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 Marinha dos Estados Unidos informou nesta quinta-feira (22) que os sons detectados pelas equipes de resgate que tentam encontrar o submersível desaparecido perto dos destroços do navio Titanic eram apenas "ruídos de fundo do oceano".

Em entrevista à emissora Sky News, o contra-almirante da Guarda Costeira dos EUA, John Mauger, afirmou que os oficiais continuam suas análises, mas acrescentou que não esperará por um relatório completo para intervir.

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As autoridades responsáveis pelas operações de resgate continuarão procurando todas as "informações disponíveis" sobre os sons subaquáticos detectados nesta semana.

Apesar dos esforços das equipes de busca, são cada vez menores as esperanças de encontrar os cinco ocupantes do submersível Titan com vida, pois já terminaram as 96 horas de oxigênio que o veículo teria disponíveis.

A lista de ocupantes do Titan inclui o ex-militar francês Paul-Henry Nargeolet, o chefe norte-americano da empresa proprietária do veículo, Stockton Rush, o bilionário britânico Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho, Suleman.

Da Ansa

A Guarda Costeira dos Estados Unidos, que corre contra o tempo para resgatar o submersível desaparecido perto dos destroços do Titanic, informou nesta quarta-feira (21) que detectou "ruídos subaquáticos" na área de busca.

Além de navios norte-americanos e canadenses, alguns aviões também foram disponibilizados para a operação, que envolve uma área de aproximadamente 20 mil quilômetros quadrados.

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Com cinco pessoas a bordo, entre elas o bilionário britânico Hamish Harding, o Titan teria menos de 24 horas de oxigênio restante.

"A aeronave P-3 canadense detectou ruídos subaquáticos na área de busca. Como resultado, as operações de ROVs [veículo operado remotamente] foram realocadas na tentativa de explorar a origem dos ruídos", explicaram as autoridades norte-americanas.

A Guarda Costeira dos EUA, contudo, não deu mais detalhes sobre os sons detectados ou como foram capturados.

"Esta é uma busca muito complexa e a equipe está trabalhando o tempo todo para trazer todos os recursos e conhecimentos disponíveis o mais rápido possível", garantiu o capitão da Guarda Costeira dos EUA, Jamie Frederick.

O coordenador de comunicação do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, John Kirby, revelou que o presidente norte-americano, Joe Biden, está "acompanhando de perto" os trabalhos das equipes de resgate para tentar encontrar o submersível desaparecido no Atlântico.

Da Ansa

O ruído político da operação da Polícia Federal contra fake news em inquérito conduzido pelo STF, deflagrada nesta quarta-feira (27) deu viés de alta aos juros futuros instantes após a abertura, em leve baixa. Os movimentos, dizem operadores, são moderados. E levam em conta ainda as oscilações do dólar.

Às 10h03, o DI para janeiro de 2022 apontava 3,26%, de 3,24% no ajuste de ontem.

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O DI para janeiro de 2027 indicava 7,05%, de 6,98% no ajuste de ontem. O dólar à vista caía 1,05%, a R$ 5,3018.

O afastamento social por causa da covid-19 provocou a redução das atividades em São Paulo, reduziu o volume de carros e de pessoas em circulação nas ruas, paralisou até o aeroporto de Congonhas e derrubou os índices de ruídos na cidade. Com isso, os paulistanos passaram a conviver com sons diferentes.

De acordo com medição do volume de ruído nas ruas esvaziadas, a capital tem hoje pontos, antes reconhecidamente barulhentos, registrando 61 decibéis (dB), dez a menos do que o costume. É o caso da área do Masp, na Avenida Paulista, uma das regiões de altos índices de ruído da cidade.

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"Aqui, neste ponto perto do Masp, está dando menos 10 dBs", diz Marcos Holtz, vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade Acústica (ProAcústica), ao medir o impacto sonoro na manhã de quinta-feira, dia 9.

