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Afastados formalmente dos palanques, os ex-presidente Lula e Fernando Henrique Cardoso vão se "reencontrar" para homenagear os trabalhadores no feriado de 1º de maio. As condições restritivas impostas pela pandemia fizeram o tradicional evento encabeçado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), com apoio de 11 centrais sindicais, ser realizado através de uma live, marcada às 11h30 desta sexta-feira (1º).

É de se estranhar ver os dois líderes atuando pela mesma causa, no entanto, o episódio atípico é resultado da política do herdeiro da faixa presidencial. Além da crise na Saúde, o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) instalou uma crise política que fez partidos com ideologias distintas se "unirem" para evitar maiores impactos à população. "A gente tem o problema da pandemia misturado com um governo que não tem compromisso social", observou o presidente da CUT em Pernambuco, Paulo Rocha.

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O diretor ainda deixou claro que FHC não foi convidado pela CUT e espera hombridade do ex-presidente. "Espero que Fernando Henrique tenha a grandeza de pedir desculpa pelo golpe que ele patrocinou em 2016, por que grande parte do problema é por conta do golpe", avaliou o líder sindical, que complementou, "é importante que ele, enquanto ex-presidente, cobre de Jair Bolsonaro uma postura decente".

A presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação (Serpro), Sheila Lima, concorda que a presença de FHC não foi consensual. Entretanto, enfatiza a necessidade de dar o exemplo de união para minimizar os desgastes. "Essa live tá buscando a unidade para a gente vencer essas barreiras, tanto na questão de saúde, quanto na questão política. É fundamental unir forças que possam aglutinar contra tudo isso que esse governo tá fazendo", comentou.

Compromisso com os trabalhadores

"O povo vai medir a diferença entre nós pelo compromisso com os trabalhadores", afirmou o próprio ex-presidente Lula durante uma live na manhã desta quinta-feira (30). Ele também relembrou a relação dos dois no fim da década de 80, quando Fernando Henrique era coordenador da aliança do PT. "Ele só foi em um único discurso meu, que foi no final, no Pacaembú. Ele não gostava de subir no palanque comigo", recordou.

Lula deixou claro que há rusgas com Fernando Henrique e acredita que a proximidade entre os dois foi rompida diante do seu sucesso. "Eu tenho muito desencanto pelo Fernando Henrique Cardoso por duas razões. Primeiro, porque ele não conseguiu sobreviver com o meu sucesso. Ele achava que eu ia ser um fracasso. Portanto, ele iria voltar pelos braços do povo. [...] Depois, no caso da Lava Jato, em nenhum momento me defendeu. Ele sabe que eu sou honesto e que sou inocente. Ele deveria ter tido comigo o mesmo comportamento que tive com ele na denúncia das Ilhas Cayman", finalizou.

Nesta terça-feira (20), Dia Nacional de Mobilização Contra as Reformas Trabalhista e da Previdência, a Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), movimentos sociais e outros sindicatos realizam ações para intensificar a luta da classe trabalhadora contra o governo do presidente Michel Temer (PMDB).

No período da manhã foi realizada uma campanha de conscientização no Aeroporto Internacional dos Guararapes e nas estações de metrô Recife e Joana Bezerra, através de panfletagem. No período da tarde deve ocorrer uma concentração com caminhada na Praça do Derby, Centro da capital pernambucana, por volta das 16h.

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Segundo o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, o dia representa "o esquenta para a greve geral" que está programada para o dia 30 de junho. A manifestação deve reunir diversas categorias contra o governo que é chamado de "ilegítimo" pelas organizações. As classes que participam das manifestações pedem, além da saída de Michel Temer a realização de eleições diretas.

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Sindicalistas pernambucanos embarcam em três ônibus, na tarde desta segunda-feira (22), para Brasília onde vão participar, na próxima quarta (24), do ato "Ocupa Brasília" em protesto às reformas da Previdência e trabalhista. De acordo com informações repassadas pelos organizadores da chamada Marcha dos Cem Mil rumo à capital federal, durante uma coletiva na manhã de hoje na Praça do Derby, área central do Recife, são 150 pessoas de oito centrais sindicais diferentes. 

