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Candidato à reeleição, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), evitou comemorar antecipadamente uma possível vitória ainda no primeiro turno, apesar de as pesquisas apontarem que ele terá a maioria absoluta dos votos.

"Não tem eleição no papo. Eleição é quando termina a apuração. A gente vai respeitar o processo eleitoral, esperar os eleitores virem votar e respeitar os adversários", disse Paes, após votar no Gávea Golf Club, em São Conrado, Zona Sul da cidade. Ele chegou acompanhado da esposa, Cristine Assed, dos filhos, Isabela e Bernardo, de dois sobrinhos e dos pais.

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Após votar, Paes posou para foto e partiu para acompanhar o seu vice, Adilson Pires (PT), que votará na Vila Aliança, em Bangu, na Zona Oeste da capital fluminense. Ele afirmou que circulará por Jacarepaguá e outras localidades da Zona Oeste da cidade e, depois, irá para casa, na Gávea Pequena, residência oficial do prefeito, de onde acompanhará a apuração das eleições no Rio.

Fiscais do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) prenderam, até às 9h45 deste domingo, 37 pessoas que faziam boca de urna.

Na favela da Rocinha, entre as pessoas detidas estavam o candidato a vereador João Ricardo (PSDC), que será levado para a sede do tribunal, no centro do Rio.

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Já o candidato a vereador pelo PTN Leo Comunidade, de uma das associações de moradores, é acusado de compra de votos e distribuir camisetas amarelas (em alusão à associação que presidiu) entre os moradores. Segundo policiais e moradores, ele estaria oferecendo R$ 100,00 a eleitores que se comprometessem a votar nele. Neste momento, 20 pessoas que vestem as camisetas distribuídas pelo candidato estão sendo encaminhadas para um ônibus da PM.

É possível ver moradores vestindo camisetas deste tipo na passarela que liga a favela ao Ciep que é o principal local de votação dos moradores. Na saída, eles tiram a camisa para não serem abordados por PMs que estão na entrada da favela. A Polícia Federal também está no local. Ao longo da passarela, cabos eleitorais de Leo Comunidade alertam as pessoas para que não atravessem com a camiseta.

De amarelo na fila para votar, Antônia de Carvalho, de 51 anos, há 30 anos moradora da Rocinha, disse justificou sua adesão à campanha do candidato a vereador: "É uma demonstração de apoio. Ele é da comunidade, nasceu aqui, a gente gosta muito dele. Comprei a camisa, não foi nada mandado", assegurou.

Outras duas pessoas foram detidas em Botafogo, na zona sul do Rio, e doze também foram flagradas praticando o crime de boca de urna na zona norte da cidade. Segundo o TRE-RJ, todas foram levadas para o Maracanãzinho.

Uma adolescente de 16 anos, moradora de Guarulhos, na Grande São Paulo, conseguiu fugir do cativeiro na quinta-feira, 39 dias após ser sequestrada. Os criminosos a levaram para Itaguaí, na Baixada Fluminense, onde atuam como traficantes. A polícia prendeu dois acusados de participar do sequestro, e suspeita que a ação criminosa tenha sido vingança contra um tio da jovem, que seria viciado em crack e teria dívidas com traficantes. Outra adolescente, sequestrada na mesma ocasião, continua desaparecida.

Em depoimento à polícia, a menina contou que ela e outra adolescente, que não se conheciam mas caminhavam próximas, em Guarulhos, foram rendidas e obrigadas a entrar no porta-malas de um carro, em 26 de agosto. Levadas ao cativeiro, elas teriam sido abusadas sexualmente e obrigadas a endolar (embalar) drogas.

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Na madrugada de quinta-feira os sequestradores foram a um bar, de carro, e levaram uma das meninas. Quando eles entraram no bar, ela saiu do carro e conseguiu fugir por uma trilha na mata. Encontrada por agentes da Polícia Rodoviária Federal, a menina denunciou o caso à 50ª DP (Itaguaí).

Policiais fizeram buscas nas comunidades da Mangueirinha e da Ponte Preta e prenderam Michael Gouveia Ramos da Silva, o China, suposto líder do tráfico de drogas na região, e seu comparsa Emerson Luis Borges de Amorim, o Cabelinho. Uma réplica de fuzil AR-15 foi apreendida. O dono de um bar onde a dupla guardava armas também foi preso.

Silva foi reconhecido pela adolescente como autor dos abusos sexuais e responsável por mandá-la embalar os entorpecentes. Ele e Amorim vão responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico e cárcere privado.

A mãe da menina contou à polícia que, após o sumiço da filha, recebeu ligações anônimas em que um homem cobrava o pagamento de dívida do tio com traficantes. A menina voltaria para Guarulhos ontem, com a mãe. As investigações para localizar a jovem desaparecida e outros envolvidos com o sequestro continuam.

