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Ao menos sete aeronaves estrangeiras, usadas irregularmente no País, sem pagamento de impostos, foram apreendidas nesta quarta-feira em aeroportos do Rio de Janeiro e de São Paulo, durante a Operação Pouso Forçado, da Polícia Federal. O valor dos tributos federais e estaduais não recolhidos pode chegar a R$ 192 milhões, segundo a PF.

Ainda de acordo com a PF, os aviões foram apreendidos em Viracopos, em Campinas, e em Jundiaí, no interior de São Paulo, e em Congonhas, na zona sul da capital paulista, além do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Cerca de 50 policiais federais e 25 auditores fiscais da Receita Federal participam da operação. As aeronaves teriam entrado no País mediante falsa declaração de entrada temporária.

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Segundo a PF, aviões particulares produzidos fora do País e pertencentes a empresas com sede no exterior podem entrar no Brasil temporariamente, caso venham conduzindo seus diretores. Se utilizadas regularmente no Pais, no entanto, devem ser importadas por seus usuários, com o recolhimento de impostos federais e estaduais.

Investigações mostraram que as aeronaves eram utilizadas por pessoas físicas e jurídicas estabelecidas em território nacional. Elas entravam e saíam repetidas vezes do Brasil apenas para renovar os termos de admissão temporária, válidos por até 60 dias.

Segundo a PF, em fevereiro foi instaurado um inquérito policial em Campinas, por causa da suspeita da entrada fraudulenta de aeronaves no País por meio do Aeroporto de Viracopos. Foram identificadas também outras aeronaves, que se serviam do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, com indícios de fraude.

O corpo da policial federal Angelina Filgueiras, irmã da modelo Angela Bismarchi, foi enterrado no início da tarde deste domingo (17), no Cemitério de Inhaúma, na zona norte do Rio de Janeiro. Angelina, que tinha 42 anos, morreu na madrugada do último sábado (16), após uma discussão em seu apartamento com o ex-marido, o capitão de fragata da Marinha, Márcio Luiz Dias Fonseca, de 48 anos, que também morreu no local, igualmente baleado.

Segundo o delegado Gabriel Ferrando, do 81º Distrito Policial, onde o caso foi registrado, por volta das 23h do sábado. Fonseca teria invadido a casa da ex-mulher, armado. O capitão da fragata, nas informações da polícia, encontrou Angelina e o atual namorado, Jolmar Milato, de 20 anos no local. Fonseca e Milato teriam se agredido fisicamente e, em seguida, foram efetuados disparos. Em depoimento à polícia, Milato disse ter atirado contra Fonseca em legítima defesa, depois que Angelina deu um tiro contra o próprio peito durante a briga. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital.

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A polícia ainda aguarda os laudos da perícia técnica e do exame residuográfico de pólvora nos corpos para esclarecer se Angelina realmente se matou. A princípio, o caso está sendo investigado como suicídio, seguido de homicídio.

A irmã de Angelina participa atualmente do reality show A Fazenda, na TV Record. Segundo a emissora, Ângela teria sido informada da morte da irmã por uma psicóloga do programa. É uma das poucas situações em que os participante, que ficam isolados, podem ser informados sobre algo que ocorreu fora da Fazenda.

No programa exibido no sábado (16) Ângela Bismarck aparecia sendo chamada para conversar com alguém da produção e voltando aos prantos. Segundo informações da emissora, ela teve de escolher entre continuar no reality ou sair para ir ao enterro da irmã, mas neste caso não poderia retornar ao programa. Ângela decidiu por continuar na Fazenda.

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta abrir uma ação penal contra o deputado federal Fernando Antônio Ceciliano Jordão (PMDB-RJ), ex-prefeito de Angra dos Reis. No processo, será apurado se o parlamentar teve ou não envolvimento com crime eleitoral. De acordo com a acusação, durante a campanha de 2008 ele teria oferecido transporte marítimo gratuito a potenciais eleitores em troca de votos. O STF aceitou a denúncia, mas resolveu encaminhar o processo para o Ministério Público Federal para avaliação sobre a possibilidade ou não de suspensão condicional do processo. Pela legislação brasileira, quando a pena mínima prevista para um determinado crime for igual ou inferior ao um ano o MP poderá propor a suspensão do processo desde que o acusado não esteja sendo processado ou tenha sido condenado por outro crime.

