O craque da camisa 10 marcou e realizou o grande sonho da seleção: o ouro olímpico ficou aqui, é nosso, é do Brasil.

O jogo

Depois de uma boa jogada pela esquerda, a bola chegou livre para Brandt. O alemão, com muita calma, ajeitou e bateu bem. Para a sorte da equipe brasileira, a redonda acertou o travessão do goleiro Weverton. Quase o placar foi aberto no Maracanã aos 10 minutos do primeiro tempo.

A grande resposta brasileira veio com Neymar. O camisa 10 da seleção brasileira tocou para Douglas Santos pela esquerda, que cruzou e Luan chegou batendo de primeira. A bola acertou o zagueiro alemão, que evitou o primeiro gol do jogo.

Mas os deuses do futebol quiseram que o craque brasileiro abrisse o placar no estádio mais famoso do mundo. Foi dos pés do camisa 10, numa bela cobrança de falta, que o Brasil fez o primeiro gol diante da Alemanha, aos 27 minutos, para a vibração da torcida verde e amarela que lotou o Maracanã. 

Quiseram os deuses também que a trave ficasse do lado brasileiro mais uma vez. Com quase 35 minutos de jogo, após cobrança de falta pela direita de Meyer, o volante Bender desviou de cabeça e a redonda bateu no travessão do goleiro Weverton. O lance quase calou a torcida brasileira, mas o placar continuou favorável para o Brasil.

Segundo tempo

O Brasil deu espaço para o time alemão no início do segundo tempo. A equipe europeia começou a tocar bem a bola e chegou bem pelo lado direito de ataque. A redonda acabou sendo tocada na área para Meyer que dominou e com espaço bateu no canto direito de Weverton. O goleiro brasileiro nada pôde fazer e a Alemanha empatou a partida em 1 a 1, aos 13 minutos da segunda etapa.

Ao que pareceu, o gol alemão não invocou o fantasma dos 7 a 1 da Copa do Mundo para assustar os jovens brasileiros da seleção olímpica. Os jogadores mostram força e não se abalaram. Continuaram correndo e buscando o ataque, mesmo que as jogadas não funcionassem com chances claras de gol. A postura do time comandado pelo técnico Rogério Micale foi de pressão para cima do grupo alemão.

O time alemão, pro sua vez, até os 30 minutos da segunda etapa, optou por se defender e buscar, em raros momentos, jogadas de contra-ataque. Mas o time europeu não segurou a velocidade brasileira aos 32 minutos. Neymar partiu para o ataque, enfiou para Felipe Anderson, que entrou no lugar de Gabriel. O atacante brasileiro entrou na área, tinha tudo para marcar, mas demorou a chutar e o zagueiro tirou a bola na “hora H”. Típico gol que, de maneira alguma, se pode perder em uma grande decisão.

O Brasil tentou, pressionou, chutou com Neymar. A torcida não deixou de apoiar o time em nenhum segundo. Mas não adiantou. A partida terminou empatada no tempo normal e o sonho do ouro olímpico foi parar na prorrogação.

Hora da verdade

A seleção brasileira não hesitou de se lançar ao ataque. A raça tomou conta do time olímpico, como há muito tempo não se via na seleção principal. Tanto é que Luan invadiu a área, tinha tudo para marcar na prorrogação, mas demorou. E o castigo veio com o bloqueio alemão.

No início do segundo tempo da prorrogação, Felipe Anderson recebeu na cara do gol. Novamente, que deu a bela enfiada foi Neymar. Mas Felipe desperdiçou o lance, ao bater em cima do goleiro Horn.

O jogo acabou nos pênaltis. Neymar Marcou e fechou o placar de 5 a 4 para o Brasil. O sonho do ouro olímpico foi realizado e teve como palco o Maracanã. Vitória que desperta na torcida brasileira a esperança por dias ainda melhores para o Brasil. 

