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Um comandante do grupo extremista islâmico Al-Shabad confirmou que o líder do grupo, Ahmed Abdi Godane, foi morto na segunda-feira após um ataque aéreo norte-americano.

Abu Mohammed revelou neste sábado que os militantes do grupo estavam reunidos, num local não revelado, para escolher o sucessor de Godane.

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O líder e outros integrantes do Al-Shabad foram mortos na segunda-feira após um ataque aéreo norte-americano que atingiu dois carros no sul da Somália.

Um graduado oficial da inteligência somali, que pediu para não ser identificado porque não está autorizado a falar com a mídia, disse que Zakariya Ismael, por quem é oferecido uma recompensa de US$ 3 milhões, é um dos candidatos à sucessão de Godane.

O líder morto assumiu publicamente a responsabilidade do Al-Shabad pelo violento ataque a um shopping center em Nairóbi, no Quênia, quase um ano atrás, quando 67 pessoas foram mortas. O grupo é ligado à rede Al-Qaeda. Fonte: Associated Press.

O governo da Somália disse ter informações de inteligência que indicam que militantes islâmicos do grupo Al-Shabab planejam realizar ataques, após a morte de seu líder durante um ataque aéreo norte-americano realizado na segunda-feira.

Em discurso transmitido pela televisão na noite de sexta-feira, o general Khalif Ahmed Ereg, ministro da Segurança Nacional somali, disse que os alvos podem ser instituições médicas e educacionais. Segundo ele, o governo está alerta e prepara suas Forças Armadas para evitar tais ataques.

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Na sexta-feira, o presidente Barack Obama confirmou que Ahmed Abdi Godane, líder do Al-Shabad, foi morto no ataque norte-americano.

Godane havia assumido publicamente que o Al-Shabab foi responsável pelo violento ataque a um shopping center em Nairóbi, Quênia, cerca de um ano atrás, no qual 67 pessoas morreram.

O Al-Shabab não havia divulgado uma declaração a respeito da morte de Godane. As implicações da morte do líder para o grupo ainda não estão claras. Alguns analistas preveem uma luta pelo poder que pode destruir o grupo.

Ereg descreveu o assassinato de Godane como "uma vitória deliciosa" e pediu aos militantes que ainda combatem pelo grupo, ligado à Al-Qaeda, que se rendam e, assim, tenham uma vida "brilhante".

O Departamento de Estado norte-americano declarou o Al-Shabad uma organização terrorista em fevereiro de 2008. Fonte: Associated Press.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos, o Pentágono, confirmou nesta sexta-feira a morte de Ahmed Abdi Godane, líder e um dos fundadores da milícia armada Al-Shabaab, na Somália. Ele morreu após ter sido vítima de um ataque aéreo norte-americano no último dia 1 de setembro. "Retirar Godane do campo de batalha é um grande e simbólico passo para reduzir as operações do Al-Shabaab", disse o Pentágono em comunicado.

O ataque dos EUA atingiu dois veículos do grupo e matou seis militantes, que se dirigiam até a cidade de Barawe. No dia do incidente, acreditava-se que Godane estava entre as vítimas fatais, mas ninguém do grupo confirmou a informação.

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Godane dirigiu as operações da Al-Shabaab, formando aliança com a Al-Qaeda e liderando uma campanha para atacar alvos fora da Somália. Seu grupo é responsabilizado por várias explosões em Uganda, em 2010, que mataram mais de 80 pessoas; e por um ataque, no ano passado, a um shopping de Nairobi, no Quênia, que resultou na morte de mais de 60 pessoas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Seis militantes da rede extremista Al-Shabab morreram na Somália, após ataques de forças militares dos Estados Unidos na noite de segunda-feira, conforme informou nesta terça-feira (2) o porta-voz do grupo islâmico, Abu Mohammed.