As milícias do Rio passaram a cobrar taxas para transações imobiliárias de moradores e a fazer agiotagem para manter o poder econômico nas comunidades. A denúncia é do estudo A Evolução da Milícia no Rio de Janeiro, da Universidade do Estado do Rio (Uerj), que traça um perfil dos grupos entre 2008 e 2011. De acordo com a pesquisa, as organizações se enfraqueceram e passaram a atuar de forma mais discreta para evitar investigações, mas continuam a intimidar moradores, fiscalizar condutas e a impor violência e medo às comunidades.

Os milicianos cobrariam taxas entre 5% e 10% de toda transação imobiliária e, em alguns casos, tomariam posse dos imóveis em retaliação ao comportamento dos moradores. "Milícia faz agiotagem, empresta dinheiro e cobra juros. E tudo eles ameaçam de morte", disse um morador de Ramos, na zona norte, aos pesquisadores.

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Para os responsáveis pelo estudo, a tática é decorrente de uma desestruturação dos serviços explorados pelos criminosos, como vans e fornecimento de gás, que foram legalizados pelo poder público em algumas comunidades. "Os milicianos adequaram a forma de arrecadar dinheiro sem chamar a atenção", afirma a pesquisadora Thais Duarte, que coordenou o estudo ao lado do sociólogo Ignácio Cano.

Os grupos estariam perdendo força nas comunidades após ações de investigação e repressão da Polícia Civil e do Ministério Público, desencadeadas após uma CPI na Assembleia Legislativa. A investigação indiciou mais de 300 pessoas, incluindo deputados e vereadores. A discrição seria a principal característica do novo perfil dos grupos, que atuam principalmente nas zonas norte e oeste do Rio.

Há três anos, os líderes eram vistos fortemente armados controlando o acesso às favelas. As casas que contribuíam com os milicianos eram marcadas com símbolos dos grupos. A presença ostensiva, no entanto, foi substituída pela terceirização das funções de base, de maior contato com a população, e os símbolos foram abandonados. Segundo os pesquisadores, a milícia está abandonando o modelo de controle territorial para se tornar uma organização oculta, acionada sob demanda.

Um indicador da discrição das milícias seria, segundo o estudo, o aumento de casos de desaparecidos nas comunidades. A ocultação de cadáveres seria uma forma de mascarar a violência e os homicídios praticados contra moradores que desrespeitam as regras impostas. "Hoje, o grau de intimidação aos moradores é muito maior, apesar de mais velado", afirma Thaís.

As milícias ainda cobram taxas dos comerciantes e moradores e controlam a venda de TV a cabo e internet. Além disso, fiscalizam a conduta dos moradores. "A atuação desses grupos só vai acabar quando o Estado entrar nas comunidades e oferecer serviços específicos para essas populações, com tarifas sociais, por exemplo. Somente as ações de inteligência e criação de leis não vão resolver", afirma Thaís. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Uma adolescente de 16 anos conseguiu fugir de um sequestro depois de passar mais de um mês na mão dos bandidos, em Itaguaí, na Baixada Fluminense. A jovem havia sido raptada no dia 26 de agosto com outra garota, em Guarulhos, na Grande São Paulo, e escapou da dupla que a mantinha refém no outro município na madrugada desta quinta-feira (4). A outra vítima continua desaparecida e dois suspeitos foram presos na manhã de quinta.

Em depoimento no 50 º DP (Itaguaí), a garota disse que se aproveitou de uma distração dos sequestradores para fugir. Ela contou que os homens foram a um bar e a deixaram sozinha no carro, momento em que conseguiu correr para uma trilha próxima dentro de uma mata. Encontrada por agentes da Polícia Rodoviária Federal, foi encaminhada para a delegacia.

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A adolescente falou que sofreu abuso sexual durante o período em que foi mantida em cativeiro e foi obrigada a endolar (embalar) drogas para os criminosos.

Depois de buscas nas comunidades de Mangueirinha e Ponte Preta, onde os sequestradores atuavam, a polícia prendeu Michael Gouveia Ramos da Silva, o China, chefe do tráfico de drogas da Mangueirinha, e seu comparsa, Emerson Luis Borges de Amorim, o Cabelinho. Uma réplica de fuzil AR-15 foi apreendida com os dois.

China foi reconhecido pela menor como o autor dos abusos sexuais e o responsável por mandá-la embalar os entorpecentes. Eles vão responder pelo crime de tráfico de drogas, associação ao tráfico de drogas e cárcere privado.

A menor foi encaminhada a exame de corpo de delito e encontrou a mãe na delegacia. As duas retornariam nesta sexta-feira para São Paulo.

