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Na entrevista desta sexta-feira (29), no CT Wilson Campos, o técnico Marcelo Martelotte opinou sobre os problemas expostos pelos jogadores, como atrasos de salários.  “Eu só fiquei sabendo antes do treino de ontem (quinta). Eu acho que os jogadores estão dentro do direito deles, principalmente os que estão com algum vencimento atrasado. É uma decisão dos atletas, e eu respeito. Houve uma movimentação dentro do clube e, pelo que sei, teve um acordo. Que isso os motive a vencer a próxima partida”.

Martelotte ainda eliminou a possibilidade de afastar os atletas que reclamaram, e definiu a equipe que enfrenta o Vasco, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro. “É um jogo importante, que interessa não só ao Náutico, mas outras equipes que estão brigando na parte de baixo da tabela. Todos os jogadores que pertencem ao clube e estão em condições vão jogar. Não existe veto de ninguém, o time que joga é o mesmo do treino de ontem (quinta-feira).” Após a confirmação do técnico, o Náutico deve enfrentar os cariocas com a seguinte escalação: Ricardo Berna; Maranhão, Alison, Leandro Amaro e Bruno Collaço; Derley, Gustavo Henrique, Martinez e Tiago Real; Maikon Leite e Rogério.

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As perguntas sobre o desempenho pífio do Náutico em 2013 foram respondidas por Martinez nesta quinta (28). Literalmente, à frente dos jogadores alvirrubros, o capitão do Timbu revelou vários problemas no clube, desde atraso dos direitos de imagem à falta de refeição em dias de treinos e o não pagamento aos atletas lesionados.  “Essas ultimas semanas foram a gota d’água”, desabafou.

Martinez enumerou problemas internos do clube e revelou o motivo final da revolta. “Durante todo o ano houve atraso nos direitos de imagem. Porém, agora, metade dos jogadores receberam salário e a outra não”. O capitão alvirrubro ainda contou que não teve uma explicação do porquê por parte do Náutico. “O Departamento financeiro não deu nenhuma satisfação.” E ainda contou que os jogadores lesionados não recebiam os devidos vencimentos. "Teve jogador que preferiu jogar machucado do que ficar sem receber o salário".

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Além do atraso nos vencimentos, Martinez revelou que houve treinamentos em que o Náutico sequer disponibilizava café da manhã para os funcionários. E, ainda, que a diretoria vetou a entrada do ex-zagueiro João Felipe nas dependências do clube – após a recisão contratual no início do mês – para pegar os próprios materiais de trabalho. “Ele não pôde entrar nem para pegar as chuteiras”, contou.

Apesar de todas as queixas, Martinez explicou que “não queremos fazer greve, essa palavra não existe na nossa cabeça”. E completou: “vamos dar um prazo para nos pagarem até amanhã (sexta), e aí tomarmos uma posição. Temos o direito de receber independente de vence ou não”.

Completamente insatisfeito com a posição da diretoria alvirrubra, Martinez desabafou novamente. “A presidência e a direção só culpam os jogadores pela má fase do grupo, com isso tivemos muitos problemas dentro do elenco. Aqui quando ganha é mérito de todo mundo e quando perde a culpa é dos jogadores”, contou. 

O capitão ainda apontou o fracasso do ano alvirrubro: “A maioria das coisas que não funcionaram foram causadas por turbulências da diretoria. Agora, estamos falando aqui para os torcedores saberem”. E classificou: "dou nota cinco para essa presidência".

*Com informações de Nicoly Moreira

Os jogadores do Náutico demoraram para aparecer no treino na tarde desta quinta-feira (28), no Centro de Treinamento Wilson Campos, na Guabiraba. Os alviurrubros passaram cerca de 20 minutos conversando fora de campo, atrasaram o treino e avivaram a possibilidade de greve.

Foi necessária uma reunião, no centro do gramado do CT, com o gerente de futebol alvirrubro, Lucio Surubim, para dar início ao treino. A conversa foi curta, quase cinco minutos bastaram para os atletas começaram as atividades.

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De acordo com Surubim, os rumores sobre os salários atrasados dos jogadores - que não recebiam há cerca de quatro meses - não são verdadeiros.  “O salário deles não estão atrasados. O atraso de 28 dias é referente ao direito de imagem de alguns jogadores”, disse o gerente. E completou: “conversei com o elenco a respeito da demora deles para iniciar o treino. A preparação inicia às 15h30, se eles quiserem se reunir que façam isso antes do treinamento. Até o momento, não estou sabendo nada sobre a greve, não falaram nada sobre isso.”