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O presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco, Carlos Veras, explicou como será o ato em Brasília. Segundo ele, na quarta-feira (24) começam as manifestações no Mané Garrincha, onde cada uma das centrais sindicais vai ter uma tenda e a partir das 12h começa a marcha reunindo os trabalhadores. “É pelo fora Temer, não às reformas, revogação imediata de todos os atos cometidos por esse governo ilegítimo e golpista do Michel Temer”, explica Veras.

Ele esclarece, ainda, que além de pressionar o Congresso contra as reformas uma das pautas é o pedido por Diretas Já. "Através de eleições diretas seria feita uma constituinte exclusiva e soberana para a realização da reforma política", esclarece Veras.

Segundo o presidente da Força Sindical no estado e vereador do Recife, Rinaldo Júnior (PRB), Pernambuco tem forte participação no ato. Para ele, os trabalhadores precisam reivindicar seus direitos.

O movimento é unificado, lembram os representantes das centrais que estavam presentes. Participam a Força Sindical, CUT, UGT, Nova Central, Intersindical, CGTB, Conlutas e CTB.

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“Estamos de olho na reforma da Previdência. Se votar, não volta”. É com 35 outdoors e 500 mil panfletos com essa frase que as centrais sindicais lançaram uma campanha, nesta segunda-feira (15), na tentativa de pressionar os deputados federais que foram a favor da reforma trabalhista a votarem contra a reforma da Previdência. 

Em nota, as centrais destacam que “a ação quer pressionar os deputados para não traírem novamente os eleitores durante a votação sobre a reforma da Previdência”. Outro objetivo é espalhar para a população “os responsáveis por já terem aprovado mudanças inaceitáveis na legislação trabalhista”.

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A frente da iniciativa estão a Central Única de Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central (NCST), Central da Classe Trabalhadora (Intersindical-PE), Frente Brasil Popular, Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), Frente Nacional de Mobilização Povo sem Medo e pela Pública-Central do Servidor.

Na greve geral do último dia 28 de abril, na Praça do Derby, área central do Recife, diversas placas com as fotos e nomes de deputados pernambucanos que votaram a favor da reforma Trabalhista foram destaques do protesto que parou o Brasil. As placas continham dizeres de "traidor"em referência aos parlamentares e "acabou com seus direitos".

A aprovação do texto base da reforma trabalhista pode ampliar a adesão à greve geral marcada para acontecer nesta sexta-feira (28). Ao menos é o que acreditam representantes das centrais sindicais que se reuniram, na manhã desta quinta-feira (27), para dar esclarecimentos sobre as paralisações agendadas para amanhã. A mobilização, que será nacional, promete suspender serviços no país por até 24h. No Recife, além de atos em frente às empresas, bancos e escolas, também vai acontecer uma manifestação convocado pelas centrais. A concentração será às 14h e a passeata, que se deslocará até o final da Avenida Conde da Boa Vista, começa às 15h. 

Os presentes na coletiva, que estavam representando a Intersidical, NCST, CUT, Força Sindical, UGT, Conlutas, CTB, CGTB, Central dos Servidores Públicos, e a Frente Povo Sem Medo, chamaram a atenção para a questão da unificação da classe trabalhadora, tanto entre os sindicatos como dialogando com o restante da sociedade. "Na panfletagem, a gente sente a adesão da população. Não é brincadeira o que querem fazer com a classe", diz Israel Torres, presidente da Nova Central.   

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"A votação de ontem pode ampliar a mobilização, assim como aconteceu na pauta da terceirização", lembrou o vice-presidente da CUT em Pernambuco Paulo Rocha, a respeito da votação da reforma trabalhista que ocorreu na noite da quarta-feira (26). Para ele, "a greve geral já é vitoriosa. Toda a classe trabalhadora pernambucana está pulsando essa informação".

Rocha também explicou que irão ocorrer atos em mais de 30 municípios do estado e mais de 50% das cidades pernambucanas farão atividades públicas. "A greve se configura como uma grande greve no setor público federal, estadual e municipal", frisou.

