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Aprovada no Senado na última semana, e com o texto pendente de nova apreciação na Câmara dos Deputados, a reforma tributária poderá encarecer os serviços em geral. Isso porque o setor, sem cadeia produtiva longa, se beneficiará menos de créditos tributários, uma forma, segundo o governo, de compensar a cobrança de impostos.

Além disso, a tributação será aplicada com uma alíquota de IVA dual, estimada em 25%, mais alta que os atuais 9,25% do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) cobrado sobre empresas com lucro presumido, situação que engloba a maioria das empresas prestadoras de serviço.

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Alguns tipos de serviço, no entanto, terão alíquota diminuída em 60%. O Senado incluiu na lista os segmentos de comunicação institucional e de eventos. Serviços prestados por Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT) sem fins lucrativos serão isentos. Os serviços de transporte coletivo intermunicipal e interestadual migraram da alíquota reduzida para regime específico.

O Senado também incluiu agências de viagem, serviços de saneamento e de telecomunicações também em regimes específicos, que preveem sistema de coleta e alíquotas diferenciadas. O relator na Casa, senador Eduardo Braga (MDB-AM), também proibiu a incidência do Imposto Seletivo sobre os serviços de energia e de telecomunicações.

A Câmara havia concedido a redução de 60% na alíquota aos serviços de transporte coletivo, de saúde, de educação, cibernéticos, de segurança da informação e de segurança nacional serão beneficiados.

Em audiência na Câmara dos Deputados no fim de junho, o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, afirmou que outros elementos deverão compensar as alíquotas mais altas. Primeiramente, ele citou o crescimento econômico decorrente da reforma tributária como fator de geração de empregos e de negócios.

Além da expansão da economia, Appy afirmou que o fim da cumulatividade (tributação em cascata) trará ganhos às empresas de serviços, que poderão usar créditos tributários atualmente não aproveitados. Ele também citou a simplificação do sistema e a redução do litígio e do custo do investimento como fatores que estimularão os serviços. Na cerimônia de instalação da Comissão Temática de Assuntos Econômicos do Conselhão, no último dia 4, o secretário disse que a carga tributária para alguns tipos de serviço cairá de 7% a 13% com a reforma tributária.

Serviços de internet

Assim como para os serviços em geral, as empresas de streaming (exibição de vídeos, filmes e séries) de internet pagarão alíquota maior. O mesmo ocorre com aplicativos de transporte e de entrega de comidas. O Ministério da Fazenda assegura que a redução do preço da energia elétrica compensará esses aumentos, resultando em pouco impacto para o consumidor.

Cigarros, bebidas, alimentos com açúcar e agrotóxicos

A reforma tributária institui a possibilidade de instituição do Imposto Seletivo, que incidirá sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Na prática, essa tributação atingirá bebidas alcoólicas, cigarros e alimentos com excesso de açúcar ou de sal.

Assim como o IVA dual, a alíquota do Imposto Seletivo será determinada posteriormente à reforma tributária. Para os cigarros e as bebidas alcoólicas, não deverá haver grandes alterações de preços, porque há décadas esses produtos pagam grandes alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), como política de saúde pública.

Para os demais produtos com riscos sanitários e ambientais, o Imposto Seletivo resultará em encarecimento. A inclusão dos agrotóxicos e defensivos agrícolas, no entanto, ainda será discutida em lei complementar. Para facilitar a aprovação da reforma tributária pela bancada ruralista, o governo concordou em excluir do Imposto Seletivo os insumos agrícolas, inclusive os agrotóxicos, que se beneficiam da alíquota de IVA reduzida em 60%.

Heranças

Atualmente, as heranças e doações no Brasil pagam Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Cada estado define a alíquota, mas o imposto médio correspondia a 3,86% em 2022, sem progressividade (alíquotas maiores para heranças maiores) na maioria das unidades da Federação.