Segundo o porta-voz, as vítimas estavam em dois veículos quando foram atingidas. Eles se dirigiam até a cidade de Barawe, onde fica a base da Al-Shabab. Ainda de acordo com Mohammed, o líder dos extremistas, Ahmed Abdi Godane, estava em um dos veículos, mas ainda não se sabe se ele está entre os assassinados. Um ano atrás, a Al-Shabab atacou o shopping center Westgate Mall, num bairro de classe alta de Nairóbi, no Quênia, matando pelo menos 67 pessoas.

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Um graduado integrante da inteligência somali disse que um avião teleguiado (drone) norte-americano atacou Godane, quando ele deixava uma reunião com os principais líderes do grupo. Também conhecido como Mukhtar Abu Zubeyr, Godane é o líder espiritual da Al-Shabab, que sob sua direção forjou uma aliança com a Al-Qaeda.

Após o ataque, realizado na noite de segunda-feira numa floresta ao sul de Mogadíscio, militantes islâmicos mascarados da área detiveram dezenas de moradores suspeitos de espionar para os Estados Unidos e fizeram buscas em suas casas, informou um habitante da região.

Os Estados Unidos têm realizado vários ataques aéreos na Somália nos últimos anos. Em janeiro, uma dessas ações matou um importantes membro da inteligência do grupo militante e em outubro do ano passado um veículo que levava graduados integrantes do Al-Shabab foi atingido por um ataque que matou o principal especialista em explosivos do grupo. Fonte: Associated Press.

Militantes realizaram um atentado contra o edifício do Parlamento da Somália neste sábado (24), deixando ao menos sete pessoas mortas. Segundo autoridades locais, um carro-bomba e um homem-bomba provocaram duas explosões em frente ao complexo onde fica a sede do Parlamento, na capital Mogadíscio. Houve troca de tiros entre a polícia e os terroristas.

A cidade tem sido palco de uma série de atentados suicidas, reivindicados pela milícia islamita al-Shabab, ligada ao grupo terrorista Al Qaeda. Até o momento, nenhum grupo assumiu a autoria do ataque.

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De acordo com testemunhas, muitos membros do parlamento estavam dentro do edifico quando as explosões aconteceram. A polícia diz que entre as sete vítimas estão seis suspeitos e um soldado, que impediu a entrada de um homem-bomba no prédio.

As forças da União Africana na Somália disseram nesta terça-feira (13) que um "covarde" ataque à bomba no dia anterior matou 19 pessoas, quase o dobro do número inicialmente reportado, que era de 10.

O carro-bomba explodiu na segunda-feira do lado de fora de um banco em uma rua movimentada na cidade somali de Baidoa, no sul do país. A cidade, que está sob controle das tropas governamentais apoiadas por soldados da União Africana, foi libertada há dois anos dos rebeldes do grupo terrorista Shabab, ligado à Al-Qaeda.

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Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas o Shabab tem realizado uma série de atentados e prometeu derrubar o internacionalmente apoiado, porém frágil, governo do país devastado pela guerra. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Exército dos Estados Unidos lançou um ataque com mísseis na Somália nesse domingo (26). A iniciativa tinha como alvo um líder do grupo somali Shehab, disse um funcionário de defesa.

"O ataque foi contra um comandante sênior do grupo Shebab", afirmou o funcionário. Ele se recusou a confirmar a identidade do líder que teria sofrido o atentado e disse que o Exército norte-americano estava tentando determinar se o ataque foi bem sucedido. Fonte: Dow Jones Newswires.

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A pirataria no mar voltou a cair em 2013, informou hoje a Agência Marítima Internacional. Trata-se do terceiro ano consecutivo de queda e do nível mais baixo em seis anos.

De acordo com a Agência Marítima Internacional, a queda deveu-se ao aumento das patrulhas navais e à melhora da vigilância nas águas da Somália e do leste da África, principal foco da pirataria no mundo nos últimos anos.