"Aqui chega a ter 71, 72 dBs, e agora temos redução de 10 dBs com a diminuição do tráfego pela quarentena", diz Holtz. Ele explicou que essa redução provoca "uma sensação de o som ter caído pela metade nas ruas".

Lembra ainda que São Paulo é uma cidade barulhenta. "Na Paulista, quando tem show, chega a dar 100 dBs." A entidade se prepara para o Dia Internacional da Conscientização Sobre o Ruído, no dia 29, e vai lançar a campanha Sons que Amo.

Moradora da região há 20 anos, Graziele do Val, que vive a uma quadra do Masp, afirmou que a região "é sempre barulhenta". Contou que são diversos tipos de ruídos juntos. "A gente convive com barulho de carros, gente, shows, obras, passeatas, tudo junto", diz. Nestes dias de isolamento da covid-19, porém, segundo ela, o som mudou. "São dias com silêncio que só tivemos aqui em duas ocasiões nos últimos anos", conta. Ela citou o dia 8 de julho de 2014, quando a seleção foi goleada por 7 a 1 pela Alemanha, e outro episódio, de maio de 2006, quando o PCC ameaçou a cidade com onda de atentados.

Outros sons

O físico Marcelo Aquilino, professor do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, especialista em conforto acústico e soluções tecnológicas para a construção civil, afirma que "é notória a redução" dos sons na cidade. "Neste momento de quarentena, outros sons começam a aparecer."

Para o físico do IPT, os paulistanos começam a perceber, em suas casas, outros sons. "Ouvem o som dos pássaros, de obras, de vizinhos, diversos sons diferentes que estavam mascarados pelo tráfego", explicou. "Quando você silencia uma fonte de ruído, como está acontecendo nesses dias de afastamento social, outra passa a ser percebida", conta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

<p>No podcast desta sexta-feira (13), o cientista político Adriano Oliveira faz uma análise sobre um tema que constantemente vem sendo debatido: a existência ou não de ameaça à democracia brasileira. Para Adriano, não existe nada concreto, apenas ruídos, como as Medidas Provisórias do presidente Bolsonaro, que visam a desobrigação das empresas de publicarem editais em veículos de comunicação. Não é a ação que incomoda, mas a forma como a informação é passada, que dá a atender que seria algo feito com o intuito de diminuir as receitas dos veículos, atingindo indiretamente a liberdade de expressão.</p><p>Outro ruído é a recente fala de um dos filhos do presidente, Carlos Bolsonaro, que afirmou que não é possível fazer reformas em uma democracia, que essa atrapalha as mudanças. O cientista aponta que, dependendo da popularidade do presidente em 2022, ele pode ter um discurso de adiamento das eleições. Discurso que pode ser embasado na necessidade de impedir a volta de um partido da esquerda ao poder, por exemplo.</p><p>Esses e outros indícios não revelam nada concreto, mas as instituições públicas e imprensa devem ficar atentas.</p><p>O programa Descomplicando a Política é exibido na fanpage do Leia Já, em vídeo, toda terça-feira, a partir das 15h. Além disso, também é apresentado em duas edições, no formato de podcast, às segundas e sextas-feiras.&nbsp;</p><p>
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O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou que o problema no Brasil "não é o Twitter", em referência ao uso da rede social pelo presidente Jair Bolsonaro e filhos, que vem gerando ruídos no governo. Segundo ele, os problemas observados hoje são oriundos de "políticas econômicas e fiscais desastrosas" entre os anos de 2007 a 2016. "Se nesse período se o governo tivesse queimado dinheiro, teria sido melhor", disse.

Sachsida fez esse comentário em evento organizado pela ABVCAP, associação que reúne os fundos de private equity, que são aqueles que compram participação em companhias, após ser questionado sobre o começo de ano ruim para a economia brasileira, logo após um quarto trimestre mais otimista."Temos que corrigir a má alocação de recursos", disse. "Vamos sair desse momento, só não será nesse Natal".