Dois homens suspeitos de roubos em bairros da zona sul do Rio foram presos na tarde da quarta-feira por agentes da Polícia Civil do Estado. A polícia acredita que os homens, que já tinham registro por roubos e mandados de prisão decretados, possam estar envolvidos em outros crimes na região.

Jorge Luiz Tavares Nogueira, de 34 anos, e Alexandre Batista de Souza, de 38 anos, foram detidos na saída do Túnel do Pasmado, no sentido enseada de Botafogo. O túnel fica no bairro de Botafogo e faz a ligação entre Copacabana e Urca.

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A dupla já era investigada pela delegacia de Botafogo, informa a Polícia Civil, e é apontada como responsável por assaltos em Copacabana, Botafogo e Flamengo, bairros da zona sul do Rio.

De acordo com os agentes, Jorge Luiz tinha um mandado de prisão expedido pela Vara de Execuções Penais pelo crime de roubo qualificado. No 10º Distrito Policial, foi constatado que ele estava foragido do sistema penitenciário desde o inicio deste ano.

Alexandre Batista tem antecedentes criminais por homicídio, roubo, furto e posse de arma de fogo, diz a Polícia Civil. Contra Batista havia dois mandados de prisão pelo crime de roubo nas cidades de Luziânia e Brasília, no Distrito Federal.

O secretário de Desenvolvimento Econômico do Rio de Janeiro, Júlio Bueno, lançou na segunda-feira no Palácio da Guanabara, o programa Rio Capital da Energia, que reúne projetos do Estado somando R$ 500 milhões para promoção de eficiência energética. Alguns serão implementados durante a Rio+20, que começa na quarta-feira e segue até o dia 22 deste mês.

Participaram do evento o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão; o empresário Eike Batista; a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Chambriard; o governador Sergio Cabral (PMDB), entre empresários e representantes do setor de energia.

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Em encontro a portas fechadas, foi detalhado o cronograma dos 35 primeiros projetos de eficiência energética, inovação tecnológica, redução de emissão de carbono e energia verde no Estado do Rio até 2015.

Os projetos escolhidos foram apresentados ao longo dos últimos nove meses por empresas, universidades, associações e entidades de classe. A primeira reunião aconteceu em 31 de agosto de 2011. Eike participa através de sua empresa de energia, MPX, com projeto de energia elétrica com células combustíveis.

Outro exemplo de projeto, conforme a secretaria, é a tecnologia diesel-GNV, que permite redução de 20% nas emissões de gás carbônico e de 80% de material particulado. O programa foi desenvolvido por secretarias do Estado do Rio em parceria com Petrobras e Ceg. MAN e Bosch viabilizaram o ônibus com esta tecnologia para rodar durante a Rio+20, com previsão de continuidade e expansão nos próximos anos.

Quatro crânios humanos foram encontrados, por volta das 6h30m desta segunda-feira, dentro de uma caixa de isopor abandonada na calçada em frente a um terreno baldio na Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro, a cerca de 300 metros do edifício-sede da Prefeitura da cidade.

Os crânios foram achados pelo motorista Adalberto José de Santana, de 61 anos, que chegava para trabalhar em uma empresa de remoção de entulhos localizada próximo ao terreno baldio. "Quando vi os crânios, esperei uma viatura da PM passar e avisei os policiais. Fiquei impressionado. Nunca tinha visto uma situação dessa. Alguém desovou isso. É chocante", disse.

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Policiais militares do Batalhão de Choque isolaram o local até a chegada de peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Após a perícia, os restos mortais foram encaminhados ao Instituto Médico-Legal (IML). A delegada Renata Araújo, da Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio, confirmou que são crânios humanos. "Provavelmente são ossos de estudo".