A reforma tributária estabelecerá que a alíquota será progressiva, para que as famílias mais ricas paguem mais e também permitirá a cobrança sobre heranças e doações vindas de outros países. Para facilitar as negociações, no entanto, o relator da reforma na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), isentou a transmissão para entidades sem fins lucrativos com finalidade de relevância pública e social, inclusive as organizações assistenciais e beneficentes de entidades religiosas e institutos científicos e tecnológicos. Uma lei complementar definirá as condições para essas isenções.

Cashback

A reforma prevê a possibilidade de cashback, devolução parcial do IVA dual aos mais pobres, a ser definido por meio de lei complementar. Ainda não está claro se o mecanismo abrangerá apenas as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ou se abrangerá um limite maior de renda, como famílias com renda de até três salários mínimos.

No Senado, o mecanismo foi aperfeiçoado. As famílias mais pobres também receberão cashback na conta de luz e no botijão de gás. Nos dois casos, o ressarcimento ocorreria no momento da cobrança, entrando como desconto na conta de luz ou como abatimento na compra do botijão. Os detalhes serão regulamentados pela lei complementar.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados, em março, Appy apresentou sugestões sobre como ocorreria essa devolução. Segundo ele, o cashback poderia ter como base o Cadastro de Pessoa Física (CPF) emitido na nota fiscal, com o valor da compra e a inscrição no Cadastro Único sendo cruzadas para autorizar a devolução.

O secretário citou o exemplo do Rio Grande do Sul, que implementou um sistema de devolução do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em 2021 a famílias inscritas no Cadastro Único com renda de até três salários mínimos por meio de um cartão de crédito.

Inicialmente, o governo gaúcho devolvia um valor fixo por família e agora começou a devolver por CPF, com base no cruzamento de dados entre o valor da compra e a situação cadastral da família. Em locais remotos, sem acesso à internet, Appy sugeriu um sistema de transferência direta de renda, complementar ao Bolsa Família.

A oitava edição do Relatório Conjuntural do Mercado de Trabalho Formal em Guarulhos, lançado na útima quarta-feira, 1° de julho, pela Secretaria do Trabalho, mostra que de janeiro a junho deste ano o setor de serviços obteve saldo positivo de 2.609 contratações formais. A construção civil contribuiu com 218 vagas e o comércio teve um acréscimo de 1.397 postos formais nos últimos doze meses. Todas as informações são baseadas nos dados do Cadastro Administrativo Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho (MTb/CAGED), seguindo a classificação de setor do IBGE.

No  primeiro semestre, o número de admissões superou o número de demissões, com 54.980 e 53.040 respectivamente. De acordo com o Ministério do Trabalho, nos últimos 12 meses, a ampliação dos vínculos com carteira assinada ocorreu tanto para homens quanto para mulheres, sendo 1.669 para eles e 705 para elas. Para os jovens aprendizes a evolução foi 106 para aqueles de sexo masculino e de 171 para as de sexo feminino. Todos os dados mostram uma situação mais favorável que o primeiro semestre do ano passado

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Publicado mensalmente, os aspectos estruturais do mercado de trabalho em Guarulhos podem ser consultados no “Observatório do Trabalho de Guarulhos”.

O setor de serviços fechou o mês de março com queda de 0,2% em relação a fevereiro na série com ajuste sazonal. Com a retração de fevereiro para março, o setor finalizou primeiro trimestre com queda acumulada de 1,5%. Já o resultado acumulado dos últimos 12 meses fechou negativo em 2%.

Os dados pertencem à Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) e foram divulgados hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As informações indicam que, em relação a março do ano passado, na série sem ajuste sazonal, o volume de serviços variou -0,8%.

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Do ponto de vista da receita nominal do setor, o crescimento foi de 1,8% de fevereiro para março, com o acumulado do trimestre fechando em 1% e o dos últimos 12 meses em 2,5%. Na comparação com março do ano passado, o crescimento foi de 1,9% na receita nominal do setor.