Final dos Jogos Olímpicos do Rio

Estádio: Maracanã 

Brasil: Weverton, Zeca, Marquinhos, Rodrigo Caio e Douglas Santos; Walace e Renato; Gabigol (Felipe Anderson), Luan, Neymar e Gabriel Jesus (Rafinha). Técnico: Rogério Micale.

Alemanhã: Horn, Klostermann, Süle, Ginter e Toljan; Sven Bender, Lars Bender (Prömel) e Meyer; Brandt, Selke e Gnabry. Técnico: Horst Hrubesch

Gols: Neymar (1) / Meyer (1) --> Nos pênaltis, o Brasil venceu por 5 a 4.

Cartões amarelos: Zeca; Gabriel Jesus / Selke; Sule; Prömel; Sven Bender  

O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, declarou neste sábado (20), ao fazer um balanço das Olimpíadas, que os problemáticos Jogos Olímpicos do Rio, marcados por crise financeira e estádios vazios, acabaram sendo "icônicos" e que o Brasil foi um excelente anfitrião. Ele disse ainda que, se voltasse no tempo, entregaria de novo a organização das Olimpíadas à cidade, apesar das críticas que foram feitas.

"O Rio protagonizou Jogos Olímpicos icônicos e todos os brasileiros são ótimos anfitriões", enfatizou. A opinião do presidente do COI ao final dos Jogos é sempre muito aguardada, principalmente no caso do Rio de Janeiro, devido à situação política e financeira do país.

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"Estes são Jogos Olímpicos icônicos em muitos aspectos", disse ele, destacando os muitos recordes registrados e realizações como a de Kosovo ao ganhar uma medalha de ouro em sua primeira Olimpíada. "Ficou demonstrado que é possível organizar Jogos Olímpicos em países que não estão no topo do ranking do PIB", acrescentou. Ele disse ainda que foi bom para o Jogos ver a "realidade social" no Rio, uma cidade marcada por crimes violentos e grandes disparidades de rendas.

Nove atletas olímpicos australianos foram detidos na madrugada deste sábado (20) por adulterar suas identificações para tentar assistir a partida pelas semifinais de seu país contra a Sérvia no basquete. "Os atletas adulteraram as credenciais para tentar entrar na arena em que a Austrália estava jogando com a Sérvia no Parque Olímpico", informou a polícia do Rio em um comunicado, acrescentando que os atletas chegaram a ter seus passaportes retidos.

Nove australianos foram acusados pelo crime de uso de documentos falsos, segundo o comunicado, e este crime é punido com prisão, em um processo que teria início daqui a três semanas. A alternativa foi uma audiência acelerada e realizada durante a madrugada no Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos, que aplicou para cada atleta uma fiança de dois anos por bom comportamento e fixou uma multa 10.000 reais para cada um, explicou o Comitê Olímpico Australiano (COA) em um comunicado.

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Segundo o COA, os atletas não ficaram com antecedentes criminais. O grupo incluía atletas do ciclismo, rúgbi, arco e flecha, hóquei e canoagem, informou ainda o COA.

"Os atletas queriam apoiar seus colegas, não estavam tentando fraudar ninguém, ninguém sofreu perdas materiais e ninguém foi prejudicado como resultado do incidente", defendeu a chefe adjunta da delegação australiana, Fiona de Jong. Um porta-voz do comitê olímpico do Rio caracterizou o ocorrido como "um incidente menor".

O canoísta Isaquias Queiroz, de 22 anos, entrou para a história do esporte brasileiro neste sábado ao se tornar o primeiro atleta do país a conquistar três medalhas em uma única edição dos Jogos Olímpicos.

Isaquias conquistou a medalha de prata na prova C2 1000 metros nos Jogos Rio-2016, ao lado de Erlon de Souza. Antes já havia levado a prata no C1 1000 m e o bronze no C1 200 m, nas finais disputadas na lagoa Rodrigo de Freitas.