Há pelo menos duas faculdades particulares e um hospital público em um raio de 300 metros do local onde os restos mortais foram deixados. Câmeras de monitoramento do trânsito da Avenida Presidente Vargas podem auxiliar a polícia a identificar quem desovou os crânios em via pública.

Um helicóptero blindado da Polícia Civil pousou nesta quarta-feira na areia da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para impedir que garotos supostamente armados com facas assaltassem um grupo de turistas chineses. Havia pouca gente na praia, por causa do tempo chuvoso. Os policiais que abordaram os suspeitos sobrevoavam o local após um treinamento para a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que será realizada na cidade de 13 a 22 deste mês.

Um dos garotos foi imobilizado por policiais ao lado de um quiosque da orla. Depois, dois acusados foram levados para a Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat). O helicóptero pousou perto do hotel Copacabana Palace. "A gente estava voltando de um treinamento para a Rio+20 em Niterói, voava em direção ao heliponto da Lagoa e, quando passamos por Copacabana, vimos uma movimentação que não era normal. Aproximamos o helicóptero e vimos que os caras estavam em fuga. Como a praia estava vazia, pousei na areia. A equipe que estava a bordo saiu para prender os assaltantes", disse o piloto do helicóptero, Adonis de Oliveira. Segundo ele, dois conseguiram fugir.

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Além de policiais civis, havia um PM do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e um agente da Polícia Federal no helicóptero. O grupo participou do treinamento prático de um curso de piloto sobre a Baía de Guanabara. Em nota, a Polícia Civil informou que eles "desceram, fizeram a abordagem e conduziram os menores para a delegacia". Apenas uma das duas câmeras roubadas dos nove turistas chineses foi recuperada. Dois tiros de pistola foram disparados por policiais na praia. Um dos detidos tem 15 anos. A idade do outro não tinha sido revelada até o fim da tarde desta quarta-feira.

Os Ministérios Públicos Federal e Estadual do Rio de Janeiro investigam o que houve com uma índia de 16 anos, nativa de uma tribo na Amazônia, que foi encontrada há cerca de um mês vagando pelas ruas de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Havia suspeitas de que a jovem teria sido estuprada, mas exame de corpo de delito atestou que não houve qualquer tipo de violência sexual.

O suposto estupro e abandono da jovem está sendo investigado pelo MP estadual. O caso tramita em segredo de Justiça na Vara da Infância e Juventude de Caxias. Já o MPF investiga como a adolescente, da tribo Andirá-Marau, da etnia Sataré-Mawé, na divisa do Amazonas com o Pará, foi parar no Rio.

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A indígena, que fala português precariamente e teria problemas mentais, foi achada por um caminhoneiro, que a entregou ao Conselho Tutelar de Caxias. Os conselheiros suspeitaram que ela tivesse sido vítima de estupro, e a levaram à Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam). A suspeita foi descartada após exame no Instituto Médico-Legal. No abrigo, a jovem contou que saiu há mais de um ano da sua tribo e foi para Brasília com um irmão, que era missionário da ONG evangélica Atini, que luta contra infanticídios em aldeias indígenas. Na ocasião, ela estava grávida e teve a filha em Brasília. A criança foi entregue para adoção, informou a missionária responsável pela vinda da jovem ao Rio a policiais civis, mas a adolescente diz não saber o paradeiro da filha.

Em seguida, ela foi para Caxias, onde ficou hospedada na casa dessa missionária, ligada à ONG Jovens Com Uma Missão (Jocum). Segundo a Polícia Civil, a adolescente fugiu da casa, e foi encontrada depois pelo caminhoneiro. O nome da missionária não foi divulgado. A reportagem entrou em contato com um dos dirigentes nacionais da Jocum, o diretor operacional Gilberto Botelho de Mello. Ele informou que não tinha conhecimento do caso, que estaria sendo acompanhado por Cleonice Barbosa, da Jocum Porto Velho, responsável pelas questões indígenas. Procurada pela reportagem, Cleonice não retornou a ligação. Nenhum responsável da Jocum no Rio de Janeiro quis comentar o episódio.