Segundo o delegado Júlio César da Costa, as investigações para localizar a jovem desaparecida e mais envolvidos com o sequestro continuam.

Policiais da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) do Rio de Janeiro desarticularam uma quadrilha de receptadores responsável por clonar caminhões roubados no Estado. Em uma ação na noite de terça-feira, os agentes prenderam em flagrante o proprietário e um funcionário de uma oficina mecânica localizada em Santa Cruz, a 60 quilômetros da capital fluminense, onde os veículos eram escondidos e adulterados. Foram três meses de investigação para se chegar aos suspeitos.

O dono do estabelecimento, Marival Santana dos Santos, o Cabeção, de 41 anos, e o funcionário Agenor Carlos Peçanha, de 52 anos, conhecido como Jacaré, foram pegos no interior da oficina, que fica no bairro de Palmares. No local, foram encontrados três caminhões com placas clonadas, roubados nos meses de julho, agosto e setembro, além de um caminhão com o chassi adulterado e material para remarcação de chassi. Os veículos, avaliados em R$ 700 mil, foram encaminhados para o pátio.

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De acordo com a polícia, a oficina funcionava há cerca de dois anos e adulterou uma quantidade estimada de 20 caminhões. Os dois detidos foram autuados por receptação qualificada - por se tratar de estabelecimento comercial -, além de adulteração de sinais identificadores de veículos. A pena pode chegar a 14 anos de prisão.

A suspeita de que o PMDB do Rio tenha prometido pagar pelo apoio do nanico PTN marcou o terceiro debate entre os candidatos à Prefeitura do Rio, realizado na noite dessa segunda-feira, 1º, pela Rede Record, e transformou em alvo o peemedebista Eduardo Paes, que tenta a reeleição.

Marcelo Freixo (PSOL), Rodrigo Maia (DEM) e Aspásia Camargo (PV) falaram sobre a denúncia, publicada no sábado no site da revista Veja. A expressão "mensalão carioca" usada por Freixo quase tirou Paes do sério. A Record concedeu um minuto de direito de resposta ao prefeito, que voltou a negar que seu partido tenha comprado apoio de aliados.

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Nessa segunda, o Ministério Público Eleitoral do Rio decidiu abrir um procedimento administrativo para apurar as denúncias de que o PMDB da cidade teria oferecido R$ 1 milhão para garantir o apoio do PTN. O procurador regional eleitoral do Rio, Maurício Rocha Ribeiro, disse que o caso configura abuso de poder político e econômico e recomendou a investigação.

A Procuradoria disse ter determinado diligências para apurar as denúncias, como a coleta de depoimentos de testemunhas e a recuperação da gravação veiculada pelo site da revista, na qual o presidente do PTN, Jorge Sanfins Esch, afirma a correligionários que aceitou receber a quantia para apoiar a reeleição de Paes.

A coligação que apoia Eduardo Paes informou que advogados da campanha também protocolaram no MPE pedido de apuração "rigorosa" das denúncias.

Cerca de 1.300 homens do Exército e da Marinha iniciaram nesta segunda a ocupação de favelas do Rio de Janeiro controladas por traficantes ou milicianos para dar apoio às equipes de fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ). Até sábado, 28 comunidades da zona oeste da cidade e do Complexo da Maré, na zona norte, receberão as tropas. Cada favela será ocupada apenas por um dia, das 8h às 18h.

No total, 3 mil militares - sendo 2 mil do Exército e mil da Marinha - estão à disposição do TRE-RJ para serem empregados nas ocupações. No domingo, dia das eleições, o patrulhamento será feito nas proximidades das zonas eleitorais dessas comunidades. "As Forças Armadas não vão atuar na segurança pública. Elas vão garantir a segurança dos nossos fiscais para que eles consigam coibir ilícitos eleitorais, como propaganda irregular e boca de urna, nesses lugares que ainda não foram pacificados", explicou o presidente do TRE-RJ, desembargador Luiz Zveiter.

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Nesta segunda, cerca de 500 homens do Exército estiveram na Favela Gardênia Azul, em Jacarepaguá, controlada por milicianos. Outros 500 entraram na Favela do Muquiço, em Guadalupe, dominada pelo tráfico. Cerca de 300 fuzileiros navais ocuparam a Favela Fogo Cruzado, na Maré. Os militares deram apoio a 80 fiscais do TRE, que retiraram centenas de placas de propaganda irregular de candidatos a prefeito e vereador. A quantidade de material apreendido encheu caminhões da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb).