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Com as medalhas, o baiano superou as façanhas dos atletas brasileiros que subiram ao pódio duas vezes em uma única Olimpíada: os nadadores César Cielo (ouro e bronze em Pequim-2008) e Gustavo Borges (prata e bronze em Atlanta-1996) e os atiradores Guilherme Paraense (ouro e bronze na Antuérpia-1920) e Afrânio da Costa (prata e bronze na Antuérpia-1920).

E, para completar a honraria, Isaquias foi escolhido para ser o porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de encerramento dos Jogos Rio-2016, no domingo no Maracanã.

Nascido em 3 de janeiro de 1994 no pequeno município de Ubaituba (que significa Terra das Canoas na língua Tupi), a 170 km de Salvador, o atleta perdeu um rim quando tinha 10 anos.

Apelidado de "sem rim" após uma ablação parcial, ele logo passou a ser conhecido como "três pulmões" na canoagem de velocidade.

"A brincadeira veio quando eu perdi um rim aos 10 anos depois de cair de uma árvore", contou à AFP antes da Olimpíada.

"Um ano depois comecei a canoagem. As pessoas achavam que não daria certo, porque achavam que seria uma deficiência. Mas acabei mostrando para o Brasil, para o mundo, que não tem nada de deficiência, não tem nada de problema".

"Então eu acho que implantaram um pulmão a mais em mim durante a operação", diz, aos risos, antes de completar: "Nunca deixei essa dificuldade me atrapalhar no meu rendimento na canoagem".

"Nunca deixei ninguém ganhar de mim para depois eu falar: 'Eu perdi porque só tenho um rim'. Não, eu gosto de competir de igual pra igual. O ruim é quando uma pessoa perde para mim e diz: 'Nossa, perdi para um cara que só tem um rim!"

Aos 17 anos, o jovem canoísta conquistou seu primeiro campeonato mundial júnior na prova dos 200 metros canoa individual, e depois a prata nos 500 m.

Desde então, sua ascensão foi vertiginosa.

Isaquias, que tem cinco irmãos biológicos e quatro adotados, deve muito a seu talento e ao esforço de sua mãe, dona Dilma, que depois de perder o marido se esforçou ao máximo para criar os filhos com seu trabalho de servente na rodoviária de Ubaituba.

O carinho do canoísta ficou claro após as provas nos Jogos Rio-2016 e emocionou o público presente nas arquibancadas da lagoa Rodrigo Freitas.

Carreira

Isaquias Queiroz iniciou sua trajetória na canoagem velocidade no Programa Segundo Tempo, do ministério do Esporte, em 2005. Atualmente conta com benefícios como o Bolsa Pódio.

Ele começou a chamar a atenção no Mundial Juvenil de 2011, quando conquistou uma medalha de ouro e uma de prata.

Nos últimos três anos, nos Mundiais de Duisburg, Moscou e Milão, ele colecionou seis medalhas: três de ouro e três de bronze.

O espanhol Jesús Morlán, que aceitou o convite para treinar a equipe do Brasil em 2013, admitiu que Isaquias, que considerava um "diamante bruto", foi um dos principais motivos que o levaram a preferir a proposta do país.

Atualmente, Isaquias treina com a equipe brasileira na pacata cidade de Lagoa Santa, Minas Gerais, com dedicação exclusiva à canoagem.

"Fico muito feliz por meu nome entrar no livro dos recordes do esporte brasileiro, mas a verdade é que não depende só de mim. A minha equipe toda está de parabéns, se eles não estivessem comigo a vitória não valeria a pena e eu não conseguiria alcançar esses objetivos. Eu dedico essa vitória à equipe da canoagem, que é maravilhosa e não deixou a gente na mão", afirmou neste sábado.

Com apenas 22 anos e uma carreira já repleta de conquistas, o futuro do "sem rim" que virou "três pulmões" tem tudo para ser ainda mais brilhante.