Segundo o IBGE, a queda de 0,2% de fevereiro para março deste ano reflete variações negativas em três das cinco atividades investigadas, com destaque para serviços profissionais, administrativos e complementares, cuja retração foi de 1,8%. Os demais resultados negativos vieram dos segmentos de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,8%) e de outros serviços (-0,4%).

Fecharam com resultados positivos as atividades de serviços de informação e comunicação, que cresceram 2,3%, e os serviços prestados às famílias, com expansão de 2,1%. Já o agregado das atividades turísticas subiu 2% em relação a fevereiro.

Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para o total do volume de serviços recuou 0,7% no trimestre encerrado em março de 2018, frente ao nível do mês anterior, intensificando, assim, o ritmo de queda frente a fevereiro (-0,2%).

O setor de serviços encerrou fevereiro com ligeiro crescimento de 0,1% em relação a janeiro no índice livre de ajustes sazonais. A alta surgiu após queda de 1,9% em janeiro, se comparado a dezembro. Com o resultado, o indicador registra recuo de 1,8% nos dois primeiros meses. Já a receita nominal do setor apresentou queda 0,2% em fevereiro, se comparado a janeiro.

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada hoje (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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A pesquisa mostra que, na série sem ajuste sazonal, o setor de serviços teve queda de 2,2% quando a comparação se dá com fevereiro de 2017. Além disso, o acumulado dos últimos doze meses fechou fevereiro negativo em 2,4%.

Apesar da ligeira alta de janeiro para fevereiro, houve expansão apenas no item serviços profissionais, administrativos e complementares (1,7%).

Já as quatro outras atividades pesquisadas mostraram recuo em relação a janeiro. Os serviços prestados às famílias teve a maior retração (-0,8%), seguido de serviços de informação e comunicação (-0,6%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,3%)

O índice de atividades turísticas caiu 3,4% em relação a janeiro e 5,2% na comparação com fevereiro de 2017.

Números por estados

Quando a análise do comportamento do setor de serviços é feita por região, o indicador mostra avanços em 15 dos 27 estados na série com ajuste sazonal do período.

Responsável por 43% de todo o volume de serviços gerado no Brasil, São Paulo fechou o mês com variação nula (0,0%) em fevereiro, contribuindo para que o índice nacional também ficasse perto da estabilidade.

Em apenas cinco dos locais pesquisados houve expansão da atividade em fevereiro frente a janeiro: Paraná (2%), Rio de Janeiro (0,5%), Santa Catarina (0,5%), Pará (1,4%) e Mato Grosso do Sul (1,5%). Já as principais influências negativas surgiram na Bahia (-9%), Ceará (-16,8%), Rio Grande do Sul (-2,2%) e Minas Gerais (-0,8%).

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) reduziu em 0,2 ponto percentual a expectativa de crescimento do comércio em 2018, ficando em 5%. A redução foi motivada pela queda de 0,2% nas vendas no varejo, verificada em fevereiro deste ano em comparação a janeiro, conforme a Pesquisa Mensal do Comércio divulgada ontem (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Sem crescimento mensal desde novembro do ano passado, quando o setor registrou alta de 2,4%, os dados sugerem que existe “maior dificuldade do consumo nos últimos meses”. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o varejo avançou 5,2% em fevereiro, o que representa desempenho menos favorável do volume de vendas desde julho de 2017.

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Para a CNC, apesar de resultados positivos em dois dos dez segmentos cobertos pela pesquisa do IBGE, a recuperação do setor “continua dependente da regeneração das condições de consumo”.

Dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) apontaram que o volume do setor de serviços apresentou queda de 1% na passagem de julho para agosto. A análise, divulgada hoje (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que esse é os segundo recuo consecutivo do indicador, que já tinha registrado retração de 0,8% na passagem de junho para julho.

Os serviços também apresentaram queda 2,4% em comparação com o mesmo período do ano passado e mantiveram a sequência de quedas começadas no mês de abril. Os recuos também foram notados no acumulado do ano e de 12 meses: -3,8% e -4,5%, respectivamente.

