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O sobrado que sofreu um desabamento na manhã desta terça-feira, no centro do Rio, não apresenta mais riscos e não será demolido, segundo a Defesa Civil Municipal. Uma equipe de engenheiros da Defesa Civil realizou a inspeção no local. Segundo o órgão, apenas os escombros do segundo andar da casa serão retirados.

Segundo agentes que estão no local na tarde de hoje, os escombros começaram a ser retirados assim que a perícia foi concluída e não há previsão para o término dos serviços. A Defesa Civil informa também que há interdição apenas na rua em frente ao sobrado e de parte da calçada.

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O segundo andar do imóvel, localizado no número 90 da Rua Lavradio, no bairro da Lapa, região central da cidade, cedeu no início da manhã desta terça-feira. Segundo sub-secretário da Defesa Civil do Estado, coronel Márcio Motta, a queda aconteceu porque a estrutura da casa é antiga e a construção estaria abandonada pelos proprietários.

O prédio pertence ao bloco carnavalesco Cordão Bola Preta e estava desativado. Segundo a assessoria do Bola Preta, o imóvel iria entrar em obras orçadas em mais de R$ 2 milhões e aguardava a licitação da Prefeitura do Rio. O sub-secretário da Defesa Civil informou que o casarão foi interditado pelo órgão no início deste ano. Como muitos prédios antigos no Rio, o sobrado estava sem manutenção, afirmou Motta.

Em entrevista à Rádio Estadão ESPN, o sub-secretário da Defesa Civil do Rio de Janeiro, coronel Márcio Motta, falou sobre o desabamento de parte de um sobrado situado na Rua do Lavradio, no bairro da Lapa, região central da cidade, na manhã desta terça-feira. Segundo Motta, o segundo andar do imóvel cedeu porque a estrutura da casa é antiga e porque teria sido abandonado pelos proprietários.

Motta contou que o imóvel havia sido interditado no início deste ano pela própria Defesa Civil do Estado. À época a interdição foi feita após a Defesa civil concluir que o imóvel oferecia risco na medida em que partes da estrutura chegaram a cair, colocando os pedestres em perigo.

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A Defesa Civil não descarta a possibilidade de demolir o que sobrou do casarão e com isso eliminar o risco que a construção ainda oferece a quem circula a pé pela área. No desabamento desta terça-feira, algumas pessoas que estavam na rua próxima ao imóvel ficaram feridas após serem atingidas por pedaços de tijolos e concreto.

Parte de um sobrado de dois andares desabou, na manhã desta terça-feira (15), na esquina da Rua do Lavradio com a Avenida Chile, no centro do Rio de Janeiro. De acordo com o Corpo de Bombeiros, não há informações de mortos e feridos.Equipes de resgate já estão no local.

Apenas o segundo pavimento do imóvel desabou. O sobrado fica próximo à sede do Cordão do Bola Preta, tradicional bloco de Carnaval da cidade, e do prédio da Chefia de Polícia Civil. O trânsito está sendo desviado para outras vias do centro.

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Três bombeiros que atuavam em uma operação de combate à dengue na favela do Mandela, no Complexo de Manguinhos, na zona norte do Rio, foram rendidos por criminosos na manhã desta quinta-feira. A polícia foi acionada mas, antes que conseguisse localizar os bombeiros, eles foram libertados pelos criminosos, por volta das 13 horas, sem serem submetidos a agressão ou roubo.

Segundo testemunhas, um grupo de pelo menos sete bandidos armados com fuzis e pistolas fechou a avenida Leopoldo Bulhões às 10 horas. Um Gol ocupado pelos bombeiros foi interceptado. Ao ver o trio fardado, os bandidos ordenaram que eles descessem do veículo e, sob a mira das armas, caminhassem para dentro da favela. A busca pelo trio foi feita por PMs do Batalhão de Operações Especiais (Bope), auxiliados por um helicóptero e dois veículos blindados.

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Noventa escolas estaduais no Rio de Janeiro, 37 delas na capital, terão segurança feita por policiais militares armados que trabalharão no horário de folga do serviço regular. Os 400 PMs atuarão principalmente na porta e no entorno, mas poderão também entrar nas escolas, em caso de ocorrências graves, desde que haja um pedido da direção.