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O secretário de Políticas Econômicas do governo disse que, por conta de decisões erradas no passado, hoje o Brasil possui "muitas obras que não servem".

Imagine um microfone capaz de captar a voz de um cantor a 20 metros de distância, sem os ruídos que o cercam, assim como o zoom de uma câmera que registra seu rosto. Esta maravilha já existe. A gigante japonesa de telecomunicações NTT apresentou uma nova tecnologia de micro-zoom muito seletivo que, segundo a empresa, vai revolucionar a percepção sonora em apresentações musicais e esportivas e, inclusive, a relação com os sons da vida diária.

Há tempos existem tecnologias profissionais de captação de sons distantes, mas a NTT garante que seu microfone vai selecionar e perceber muito claramente, a 20 metros de distância, vários sons e fragmentá-los em função do que as pessoas quiserem ouvir.

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A empresa citou como exemplo a possibilidade de distinguir em um jogo de futebol o que os jogadores falam em campo ou o que o árbitro diz.

Para permitir a captação de sons emitidos em um ponto distante preciso, coloca-se uma pequena antena parabólica na parte traseira de um conjunto de 8 microfones que concentra os sinais recebidos. A NTT previu um sistema que reúne 12 conjuntos deste tipo, ou seja, 96 microfones no total.

Este conjunto será colocado atrás de um alvo de um estádio de futebol para captar os diferentes sons que depois são tratados por um dispositivo informático capaz de separar esses sons e sincronizá-los com a imagem.

Assim, quando for exibido na televisão um plano aberto do árbitro punindo um jogador, o som o "seguirá". A vantagem é que o conjunto de microfones está fixo, mas permite navegar em diferentes pontos do entorno sonoro coberto. A NTT pretende fazer com que esta tecnologia possa ser usada, por exemplo, nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020.

Uma variação em miniatura de um dispositivo deste tipo (com apenas três microfones) poderia ser usada na vida cotidiana, quando se trata de isolar uma fonte sonora (a voz do piloto de um avião na cabine, a de um motorista que fala com as mãos livres, etc.) em um meio barulhento, sem a necessidade de fixar um microfone em cada um.

A partir de hoje (20), liquidificadores, secadores de cabelo e aspiradores de pó deverão ser fabricados e importados com o novo Selo Ruído do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). O objetivo é diminuir o excesso de ruído emitido pelos eletrodomésticos e estimular a indústria a fabricar aparelhos mais silenciosos.

O novo selo colorido, que terá a marca do Inmetro e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), vai classificar os decibéis de 1 (mais silencioso) a 5 (menos silencioso) e deverá estar colado na embalagem para informar ao consumidor a potência sonora do produto. O selo indica de forma simples o nível de ruído para que o consumidor possa escolher os aparelhos mais silenciosos.

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O chefe substituto da Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade do Inmetro, Leonardo Rocha, explica que esta é uma nova maneira de apresentar o selo, que já existe e indica apenas o número de decibéis emitidos, o que não é muito bem compreendido pelos consumidores.

“É uma nova forma de apresentar de modo mais didático e útil a informação para o consumidor, que poderá fazer uma compra mais consciente. A ideia também é incentivar a indústria a produzir aparelhos mais silenciosos sem que percam a potência”, disse Rocha.

Segundo o instituto, os aparelhos estão atualmente dentro dos níveis aceitáveis de barulho e não fazem mal à saúde. A nova medida visa a trazer mais conforto ao cidadão.

O Inmetro vai fiscalizar os fabricantes e as importações, impedindo a entrada de mercadorias irregulares no país. A empresa que descumprir a regra será punida por meio de multa e apreensão da mercadoria. Em breve, os produtos com o novo selo chegarão às lojas. O estoque antigo poderá ser mantido no mercado até agosto de 2016.