A presidente do conselho da Atini, Márcia Suzuki, confirmou, por e-mail, que conhece a jovem, mas que não tinha informações sobre o que havia ocorrido com ela em Duque de Caxias. A Funai informou que não foi comunicada pela ONG sobre a fuga da adolescente nem sobre o fato de ela ter sido abrigada numa instituição municipal. O órgão iniciou uma investigação antropológica, que indicará ainda para onde a jovem deve ser encaminhada.

Segundo a Funai, a terra indígena Andirá-Marau é regularizada e tem 788.528 hectares. Foi homologada em 1986. Do tronco linguístico Tupi, são conhecidos como inventores da cultura do guaraná, por terem criado processo de beneficiamento da planta. Há registros de contatos com o homem branco desde século XVII.

Os ex-policiais militares Ricardo Teixeira Cruz, conhecido como Batman, e José Carlos da Silva, e o ex-policial civil André Luiz da Silva Malvar foram denunciados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) por duplo homicídio.

Segundo denúncia, no dia 15 de maio de 2007, por volta das 16h, na Estrada do Mendanha, em Campo Grande, os denunciados, integrantes da milícia "Liga da Justiça", mataram a tiros Erick Rogério de Souza e Carlos Eduardo Ferreira. As vítimas estavam no interior de um carro quando foram surpreendidas pelos ex-policiais e executadas com dezenas de tiros de fuzil. Os três denunciados tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça. O único foragido é José Carlos, segundo o MP.

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Segundo o Gaeco, após confronto balístico realizado durante as investigações, pelo menos duas das armas utilizadas para a prática do duplo homicídio foram usadas pelos denunciados também no atentado contra Chico Bala e sua família, cerca de dois meses antes, no município de São Pedro da Aldeia (RJ). Os três denunciados foram condenados pelo Tribunal do Júri a penas superiores a 80 anos de prisão pela prática do atentado, segundo o MP.

Subiu para 18 o número de presos durante a Operação Pente Fino, da Polícia Civil, deflagrada nesta quinta-feira, para reprimir o tráfico de drogas em várias comunidades de Itaboraí, no Rio de Janeiro.

Também foram apreendidos 400 papelotes de cocaína, motos, celulares. Dois mandados de prisão foram cumpridos contra traficantes. A ação visa cumprir 33 mandados de prisão e 18 de busca e apreensão, expedidos pela Justiça, a partir de investigações desencadeadas pela 71ª DP (Itaboraí), sob o comando do delegado-titular, Wellington Vieira.

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Cerca de 110 agentes de várias delegacias distritais e especializadas participam da operação, que teve início por volta das 6 horas desta quinta-feira, nas comunidades do Catiço, Barreiro, Quiçamã, Reta, Nova Cidade e Engenho Velho.

Dezesseis pessoas já foram presas na manhã desta quinta-feira, durante a Operação Pente Fino, da Polícia civil, para coibir o tráfico de drogas na região de Itaboraí, no Rio de Janeiro, segundo informações da polícia.

Policiais de várias delegacias especializadas estão cumprindo 33 mandados de prisão e 18 de busca e apreensão no município de Itaboraí. Ainda não há informações sobre apreensão de drogas.

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Com o objetivo de estimular a população a ter hábitos saudáveis, com enfoque maior na prática de exercícios físicos, será realizado nesta quarta-feira, em várias cidades do País, o Dia do Desafio. O evento tem origem no Canadá, na década de 80, e é realizado sempre na última quarta-feira do mês de maio.

A 14º edição do evento prevê a realização, segundo a Prefeitura de São Paulo, de disputas entre a capital paulista e a cidade do Rio de Janeiro. O desafio entre as duas cidades é o de juntar o maior número de pessoas participando do Dia do Desafio, considerando-se como base de cálculo o total oficial de habitantes de cada município.

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Em 2011, foram 63 milhões de pessoas de 4.023 cidades e 22 países participando do evento, segundo números fornecidos pela prefeitura paulista foram mais de dois milhões de participantes.