Os Estados Unidos ficaram com o bronze no voleibol feminino dos Jogos do Rio-2016 ao vencer a Holanda neste sábado por 3-1, uma vitória com sabor um pouco amargo para uma equipe acostumada às finais.

As americanas venceram com parciais 25-23, 25-27, 25-22 e 25-19, fechando sua participação em um voleibol olímpico em que destronaram as rainhas brasileiras.

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As novas campeãs sairão de uma final inédita entre China e Sérvia.

O cubano Robeisy Ramírez conquistou a medalha de ouro nos 51 kg do Jogos do Rio-2016 ao vencer neste sábado em uma decisão apertada o jovem americano Shakur Stevenson.

Ramírez conquistou seu segundo ouro olímpico depois do que ganhou em Londres-2012.

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Stevenson ficou com a medalha de prata e os bronzes foram para o russo Vladimir Nikitin e o uzbeque Murodjon Akhmadaliev.

O brasileiro Maicon Andrade foi derrotado por 6 a 1 por Abdoulrazak Issoufou Alfaga, do Níger, neste sábado, nas quartas de final da categoria acima de 80 kg do taekwondo nos Jogos do Rio.

O sonho da medalha ainda não acabou totalmente para o paulista de 23 anos. Maicon precisa agora torcer para o 'carrasco' avançar para a final, para ter a possibilidade de disputar a repescagem e manter chances de buscar o bronze.

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Alfaga disputará sua semifinal às 17h15 (horário de Brasília), contra o vencedor do confronto entre o cubano Rafael Castillo e o uzbeque Dimitry Shokin.

No primeiro round, os dois adversários passaram a maior parte do tempo se observando, mas foi Maicon quem encontrou uma brecha primeiro, com um chute que valeu o primeiro ponto da luta (1-0).

O brasileiro foi recebido pelo público aos gritos de "MAICON, MAICON!". O nigerino também contou com uma 'torcida organizada' bastante animada que veio especialmente do pequeno país africano, que em toda sua história venceu apenas uma medalha olímpica, o bronze com o boxeador Issaka Daborg, em Munique-1972.

O brasileiro chegou até a apontar várias vezes para sua cabeça, como se estivesse incentivando o adversário a abrir a guarda para tentar acertá-lo.

No segundo round, Maicon pensou que tinha atingido o nigerino na cabeça, mas os árbitros acabaram não dando a pontuação depois de revisão com vídeo.

Alfaga iniciou a virada no final desse segundo assalto, com dois chutes no colete nos segundos finais.

A torcida gritou "vamos virar Maicon", mas não adiantou. O nigerino, bem mais alto que o brasileiro, dominou o último round e garantiu a vitória com ampla vantagem.

Maicon, que no início de carreira precisou trabalhar como ajudante de pedreiro para ajudar a sustentar a família, tinha feito uma estreia animadora, com vitória emocionante de virada sobre o americano Stephen Lambdin (9 a 7).

O cubano Arlen López levou a medalha de ouro da divisão de 75 kg do boxe na Rio-2016 ao derrotar neste sábado por decisão unânime o uzbeque Bektemir Melikuziev, dando a seu país o terceiro título desta disciplina.

A medalha de prata ficou com Melikuziev e os bronzes foram para o azeri Kamran Shakhsuvarly e o mexicano Misael Ródriguez.

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A seleção da Nigéria de futebol masculino derrotou Honduras por 3-2, neste sábado no Mineirão, e garantiu a medalha de bronze dos Jogos Olímpicos Rio-2016.

Sadiq Umar, com dois gols (34 e 56 minutos), e Aminu Umar (49), foram os responsáveis por deixar a equipe africana em grande vantagem no placar. Anthony Lozano (71) e Marcelo Pereira (86) diminuíram para Honduras.