A diretoria do Botafogo quitou um mês de salários em atraso e de direitos de imagem nesta segunda-feira, um dia após o time vencer o Vasco e manter a liderança do Campeonato Brasileiro. O clube ainda deve um mês de pagamentos, e outro mês vai vencer em breve.

As dificuldades financeiras no Botafogo, frutos do presidente Maurício Assumpção assumidamente ter estourado o orçamento para formar um time forte e lutar pelo título nacional, são agudas, mas a diretoria acredita ser capaz de contornar o problema e evitar um acúmulo grande de atrasos que se reflita no desempenho em campo, o que até agora não aconteceu.

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"O trabalho dos atletas tem que ser enaltecido. O esforço, dedicação, profissionalismo e empenho para defender a camisa do Botafogo", discursou o gerente geral Sidnei Loureiro, depois de anunciar a boa nova aos jogadores. "Os problemas financeiros não estão sendo fáceis, estamos nos esforçando para colocar tudo em dia. Na semana passada ficamos de pagar e não cumprimos, o que fizemos hoje. Nem por isso (o time) deixou de se empenhar e venceu Vitória e Vasco."

Os dirigentes alvinegros sabem que será difícil manter a folha em dia. Desde o ano passado, a folha anual apenas com o futebol (sem encargos) saltou de cerca de R$ 33 milhões anuais para algo em torno de R$ 85 milhões. Mesmo assim, há confiança de que o elenco vai manter a postura de comprometimento. "Queremos conquistar a Copa do Brasil e o Brasileiro e o elenco tem dado provas de que temos totais condições para isso", apontou Loureiro.

As festividades juninas da cidade de Gameleira, Zona da Mata Sul do Estado, foram suspensas a pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). O órgão deferiu o pedido de liminar proibindo a realização de quaisquer eventos festivos pelo município enquanto perdurar o não cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

No TAC está estabelecido o pagamento dos salários atrasados dos servidores municipais. Caso a decisão não seja cumprida, será aplicada à prefeita, Yeda Augusta (PDT), uma multa diária no valor de R$ 5 mil. No Termo de Ajustamento de Conduta foi imposto um prazo de 24 meses para o pagamento dos salários atrasados referentes ao mês de dezembro e o 13º dos servidores municipais. A primeira parcela deveria ser repassada no mês de março, o que não ocorreu.

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Segundo a promotora de Justiça Rafaela Carvalho, se houvesse a festa na cidade seria gasto o valor de R$ 781 mil somente no primeiro semestre. De acordo com a decisão do MPPE, há muito que os servidores municipais de Gameleira vêm sofrendo com o descaso de seus prefeitos. “Dos cerca de 2100 processos em tramitação, 25%, ou seja, em torno de 500 processos envolvem o município de Gameleira, e a maioria refere-se a ações de cobrança de salários, ações de execuções, mandado de segurança promovidos pelos servidores em razão de salários não pagos”, explica a juíza.

A equipe do portal LeiaJá tentou entrar em contato com a prefeita Yeda Augusta e também com a assessoria de comunicação dela, para questionar do não pagamento dos salários, mas não obteve êxito.

*Com informações do MPPE

O Paulista, de Jundiaí, tem o prazo de até 10 dias para quitar os débitos com os nove jogadores que denunciaram o clube no Sindicato dos Atletas por atrasos salariais. O presidente do clube, Djair Bocanella, já esperava esta determinação da Federação Paulista de Futebol (FPF) e garantiu que vai pagar todos os atletas, além dos funcionários do clube.

"Nós já estávamos buscando recursos para cumprir todos os nossos compromissos. E vínhamos falando, individualmente, com todos os jogadores. Só ficamos decepcionados pela forma como tudo aconteceu, mas vamos quitar todas estas pendências", assegurou o dirigente, que nesta quinta-feira esteve na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF), onde foi oficialmente notificado.

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De qualquer forma, Bocanella tranquilizou a torcida de que não "há a mínima possibilidade do time ser punido com a perda de três pontos e ser rebaixado para a Série A2". Pelas regras do Campeonato Paulista, um time pode perder pontos na tabela em caso de dívidas com jogadores.

Segundo o artigo 21 do regulamento, um clube que comprovadamente atrasa salários fica sujeito a perda de três pontos por partida disputada após notificação. No caso do Paulista, como não há mais rodadas a serem cumpridas, fica estipulado a perda única de três pontos.