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Duas das quatro atividades analisadas apresentaram queda na comparação do mês de agosto com julho: serviços prestados às famílias (-4,8%); e atividades turísticas (-3,1%). As demais atividades apresentaram alta: serviços profissionais, administrativos e complementares (1,6%); outros serviços (1%); transportes, serviços auxiliares de transportes e correio (0,7%); e serviços de informação e comunicação (0,3%).

No Brasil, as maiores quedas no setor de serviços ocorreram em Alagoas (-5,9%); Paraíba (-3,6%); e Amazonas (-2,9%). Os estados que mais cresceram foram Roraima (9,8%), Bahia (3,8%) e Piauí (3,5%).

A crise econômica de 2015 interrompeu um período de sete anos de crescimento do setor de serviços no Brasil, informou hoje (22) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o instituto, vários fatores influenciaram o desempenho negativo do setor. Entre eles, está a diminuição do consumo das famílias, que caiu 4% com a retração da renda; do mercado de trabalho, com queda de 9,6%; das condições difíceis de crédito; e o aumento da inflação, que atingiu a marca de 10,6%.

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O número de trabalhadores ocupados pelo setor de serviços contabilizava 12.986.478 pessoas em 31 de dezembro de 2014, ano em que foi apresentado o menor crescimento da série histórica até então: 4,14%. Em 2015, a desaceleração virou uma queda de 2,34% no número de pessoas com carteira assinada. Em 2007, os serviços empregavam 8,3 milhões de pessoas.

Entre as atividades pesquisadas, apenas os serviços prestados às famílias (+0,09%) e as atividades imobiliárias (+5,09%) tiveram variação positiva no número de empregados. Principais empregadores, os serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram queda de 3,4%, de 5.247.882 de funcionários para 5.069.708.

Apesar da sequência de três resultados positivos consecutivos entre abril e junho deste ano, o setor de serviços ainda não entrou em trajetória de recuperação, avaliou Roberto Saldanha, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O setor de serviços teve crescimento de 1,3% em junho na comparação com o mês anterior. Em maio, a alta foi de 0,5%, sucedendo o avanço de 1,1% registrado em abril.

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"Ainda não entrou em trajetória de recuperação. Apesar do crescimento, ele não foi ainda suficiente para tirar a taxa na comparação anual do negativo. Ainda não houve reversão da curva em 12 meses também", lembrou Saldanha.

Na comparação com junho do ano passado, o volume de serviços prestados diminuiu 3,0%. A taxa acumulada em 12 meses ficou negativa em 4,7%.

"A curva em 12 meses ainda não mostra reversão. A recuperação seria se essa curva tivesse encostado no eixo de queda. Seria muito bom, mas por enquanto não aconteceu", frisou. "Talvez a pior fase já tenha passado, mas não temos evidências ainda para apostar ou afirmar que haja uma recuperação", completou ele.

Segundo Saldanha, a recuperação consistente do setor de serviços depende ainda de uma retomada mais significativa do segmento industrial. Por enquanto, os resultados positivos na indústria, no setor agrícola e no comércio têm ajudado alguns segmentos de serviços, mas outras atividades permanecem no negativo.

"Como o maior demandante é o setor industrial e os próprios governos, essa recuperação dos serviços depende da retomada do setor industrial", estimou Saldanha. "Muitos serviços de todos os níveis de governo são terceirizados. Com esses cortes orçamentários que estão sendo observados, certamente muitos serviços estão sendo cortados, não estão sendo renovados. Por isso a recuperação dos serviços vai depender mais do setor industrial", justificou.

Depois de ter fechado com resultados negativos em setembro (-0,4%) e outubro (-2,3%), o volume do setor de serviços encerrou novembro de 2016 com crescimento de 0,1% em relação a outubro – uma alta de 2,4 pontos percentuais de um mês para o outro. Ainda assim, o segmento fechou o período janeiro-novembro com queda acumulada de 5% e receita nominal com crescimento nulo (0,0%) em relação ao mesmo período de 2015.

