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O papa Francisco pediu neste domingo (10) uma solução política eficiente para a crise no Iraque, se declarando incrédulo e consternado com as violências registradas no país árabe.

"As notícias que chegam do Iraque nos deixam incrédulos e consternados: milhares de pessoas, entre as quais há tantos cristãos, expulsas de suas casas brutalmente, crianças mortas de sede e de fome durante a fuga, mulheres sequestradas, violências de todos os tipos", lamentou o Sumo Pontífice depois da oração do Angelus.

Para o Papa, "esta violência e a destruição de casas, patrimônios históricos, culturas e religiosos ofendem gravemente a Deus e a humanidade".

Por isso, Francisco pediu aos fieis reunidos sob o sol da Praça de São Pedro que fizessem silêncio e rezassem juntos pensando na situação de todas as pessoas no Iraque.

Francisco anunciou esta semana o envio do cardeal Fernando Filoni ao Iraque, antigo núncio nesse país, para dar o apoio do Vaticano à população, em parte cristã, e que foge ante o avanço dos jihadistas do Estado Islâmico (EI).

A integração entre os sistemas público e privado e uma maior coordenação entre as diferentes esferas de governo é o principal caminho para melhorar a qualidade do sistema de saúde do Brasil. Essa é a visão que se sobressaiu nos debates promovidos nesta quarta-feira (16) pela terceira edição dos Fóruns Estadão Brasil 2018, evento realizado em parceria com o Insper que desta vez abordou os desafios para a área da saúde.

Reunindo representantes do setor público, universidade, empresas e outros segmentos da sociedade civil organizada, o evento promoveu três painéis: "Avanços no sistema público e os desafios dos próximos anos", "Cenário da saúde privada no Brasil e desafios de regulamentação dos planos de saúde" e "Desafios demográficos e o novo contexto de saúde no Brasil". Em todos eles, a necessidade de melhor integração e gestão superou a questão do volume de recursos como principal desafio a ser vencido nos próximos anos.

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André Médici, professor da USP especialista em desenvolvimento social e autor do blog Monitor de Saúde, relatou que uma pesquisa internacional colocou o Brasil no 48º lugar na avaliação sobre a eficiência no gasto com saúde. "Em 2002, 59% da população aprovava as políticas de saúde pública. Em 2014, esse índice caiu para 14%. Existe uma percepção muito grande de que o SUS está piorando. São problemas como demora no atendimento, falta de equipamentos e medicamentos, falta de médicos e profissionais de saúde", afirmou.

Gonzalo Vecina Neto, superintendente corporativo do Hospital Sírio-Libanês, afirmou que é essencial integrar as três esferas de governo. Ele usou como exemplo a situação da capital paulista, onde praticamente metade dos equipamentos de saúde pública é do Estado e a outra metade da prefeitura. "São Paulo nunca terá uma saúde melhor sem coordenação entre Estado e município", disse. Ele também apontou a necessidade de maior interligação com a saúde privada, já que quase 30% dos brasileiros - ou 70 milhões de pessoas - possuem assistência médica particular.

Essa integração entre setor público e privado também é defendida pelo médico Reynaldo André Brandt, membro do comitê gestor do instituto de pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein. "O sistema privado de saúde é chamado de suplementar, mas é alvo de desejo da maioria da população, o que mostra que existe algo errado nessa formulação", argumentou.

Segundo ele, a Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP) já apresentou aos candidatos à Presidência da República uma lista com 12 propostas para o setor. Os tópicos abordam também a necessidade de aumentar o volume e eficiência da aplicação de recursos e fomentar a inovação científica e tecnológica.

Qualidade

O vice-presidente do Insper, Marcos Lisboa, afirmou que a desaceleração econômica dos últimos anos acabou dominando os debates públicos, deixando a discussão sobre outras políticas nacionais em segundo plano. "Melhorar a qualidade dos serviços públicos, da educação ao meio ambiente, da saúde à infraestrutura, são questões de políticas públicas igualmente relevantes", defendeu.

Ao final do projeto, que ainda vai discutir infraestrutura, meio ambiente e agricultura, as propostas discutidas serão entregues ao futuro presidente da República, aos governadores e prefeitos. O caderno especial com todo o debate será publicado na edição de sexta-feira do jornal O Estado de S. Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Durante a campanha de Geraldo Julio para a Prefeitura do Recife, o então candidato prometeu: acabaria com 32 pontos críticos de alagamento na capital pernambucana. Dois anos depois da corrida eleitoral que levou o socialista à gestão municipal, alguns dos locais prometidos continuam a mesma coisa. Basta chover com mais intensidade, como neste domingo (13), para os recifenses sofrerem com os transtornos. 

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Na Zona Oeste, o domingo foi dia de dor de cabeça. Na Avenida Doutor José Rufino, um dos pontos críticos que fazem parte da promessa do prefeito, no bairro da Estância, moradores e comerciantes locais relatam que não é preciso muita água para a via ficar alagada. “Ontem (domingo) mesmo eu vi uns oito carros aqui quebrados. É muita água. Quando chove, as pessoas já se reúnem porque sabem que precisarão ajudar os motoristas”, observou o músico Fernando Figueiredo, morador da região. 

De acordo com ele, o Colégio Decisão, localizado na via, precisou mudar a entrada da instituição, que ficava virada para a Avenida Doutor José Rufino, por conta dos constantes alagamentos. Ainda é possível ver as obras na fachada do local, onde o portão chegou a cair, em chuvas passadas, por conta do nível da água. O comerciante Gregório Silva é pessimista. “Trabalho há 18 anos aqui, entra prefeito e sai prefeito, não vai mudar nunca”. 