Mas estes pontos seriam suficientes para criar um grande estrago no clube, que seria rebaixado para a Série A2. O Paulista terminou o estadual na 13ª posição, com 20 pontos, e caso seja punido cairia para 17 e seria ultrapassado pelo Mirassol, que terminou em 17º, com 18 pontos.

A conta inicial é de que o clube precisa de R$ 580 mil para "fechar as contas do Paulistão". Em princípio, a alternativa seria a antecipação de receita junto à própria FPF da cota de televisão do clube para o Paulistão 2014. Mas o dirigente acredita que isso não será necessário.

"Houve uma mobilização muito grande na cidade. Estamos contando com o apoio de empresários ligados ao futebol e também do poder público para encontrarmos uma solução. Mas tudo será resolvido dentro do prazo", confirmou.

Em princípio, a obrigatoriedade do clube é pagar os nove jogadores que formalizaram uma denúncia no Sindicato dos Atletas na terça. Mas a solução será mesmo ampliada a todos no clube.

O diretor executivo do Vasco, René Simões, admitiu nesta quarta-feira que o atraso de salários tem influenciado o desempenho dos jogadores. Com somente quatro pontos, o time ocupa a penúltima posição do Grupo A da Taça Rio, já sem chance de classificação às semifinais. Simões rechaçou, no entanto, que a influência dentro de campo seja algo proposital por parte dos atletas.

"Influencia, sim. Não acho que seja algo consciente, do tipo 'não vou correr porque não recebi'. Pelo contrário, já vi equipes serem campeãs mesmo com salários atrasados", disse. "O clube não consegue investir como gostaria, não cumpre as obrigações com jogadores e funcionários e não pode se mobilizar por estar algemado na parte financeira. O Vasco vive uma fase absolutamente sem precedentes".

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O clube deve assinar novo contrato de patrocinador master em julho. "Pelo tamanho desse clube, tenho certeza de que em julho vamos estar com tudo estabilizado, e ele (o técnico Paulo Autuori) vai poder fazer um trabalho fantástico. O Paulo está empolgadíssimo, então sei que vai dar frutos. Temos um compromisso com o Autuori. Ele comprou a briga e é importante que esteja conosco, pois traz credibilidade", disse.

O frevo no pé, os batuques, shows e tudo que o carnaval tem direito não serão comemorados em quatro municípios pernambucanos que acataram as recomendações enviadas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). As situações ocorrem nas cidades de Condado, Flores, Gameleira e Palmerina devido à situação financeira e a falta de pagamento dos servidores municipais.

Em todas as cidades, promotores que atuam em algum dos quatro municípios aconselharam que não fossem gastos recursos públicos em nenhuma festividade, inclusive nas carnavalescas, até que os salários atrasados dos servidores ativos e inativos sejam quitados.

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Condado – No município, localizado na Zona da Mata de Pernambuco o promotor de Justiça Eduardo Henrique Gil Messias solicitou à gestora da cidade, Sandra Félix (PSDB), que regularize a situação administrativa e financeira da cidade antes de realizar qualquer festa.

Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, já foram quitados 100% dos salários dos aposentados em pensionistas. No entanto, os servidores efetivos receberam apenas 50% dos valores. No próximo dia 15 de fevereiro haverá uma reunião entre o MPPE e representantes da prefeitura para determinar a data para pagamento dos valores restantes. Ainda de acordo com a assessoria, o pagamento atrasado foi deixado pela gestão anterior do ex-prefeito Edberto Quental (DEM). Em Condado, só haverá apresentações de blocos particulares.

Flores – Após denúncias sobre atraso no pagamento das aposentadorias referentes ao mês de dezembro em Flores, Sertão do Estado, o MPPE também solicitou regularização dos débitos.

No local, o secretário de Administração, firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público e foi acordado que até 15 de fevereiro será fixado na prefeitura e enviado à Promotoria o cronograma de pagamento dos proventos atrasados. Caso contrário, será aplicada uma multa de R$ 1 mil na a prefeita Soraya Morioka (PR).

Gameleira – O mesmo problema foi identificado na Zona da Mata pernambucana, em Gameleira. No município, a prefeita Yeda Augusta Santos (PTB) recebeu recomendação do MPPE de autoria da promotora de Justiça Rafaela Mel. A medida surge após uma tentativa fracassada de acordo entre o sindicato dos servidores e a prefeitura, sobre o pagamento das remunerações de dezembro e o 13° salário, dívidas deixadas pelo gestor anterior. 