O comandante militar do Leste, general Francisco Modesto, disse que os serviços de inteligência das Forças Armadas não detectaram risco de confronto com criminosos dos locais que serão ocupados. "(Em caso de confronto), Todas as regras de engajamento dizem exatamente o que cada soldado deve cumprir dentro da lei."

O emprego de tropas federais nas eleições no Rio foi autorizado no último dia 27 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Como a operação será de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), os militares que participam das ocupações estão subordinadas aos seus respectivos comandos - e não às autoridades estaduais.

Apesar da intensa movimentação de tropas federais, a rotina das comunidades não foi alterada. Escolas e comércios funcionavam normalmente, e carros de som faziam campanha pelas ruas das favelas. O forte aparato empregado nas ocupações, que contaram com blindados Urutu e Cascavel, despertou a curiosidade dos moradores, que não sabiam que o objetivo dos militares era garantir a lisura do processo eleitoral.

"Nunca vi isso por aqui. É estranho, mas estou gostando. A gente fica mais seguro né?", disse Luana de Jesus, moradora do Muquiço.

Nesta terça, a Marinha ocupará a Favela do Timbau, na Maré. Já o Exército entrará nas favelas Piraquê (Campo Grande), Vila Sapê (Curicica), Vila Vintém (Bangu) e Cosmos (Campo Grande).

As primeiras tropas do Exército que vão atuar nas eleições do Rio deixaram o 26º Batalhão de Infantaria Paraquedista, na Vila Militar, zona oeste da cidade, às 11 horas desta segunda-feira. Cerca de 500 homens, divididos em caminhões e jipes, seguiram para a favela Gardênia Azul, em Jacarepaguá, também na zona oeste. Ao meio-dia, homens do 31.º Grupo de Artilharia de Campanha deixaram o quartel em direção à favela do Muquiço, em Guadalupe.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE), desembargador Luiz Zveiter, disse que a função dos militares é garantir o trabalho de fiscais do tribunal em comunidades controladas por traficantes ou milicianos. "As Forças Armadas não vão atuar na segurança pública. Elas vão ajudar nossos fiscais a coibir ilícitos eleitorais nesses lugares, como propaganda irregular."

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O comandante militar do Leste, general Francisco Modesto, disse que serviços de inteligência das Forças Armadas não detectaram risco de confronto com criminosos dos locais que serão ocupados. "(Em caso de confronto), Todas as regras de engajamento dizem exatamente o que cada soldado deve cumprir dentro da lei."

Desta segunda-feira até sábado militares vão ocupar 28 favelas na zona oeste do Rio e do Complexo da Maré, na zona norte. No início da tarde, tropas da Marinha ocuparão a favela Fogo Cruzado, na Maré.

O PMDB do Rio de Janeiro teria comprado por R$ 1 milhão o apoio do nanico PTN (Partido Trabalhista Nacional) à reeleição do prefeito peemedebista Eduardo Paes. É que o revela um vídeo publicado pelo site da revista "Veja" neste sábado (29). Nas imagens, o presidente regional do PTN, Jorge Sanfins Esch, diz a correligionários que impediu uma candidatura própria do PTN à Prefeitura do Rio em troca de R$ 200 mil do PMDB para custear a campanha de vereadores do partido.

Os R$ 800 mil restantes viriam da quitação de uma suposta dívida que a Prefeitura do Rio teria com o próprio Esch e outras três pessoas. O suposto débito teria se acumulado durante os dois últimos mandatos de César Maia (2000-2008), época em que eles trabalharam na RioLuz (Empresa Municipal de Iluminação Pública). No vídeo, Esch diz que o presidente regional do PMDB, Jorge Picciani, teria se comprometido a intervir para que a Prefeitura quitasse a dívida com ele.

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O jornal O Estado de S. Paulo tentou entrar em contato com Esch neste sábado pelo celular e pelos telefones do diretório municipal do PTN no Rio de Janeiro e da sede nacional, em São Paulo, mas não obteve sucesso.

À revista "Veja", Esch disse que o apoio do PTN à reeleição do prefeito foi selado na convenção do partido, ocorrida em 30 de junho, que teve a presença do ex-chefe da Casa Civil e atual coordenador de campanha de Paes, Pedro Paulo Teixeira. O PTN, no entanto, não teria recebido o dinheiro prometido.

Em relação aos R$ 800 mil, Esch afirmou à revista que integrou o Conselho de Administração da RioLuz durante oito anos e que o jetom recebido era inferior ao de outras autarquias municipais. Para receber a diferença, ele e outros três ex-conselheiros abriram um procedimento administrativo na prefeitura em 2008 que, segundo Esch contou à "Veja", ainda não teve desfecho.