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) e foram divulgados hoje (12), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com novembro de 2015, o setor acusou queda de 4,6%. Com esses resultados, a taxa acumulada nos últimos 12 meses também ficou em -5%.

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O crescimento de outubro para novembro de 2016, segundo o IBGE, se deu em todos os segmentos com destaque para Outros Serviços, cuja expansão foi de 3,3%; Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (2,1%); Serviços de informação e comunicação (1%); Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,8%) e Serviços prestados às famílias (0,2%). O agregado especial das Atividades turísticas cresceu 0,5%.

A receita nominal do setor em novembro registrou a mesma variação positiva do volume dos serviços: 0,1% em relação a outubro, em ambos os casos na série com ajuste sazonal, e também na comparação com mesmo mês do ano anterior (série sem ajuste sazonal). No acumulado dos últimos doze meses, a receita nominal do setor também foi de 0,1%.

Onde o crescimento foi maior

Em relação a outubro, o volume de serviços cresceu mais na Bahia, Amazonas e Mato Grosso, mas 15 das unidades da federação apresentaram resultados regionais positivos no volume dos serviços em novembro frente a outubro e 12 observaram queda.

Na Bahia, o crescimento foi de 5,2%, o maior do país, e 5,1 pontos percentuais superior à media nacional do setor; no Amazonas (4,6%); e em Mato Grosso (2,6%). Já as maiores quedas foram observadas no Tocantins (-15,6%), Rondônia (-2,8%) e Santa Catarina (-2,2%).

Já na comparação com novembro de 2015 (série sem ajuste sazonal), todas as unidades da federação apresentaram queda, à exceção do Distrito Federal, onde houve estagnação (0,0%). As maiores quedas foram em Mato Grosso (-33,1%), Rondônia (-22,1%) e Tocantins (-19,6%).

A realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro ajudou a aumentar o volume de serviços prestados em julho ante junho, segundo Roberto Saldanha, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O evento teve reflexos positivos não apenas na cidade sede, o Rio, mas também em outros Estados.

"O efeito da Olimpíada vai se dar principalmente em agosto, mas ele já começou em junho, julho e certamente vai ter efeito ainda em setembro também. Porque muitas empresas foram contratadas para prestação de serviços, como informática, locação de geradores, máquinas e equipamentos de apoio em geral para os jogos olímpicos. Empresas de outros estados foram contratadas para trabalharem aqui no Rio", contou Saldanha.

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O agregado das atividades turísticas teve ganho de 0,7% em julho ante junho, mas outros segmentos também foram beneficiados, como serviços de informação e comunicação, serviços profissionais e serviços prestados às famílias.

Como há outros segmentos fortes na Pesquisa Mensal de Serviços ainda com recuos relevantes, como os transportes, o correto seria dizer que a Olimpíada amenizou as perdas no setor de serviços, segundo o analista do IBGE.

Ele ressalta que a Olimpíada ajudou, mas que não consegue recuperar sozinha o setor de serviços . Há grandes empresas ainda com receita em queda, sem novos projetos, sobretudo no setor de óleo e gás. O avanço na demanda só ocorrerá com a retomada dos investimentos, afirmou o pesquisador.

"Há empresas de grande porte com queda absurda de receita. Você liga para confirmar, e eles dizem 'nós não temos projetos'. Só vai ter demanda quando retomar os investimentos. Daí essas empresas passam a ser contratadas. Principalmente as empresas que prestam serviços na área de óleo e gás, elas estão sem projetos", disse Saldanha.

O volume de serviços prestados cresceu 0,7% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, informou na manhã desta sexta-feira (16) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com julho do ano anterior, entretanto, houve recuo de 4,5%, já descontado o efeito da inflação. Este foi o 16º resultado negativo consecutivo e o pior desempenho para o mês dentro da série histórica da Pesquisa Mensal de Serviços, iniciada em 2012. Em junho de 2016 ante junho de 2015, a taxa foi de -3,4%.