Coordenador do Programa Estadual de Integração da Segurança (Proeis), o coronel Odair de Almeida Lopes Júnior disse nesta quarta-feira, durante a assinatura do convênio entre as secretarias de Segurança e de Educação do Estado, que revistas de alunos só acontecerão "mediante solicitação bem fundamentada do diretor da escola e na presença dele". "Revista não é nossa prioridade. Só acontecerá em situação extrema", afirmou o oficial. Segundo o PM, os policiais tentarão coibir o aliciamento de alunos e a venda de drogas nas proximidades das escolas e poderão agir também em casos de bullying, além de organizar o trânsito. Durante a noite, trabalharão na vigilância para evitar invasão e roubo.

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O coronel justificou o uso de armas pelos policiais: "O policial fardado e desarmado não é policial militar. A polícia não vai às escolas para constranger, mas para levar segurança". Segundo o coordenador, as escolas começaram nesta quarta-feira a receber os PMs, em caráter experimental. "Começamos com o projeto piloto e vamos ver os ajustes necessários", afirmou o secretário de Educação, Wilson Risolia.

Nas 90 escolas incluídas nesta primeira fase do projeto, estudam 115.490 alunos e trabalham 6.279 professores. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame informou que, na semana que vem, os PMs passarão por três dias de treinamento, que terá como foco principal o trato com crianças e adolescentes. Segundo Beltrame, com um segundo trabalho oficializado na hora de folga, a tendência será de diminuir os "bicos", em que os PMs trabalham ilegalmente como seguranças, sem qualquer garantia trabalhista e "totalmente desamparados".

Escolhida para discursar em nome dos alunos, Aimée Pereira, de 17 anos, disse que espera, com os colegas, ter "uma visão diferenciada dos policiais" e lembrou a tragédia da escola municipal em Realengo (zona oeste) onde um ex-aluno assassinou 12 adolescentes, em abril do ano passado. "Não temos que temer os policiais, temos que temer os bandidos. Esperamos que situações como Realengo não aconteçam de novo", disse Aimée.

O governador Sérgio Cabral afirmou, em discurso, que "as 90 escolas vão ganhar outro nível de valor, os pais, os alunos e os professores terão outro nível de tranquilidade". Os policiais receberão R$ 200 por turno de oito horas trabalhado nas escolas, durante a folga, com limite de 12 turnos por mês. No caso dos praças, o pagamento será de R$ 150 por turno.

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Ainda não foi desta vez que os pernambucanos puderam comemorar um título do Torneio Brasileiro de Seleções de Showbol. A taça desta segunda edição da competição ficou, mais uma vez, com o Rio de Janeiro. Os fluminenses venceram de virada, por 12 x 9, neste domingo (29), no ginásio Geradão, faturando o bicampeonato da disputa.

Na primeira partida do dia, a equipe do Ceará venceu a seleção de São Paulo por 9 x 6 e ficou com o troféu de terceiro lugar da edição de 2012. Os nordestinos ganharam com gols de Stênio (3), Rômulo (2), Paulo César, Cleisson, Maurílio e Gera, enquanto os paulistas marcaram com Andrey (2), Demétrius, Robert, Paulo Sérgio e Rodrigo Fabri.

Mesmo sem conseguir o terceiro lugar, Robert gostou do torneio. “Foi excelente. Temos que parabenizar todos os organizadores, o governo de Pernambuco e prefeitura do Recife por possibilitar eventos como este. É um esporte onde não se para, é gol a toda hora”, brincou.

O público estava ansioso para ver a equipe local em quadra. E os pernambucanos começaram bem e Sandro abriu o placar. O Rio de Janeiro reagiu e virou com gols de Valber, Bruno Reis e Djalminha. Com o apoio da torcida, a seleção estadual foi buscar o empate com dois tentos do ex-atacante Gaúcho.

Em um jogo quente, as duas equipes se provocavam e procuravam ocupar todos os espaços. Após um desentendimento com o árbitro Valdomiro Matias, Pedrinho – um dos destaques do time fluminense – foi advertido. Como insistiu na reclamação, acabou expulso pelo juiz. Com isso, Pernambuco conseguiu passar a frente, com Chiquinho: 4 x 3. O Rio de Janeiro não se entregou e chegou ao empate com mais um de Bruno Reis. No entanto, novamente Gaúcho, deu a vitória aos donos da cada no primeiro tempo: 5 x 4.