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Ao longo de 2013 foram registrados 264 casos de ataques de piratas a embarcações em todo o mundo, abaixo dos 297 ocorridos em 2012 e dos 439 ataques registrados em 2011. O pico foi atingido em 2010, quando ocorreram 445 casos. Fonte: Associated Press.

O Shebab, grupo ligado à Al-Qaeda, assumiu nesta quinta-feira o duplo atentado a bomba contra um hotel de Mogadiscio, que deixou 11 mortos, e declarou que a ação foi o início de sua campanha para o novo ano.

"Este é o início de 2014, disse o porta-voz do Shebab, Ali Mohamud Rage, em mensagem de Ano Novo, um dia depois dos ataques.

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"O destino dos estrangeiros e mercenários locais vai continuar o mesmo até eles deixarem o país...eles não terão abrigo na Somália."

O primeiro carro-bomba explodiu do lado de fora do hotel Jazeera, perto do aeroporto internacional, um dos mais sofisticados da capital somali, cuja clientela inclui políticos somalis e autoridades estrangeiras. O segundo carro-bomba foi detonado no local, quando ambulâncias estavam no local e soldados ajudavam os feridos.

O Shebab "assume a total responsabilidade pelo ataque que teve como alvo uma reunião de altos funcionários apóstatas da inteligência em Mogadiscio", afirmou Rage.

"Os apóstatas são os olhos e os ouvidos dos invasores e esses ataques servem como uma punição bem merecida por seu papel de orientação e assistência às forças invasoras em sua cruzada contra o Islã e os muçulmanos da Somália."

O Shebab já controlou a maior parte das regiões sul e central da Somália, mas se retirou de suas posições fixas em Mogadiscio dois anos atrás.

Tropas da União Africana, dentre elas grandes contingentes de Uganda, Quênia e Burundi, recuperaram uma série de bastiões insurgentes e tentaram dar apoio às incipientes forças do governo somali.

Mas uma série de ataques devastadores do Shebab contra alvos estrangeiros e do governo destruíram as expectativas de reconstruir a capital e demonstraram que o poder de destruição do grupo não diminuiu.

O grupo, que tem atraído jihadistas estrangeiros, realizou uma média de um "ataque complexo" a cada seis ou oito semanas no último ano. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Parlamento da Somália votou hoje pela demissão do primeiro-ministro Abdi Farah Shirdon e de seu gabinete de governo.

Por 184 votos a 65, os parlamentares somalis derrubaram Farah Shirdon e seus dez ministros, informou o xeque Osman Jawari, presidente do Parlamento.

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Jawari disse que Farah Shirdon, que assumiu o governo em outubro do ano passado, permanecerá interinamente no cargo até que o presidente Hassan Sheikh Mohamud nomeie um novo primeiro-ministro, que terá 30 dias para formar um gabinete.

A demissão do governo pelo Parlamento ocorre em meio a uma disputa de poder entre Farah Shirdon e Sheikh Mohamud. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 19 pessoas morreram quando milicianos armados com fuzis de assalto e granadas propelidas por foguetes atacaram uma delegacia controlada por soldados da União Africana (UA) na Somália.

A delegacia atacada fica em Beledweyne, perto da fronteira com a Etiópia. O coronel Osman Dubbad, comandante das tropas de Djibuti na cidade, disse que os milicianos forçaram a entrada na delegacia, o que deu início a uma troca de tiros que estendeu-se por cerca de uma hora.

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De acordo com o coronel Dubbad, cinco soldados e quatro civis morreram no ataque. Em meio à troca de tiros, os soldados mataram os dez supostos agressores, entre os quais havia pelo menos dois militantes suicidas. O grupo extremista islâmico somali Al-Shabab assumiu a responsabilidade pela ação. Fonte: Associated Press.

Um ataque com um carro-bomba matou pelo menos quatro pessoas do lado de fora de um hotel de luxo na capital da Somália, Mogadiscio, segundo autoridades. O porta-voz da presidência do país afirmou que um dos principais diplomatas somalis, o ex-embaixador em Londres, Abdulkadir Ali Dhuub, estava entre os mortos.