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Com a vitória e a medalha de bronze, as 'Águias Verdes' somam mais um pódio em Jogos Olímpicos, depois do ouro em Atlanta-1996 e a prata em Pequim-2008.

A disputa pela medalha de ouro nos Jogos Rio-2016 acontecerá ainda neste sábado no Maracanã entre Brasil e Alemanha.

A boxeadora britânica Nicola Adams conquistou neste sábado nos Jogos Olímpicos Rio-2016 a medalha de ouro na categoria -51 kg, ao derrotar a francesa Sarah Ourahmoune, medalha de prata.

A britânica conserva assim seu título olímpico na categoria, após uma vitória por decisão unânime dos juízes.

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As medalhas de bronze foram para a chinesa Cancan Ren e a colombiana Ingrit Lorena Valencia Victoria.

A sul-coreana Park In-bee conquistou neste sábado a medalha de ouro no golfe feminino nos Jogos Olímpicos Rio-2016, tornando-se assim a primeira campeã olímpica da disciplina desde a americana Margaret Abbott em 1900.

Park, N.5 mundial, superou em 5 tacadas a neozelandesa e N.1 mondial Lydia Ko (medalha de prata) e por 6 tacadas a chinesa Feng Shanshan, N.14 (bronze).

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Estas são as frases mais destacadas de Usain Bolt durante os Jogos Olímpicos do Rio-2016, onde conquistou o terceiro tricampeonato consecutivo nas provas de velocidade (100, 200 e revezamento 4x100 metros), depois de ter conquistado em Pequim-2008 e Londres-2012:

13 de agosto, um dia antes de disputar sua primeira final, de 100 metros, em referência a uma possível aposentadoria após o Mundial de Londres-2017:

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"Se o esporte precisa de mim e eu puder me motivar por mais um ano, por que não continuar um pouco mais?"

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14 de agosto, após ganhar o ouro nos 100 metros, o primeiro de seu tricampeonato no Rio-2016:

"Alguém disse no ano passado que, se eu conseguisse um novo tricampeonato no Rio-2016, me tornaria imortal. Mais duas medalhas e aí está, serei imortal".

"É o público que me dá energia. Os espectadores devem entender que fazem parte da competição. Temos que fazer com que participem".

18 de agosto, após ganhar a final dos 200 metros, seu segundo ouro no Rio:

"Não estou feliz com a marca realizada. Meu corpo não respondeu na última reta. Estou ficando velho e meu corpo também. Acredito que é minha última corrida de 200 metros, mas meu técnico talvez pense diferente".

"Já não preciso provar mais nada. O que mais posso provar? Sou o maior da história do atletismo. Estou tentando ser um dos maiores (da história do esporte). Quero estar entre Muhammad Ali e Pelé. Espero que após estes jogos esteja nesse grupo".

19 de agosto após conquistar o tricampeonato de velocidade, depois de ganhar a final do revezamento 4x100 metros:

"Provei que sou o maior deste esporte e cumpri a missão a qual me propus. Espero ter colocado a marca alto o suficiente para que ninguém possa voltar a fazer novamente"

"As pessoas sempre me perguntam se sou imbatível. Quando chega um grande campeonato, creio que sou".

A Sérvia conquistou a medalha de bronze no torneio olímpico feminino de basquete dos Jogos Rio-2016 ao vencer a França por 70-60 na partida que definiu o terceiro lugar.

Esta é a primeira medalha do basquete feminino da Sérvia na história dos Jogos Olímpicos.

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Com três medalhas conquistadas nos Jogos Olímpicos do Rio, Isaquias Queiroz foi escolhido pelo Comitê Olímpico do Brasil para ser o porta-bandeira da delegação do País na cerimônia de encerramento da competição, neste domingo, no Maracanã. "Minha medalha de ouro é o carinho do público. A torcida veio todos os dias, cantou o hino, estou muito feliz por isso e queria agradecer a todo mundo", disse o atleta.