Para a segunda etapa, promessa de mais emoções e rivalidade. Em meio a disputas acirradas e discussões, Pernambuco se manteve na frente, mas sempre com o Rio próximo no placar. O time da casa chegou a abrir dois gols de diferença, quando fez 9 x 7 após os gols de Edson Miolo, Chiquinho, Gaúcho e Russo, enquanto os adversários descontaram com Piá e Bruno Reis (2).

Com mais experiência no showbol, os fluminenses conseguiram reverter a situação e chegaram ao empate com Válber e Djalminha. Sem encaixar as investidas, os pernambucanos não evitaram a virada. Djalminha marcou mais duas e vezes e Leandro Ávila deu números finais ao confronto: Pernambuco 9 x 12 Rio de Janeiro.

O ex-meia Chiquinho comentou a derrota dos pernambucanos. “Faltou um pouco de experiência. Eles estão há três anos juntos e mesmo assim quase ganhamos. Isso mostra que nosso time é bom. Pretendemos fazer um calendário de competições da modalidade no estado”, revelou.

Principal destaque da final e um dos artilheiros do torneio, Djalminha ressaltou a importância da prática do showbol para ex-jogadores.

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O ex-zagueiro da Seleção brasileira campeã da Copa de 1994 e principal responsável pela realização do torneio para o estado, Ricardo Rocha, fez um balanço do evento. “Foi excelente. O público compareceu e os jogadores também fizeram bonito dentro da quadra. Já estamos pensando em trazer a Copa América para cá”, ressaltou. A definição sobre a vinda da competição para o Recife deve sair dentro de 15 dias.

Ficha Técnica

Pernambuco
1 – Gilberto
2 – Russo
3 - Adriano
4 – Sandro
5 – Lico
6 – Marquinhos
7 – Edson Miolo
8 – Nildo
9 – Gaúcho
10 – Chiquinho
11 – Érlon
12 – Albérico
 
Rio de Janeiro
1 – Fábio Noronha
3 – Emerson
4 – Alex Pinho
5 – Valber
6 – Emerson
7 – Pedrinho
8 – Bruno Reis
9 – Leandro Ávila
10 – Djalminha
11 – Piá
12 – Azul
 
Artilheiros da competição: Djalminha (Rio de Janeiro) e Cleisson (Ceará) – 8 gols

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A Polícia Militar afastou o cabo Geraldo Gonçalves Figueiredo, do 15º Batalhão de Polícia Militar (Duque de Caxias, Baixada Fluminense), que atingiu com um tiro de fuzil pelas costas um adolescente de 16 anos, na noite de sexta-feira. O rapaz passou por várias cirurgias e está internado em estado grave. O policial alegou que o disparo foi acidental.

Luís Diego da Silva jogava bola com amigos numa quadra do Parque Lafaiete, quando policiais militares chegaram procurando um assaltante. "Meu filho se assustou com a chegada da viatura e foi saindo de perto. O PM perguntou por que meu filho estava correndo. Ele disse que só estava saindo da frente para dar passagem aos policiais. Quando ele virou as costas, o PM atirou", contou o pai do rapaz, Wilson da Silva.

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O cabo se apresentou à delegacia do bairro e contou que Luís Diego havia se aproximado demais e portava uma "mochila suspeita". Ele disse ainda que tropeçou e acabou fazendo o disparo. O fuzil do PM foi apreendido e ele foi indiciado por lesão corporal culposa - em que não há intenção.

Luís Diego está internado no Hospital Moacyr do Carmo, em Caxias, e seu estado de saúde é considerado grave. "É muita tristeza ver um filho assim. Eu quero justiça", disse o pai do rapaz.

Um operário morreu na manhã desta sexta-feira durante obra de expansão de uma estação do Metrô, entre Copacabana e Ipanema, na zona sul do Rio, de acordo com a empresa responsável pelas obras da estação, Odebrecht Infraestrutura.

Jamerson Douglas do Nascimento, de 19 anos, entrou em um espaço onde um caminhão fazia uma manobra e, de acordo com a nota divulgada pela empresa, foi atingido pelo veículo. O acidente aconteceu por volta das 7h30.

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A Odebrecht afirma que o homem foi socorrido imediatamente, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com a empresa, a família de Jamerson está recebendo a assistência necessária.

O município do Rio vive uma epidemia de dengue, segundo a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil. A epidemia se caracteriza quando são registrados mais de 300 casos por 100 mil habitantes e a tendência é crescente.