Já a assessoria de Paes informou que contribuiu com R$ 154 mil em material de campanha, como placas e panfletos, para os candidatos a vereador do PTN. O apoio teria sido declarado à Justiça Eleitoral. Segundo a assessoria do prefeito, não houve doação em dinheiro ao PTN. Em relação aos R$ 800 mil, a assessoria de Paes afirmou que o procedimento administrativo foi indeferido pela atual gestão em 12 de dezembro de 2011.

Na segunda prestação de contas do Diretório Municipal do PTN, que consta do site do TSE, há apenas a doação de R$ 70 mil da empresa Locar Saneamento Ambiental Ltda. A doação foi feita em 29 de agosto. Nos dois dias seguintes, houve dois saques no valor total de R$ 33 mil, a título de "composição de fundo de caixa". O beneficiário foi o próprio Diretório Municipal do PTN.

Uma jovem italiana foi internada, na tarde de sexta-feira (28), em estado grave, no Hospital Geral de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, após ser atingida com uma pedrada na cabeça. Alice Bianchi, de 24 anos, que está no Brasil fazendo trabalho voluntário pela ONG Servizio Civile Internazionale, estava na Casa do Menor São Miguel Arcanjo, em Tinguá, Nova Iguaçu, quando teria sofrido uma tentativa de estupro e atacada por um menor internado no local.

Na sexta-feira (28) à noite a jovem ainda era mantida internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e respirava com a ajuda de aparelhos. Na manhã deste sábado (29), Alice estava lúcida, conversou com a assistente social plantonista, e já respirava normalmente.

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A polícia apreendeu o menor, que foi encaminhado à 56ª Delegacia de Polícia (Comendador Soares). Ele deverá ser encaminhado, neste sábado, para prestar depoimento à Justiça. A Casa do Menor é uma instituição sem fins lucrativos, especializada no tratamento de jovens dependentes químicos, com unidades no Rio de Janeiro e no Nordeste. Procurada, uma funcionária da Casa do Menor informou que a instituição só prestará esclarecimentos à polícia e ao Ministério Público.

O número de crianças e adolescentes acolhidos em abrigos no Estado do Rio de Janeiro em decorrência do uso abusivo de álcool e drogas cresceu 720% nos últimos cinco anos, como mostra o 9º Censo da População Infanto-juvenil Acolhida no Estado do Rio de Janeiro, realizado semestralmente pelo Módulo Criança e Adolescente (MCA) do Ministério Público Estadual (MP-RJ).

Em 2007, quando foi realizado o primeiro censo, apenas 23 dos 3.732 abrigados (0,6%) apresentavam essa como a principal causa de acolhimento. Em 2012, o número aumentou para 166 - ou 6,7% dos 2.464 abrigados atualmente - tornando-se o 5º principal motivo de acolhimento. Se somados os casos em que o uso de entorpecentes pelos pais ou responsáveis pelos menores seja o motivo do acolhimento, o número de casos relacionados a problemas com drogas e álcool sobe para 326, representando 13% das ocorrências.

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A promotora Gabriela Brandt, gestora do MCA, aponta a disseminação do crack como o principal responsável pelo aumento no número de casos. "O crack é uma droga devastadora, que traz prejuízos num curto espaço de tempo, e é uma droga muito barata, atingindo a população mais vulnerável". O Censo mostrou também que os casos de negligência (23,7%) e abandono (13,27%) continuam sendo os principais fatores de risco, seguidos por crianças e adolescentes em situação de rua (8,97%) e maus-tratos contra os menores (7,26%).

O Estado do Rio possui atualmente 218 instituições de acolhida, sendo 72 delas na capital. Das 12,7 mil crianças e adolescentes que já passaram por essas instituições desde que o censo foi iniciado, em 2007, metade delas foi reintegrada às famílias e 19,2 % foram colocadas em famílias substitutas. Outras 19,1% (2.432 jovens) fugiram dos abrigos.

O Corpo de Bombeiros de Cabo Frio trabalha neste sábado para remover os danos causados pela ventania seguida de temporal que atingiu toda a Região dos Lagos, no norte fluminense, na noite desta sexta-feira. Os ventos chegaram a 100 km/h, arrancando árvores, deixando bairros sem luz e destruindo semáforos, postes e telhas.

Pelo menos 80 pessoas ficaram desalojadas na cidade de Cabo Frio. Os bombeiros atuam desde o início deste sábado atendendo a solicitações de corte de árvores que tombaram sobre carros, casas e vias públicas. A corporação explica que foi necessário reforçar o efetivo com duas equipes extras, totalizando cerca de 40 agentes nas ruas para atendimento de urgências.