Ele também entrou na brincadeira dos torcedores sobre a mudança de nome da Lagoa Rodrigo de Freitas, que depois da façanha dele deveria ser rebatizada de Isaquias Queiroz. "Fiquei muito surpreso com essa brincadeira. Para um atleta que nunca tinha ganhado uma medalha numa Olimpíada, chegar aqui e contar com esse carinho dos fãs, é muito legal. Antigamente aqui era a lagoa do remo, agora temos de mudar o nome. No mínimo incluir a canoagem junto."

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Um dos motivos para a canoagem brasileira ter chegado ao pódio no Rio não é apenas o talento de Isaquias. Um dos trunfos foi o trabalho do técnico espanhol Jesus Morlán, que havia levado David Cal a cinco medalhas olímpicas. Ele chegou em abril de 2013 para trabalhar no País e disse que o foco era uma medalha. Conseguiu logo três.

Avesso a entrevistas, Morlán ainda não anunciou seu futuro. Apenas pediu férias e quer descansar. Já Isaquias espera que o técnico continue e já projeta os Jogos de 2020, em Tóquio. Mas também quer descansar. "Combinei com ele que teria férias até janeiro. Aí ele falou que seria até novembro porque eu só tinha conseguido duas medalhas. Eu falei que ganharia mais uma e seria até janeiro, e foi isso que aconteceu", brincou.

Depois da boa campanha no Rio, Isaquias e Erlon vão voltar às cidades natais, Ubaitaba e Ubatã, respectivamente, na Bahia. Um baile de arrocha, com a banda Binho Alves, os aguarda para uma grande festa de comemoração para os brasileiros ilustres.

Cinco pontos-chave da partida entre Brasil e Alemanha pela medalha de ouro no futebol masculino dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016, sábado (20), no Maracanã:

1 - Revanche ou mais desastre

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Dois anos e quase um mês e meio depois de sofrer a maior goleada e mais humilhante derrota em sua história, um 7-1 nas semifinais da Copa do Mundo de 2014, a seleção brasileira volta a se encontrar com a Alemanha, desta vez na final olímpica do Rio-2016 no Maracanã.

O Brasil não conhecia uma dor igual desde 1950, quando o Uruguai derrotou os donos da casa por 2-1 na final do Mundial no chamado "Maracanazo". O estádio havia sido construído especialmente para que a seleção comemorasse seu primeiro título.

A Alemanha tem boas recordações do Maraca, já que a equipe de Joachim Löw se tornou a tetracampeã mundial vencendo a Argentina por 1-0 há dois anos.

2 - Pelo primeiro ouro

Com o recorde de cinco títulos mundiais em sua sala de troféus, o Brasil nunca conseguiu conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos.

Há quatro anos, em Londres, a seleção - com Neymar ainda no Santos, mas na mira dos grandes clubes europeus - esteve perto de conquistar o ouro, mas terminou perdendo por 2-1 para os mexicanos.

O Brasil também acabou ficando com a prata em Los Angeles-1984 e Seul-1988, quando o torneio Olímpico era reservado para as seleções sub-20 da América do Sul e da Europa, enquanto o resto das confederações participava com combinados absolutos.

Vencedora de quatro Copas do Mundo, a Alemanha também nunca conquistou o ouro como nação unificada.

A Alemanha Oriental ganhou o ouro em Montreal-1976, superando o bronze que havia ganho quatro anos antes em Munique. Em Moscou-1980, a mesma Alemanha perdeu a final para a Checoslováquia. E em Seul-1988, a Alemanha Ocidental ficou com o bronze.

3 - Novas caras

É inevitável a recordação do 7-1 pelos cantos do Maracanã, mas nenhum dos jogadores que esteve nessa inesquecível e fatídica tarde no Mineirão jogará a partida pelo ouro no Rio-2016.