No mês de março foram notificados 376,5 casos por 100 mil habitantes. De 1º de janeiro a 21 de abril houve 50.016 casos da doença e 12 mortes no município. No mesmo período do ano passado ocorreram 31 óbitos na cidade. Em 2002 e 2008, anos das últimas epidemias, houve 62 e 136 óbitos, respectivamente, nesse mesmo período no Rio.

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Os bairros com maior incidência da doença são Grande Bangu (13.292 casos), Grande Madureira (11.140) e Campo Grande (8.224). Essas três regiões já haviam superado os 300 casos por 100 mil habitantes no balanço anterior. Em março, a região de Bangu registrou 846,6 casos por 100 mil habitantes, Campo Grande chegou a 686,9 casos e Madureira teve 543,5 casos por 100 mil habitantes.

Em todo o Estado do Rio foram registrados 64.423 casos de dengue neste ano, até as 12 horas desta terça-feira. No mesmo período de 2011 haviam sido notificados 96.253 casos de dengue no Estado. Ao todo houve 13 mortes em 2012: 12 no Rio e 1 em Niterói, na Região Metropolitana. No município do Rio foram realizadas 2.125.322 inspeções neste ano. Durante essas visitas foram eliminados 26,9 bilhões de criadouros do mosquito.

O estacionamento do aeroporto internacional Antonio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, na zona norte do Rio, sofreu um assalto no início da manhã desta segunda-feira. Foi o segundo roubo em menos de três meses.

Por volta das 5h45, dois homens armados com uma pistola foram até a tesouraria do estacionamento, no terminal 2, e anunciaram o assalto. Eles renderam quatro funcionários, trancaram o grupo em uma sala, recolheram o dinheiro do caixa e fugiram em um carro ainda não identificado. A empresa que administra o estacionamento não informou quanto foi levado.

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A polícia já tomou o depoimento dos funcionários rendidos e solicitou imagens das câmeras de segurança do aeroporto para tentar identificar os ladrões. Em 30 de janeiro, dois homens armados renderam um funcionário responsável por recolher o dinheiro dos guichês. Eles fugiram com o dinheiro. Até hoje o caso não foi solucionado.

Ao reagir a um assalto, por volta das 19h30 de ontem, na esquina das ruas Pernambuco e Doutor Bulhões, no Engenho de Dentro, zona norte da capital fluminense, o sargento Cláudio Roberto Coutinho, de 49 anos, do Batalhão de Policiamento Militar em Áreas Turísticas (BPTur), foi atingido por nove tiros. Balas perdidas feriram duas mulheres que estavam em um bar em frente ao local onde o policial militar foi abordado.

Cristina Duarte, de 25 anos, ferida de raspão nas costas, e Edilaine dos Santos Ruth Griane, 30, baleada em uma das pernas, com fratura de fêmur, foram encaminhadas para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Meier, e passam bem. No final da noite, o sargento foi transferido para o Hospital Central da Polícia Militar, no Estácio, onde continua internado em estado grave, mas deve sobreviver.

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Cláudio Roberto Coutinho estava de moto e esperava pela esposa, que trabalha em um salão de beleza, quando foi surpreendido por quatro bandidos, em outras duas motos. Os tiros que atingiram o sargento e as duas mulheres teriam sido disparos pelos criminosos com a arma da policial, que teve uma bolsa, a arma e outros pertences roubados. A moto não foi levada. O caso foi registrado na 26ª Delegacia, de Todos os Santos.

Os traficantes Marlon da Fonseca da Silva e Webert José dos Santos foram presos, ontem, 19, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, por policiais da 71ª Delegacia. Ambos tinham prisão preventiva temporária expedida pela justiça local e, segundo a polícia, são chefiados por George Alves, o "Anão", chefe do tráfico na comunidade. Anão também teve a prisão decretada, mas continua foragido.

Após saber que o filho, um adolescente, havia furtado 14 engradados de cerveja do bar da família, o comerciante pediu a criminosos do Morro do Catiço, ligados ao Comando Vermelho, que capturassem o menor e o torturassem. "Anão" então ordenou aos comparsas que dessem um castigo ao adolescente, que foi levado até a localidade conhecida como Cruzeiro e lá espancado por dez pessoas.