A polícia e as forças de segurança imediatamente isolaram a área após a enorme explosão do lado de fora do hotel Maka al Mukarama, popular entre empresários. Contudo, relatos da mídia sobre o número de mortos estavam diferente das declarações oficiais. Mais cedo, um policial havia dito que 11 pessoas perderam a vida.

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Um funcionário do governo somali disse que o ataque trazia todas as características do Shebab, grupo ligado a Al-Qaeda. Um policial no local disse que 11 pessoas morreram, enquanto um médico do Hospital Madina de Mogadiscio afirmou que 22 pessoas foram internadas.

"Três dos feridos morreram na sala de emergência e 19 pessoas tiveram ferimentos", disse Mohamed Yusuf. Não ficou claro se estes três mortos foram incluídos na conta do governo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Pelo menos dois integrantes do alto escalão do grupo extremista islâmico Al-Shabab morreram em um bombardeio ocorrido nesta segunda-feira. A informação foi confirmada por uma fonte no governo somali e por um integrante do Shabab.

Acredita-se que um avião teleguiado, também conhecido como drone, tenha sido usado no ataque. Também é possível que haja mais vítimas.

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Abu Mohamed, que identificou-se como integrante do Shabab, disse que um dos mortos no ataque foi um especialista em explosivos do grupo conhecido como "Anta". O ataque, segundo ele, ocorreu na região somali de Juba Central.

A fonte no governo, por sua vez, disse que um carro transportando integrantes dos Shabab foi bombardeado no momento em que eles se deslocavam para intervir em uma disputa entre clãs. Fonte: Associated Press.

O presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, reiterou nesta segunda-feira que a ameaça representada pelo grupo extremista islâmico Al-Shabab é global, e não apenas limitada a seu país.

Ele fez o comentário durante discurso na Universidade Estadual de Ohio ao falar sobre a tomada de reféns em um shopping center de Nairóbi iniciada no sábado e que já deixou dezenas de mortos.

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Segundo ele, os relatos segundo os quais alguns dos participantes da ação são somalis que viviam nos Estados Unidos ilustram a natureza global do Al-Shabab, grupo radical islâmico que reivindicou a autoria do ataque. Fonte: Associated Press.

A comunidade internacional prometeu nesta segunda-feira uma ajuda 1,8 bilhão de euros para que a Somália tenha um "novo começo", anunciaram o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, e o presidente somali, Hassan Sheij Mohamud, após uma reunião internacional de doadores em Bruxelas.

"Confirmamos o compromisso de 1,8 bilhão de euros (...) para um novo começo para a Somália", declarou Barroso, quase o dobro do que era esperado pela União Europeia para a reconstrução desse país dilacerado por 20 anos de guerra civil.

"É um dia histórico para a Somália", declarou Mohamud, que organizou junto com a UE a reunião de doadores.

Cerca de 50 delegações da Europa, África e dos países do Golfo participaram da reunião, assim como fundos e instituições internacionais.

O objetivo da reunião era organizar a reconstrução do país com foco em quatro pontos: "segurança, reforma judicial, reforma das finanças públicas e reativação econômica", indicou durante o encontro o presidente Mohamud.

Desde 2008 a UE desbloqueou 1,2 bilhão de euros para este país, dos quais 697 milhões serviram para financiar missões de paz e de luta contra a pirataria marítima.

A guerra civil obrigou mais de um milhão de pessoas a se refugiar nos países vizinhos, e reconstruir o país é "um dos maiores desafios do mundo", segundo a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.

Um ataque com carro-bomba atingiu o edifício da embaixada da Turquia em Mogadiscio, na Somália, matando um civil somali e ferindo dois policiais turcos, disseram um diplomata e uma testemunha do atentado.

A testemunha afirmou que um veículo carregado de explosivos atingiu os portões de um complexo de residências de funcionários da embaixada e explodiu, matando uma pessoa que passava pelo local no momento do ataque.