Neymar, o astro da seleção, ficou fora do Mundial nas quartas de final diante da Colômbia ao sofrer uma duríssima falta de Camilo Zúñiga. O diagnóstico foi uma fratura na vértebra lombar e um mês e meio fora dos campos.

Na seleção alemã, o zagueiro do Borússia Dortmund, Matthias Ginter, fez parte da escalação dos 23 jogadores que se sagraram campeões mundiais, mas não jogou nem um minuto no Brasil.

4 - Melhor defesa vs melhor ataque

Com a vitória de 2-0 em cima da Nigéria nas semifinais, a Alemanha chegou a 21 gols nas Olimpíadas Rio-2016 (2-2 com o México, 3-3 com a Coreia do Sul, 10-0 com Fiji e 4-0 com Portugal).

Serge Gnabry, meio-campo do West Bromwich da Premier League, lidera a artilharia do torneio com seis gols, seguido pelo atacante Nils Petersen, do Freiburg, com cinco.

Já o Brasil contabiliza 12 gols marcados (4-0 com a Dinamarca, 2-0 com a Colômbia, 6-0 com Honduras) depois de seus decepcionantes empates de 0-0 com a África do Sul e Iraque na primeira fase. O melhor para seleção é que ela se mantém invicta na competição.

5 - Brasil domina a história

Apesar do vergonhoso 7-1 da Copa do Mundo de 2014, o Brasil leva em cima da Alemanha uma importante vantagem em seus 22 duelos históricos.

A seleção brasileira ganhou 12 dessas partidas entre oficiais e amistosos, enquanto os alemães venceram apenas cinco. Outras cinco terminaram em empate.

O triunfo mais marcante da canarinha foi o 2-0 na final do Mundial do Japão/Coreia do Sul, em 2002, quando o Brasil se sagrou pentacampeão.

Em Olimpíadas o Brasil venceu duas vezes em cima da seleção alemã: 1-0 na primeira fase em Los Angeles-1984 e 4-3 nos pênaltis (1-1 no tempo regular) nas semifinais em Seul-1988.

A equipe da Alemanha de K4 1000 metros venceu neste sábado a última final da canoagem nos Jogos Olímpicos Rio-2016, este sábado na lagoa Rodrigo de Freitas.

Os alemães Max Rendschmidt, Tom Liebscher, Max Hoff e Marcus Gross dominaram a prova.

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Após os 500 metros iniciais, os alemães seguiram em um ritmo intenso e não pararam de abrir vantagem.

A equipe da Eslováquia (Denis Mysak, Erik Vlcek, Juraj Tarr, Tibor Linka) completou a prova 2.901 segundos dos vencedores e levou a prata.

O bronze foi para o time da República Tcheca (Daniel Havel, Lukas Trefil, Josef Dostal, Jan Sterba).

O britânico Liam Heath conquistou a medalha de ouro na prova K1 200 metros da canoagem nos Jogos Olímpicos Rio-2016, na final disputada este sábado na lagoa Rodrigo de Freitas.

O britânico venceu com o tempo de 35.197. O francês Maxime Braumont (35.362) levou a medalha de prata, enquanto o espanhol Saúl Craviotto e o alemão Ronald Rauhe dividiram o bronze com o mesmo tempo (35.662).

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O Tribunal de Justiça do Rio concedeu liminar em mandado de segurança ajuizado pelo Ministério Público e suspendeu decisão do Juizado do Torcedor e Grandes Eventos que havia fixado em R$ 35 mil a multa a ser paga pelo nadador norte-americano James Feigen para suspender a investigação a que era submetido por falsa comunicação de crime.

O MP, que propusera multa de R$ 150 mil, alegou que o valor, diferentemente do determinado em lei, fora fixado sem a sua anuência. A quantia proposta pela promotoria, contudo, foi rejeitada pela defesa, que a considerou excessiva.

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Ao conceder a liminar, divulgada pelo MP no início da madrugada deste sábado, 20, o desembargador Sergio Nogueira de Azeredo mandou comunicar a decisão com urgência à delegacia de Polícia de Migração e a Delegacia Especial de Assuntos Internacionais.