Dois helipontos da zona sul do Rio de Janeiro que funcionavam sem licença de operação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) foram lacrados nesta segunda-feira pela Secretaria Estadual do Ambiente. Um fica no morro da Urca e pertence à Helisul Táxi Aéreo. O outro, situado no morro Dona Marta, em Botafogo, é do Instituto Chico Mendes, órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente.

A falta de documentação havia sido constatada durante uma fiscalização ocorrida em 15 de maio. Na ocasião, outros dois helipontos também foram visitados, na Lagoa, mas esses têm licença para funcionar. Os helipontos ficarão lacrados até que se adaptem à legislação. A Helisul informou que analisa o caso para reabrir o heliponto o mais rápido possível.

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Os helipontos são usados principalmente para atender turistas interessados em fazer voos panorâmicos. Atualmente o Rio tem uma frota de 386 aparelhos, a segunda maior do País (São Paulo tem mais de 650). Nos bairros próximos do Cristo Redentor e do Pão de Açúcar, moradores reclamam do barulho provocado pelos voos.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, anunciou a adoção de dois programas de fiscalização: um de observação da rota dos voos e outro de monitoramento de ruído em quatro pontos da zona sul, nas proximidades do Hospital da Lagoa, na Urca, no Mirante Dona Marta e no Humaitá. O objetivo é identificar quantos e quais são os voos regulares e propor regras.

Sete pessoas foram indiciadas no inquérito da Polícia Federal (PF) que investigou a causa do desabamento de três prédios, em janeiro deste ano, na Rua Treze de Maio, centro do Rio de Janeiro, que deixou 17 mortos e cinco desaparecidos. O desabamento também gerou prejuízos ao recém-reformado Teatro Municipal, como quebra dos sistemas de ar condicionado e de controle de automação (abrir e fechar cortinas, por exemplo), além de danos em paredes externas, portas e janelas.

O delegado Fábio Scliar, titular da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e ao Patrimônio Histórico (Delemaph) da PF no Rio, concluiu que o principal motivo do desmoronamento do edifício Liberdade, o primeiro a ruir, foi uma obra que estava sendo realizada no 9º andar do prédio pela empresa TO Tecnologia Organizacional. "Foram derrubados dois pilares, uma coluna e cinco paredes estruturais, que possuem concreto armado e vergalhões. Além disso, a obra não teve qualquer acompanhamento de engenheiro ou arquiteto. Foi uma intervenção extremamente agressiva à estrutura do edifício. Este foi o motivo determinante para o prédio ruir", explicou Scliar.

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Foram indiciados pelos crimes de desabamento culposo com resultado morte e dano a bem tombado pela União (Teatro Municipal) o síndico do Edifício Liberdade, Manoel Paulo de Souza Renha; o presidente da TO, Sérgio Alves de Oliveira; a administradora da empresa, Cristiane do Carmo Azevedo; além dos quatro operários que participavam da obra: Gilberto Figueiredo de Castilho Neto; André Moraes da Silva; Wanderley Muniz da Silva; e Alexandro da Silva Fonseca Santos. "O crime é culposo porque nenhuma das pessoas queria, isto é, tinha a intenção de que o prédio viesse abaixo. Até porque eles estavam sempre no prédio e não iam querer colocar suas vidas em risco deliberadamente", disse Scliar.

O síndico Manoel Renha também foi indiciado por falsidade ideológica. Durante o inquérito, a PF descobriu que, em 2001, ele utilizou uma planta baixa do 9º andar diferente da verdadeira para pedir à Prefeitura do Rio autorização para subdividir aquele pavimento em várias salas comerciais. O delegado preferiu não solicitar a prisão dos indiciados, que vão responder em liberdade. O inquérito foi entregue quinta-feira ao Ministério Público Federal, que vai decidir se denuncia ou não os sete indiciados à Justiça.

O Ministério do Planejamento estabeleceu ponto facultativo no Rio de Janeiro nos dias 20, 21 e 22 de junho, durante a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (a Rio+20).