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Um diplomata em Istambul disse que guardas turcos conseguiram matar dois atacantes antes de um terceiro detonar o seu veículo, ferindo dois policiais turcos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Sete homens aparentemente ligados à rede extremista Al-Qaeda detonaram uma picape cheia de explosivos nos portões do complexo da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira, dando início a um ataque com bombas e tiros que resultou na invasão do local pelos militantes e deixou pelo menos 13 mortos, dentre eles três estrangeiros.

Os sete militantes do Al-Shabab faziam parte de uma milícia chamada martírio. Todos morreram no ataque, informou um funcionário, o que eleva o número total de mortos para pelo menos 20. Pelo menos dez pessoas ficaram feridas.

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O ataque acontece apenas seis meses depois de a ONU ter expandido sua presença em Mogadiscio, onde mantinha apenas uma pequena operação por causa da insurgência islâmica que controlava a maior parte da capital, até ser expulsa numa ofensiva em 2011.

O Al-Shabab informou em sua conta no Twitter, pouco depois do ataque, que aconteceu às 11h30 (horário local), que seus combatentes "estão no controle de todo o complexo e a batalha continua".

Forças de segurança somalis e da União Africana (UA) responderam ao ataque e retomaram o controle do local por volta das 12h30. Os funcionários da ONU que buscaram refúgio no bunker do complexo foram então resgatados e levados para uma base militar segura no aeroporto, que fica em frente, disse Ben Parker, porta-voz da Missão de Assistência da ONU na Somália.

Dois sul-africanos que trabalhavam para a empresa Denel Mechem e trabalhavam na retirada de minas para a ONU morreram no ataque, informou Vuyelwa Qinga, porta-voz da Denel, que fabrica equipamentos de defesa.

Um funcionário da ONU, que pediu anonimato, disse acreditar que dois trabalhadores da ONU do Quênia e da Somália também foram mortos.

"Não houve muito tempo para chegar à área segura", disse Parker.

O principal funcionário da ONU na Somália, Nicholas Kay, também trabalha no prédio, mas não estava no local no momento do ataque. Kay declarou que estava chocado e horrorizado com o ataque.

"O complexo da ONU abriga funcionários da instituição que trabalham com questões humanitárias e de desenvolvimento para o povo somali. Este foi um ato de terrorismo ostensivo e uma tentativa desesperada de tirar a Somália de seu caminho de recuperação e paz", declarou Kay.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, ficou indignado com o ataque, mas afirmou que a missão "não será dissuadida", afirmou seu porta-voz. Ban telefonou para o presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud, logo depois do ataque, informou o porta-voz Martin Nesirky em comunicado.

"O secretário-geral disse que a ONU não será dissuadida de cumprir suas obrigações", declarou Nesirky em comunicado divulgado em Pequim, onde Ban está em visita oficial. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Sete pessoas morreram na manhã deste domingo (5) em Mogadiscio, capital da Somália, quando um suicida tentou jogar um carro cheio de explosivos contra um comboio militar, que escoltava uma delegação de quatro pessoas do Catar.

O general Garad Nor Abdulle afirmou que os integrantes da delegação catariana, que era escoltada pelo comboio do Ministério do Interior, não se feriram e foram levados em segurança para o hotel. Segundo Abdulle, o ministro do Interior não estava no comboio.

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Mohamed Abdi, oficial que estava no local da explosão, disse que quatro civis e um soldado perderam a vida imediatamente. Outras duas pessoas morreram no hospital e 18 ficaram feridas, disse o doutor Duniya Mohamed Ali, do Hospital Medina.

A delegação de representantes do Catar está envolvida no desenvolvimento de projetos em Mogadiscio, informou o presidente somali, Hassan Sheikh Mohamud. Ele responsabilizou o grupo militante al-Shabab, ligado à Al-Qaeda, pelo ataque e disse que "suspeitos" foram detidos.