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O vendaval, que teve início por volta das 18h e durou aproximadamente meia hora, interrompeu o fornecimento de energia elétrica e derrubou linhas telefônicas em parte da cidade. Também houve estragos em Arraial do Cabo e Araruama. Até o fim da manhã deste sábado, não havia informação sobre feridos. A previsão é de mais chuva para a região no fim de semana.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, disse nesta sexta-feira (21) que o PR e o PTB só não assinaram a nota de desagravo ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgada na última quarta-feira porque não houve tempo de procurar seus representantes. "A nota está em aberto para quem quiser assinar. Como nós tínhamos o problema do timing, quanto mais consultas a gente fizesse mais tempo a nota demoraria para sair. Não os procurei pela falta de tempo. A nota é em solidariedade ao presidente Lula e pode incluir até os partidos de oposição, se acharem que os ataques (ao ex-presidente) foram indevidos."

Falcão negou ter pressionado o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp, a assinar a nota, como foi divulgado nesta quinta (20) pela imprensa. "Cada repórter escreve o que quer. Eu tenho relação próxima com o senador. Consultei-o sobre a nota e ele não quis fazer mudanças. Quem sou eu para pressioná-lo? Isso nunca existiu", afirmou.

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Falcão, que participou nesta sexta de um ato em apoio ao candidato do PT à prefeitura de Niterói (região metropolitana do Rio), Rodrigo Neves, afirmou que a última pesquisa de intenção de voto para a prefeitura de São Paulo divulgada pelo Instituto Datafolha, que exclui o petista Fernando Haddad do segundo turno, não corresponde às pesquisas internas realizadas pelo partido. "Há um descompasso em relação às nossas pesquisas. Nossa expectativa é ir para o segundo turno como em todas as últimas eleições em São Paulo. E no segundo turno começa uma nova eleição, com o (Celso) Russomanno (PRB), provavelmente."

Em discurso para cerca de 200 espectadores, entre candidatos a vereador e militantes petistas de Niterói, Falcão insinuou que o senador petista Lindbergh Farias pode ser candidato ao governo do Estado do Rio em 2014. Presente à reunião, Lindbergh foi aplaudido. "Ainda bem que me deram o privilégio de falar antes dele. A gente anda pelas ruas... Ele não é candidato a nada... Mas eu estou vendo que... Eu não quero precipitar nada. A eleição agora é para prefeito. 2014 nós vamos ter que discutir, ver as melhores alternativas. Vamos ver se o PT vai ter candidato ou não, porque tem uma eleição presidencial. Mas o que eu vejo aí de simpatia, olha, ainda bem que eu não sou candidato", disse Falcão.

Atualmente o PT compõe a base de apoio ao governador Sérgio Cabral (PMDB), que pretende lançar seu vice, Luiz Fernando Pezão, à sua sucessão. A candidatura de Lindbergh significaria o rompimento da aliança com o PMDB.

Somente duas universidades federais no Estado do Rio de Janeiro estabeleceram novo calendário acadêmico, com reposição das aulas e previsão de início no novo semestre - a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde as atividades foram retomadas na semana passada, e a Universidade Federal do Estado do Rio (UniRio), em que as aulas recomeçaram nesta segunda-feira (17). Os conselhos das universidades Federal Rural e da Fluminense (UFF) ainda não definiram as novas datas.

Na UniRio, as reposições vão até 1º de novembro. O segundo semestre de 2012 será cumprido entre novembro e abril de 2013. Já na UFRJ, o período letivo termina em 13 de outubro. O semestre subsequente será entre 15 de outubro e 16 de março de 2013.

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Na volta às aulas na UniRio, alunos de cursos como biologia e biomedicina contabilizavam prejuízos com as pesquisas perdidas. Julio Cesar da Silva, de 27 anos, aluno do curso de enfermagem, teve duas linhas de pesquisa aprovadas, mas só poderá tocar uma delas a partir de 19 de novembro, quando se iniciam as aulas do segundo semestre letivo de 2012.

"Minha pesquisa, sobre os fatores que influenciaram a escolha do curso de enfermagem, é com alunos do primeiro período. Preciso esperar a situação se normalizar. Além dos quatro meses perdidos com a greve, ainda preciso esperar mais dois meses para iniciar o trabalho", afirma. A Rural define terça-feira (18) o novo calendário acadêmico e só retoma as aulas na segunda-feira (24). Em assembleia nesta segunda-feira, os professores da UFF decidiram acompanhar o fim da greve, e o reinício das aulas foi marcado para quarta-feira.

O cenário é imbatível. Os 4 quilômetros da praia mais famosa do Rio de Janeiro já valem o passeio, nem que seja só para admirar a paisagem. Mas a orla de Copacabana ainda tem outro atrativo. Seus 64 quiosques, que passam por uma repaginada, atraem cariocas e turistas nesta época do ano, quando a temperatura está mais amena e raramente chove. O programa ainda fica melhor no feriado e no domingo, com o fechamento da pista de carros próxima da praia.