A questão foi debatida durante audiência pública, quando a prefeitura se dispôs a pagar os atrasos em 45 meses, proposta negada pelo sindicato, que defende o prazo de seis meses para efetuação do pagamento que até o momento está sem resolução.

Palmeirina - Localizada no Agreste do Estado, a cidade de Palmeirina também recebeu orientações do MPPE sobre os pagamentos atrasados. Além desse problema, foram identificadas outras irregularidades, deixados pelo ex-prefeito, Eudson Catão (PSB). 

Entre as ações indicadas pela promotora Carolina de Moura, está a listagem dos atos e fatos orçamentários, financeiros, fiscais e patrimoniais das cidades, além da elaboração de relatório dos documentos que envolvam bens, direitos e obrigações dos poderes públicos municipais. Outro levantamento diz respeito às dívidas dos municípios até 31de dezembro de 2012, informando com detalhes os nomes dos credores e datas dos vencimentos. 

As festas, inclusive as carnavalescas, promovidas pela Prefeitura de Condado, Zona da Mata de Pernambuco, devem ser suspensas até que os salários atrasados dos servidores municipais ativos e inativos sejam pagos integralmente. A iniciativa é do promotor de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Eduardo Henrique Gil Messias de Melo, que também solicitou à prefeita da cidade, Sandra Félix (PSDB), que regularize a situação administrativa e financeira do município.

A decisão foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (31), e informa que no começo de janeiro o Sindicato dos Servidores Municipais denunciou à Promotoria de Justiça relatando que o ex-prefeito não teria pago os salários dos servidores de dezembro. O MPPE também recebeu informações de que os idosos não teriam recebido integralmente o valor da aposentadoria, deixado como dívida a ser quitada pela nova gestora.

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O promotor de Justiça lembra do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado pela prefeita, a qual ficou responsável por adotar uma série de medidas para restabelecer a normalidade da gestão. Entre as providências que a gestora se comprometeu a tomar, está a de entregar um plano de pagamento até o dia 15 de fevereiro da metade do salário de dezembro não quitada pelo antecessor.

De acordo com a recomendação, o objetivo, não só do MPPE, mas também de todos os órgãos de controle, é orientar a nova gestora a não cometer irregularidades. Caso contrário, o promotor de Justiça poderá mover processos judiciais por crimes ou atos de improbidade administrativa.

 

*Com informações da assessoria do MPPE

As prefeituras de Bezerros, Condado e Palmerina deverão pagar os salários em atraso dos servidores municipais ativos e inativos de administrações anteriores. Essa foi a recomendação de autoria do promotor de justiça Flávio Henrique Souza dos Santos, ao saber que muitos funcionários não receberam o salário referente ao mês de dezembro de 2012.

Em Bezerros foram encontrados vários problemas como depredação do patrimônio público, além da dívida que supera os R$ 12 milhões e o promotor Flavio Henrique listou uma série de tarefas que deverão ser cumpridas pelo novo prefeito.

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Entre as ações está a listagem dos atos e fatos orçamentários, financeiros, fiscais e patrimoniais da cidade, além da elaboração de relatório dos documentos que envolvam bens, direitos e obrigações do poder público municipal.

O levantamento do atraso no salário dos servidores, por exemplo, terá que ser enviado tanto ao MPPE quanto ao Tribunal de Contas (TCE). Esses órgãos também devem ser comunicados sobre a ocorrência de fatos que possam indicar a existência de crimes ou atos de improbidade administrativa, como desvio de recursos e bens públicos. 

Conforme a recomendação, caso as solicitações não forem atendidas, o responsável não poderá alegar desconhecimento do que foi abordado em futuros processos administrativos ou judiciais. Se os itens propostos forem desrespeitados, o MPPE vai responsabilizar os infratores.

Os professores de João Alfredo realizaram um protesto nesta terça- feira, (6) solicitando o pagamento dos salários atrasados. Segurando cartazes com as seguintes frases: "O prefeito fugiu", " cadê o dinheiro do FUNDEB", " a cidade está entregue as baratas", cerca de 120 educadores não pouparam críticas contra a atual gestão do prefeito Severino Cavalcanti (PP).