O objetivo era impedir que Feigen deixasse o País. O nadador, porém, já embarcara na noite de sexta, 19, para os EUA. Foi o último dos quatro atletas americanos envolvidos em um incidente em um posto de gasolina na Barra da Tijuca no domingo, 14 - falsamente denunciado como um assalto do qual teriam sido vítima - a deixar o Brasil.

O pagamento dos R$ 35 mil foi feito ao Instituto Reação, ONG treina jovens judocas em comunidades carentes e formou Rafaela Silva, que ganhou medalha de ouro na Rio 2016.

Isaquias Queiroz chegou na Olimpíada do Rio falando que queria conquistar três medalhas, não importava a cor. E neste sábado ele cumpriu a promessa ao garantir o segundo lugar ao lado de Erlon de Souza, no C2 1.000 metros da canoagem velocidade. Antes, havia obtido a prata no C1 1000m e o bronze no C1 200m. O feito de Isaquias é histórico. Pela primeira vez um atleta do País conquistou três pódios numa mesma edição de Olimpíada.

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Antes do baiano, só quatro atletas já tinham chegado à marca de duas medalhas em uma única edição: Guilherme Paraense e Afrânio da Costa, no tiro esportivo, nos Jogos de 1920, e os nadadores Gustavo Borges, em 1996, e Cesar Cielo, em 2008. Com o feito, Isaquias leva o recorde nacional para um novo patamar. "Fico muito feliz por meu nome entrar no livro dos recordes do esporte brasileiro, mas a verdade é que não depende só de mim. A minha equipe toda está de parabéns, se eles não estivessem comigo a vitória não valeria a pena e eu não conseguiria alcançar esses objetivos. Eu dedico essa vitória a equipe da canoa, que é maravilhosa e não deixou a gente na mão", afirmou Isaquias ao fim da prova.

Outra marca histórica é ser o primeiro atleta da canoa no mundo a conquistar três medalhas numa mesma Olimpíada. Antes dele, apenas atletas do caiaque chegaram a tal façanha: o soviético Vladimir Parfenovich, em 1980, os suecos Lars-Erik Moberg e Agneta Andersson, em 1984, a búlgara Vanja Gesheva e a alemã Birgit Fischer, ambas em 1988, e a húngara Rita Köbán, em 1992.

Nascido em Ubaitaba, no sul da Bahia, Isaquias Queiroz descobriu a canoagem aos 11 anos, através do projeto "Segundo Tempo", do Governo Federal. O que começou como uma brincadeira logo revelou ser um talento e chamou a atenção dos técnicos.

Antes de chegar às Olimpíadas como uma das grandes apostas de medalha da delegação, Isaquias já havia sido tricampeão mundial, em 2013 (foto abaixo), 2014 e 2015. Além disso, ganhou medalhas na Copa do Mundo de Canoagem, em 2014, e nos Pans do México (2014) e Canadá (2015).

Desde 2013, Isaquias treina com o espanhol Jesus Morlán, que já tinha cinco medalhas olímpicas pela seleção do seu país. "Estou satisfeito com esse feito histórico. Eu vim para cá com um objetivo e devo isso ao Comitê Olímpico, que trouxe um técnico maravilhoso. Sou o primeiro a ganhar três medalhas em uma única edição, e fazer isso em casa é especial, é melhor ainda. Quero agradecer ao público e aos brasileiros que acreditaram na gente e que lotaram a arquibancada aqui", completou.

Ficha técnica

Nome: Isaquias Queiroz dos Santos

Data de nascimento: 03/01/1994 (22 anos)

Local de treinamento: CT Lagoa Santa - MG

Provas: C1 200m, C1 1000m e C2 1000m

Com informações da Agência Estado, AFP e da Confederação Brasileira de Canoagem

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