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Desde outubro de 2015, o órgão divulga índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes disso, o IBGE anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado. Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal subiu 0,3% em julho ante igual mês de 2015.

Com o resultado de julho, o volume de serviços prestados acumulou queda de 4,8% no ano e recuo de 4,9% em 12 meses.

Em dezembro de 2015, a queda de 5% no setor de serviços em relação a igual período do ano anterior teve perfil disseminado entre os setores pesquisados, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (17).

Todos os segmentos da Pesquisa Mensal de Serviços registraram retração: Serviços prestados às famílias, -7,0%; Serviços de informação e comunicação, -0,4%; Serviços profissionais, administrativos e complementares, -8,8%; Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, -6,9%; e Outros serviços, -10,0%.

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O agregado especial das Atividades turísticas registrou queda de 1,4%, em dezembro.

4º trimestre

Os resultados trimestrais evidenciam o desaquecimento do setor de serviços ao longo de 2014 e 2015, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do IBGE. Houve reduções consecutivas nas taxas de volume de serviços prestados, culminando com uma queda de 5,7% no quarto trimestre de 2015 em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado foi o mais negativo da série histórica, iniciada em 2012.

No quarto trimestre, as quedas mais relevantes foram registradas nos segmentos de Outros serviços (-10,6%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (-7,6%), Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (-7,3%) e Serviços prestados às famílias (-6,1%).

Os Serviços de informação e comunicação registraram retração de 2,6%, enquanto as Atividades turísticas encolheram 1,0% na mesma base comparativa.

O volume de serviços prestados recuou 4,8% em setembro de 2015 ante igual mês de 2014, já descontados os efeitos da inflação, informou nesta terça-feira (17) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desde outubro de 2015, o IBGE divulga índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes disso, o instituto anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem descontar a influência da inflação sobre o resultado. A receita bruta nominal ficou estável (0,0%) em setembro deste ano ante igual mês de 2014.

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Com o resultado de setembro, o volume de serviços prestados acumula queda de 2,8% no ano. Em 12 meses, o recuo é de 1,8%.

A série da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi iniciada em janeiro de 2012. Ainda não há dados com ajuste sazonal (que permitem a análise do mês contra o mês imediatamente anterior), porque a dessazonalização requer a existência de uma série histórica de aproximadamente quatro anos, segundo o IBGE.

Em setembro, todos os segmentos dos serviços tiveram queda no volume, segundo o IBGE. Os serviços prestados às famílias recuaram 6,7% em setembro ante setembro de 2014. A queda nos serviços de informação e comunicação foi de 0,7%, enquanto os serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram retração de 8,1%.

O volume de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio caiu 6,4%, e o segmento de outros serviços diminuiu 9,9%.

3º trimestre

No terceiro trimestre de 2015, o setor de serviços registrou um recuo de 4,2% no volume, em relação ao terceiro trimestre de 2014.

Todos os segmentos pesquisados registraram resultados negativos. Nos serviços prestados às famílias, a queda foi de 5,6% no volume do terceiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os serviços de informação e comunicação encolheram ligeiramente (-0,2%) no terceiro trimestre ante o terceiro trimestre de 2014; os serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram queda de 5,7% no período; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio registraram retração de 6,4%.

O segmento de outros serviços caiu 10,5%. As atividades turísticas recuaram 3,0% no terceiro trimestre, ante o mesmo trimestre de 2014.

O volume de serviços prestados às famílias teve, em agosto, a 15ª queda consecutiva no confronto com igual mês do ano anterior, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) apresentados nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Embora tenha peso relativamente pequeno, cerca de 5%, o setor reage à desaceleração na renda das famílias e ao aumento do desemprego.

Em junho de 2014, os serviços prestados às famílias deram início à sequência de taxas negativas, em um momento que a renda das famílias ainda crescia, mesmo que a taxas menores. "As famílias já retraíam seu consumo em relação a esses bens, como alimentação fora de casa. Viajaram menos, consumiram menos. As famílias passaram a ser mais seletivas, mesmo com renda subindo", explicou Roberto Saldanha, pesquisador da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.