Na capital, as linhas de ônibus e metrô estarão funcionando em esquema especial. O vice-presidente da CUT esclareceu, ainda, que o comércio deve parar, principalmente pela paralisação dos meios de transporte. "Só vai sobrar o transporte particular para o trabalhador que muitas vezes não tem carteira assinada e recebe por comissão", disse, adicionando que o movimento é político por questionar uma ação do Congresso Nacional.

O presidente interino, Michel Temer (PMDB), convocou para segunda-feira (16), às 15h, em Brasília, reunião com centrais sindicais para discutir possíveis mudanças na Previdência Social, afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força. Segundo ele, o encontro foi agendado após o mal estar gerado junto às centrais sindicais pelos comentários do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante entrevista coletiva na última sexta-feira.

Paulinho contou que a Força Sindical, entidade presidida por ele, quer ouvir as propostas de Temer e a ideia do encontro é "acertar procedimentos". Em conversas anteriores com representantes do atual governo, teria sido dito que nada mudaria sem ampla negociação com centrais sindicais, afirmou Paulinho da Força. "Queremos que seja o governo do diálogo, que não seja um governo que decida de cima para baixo", acrescentou.

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Entre os pontos defendidos, o político disse que não aceitará alterações na idade mínima para aposentadoria de quem já estiver trabalhando. "Se for para discutir para quem começa a trabalhar agora, até é possível. O jovem que começa a trabalhar agora vai viver 100 anos e é possível trabalhar um pouco mais", afirmou. Além da Força Sindical deverão estar presentes no encontro de amanhã representantes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Nova Central Sindical dos Trabalhadores. "A CUT foi convidada, mas acho que eles não vão", acrescentou Paulinho.

Na entrevista, na sexta-feira, Meirelles defendeu a mudança nas regras da Previdência. "A reforma da Previdência é uma necessidade. A Previdência tem que ser autossustentável ao longo do tempo", disse. O ministro também defendeu uma idade mínima para as aposentadorias. No mesmo dia, Paulinho da Força chamou de "estapafúrdias" as ideias do ministro da Fazenda. "A Força Sindical repudia qualquer tentativa de se fazer uma reforma da Previdência que venha a retirar direitos dos trabalhadores", disse por meio de nota. "A estapafúrdia ideia defendida pelo atual ministro é inaceitável porque prejudica quem ingressa mais cedo no mercado de trabalho, ou seja, a maioria dos trabalhadores brasileiros. Vale lembrar que o último governo já fez mudanças no regime da Previdência que só resultaram em prejuízos para os trabalhadores", acrescentou o dirigente.

As Centrais Sindicais de Pernambuco realizaram nesta quinta-feira (10) uma passeata no centro do Recife. O movimento teve o objetivo de alertar sobre os direitos e os problemas vividos pelo trabalhador pernambucano. Iniciando-se na Praça do Derby às 7h, o percurso avançou pela Avenida Conde da Boa Vista, com destino à Avenida Guararapes.

As centrais CTB-PE, CGTB- PE, Força Sindical-PE, NCST-PE e UGT-PE, juntamente com os seus sindicatos filiados, uniram-se com o intuito de defender os trabalhadores e a retomada do crescimento do país, em virtude do momento de crise vivido pelo Brasil. A passeata teve como algumas das bandeiras a luta contra as retiradas dos direitos dos trabalhadores, o fim do Fator Previdenciário e o fim da corrupção.

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Segundo Rinaldo Lima, Presidente da Força Sindical de Pernambuco, "O trabalhador não pode ficar à mercê desses políticos. O trabalhador não pode pagar esse preço". Rinaldo ainda reiterou sobre os altos juros que têm prejudicado os pernambucanos: "Quem está pagando a conta dessa crise somos nós. A taxação de juros está alta, o salário está cada vez mais defasado". Notando a quantidade de protestos da classe, Rinaldo ainda falou que a crise tem atingido mais os terceirizados.

Ao final da passeata, o Grito das Centrais irá até o Palácio do Campo das Princesas (sede do Governo do Estado).

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