No bairro de Afogados, outra via prometida para ser solucionada é a Rua Santos Araújo. Sob o pontilhão do metrô, na divisão com a Rua Visconde Pelotas, trabalhadores locais afirmam que o perigo é constante. “Toda vez que chove, alaga e a água arrasta o lixo. Esses troncos aí mesmo foram trazidos pela chuva. É um perigo, porque tem gente que não conhece o local e vive caindo nesses buracos. Não vejo ninguém da Prefeitura trabalhando por aqui”, afirmou o proprietário de um lava-jato na via, José Fábio Amâncio. 

Sem fim é o martírio dos transeuntes e condutores da Avenida Recife, na Zona Sul. Chuva é sinônimo de alagamento e, neste domingo (13), não foi diferente. No cruzamento com a Avenida Dom Hélder Câmara, a quantidade de água preocupa e há ocasiões nas quais o canal transborda, como diz o comerciante Eduardo Campos da Silva. “Tem momento que nem caminhão passa. Vejo sempre os funcionários da limpeza trabalhando depois de dias de chuva, mas em esgoto não, nunca tem gente trabalhando”, afirmou. 

Em andamento

Em nota, a Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) garantiu que a Prefeitura já investiu R$ 9,4 milhões para solucionar os problemas. Até então, apenas sete das 32 vias já receberam obras de drenagem, enquanto outras nove estão com serviços em andamento ou prestes a ser iniciados. Nestes últimos casos se enquadram a Avenida Recife e a Rua Santos Araújo, além de outras importantes vias, como as avenidas Boa Viagem, Domingos Ferreira e a Rua Princesa Isabel. 

Sobre a situação da Avenida José Rufino, a Emlurb afirmou que as ações na rede de microdrenagem já foram realizadas, mas o escoamento das águas só será pleno após as obras de dragagem dos rios Tejipió e Jiquiá. Segundo a Prefeitura, projetos para a intervenção estão em fase de conclusão. 

De acordo com a Prefeitura, por conta de obras realizadas este ano, quatro ruas e três avenidas não acumulam mais água em dias de chuva: Rua Tito Rosas (Parnamirim), Rua Guedes Pereira (Casa Amarela), Rua do Dique (Centro), Rua Estrela do Mar (Pina) e as avenidas Vereador Otacílio de Azevedo (próximo à UPA de Nova Descoberta), Acadêmico Hélio Ramos (Várzea), e Norte (na entrada de Nova Descoberta).

Não foi desta vez que a Fifa chegou a uma definição sobre a data para a realização da Copa do Mundo de 2022, no Catar. Nesta sexta-feira (4), após dois dias de reuniões na sede da entidade, em Zurique, o presidente Joseph Blatter veio a público e adiou a decisão, que só deverá acontecer entre 2014 e 2015.

O Comitê Executivo da Fifa se reuniu nos últimos dois dias com os organizadores do Mundial de 2022 para tentar chegar a uma solução sobre a data para a competição. Se for realizada no meio do ano, como acontece tradicionalmente, a Copa do Mundo acontecerá durante o rigoroso verão do Catar, o que fez com que fosse levantada a possibilidade de adiantá-la para o início do ano.

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Blatter avisou que a definição dependerá de "uma consulta muito profunda" que a Fifa fará com líderes do futebol, patrocinadores e redes de televisão. A intenção é aliar o interesse de todos. Mas essas conversas só serão iniciadas após a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, o que deve fazer com que só se chegue a um veredicto em 2015.

O presidente da Fifa também se posicionou em relação aos protestos ocorridos na última quinta-feira, quando cerca de 100 manifestantes foram à sede da entidade cobrar melhores condições de trabalho no Catar. Segundo uma reportagem da última semana do jornal inglês The Guardian, o Comitê Organizador da Copa de 2022 estaria utilizando trabalho escravo nas obras.

Ainda segundo a publicação, imigrantes do Nepal estão sendo trazidos sob condições precárias e, inclusive, 44 operários nepaleses teriam morrido em Doha entre 4 de junho e 8 de agosto. Os manifestantes pediam que a Copa fosse retirada do Catar enquanto não houvesse melhores condições de trabalho. Blatter prometeu investigar o caso, mas descartou a realização do Mundial em outro país.

"A Fifa não pode interferir nas leis trabalhistas de nenhum país, mas também não pode ignorá-las. Quero expressar todo meu sentimento e pesar por tudo que acontece em qualquer país onde há mortes em construções locais, especialmente quando relacionadas à Copa do Mundo", comentou. "Mas a Copa será disputada no Catar", completou.

O presidente do grupo de ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo), Jean-Claude Juncker, pediu por uma solução rápida para a crise dos bancos na Espanha, que está sob intensa pressão para buscar ajuda.

"A solução deve vir rapidamente", disse ele em entrevista a uma rádio alemã na noite de ontem. Juncker, que também primeiro-ministro de Luxemburgo, insistiu que a crise na Espanha não era comparável à da Grécia, exaltando os esforços de Madri para endireitar suas finanças públicas.

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Os ministros de Finanças da zona do euro participarão de uma teleconferência hoje, às 11h (horário de Brasília), para "acordar uma declaração sobre a intenção da Espanha de pedir ajuda e o compromisso do Eurogrupo de concedê-lo", comunicou uma autoridade europeia. "Não há qualquer cronograma ou escolha de instrumento (para recapitalizar os bancos espanhois)", disse a fonte. As informações são da Dow Jones.

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