A servidora pública Paula Praxedes, de 49 anos, e sua mãe, Sônia Praxedes, de 78, aprovam a nova regra, já que o atual modelo dificulta a compreensão. Perguntada se entendia o que significa, por exemplo, 80 decibéis indicado em um selo, Sônia disse que “não dá para ter noção [se é muito ou pouco barulhento]. "O selo com as cores vai simplificar”, completou. Para Paula, o barulho dos liquidificadores e aspiradores incomoda muito: “A indústria vai ter de se adaptar, produzindo aparelhos mais silenciosos para diminuir a poluição sonora”.

Nos próximos dois anos, o Inmetro, em parceria com o Ibama, vai estudar a implantação da classificação sonora para máquinas de lavar e aparelhos de ar condicionado.

O instituto destaca que o consumidor tem importante papel nas regulamentações, enviando sugestões e relatos, por meio da Ouvidoria (0800 285 1818) ou do site do Inmetro, quando estiver incomodado com o ruído ou com a segurança de qualquer produto.

Brasília - No Dia Nacional de Combate e Prevenção à Surdez, lembrado neste sábado (10), a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cervicofacial (Aborl-CCF) alerta que até 35% das perdas de audição ocorrem por causa da exposição aos sons intensos, como fones de ouvido em aparelhos de MP3 e ruídos no ambiente de trabalho. De acordo com a associação, a surdez causada pela exposição aos sons intensos vai acumulando ao longo dos anos.

O presidente da Associação de Otorrinolaringologia do Distrito Federal, Diderot Parreira, alerta que a prevenção é “a melhor arma para a gente lutar contra a perda auditiva”. “A audição perdida não volta mais. Prevenir é a melhor opção,” recomenda Parreira.

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Parreira aponta qual o volume ideal para ouvir música: “O volume adequado [no uso de fones de ouvido] é aquele que enquanto você está escutando uma música, uma notícia, você também escuta outra pessoa falando com você normalmente.”

“Provavelmente, vamos ter mais velhinhos com problemas de audição na nossa geração do que na anterior, dos nossos pais, justamente por causa da exposição a ruídos intensos,” ressalta Parreira.

O uso de fones que são inseridos no canal auditivo levam o som diretamente à membrana timpânica, sem nenhuma barreira de proteção às delicadas estruturas que compõem a orelha interna. Os fones tipo concha são os mais indicados pelos médicos, desde usados em uma intensidade sonora adequada, informa a associação.

Com relação aos ruídos no trabalho, os trabalhadores da construção civil são os que correm maior risco de ter a audição comprometida. Os profissionais que atuam em aeroportos e, em alguns casos, motoristas de ônibus também são afetados. “Na nossa cidade [Brasília], os motores dos ônibus ficam na frente, próximo ao motorista, do lado direito dele. Imagina, ele fica horas e horas com aquele ruído, sem proteção nenhuma, já que no trânsito não se pode usar. Ele vai ter essa perda de audição”, explica Parreira.

Para o presidente, uma boa opção para proteger a audição desses profissionais é retirar o motor dos ônibus do lado do motorista, como já é feito em algumas cidades brasileiras com leis nesse sentido.

A poluição sonora também pode afetar a audição. De acordo com a associação, ruídos a partir de 85 decibéis (nível de pressão sonora), intensidade registrada em uma avenida movimentada, são prejudiciais. A orientação é não permanecer por mais de oito horas em ambientes com sons em torno de 85 decibéis. A partir de 95 decibéis, a permanência recomendada cai para duas horas, por exemplo, ambiente onde alguém está tocando piano bem alto.

Parreira lembra que os ruídos do dia a dia também podem alterar o lado emocional das pessoas. “A parte emotiva da pessoa vai ficar alterada. Chegando em casa, isso vai aflorar um pouquinho e pode fazer a pessoa ter diminuição de concentração, nervosismo, estresse, dificuldade pra dormir. Tudo isso pode estar relacionado à poluição sonora que a gente vive no dia a dia.”

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