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O comerciante chegou a ser detido pela polícia e, após se mostrar arrependido, teria ajudado os policiais a encontrar parte dos criminosos. Um menor, também integrante do tráfico no morro, também foi detido pelos policiais e confirmou que Webert participou da sessão de tortura contra o garoto acusado de furtar as bebidas. Com o menor detido, foram apreendidos dinheiro proveniente da venda de drogas e uma trouxinha de maconha.

Dois helicópteros do mesmo modelo, comprados pela Secretaria Estadual de Segurança do Rio de Janeiro por preços diferentes (o segundo custou quase US$ 2,7 milhões a mais que o primeiro), gerou um questionamento do Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) à Pasta.

Nesta quinta-feira, a Secretaria afirmou que a primeira aeronave foi comprada para a Polícia Civil em dezembro de 2007 e custou US$ 4.281.300, enquanto a segunda, adquirido em julho de 2010 para a Polícia Militar, custou US$ 6.965.000. O modelo é o Huey II, da empresa norte-americana Bell.

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Segundo a Pasta, a diferença se justifica por três motivos: o tempo decorrido entre as compras, o fato de a primeira aeronave ter sido vendida a preço promocional por se tratar da primeira daquele modelo vendida no Brasil e os 27 equipamentos instalados no segundo helicóptero. A aeronave da PM dispõe de reforço na blindagem, equipamentos de visão noturna, kit rappel, gancho de carga e sistema de combate a incêndios, entre outros itens. Após receber as alegações da Secretaria de Segurança, o TCE-RJ ainda não se manifestou sobre o caso.

O desabamento do Edifício Liberdade, no centro do Rio, que provocou a morte de 22 pessoas em janeiro passado, foi causado pelas obras de reforma no 9º andar do prédio, indica investigação da Polícia Federal (PF). O delegado Fábio Scliar, que assumiu o caso na última sexta-feira, afirmou nesta terça-feira que deve indiciar por homicídio os responsáveis pela obra.

O delegado inquiriu a administradora Cristiane Azevedo, que é funcionária da T.O. Tecnologia Organizacional, empresa de informática que funcionava nesse e em outros andares do edifício. Segundo o delegado, Cristiane era responsável pelo controle de gastos da obra e também teria copiado a planta de outros quatro andares já reformados do prédio para auxiliar na obra do 9º andar. Com base no depoimento, que não havia terminado até o início da noite desta terça-feira, Scliar poderia decidir indiciar Cristiane como uma das responsáveis pelos homicídios.

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"Ainda não há entendimento se são homicídios dolosos (com intenção) ou culposos (sem intenção). Mas são 22 homicídios mais os crimes de desmoronamento e contra o patrimônio histórico (devido aos danos no vizinho Teatro Municipal). As penas são bastante robustas", diz Scliar, que aguarda a conclusão da perícia para encerrar o inquérito.

Scliar também ouviu quatro pessoas envolvidas na obra: um empreiteiro e três pedreiros contratados por ele. Os depoimentos indicaram que a reforma, iniciada dez dias antes do acidente, pode ter abalado a estrutura do prédio. O pedreiro Wanderley Muniz da Silva afirmou que derrubou paredes e vergalhões trançados que iam do teto ao chão "Isso significa que (cada vergalhão) estava cravado na laje. Há vários indícios de que a estrutura foi danificada pela obra", afirmou o delegado.

Scliar se baseia ainda em depoimentos de pedestres que testemunharam o desabamento. Eles afirmaram que pedras, pedaços de concreto e paredes começaram a cair do 9º andar antes da queda do edifício, que atingiu e destruiu outros dois prédios. O advogado da T.O., Jorge Willians, afirmou que também havia obras no 8º e no 18º andares, que não eram de responsabilidade da T.O. Segundo ele, elas ocorriam simultaneamente e também podem ter contribuído para o desabamento. "Ninguém faria uma obra com a intenção de derrubar o prédio", afirma.

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Rio (Crea-RJ) afirma que a obra era irregular por não possuir engenheiro responsável. "Nenhum operário começa a derrubar parede e partes estruturais sem orientação", afirma o presidente do órgão, Agostinho Guerreiro. Três corpos recolhidos dos destroços do desabamento ainda não foram identificados.

Sete pessoas já morreram de dengue este ano no Estado do Rio. Seis são moradores da capital e uma morava em Niterói, na região metropolitana. Uma pessoa morreu em fevereiro e seis, em março. No ano passado, nesse mesmo período, houve 27 mortes no Estado, 11 delas na capital.