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A explicação é o comportamento da inflação, que acelerou fortemente a partir de março de 2014. Desde junho do ano passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 12 meses só ficou abaixo do teto da meta (6,5%) por um mês, em dezembro de 2014. Em setembro, fechou em 9,49%. Com isso, os consumidores começaram a selecionar mais os gastos e dispensaram alguns supérfluos, explicou o pesquisador.

Agora, a retração no poder de compra dos brasileiros e a alta no desemprego são ingredientes a mais, que contribuem para intensificar a queda nos serviços prestados às famílias. Em agosto, houve queda de 8,2% no volume ante igual mês do ano passado, o segundo pior resultado da série, iniciada em janeiro de 2012.

"Há uma queda muito forte, puxada pelo setor de alojamento e alimentação", disse Saldanha. "Tivemos uma retração no poder de compra das famílias, o rendimento médio real encolheu 3,5% em agosto ante agosto do ano passado. A massa de rendimento real caiu 5,4% no período. Esses fatores , além do aumento do desemprego e da própria inflação, estão levando a uma retração nesses serviços", afirmou o pesquisador.

O setor de serviços encolheu praticamente em todo o ano de 2015, afirmou nesta quinta-feira, 16, Roberto Saldanha, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "À exceção de março, os serviços estão no negativo em todo o ano de 2015", disse. "Por isso o resultado de março tinha de ser visto com cautela", acrescentou o gerente, apontando a tendência de desaceleração nos meses seguintes.

Em maio, a receita nominal de serviços cresceu 1,1% em relação a igual mês do ano passado, o segundo pior desempenho considerando toda a série da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), iniciada em janeiro de 2012. Ao longo de 2015, todos os meses exibiram aumentos na casa de 1%, exceto em março, quando o avanço foi de 6,1% no confronto interanual.

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O resultado, porém, foi visto com cautela pelo IBGE, já que o carnaval no ano passado caiu em março, o que gerou uma base de comparação muito fraca e favoreceu o resultado deste ano. "O que vemos agora é uma tendência declinante", observou Saldanha. Segundo ele, em muitos setores a alta na receita é inferior ao ritmo de evolução nos preços, o que em termos reais resulta num desempenho negativo.

Números da Agência Condepe/Fidem, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, divulgados nesta terça-feira (14), mostram que o índice que mede a confiança do Setor de Serviços de Pernambuco (ICS-PE) recuou 12,7%, no mês de abril, em comparação ao mesmo período de 2012. O resultado do indicador apontou um declínio em relação ao mês de março, quando houve recuo de 11%.

De acordo com o estudo, em âmbito nacional, a taxa se manteve estável na comparação interanual, uma vez que passou de -5,5% em março, para -5,6% em abril. “Os anos de 2011 e 2012 possuem bases de comparação mais elevada. Portanto este resultado indica que a taxa está 12% abaixo de uma base muito forte. Se compararmos com os anos de 2010 e 2011, quando a economia de Pernambuco e do Brasil apresentaram índices de crescimento consideráveis, as características da sazonalidade se mantiveram em 2012. Apesar da baixa do índice de confiança, ele ainda está num patamar positivo. Os empresários estão otimistas, porém em menor escala”, explicou o diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas, Rodolfo Guimarães, conforme informações da assessoria de comunicação da Condepe/Fidem.

Ainda segundo a pesquisa, a variação interanual do ICS-PE, entre março e abril, recebeu influência da melhora na avaliação das empresas sem relação ao momento presente, ao mesmo tempo em que as expectativas foram mais desfavoráveis. O índice que mede as expectativas do setor passou de -8,7% em março, para -13,9% em abril, já o Índice de Situação Atual (ISA-S/PE) caiu 14,0% em março e em abril registrou - 11,1%.







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