Há bons quiosques para tomar um drinque e comer um petisco enquanto se aprecia a vista para o mar e para o Pão de Açúcar. Há opções para todas as horas do dia. "Gosto de tomar uma água de coco de manhã e um chope à noite", disse a turista gaúcha Virgínia Buglione, enquanto se refrescava no quiosque Posto 6. Localizado próximo do Forte de Copacabana, tem como carro-chefe a tradicional caipirinha de cachaça com limão (R$ 8).

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Quem prefere alimentação saudável não precisa ficar na água de coco. O quiosque Kingberry, próximo do hotel Rio Othon Palace, tem boas opções de sucos e sanduíches naturais. O ponto mais badalado da orla, porém, é o quiosque Praia Skol 360º, próximo ao Posto 4. Com ambiente descontraído, tem cerveja barata e uma grande variedade de carnes e peixes servidos na chapa. O salão tem espaço para 200 pessoas e sempre lota nos fins de semana. Fique atento ao primeiro sinal de mesa livre: o quiosque ainda não oferece o serviço simples e básico da lista de espera.

Embora a oferta de pratos mais elaborados seja bastante restrita no calçadão, é possível saborear um cardápio mais requintado em dois quiosques dedicados à culinária europeia. O Trattoria Sapori D’Italia, na altura da Rua Bolívar, oferece pizzas, diferentes tipos de massa de fabricação própria, como a lasanha à bolonhesa (R$ 27), e risotos. Há também boas opções de antepastos e tábuas de frios.

No francês Très, dos irmãos Ludovic Walter e Pierre Cossu, próximo ao Posto 3, experimente crepes (de R$ 11 a R$ 24) ou pastéis de massa folhada caseira (R$ 2,80 a R$ 4,50). Pratos mais sofisticados, como o beef bourguignon e a bolognaise de lagosta, só são oferecidos durante a alta temporada, mas é possível fazer um pedido especial ao chef, desde que com alguns dias de antecedência. "Só trabalho com produtos frescos", garante Walter. O local também tem carta de vinhos variada e música ao vivo todos os dias.

Investimentos

Em preparação para o verão 2013, a concessionária OrlaRio promove mudanças nos quiosques do modelo antigo e já começa a construir mais quatro deques com oito quiosques entre Copacabana e o Leme. Até julho de 2013, todos os quiosques de Copacabana serão do modelo novo, com estrutura de aço inox, fibra e vidro laminado, e cozinha subterrânea. Só no trecho Copacabana-Leme, a concessionária está investindo R$ 76 milhões em obras. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Vítima de uma bala perdida após um confronto entre policiais e bandidos em um posto de saúde no Rio, Cláudia Lago, de 33 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira. Ela estava no internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Carlos Chagas, onde passou por uma cirurgia na noite de terça-feira (4) para a retirada do projétil. Ela morreu por volta das 3h e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

Cláudia foi atingida após um bandido em fuga invadir o Posto Atendimento Médico Coelho Neto, no subúrbio do Rio, na tarde de terça-feira. Ela foi ao local para levar o filho para uma consulta. O filho ainda está no posto de saúde, onde recebe atendimento psicológico após a morte da mãe, de acordo com a Secretaria de Saúde do Rio.

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A vítima foi baleada no abdômen e, segundo os médicos, o tiro causou graves lesões no intestino, reto e baço. A cirurgia para retirada da bala levou cerca de quatro horas e, em seguida, Claudia Lago foi levada para a CTI, mas não resistiu aos ferimentos.

O posto médico continua fechado nesta quarta-feira após a troca de tiros entre os bandidos e a polícia. Os criminosos fugiam de uma perseguição policial quando invadiram a unidade. Após o tiroteio, um dos bandidos foi atingido e morreu. O outro comparsa sequestrou um ônibus que fazia uma excursão com cerca de 40 crianças. O ônibus com as crianças foi abandonado em seguida e o bandido conseguiu fugir.

Uma mulher foi baleada dentro de uma unidade de saúde e um ônibus escolar com 40 crianças foi sequestrado, na tarde desta terça-feira (4), durante uma perseguição da polícia a dois bandidos por diversas ruas da zona norte do Rio de Janeiro. Um dos criminosos foi baleado durante o tiroteio e morreu.

A confusão começou por volta das 14h30, quando uma viatura do 41º BPM (Irajá) que estava na Avenida Automóvel Clube iniciou uma perseguição a dois suspeitos que haviam roubado um Gol cinza no bairro de Fazenda Botafogo. Houve troca de tiros, e os ladrões abandonaram o veículo na Rua Ouseley, no bairro de Coelho Neto. Houve novo tiroteio e o ladrão que dirigia o carro roubado foi baleado. Ele foi levado ao Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiu.