A portaria publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União (DOU) é dirigida aos órgãos da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional. A medida não atinge serviços de assistência médica e hospitalar; segurança pública e inteligência; atividades públicas nos aeroportos; telecomunicações e atividades das Forças Armadas relacionadas à Rio+20. Os dias não trabalhados serão compensados, segundo a portaria.

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Quatro adolescentes infratores foram resgatados por criminosos quando eram transportados da Vara da Infância e Juventude, no centro do Rio, para um abrigo na Ilha do Governador, na zona norte, às 16h30 desta quinta-feira. Outros dois infratores aproveitaram o resgate para tentar fugir, mas foram recapturados.

A van que transportava 12 adolescentes sob a guarda de agentes do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), órgão estadual responsável por crianças e adolescentes infratores, foi abordada por dois veículos na Linha Vermelha, já nas imediações da Ilha do Governador. Com a chegada da Polícia Militar, houve tiroteio e um adolescente chegou a se ferir. Os quatro resgatados entraram nos veículos (um Kia Cerato preto e um Peugeot vermelho) e fugiram. Os agentes do Degase não usam armas.

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A Embratur atribuiu à "ganância de poucos" os elevados preços cobrados pela indústria hoteleira no Rio de Janeiro. Para a empresa, a estratégia do setor vai dificultar a consolidação do país como polo turístico mundial.

Na semana passada, o governo precisou intervir para reduzir o preço das diárias no Estado durante a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que será realizada em junho. A estatal divulgou no domingo nota com críticas aos preços praticados na indústria hoteleira fluminense, segundo a empresa os mais altos do país, sem motivo para essa diferença, que tem gerado reclamações no Brasil e no exterior.

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Os altos valores cobrados para hospedagem geraram protestos de comitivas estrangeiras. O Parlamento europeu chegou a cancelar a participação de uma delegação de 11 representantes no evento sob essa alegação. Em nota, a Embratur classificou domingo como "absurdo" a hotelaria no Rio praticar preços semelhantes ao do réveillon ou carnaval durante a conferência. Nesses períodos festivos, argumentou, o visitante tem liberdade de escolher entre várias cidades no país, o que não acontece em um evento da ONU sediado no Rio.

"Os hotéis do Rio, ou de qualquer outro destino turístico brasileiro, não podem pretender que o aquecimento de demanda, em face de um evento custeado pelos impostos de todos os brasileiros, conduza a margens de lucros que dificultem a consolidação do Brasil como um polo turístico mundial", diz a nota.

Em entrevista publicada domingo pelo jornal O Estado de São Paulo, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), também criticou o setor e lembrou que os erros de agora devem servir de lição para futuros eventos que a cidade vai receber, como a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude em 2013, a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016. Paes apontou o contrato entre o Itamaraty e a empresa Terramar como um dos principais responsáveis pela disparada no preço da hospedagem durante a Rio+20.

Segundo ele, a Terramar "cresceu os olhos" com o evento, assim como o setor hoteleiro, que chegou a exigir que as comitivas fechassem pacotes de uma semana, mesmo que fossem ficar menos tempo.

A Embratur também avalia que a Terramar estava cobrando "taxas muito acima do razoável." Mas, na avaliação da Embratur, jogar a responsabilidade no acordo fechado pelo Itamaraty não ajuda a resolver o problema criado pela hotelaria no Rio de Janeiro.

"Não há razão objetiva para isso, já que os custos não têm diferença em relação a outras cidades de idêntico ou maior porte", diz o texto. Para a empresa, o importante é o Brasil buscar alternativas que o coloquem no foco do turismo internacional.

Pesquisa realizada pela Embratur mostra que os preços no Rio estão "desalinhados" frente aos fixados por outras cidades que sediam eventos internacionais importantes. "O governo federal não aceita tal postura comercial", diz. A nota destaca ainda que o governo intensificará os esforços para manter os preços dos hotéis justos na cidade em defesa da imagem do Rio como destino turístico.