Os dados integram balanço da Secretaria Estadual da Saúde baseado em dados atualizados até o meio-dia desta terça-feira. Nesse período foram computados 38.527 casos suspeitos de dengue no Estado. Até o balanço anterior, divulgado em 27 de março, foram registradas apenas duas mortes e 31.597 casos suspeitos. Exames confirmaram a presença do vírus tipo 1 da dengue em sete municípios. Há notificações do tipo 4 em nove municípios, e do tipo 3 apenas na capital.

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As obras de fundação de um prédio em construção no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio, cederam no final da tarde desta terça-feira. Um operário ficou ferido e outro morreu. Os bombeiros foram acionados e, às 19 horas, ainda realizavam uma busca entre os destroços.

Segundo os bombeiros, "parte do volume de areia e estruturas cedeu para o subsolo", atingindo dois operários ainda não identificados. A vítima sobrevivente foi encaminhada ao Hospital Lourenço Jorge. Seis carros do Corpo de Bombeiros foram usados na ocorrência.

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Por volta das 13 horas desta segunda-feira, a queda de reboco assustou pessoas que trabalhavam em um prédio da rua Senador Dantas, no centro do Rio. A Defesa Civil foi acionada, avaliou o prédio e concluiu que não há risco de acidente.

O Aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio de Janeiro, ficou fechado por cerca de duas horas na tarde desta quarta-feira. De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o terminal aéreo suspendeu as operações por causa do mau tempo na capital fluminense.

O Santos Dumont fechou a primeira vez das 15h16 às 15h28, para pousos e decolagens. Dez minutos depois, ele voltou a fechar e só reabriu às 17h44, segundo a Infraero. Durante o período, um número não informado de pousos foi desviado para o Aeroporto Internacional do Galeão, na zona norte do Rio.

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De acordo com a Infraero, até as 18 horas, dos 128 voos previstos, 22 foram cancelados no Santos Dumont e 14 sofreram atrasos superiores a 30 minutos. No Galeão, 17 voos foram cancelados e outros oito tiveram atrasos, dos 122 programados desde a meia-noite.

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio divulgou nesta terça-feira novo balanço de dengue no Estado. Até o meio-dia desta terça-feira foram registrados 31.597 casos da doença e confirmadas duas mortes, uma em fevereiro e outra em março, ambas na capital fluminense. Há uma terceira morte sendo avaliada, mas ainda não confirmada.

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio analisa o caso e deve se pronunciar na próxima semana, quando será divulgado novo boletim sobre a doença. Exames confirmaram a presença do vírus tipo 1 em sete municípios, entre eles o Rio. Há notificações do tipo 3 no Rio. O tipo 4 foi encontrado em nove cidades.

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O Clube São Conrado de Voo Livre anunciou nesta terça-feira que descredenciou por tempo indeterminado o instrutor Allan Figueiredo. Ele acompanhava a turista baiana Priscila Boliveira, de 27 anos, quando ela caiu de uma altura de 30 metros e morreu durante um voo, na praia de São Conrado, na zona sul do Rio, no último domingo.

Dois integrantes da comissão técnica do clube analisaram as imagens feitas minutos antes do acidente e consideraram Figueiredo responsável pelo acidente. Priscila havia tentado um salto e desistiu. Nesse momento as travas do parapente estavam acionadas.

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Mas a moça precisou voltar caminhando ao ponto de salto para tentar de novo e alguém abriu a trava, provavelmente para que ela tivesse mais liberdade para andar. Antes de iniciar o segundo salto, o instrutor não verificou se as travas estavam acionadas. Uma delas estava aberta e a moça caiu. Figueiredo também foi indiciado pela Polícia Civil por homicídio culposo (sem intenção de matar).

Uma baleia foi encontrada morta no mar, na Praia de São Conrado, na região conhecida como Costão do Niemeyer, zona sul do Rio, na manhã desta terça-feira, segundo o Corpo de Bombeiros.

Equipes do Grupamento Marítimo de Botafogo e de Copacabana foram ao local para tentar resgatar o animal, que estava perto do Posto 12, mas a baleia já estava morta, segundo os bombeiros. Caso nenhuma instituição se interesse pelo corpo do animal, a Comlurb deve remover a baleia para um aterro, em Seropédica, segundo o órgão.

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