Em outro incidente, quatro soldados somalis ficaram feridos neste domingo quando uma bomba colocada à margem de uma via atingiu um veículo do governo no distrito de Deynile, noroeste de Mogadiscio, informou Ali Jimale, capitão da polícia somali. As informações são da Associated Press.

Uma decisão tomada por extremistas islâmicos de proibir a entrega de ajuda alimentar à população civil e uma "banalização da crise" que anestesiou os doadores internacionais fizeram do centro-sul da Somália o lugar mais perigoso do mundo para ser criança em 2011.

O primeiro estudo profundo das mortes por fome na Somália em 2011, divulgado nesta quinta-feira, estima que 133 mil crianças com menos de cinco anos perderam a vida durante a crise. Em algumas comunidades, a taxa de mortalidade atingiu 20% da população infantil. O cálculo baseia-se em estimativa de que 6,5 milhões de pessoas viviam no centro-sul da Somália na época.

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No mesmo período, 65 mil crianças morreram em todos os países industrializados juntos, comparou Chris Hillbruner, conselheiro de segurança alimentar da Fewsnet, uma entidade patrocinada pelo governo dos Estados Unidos.

"A escala de mortalidade infantil (na Somália) está realmente fora dos mapas", disse Hillbrunner em entrevista por telefone.

A Fewsnet realizou o estudo em conjunto com a Unidade de Análise de Nutrição e Segurança Alimentar - Somália.

"O mundo demorou demais em responder aos duros alertas de seca. A situação foi exacerbada pelo conflito na Somália. E essas pessoas pagaram com a vida. Essas mortes podiam e deviam ter sido evitadas", afirmou Senait Gebregziabher, diretor para a Somália da organização humanitária Oxfam.

O novo estudo estima em aproximadamente 260 mil o número total de mortos por causa da fome na Somália. A Associated Press divulgou a informação em primeira mão no início da semana com base em fontes que tiveram acesso ao documento.

Em março de 2011, a fome provocou a morte de mais de 13 mil pessoas na Somália, segundo o estudo. Em maio e junho, 30 mil pessoas morreram em cada mês, e pelo menos a metade delas era de crianças. Apesar disso, somente em julho daquele ano a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou formalmente que havia uma crise em andamento.

Na opinião de Hillbruner, essa demora se deu em parte por causa de uma "banalização" da crise.

"Acho que uma das questões mais importantes é que houve uma banalização da crise na região centro-sul da Somália. E acho que a comunidade internacional acostumou-se a nível de desnutrição e insegurança alimentar no sul da Somália que em outras partes do mundo seriam considerados inaceitáveis", declarou Hillbruner.

Na época, milhares de somalis caminharam por dezenas ou centenas de quilômetros até chegarem a campos de refugiados no Quênia, na Etiópia e em Mogadiscio. Muitas crianças e muitos idosos, porém, não resistiram à jornada e morreram pelo caminho. As rotas utilizadas por essas pessoas ficaram conhecidas como "estradas da morte". As informações são da Associated Press.

O ataque a um tribunal da Somália neste domingo (14) deixou 14 mortos, incluindo os nove militantes que organizaram o ataque. Também neste domingo uma bomba explodiu em um carro e matou cinco pessoas, em um dos mais violentos dias dos últimos meses na capital do país, Mohadishu.

No primeiro ataque, seis pessoas detonaram bombas suicidas e outras três foram mortas por tiros durante confronto com forças de segurança. Segundo testemunhas, houve duas explosões no tribunal e militantes fizeram diversos reféns enquanto trocavam tiros com as forças de segurança do governo. Os conflitos duraram pelo menos 90 minutos. Não se sabe, até o momento, o número de pessoas feitas reféns.

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A maior parte dos ataques de militantes em Mogadishu é orquestrada pelos extremistas do al-Shabab, grupo islâmico ligado à Al-Qaeda. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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