Eles denunciaram que os funcionários estão sendo lesados pela falta de uma tabela fixa de pagamento e percorreram as ruas da cidade visitando a Secretaria de Educação e a sede da prefeitura.  Segundo uma das integrantes da comitiva, Elidiana Maria, a ideia de levar os professores às ruas é exigir salários em dia e obter o pagamento do mês de dezembro que foi descartado pela administração atual. 

"Queremos apenas nossos direitos assegurados. Prestamos serviços, portanto eles têm o dever de nos pagar", pontuou a Elidiana Maria. A passeata terminou com uma reunião realizada na prefeitura de João Alfredo, pela secretária de governo, Olga Milet, que reforçou a impossibilidade de pagar o mês de dezembro e alegou ter extrapolado a folha de pagamento do município. 

No encontro, os professores receberam a informação de que o mês de outubro será pago em 10 de novembro, o mês de novembro será pago em 10 de dezembro. Já o 13º ela não eliminou a possibilidade de pagá-lo, mas não deu garantias de que receberão. 

Depois de conversarem com a secretária, os professores disseram esperar até o dia 10 de novembro, caso não recebam o salário atrasado, irão paralisar suas atividades em caráter permanente.

Recentemente Severino Cavalcanti foi multado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) no valor de 14 mil reais por ter excedido o número de funcionários.

Por Juliana Gomes

Funcionários do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, no Pará, pretendem paralisar suas atividades na manhã de hoje (18) para fazer manifestações na unidade de saúde. Nessa segunda-feira (17), alguns funcionários se reuniram na área do estacionamento para protestar contra o atraso dos salários nos últimos três meses. 

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De acordo com os trabalhadores, o repasse do pagamento tem sido feito apenas depois do dia 17 de cada mês e ainda depositado sem o valor adicional do vale transporte. Os servidores acompanharam hoje uma negociação entre o Sindicato da categoria e a Organização Social (OS) responsável pela administração do hospital. Serão mantidos os atendimentos de urgência e emergência durante a manifestação da categoria.

Alguns técnicos sem envolvem muito mais do que nas questões técnicas e táticas de um time. Há sempre aqueles que literalmente querem comandar um clube. Cuidam do relacionamento pessoal dos jogadores, se envolvem em decisões políticas dentro da instituição, tem passe livre na relação de contratados. Mas como nem tudo são flores, às vezes sobre o “pepino” para eles, vide situação atual de Zé Teodoro

 Acostumado com as dificuldades desde que chegou ao Santa Cruz, o técnico assumiu um pouco de todos os papeis citados acima. Agora, ele revela ter dom para mais um: o de negociador. É ele o porta-voz da equipe para a diretoria acerca dos problemas de salários atrasados. O time coral assumiu que está em débito do mês de agosto, mas prometeu quitar a dívida até o fim desta semana.

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Zé Teodoro revela que sua preocupação é com o trabalho dentro de campo, mas não se omite em ajudar os atletas nesse momento. “Nessa Série C mesmo já tivemos o problema, mas prefiro cuidar para que isso não interfira no desempenho dos jogadores”, explicou.

Os dirigentes tricolores afirmam que a paralisação na Série C e os jogos aos sábados prejudicaram a arrecadação do time, acarretando assim no atraso dos salários. A expectativa é que os torcedores possam ter uma presença maior nos próximos jogos no Arruda e quem sabe aumentar a renda do clube. “ A meta é atrair 45 mil pessoas contra o Salgueiro. Queremos que a torcida volte a manter a média do ano passado (35 mil pessoas) para ajudar o Santa dentro e fora de campo”, afirmou Albertino dos Anjos, diretor de futebol do clube.

Já não bastasse os resultados negativos, o ambiente no Santa Cruz ficou ainda mais pesado nesses últimos meses. O motivo foi explicado pelo gerente de futebol do clube, Ataíde Macedo.

"Hoje o Santa Cruz deve o mês de julho a jogadores e funcionários. O mês de agosto vence no dia 15 de setembro e o nosso objetivo é quitar parte da dívida nesta sexta”, explicou o dirigente. O pagamento total dos salários só deve acontecer após o recebimento da receita do duelo de sábado (25), contra o Águia de Marabá, no Arruda.

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Mesmo sem estarem com os salários em dia, os jogadores negaram qualquer corpo mole e prometem entrar em campo com a mesma disposição para voltar ao caminho das vitórias. O Santa Cruz é o 7º colocado, com 10 pontos. O Águia é o quinto, com 12.

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