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O segundo bandido invadiu a pé o Posto de Atendimento Médico (PAM) de Coelho Neto e manteve pacientes reféns. Uma mulher de 33 anos foi feita de escudo humano. Os policiais cercaram o PAM e tentaram iniciar uma negociação com o criminoso. O bandido atirou no abdômen da vítima antes de pular o muro que separa a unidade médica de um colégio particular. A mulher, ainda não identificada, também foi levada ao Hospital Carlos Chagas, onde seria operada. Seu estado de saúde é grave.

Na escola, o criminoso invadiu um ônibus que levaria cerca de 40 alunos para uma excursão. O ladrão obrigou o motorista a levá-lo ao Morro da Pedreira, no bairro de Costa Barros, também na zona norte. Num dos acessos à favela, ele desceu do coletivo e fugiu. Professores que estavam no ônibus conseguiram distrair as crianças, que não perceberam o que havia acontecido. Às 17 horas, o ônibus já havia sido liberado. A Secretaria Estadual de Saúde informou que o atendimento no PAM foi suspenso nesta terça-feira. As consultas marcadas serão reagendadas.

Uma menina de 6 anos morreu ao ser atingida por um tiro de fuzil na cabeça, no fim da noite de domingo, na favela Terra Nostra, em Costa Barros, na zona norte do Rio. Parentes de Yasmin de Moura Camilo acusam policiais militares de terem efetuado o disparo que a matou. Já a Polícia Militar nega que estivesse realizando qualquer operação na comunidade. Este é o segundo caso de morte de moradores de favelas envolvendo a PM em dois dias. No sábado, um adolescente de 15 anos foi morto com um tiro na porta de casa na favela do Arará, em Benfica, durante uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope). As duas mortes estão sendo investigadas pela Polícia Civil.

Testemunhas disseram em depoimento na 39ª DP (Pavuna) que Yasmim brincava na rua, enquanto um grupo de moradores tocava pagode. Por volta das 23h30, tiros foram disparados. Houve correria e a menina ficou caída no chão. Ao perceberem que ela havia sido baleada, moradores cercaram um carro blindado do 41º BPM (Irajá), conhecido como Caveirão, e pediram aos PMs que a socorressem. Yasmim foi levada para a UPA de Costa Barros e transferida para o Hospital Miguel Couto, no centro, onde faleceu.

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Moradores da comunidade disseram que os PMs entraram na favela atirando e que não havia confronto com traficantes. Em nota, a PM informou que os agentes do 41º BPM "não realizavam qualquer operação naquele local". Um blindado da unidade estava estacionado na Estrada do Camboatá, em Costa Barros, intensificando o patrulhamento com o objetivo de reprimir o roubo de veículos. Um motorista que passava pelo local avisou aos policiais militares que perto dali havia cerca de 30 de bandidos tentando fechar a rua. O blindado foi deslocado para o local e recebido a tiros mas não houve revide por parte dos policiais militares. Segundo o comandante do batalhão de Irajá, tenente-coronel Carlos Eduardo Sarmento, os policiais militares não dispararam qualquer tiro".

O delegado Reginaldo Félix, da 39ª DP, esteve na tarde da segunda-feira no local do crime com peritos e com os quatro PMs envolvidos no caso. Os fuzis utilizados pelos policiais serão apreendidos e submetidos à exame de balística.

Na madrugada de sábado, Elizeu Santos Trigueiro da Silva, de 15 anos, morreu ao ser baleado no peito e no braço direito, durante uma operação do Bope na Favela do Arará, em Benfica, na zona norte do Rio. Mais uma vez, parentes acusam os policiais de terem feito os disparos que atingiram o rapaz. Em nota, a PM afirma que o menor foi encontrado ferido numa da vielas da comunidade. Durante a operação, um homem que seria traficante morreu e outro foi preso. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios (DH). As armas dos PMs já foram apreendidas para serem periciadas.

Uma menina de seis anos morreu na noite do último domingo (19), na comunidade Terra Nostra, em Costa Barros, zona norte do Rio de Janeiro, após ter sido atingida por uma bala perdida. A Polícia Civil informou, nesta segunda-feira, que policiais militares, testemunhas e a mãe da criança já prestaram depoimento no 39º Distrito Policial (Pavuna), onde o caso foi registrado.

O delegado responsável pelas investigações, Reginal Félix, informou que pedirá a reconstituição do crime para saber em que circunstâncias a criança foi atingida. Ainda de acordo com a polícia, a menina chegou a ser socorrida e levada a um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos.

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