Ao longo desta semana, até o próximo sábado, o Cristo Redentor, na zona sul do Rio, ficará iluminado nas cores amarela e vermelha. A iniciativa faz parte de uma campanha de alerta sobre a hepatite C promovida entre 19 e 26 de maio pela Associação Brasileira dos Portadores de Hepatite (ABPH) em parceria com o Santuário Cristo Redentor.

Nesse período, voluntários da associação vão oferecer, em vários pontos do Brasil, testes gratuitos para identificar a doença. Para o teste, é feita a coleta de uma gota de sangue, e o resultado fica pronto em menos de cinco minutos. A campanha ocorre nesse período porque em 19 de maio é celebrado o Dia Internacional da Hepatite C.

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Esse tipo de hepatite é uma doença inflamatória do fígado causada pelo vírus VHC. Ele é transmitido principalmente por sangue contaminado (por transfusão, transplante de órgãos, agulhas, seringas, ferimentos, uso de drogas, tatuagens, piercings etc). A transmissão também pode ocorrer por contato sexual e de mãe para filho. No Brasil existem cerca de 3 milhões de vítimas da hepatite C. Não há vacina contra a doença.

Na maioria dos casos, essa hepatite não produz sintomas. As vítimas só descobrem a doença quando já desenvolveram hepatite crônica, com risco de cirrose e câncer no fígado. Eventualmente, pode ocorrer a forma aguda da enfermidade, que antecede a forma crônica e causa mal-estar, vômitos, náuseas, pele amarelada e dores musculares.

Durante o lançamento da campanha, no sábado, a ABPH e o Santuário homenagearam entidades e empresas que contribuíram para a divulgação e o combate à doença, entre eles o Bradesco, a Petrobrás, o Laboratório Roche e o Grupo Estado, com o prêmio "Amigos do Cristo Redentor". A entrega do prêmio coube ao arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta.

Um dos fundadores do Movimento 31 de Julho, que recolhe assinaturas pelo início do julgamento do "Mensalão" no Supremo Tribunal Federal (STF), o engenheiro e empresário Marcelo Medeiros disse neste domingo que a baixa adesão ao documento não desapontou o grupo.

Até a tarde de domingo, 19.323 pessoas tinham aderido à petição colocada na internet. Segundo Medeiros, outras 15 mil assinaturas foram recolhidas em folhas de papel durante manifestações realizadas pelo país.

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O grupo voltou a se reunir neste domingo em frente ao posto 9, na Praia de Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro. Segundo Medeiros, foram recolhidas cerca de 1.200 assinaturas no local. "Eu gostaria que fossem 1 milhão de pessoas. Teria um peso maior. Mas não desapontou. É o número possível. A repercussão mostra que foi um ato de cidadania muito forte", disse ele.

O grupo levou tubos de PVC para simular as grades de uma cadeia e pedir a prisão principalmente de políticos acusados de envolvimento no "Mensalão". A CPI do Cachoeira foi pouco mencionada. Um carro de som tocou músicas de Geraldo Vandré e o Hino Nacional cantado por Fafá de Belém.

De cima do automóvel, Medeiros e outros integrantes do grupo criticaram o ex-ministro petista José Dirceu e cobraram do governador Sérgio Cabral (PMDB) "explicações sobre quem pagou a farra parisiense", em referência às fotos recentemente divulgadas de viagem de Cabral à capital francesa, e sobre o que chamaram de "irmandade do governador com o empresário Fernando Cavendish (controlador afastado da presidência da Delta Construções)".

A Delta é suspeita de envolvimento com o esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, para corromper agentes públicos e superfaturar obras, entre outros crimes.

O policial militar Daniel da Silva Rocca, do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro, foi baleado durante um assalto na manhã deste domingo. Ele estava à paisana em uma mercearia da qual é dono, em Guadalupe, na zona norte, quando dois assaltantes tentaram roubar o local.

O PM reagiu e foi baleado no abdômen e no braço direito. Os ladrões fugiram sem levar nada. O policial foi encaminhado ao Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes (zona oeste), onde se submeteu a uma cirurgia. No domingo à tarde ele foi transferido para o Hospital Central da PM.

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