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A Apple publicou em seu site um vídeo que mostra a homenagem da empresa à Steve Jobs, co-fundador e ex-CEO da companhia e que faleceu no início do mês. O evento aconteceu no dia 19 de outubro, no campus da empresa, na cidade de Cupertino, na Califórnia (EUA), e contou com apresentações da banda britânica Coldplay e da cantora americana Norah Jones.

Outras pessoas também participaram do evento, como a viúva de Jobs, Laurene Powell Jobs, o atual CEO Tim Cook, o ex-vice presidente dos EUA Al Gore, que também faz parte da mesa de diretores, Jonathan Ive, vice-presidente de design da Apple e responsável pelos desenhos do iPhone, iPad e MacBook Air, e Bill Campbell, presidente do conselho administrativo e parceiro de Steve Jobs na criação do Macintosh, no começo da década de 1980.

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O vídeo, chamado “Celebrating Steve”, está disponível no site da Apple e pode ser assistido apenas em Macs com o sitema Mac OS X, iPhone, iPads e no Windows com o player QuickTime instalado.

Meia noite de um domingo e cerca de 30 pessoas em São Paulo não estavam em casa assistindo os usuais programas dominicais. E estavam fazendo o quê? Na fila de uma livraria no Conjunto Nacional para comprar, em primeira mão, a primeira biografia autorizada de Steve Jobs, fundador da empresa Apple, morto último dia 5 de outubro.

Escrito pelo jornalista Walter Isaacson (ex-diretor da revista Time), o livro é baseado em cerca de 40 entrevistas com Jobs e depoimentos de parentes e pessoas próximas ao empresário. Segundo o Departamento de Comunicação da Livraria Cultura, desde fevereiro, quando ocorreram as pré-vendas através do site da livraria, 15% do estoque já foi vendido, até o presente momento.

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A loja que fica no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, fez esaa ação especial para o lançamento junto à editora Companhia das Letras, que ainda distribuiu pôsters de Jobs para os 50 primeiros que comprassem a obra. A loja ficou aberta até às 3h da manhã.

O lançamento nas outras filiais da livraria estão previstas para até o final desta semana. O livro está sendo vendido por R$49,90 e com o mais cultura por R$39,92.

O executivo Steve Jobs, falecido no começo de outubro, recusou passar por uma cirurgia para poderia tê-lo curado do câncer, segundo o escritor Walter Isaacson, responsável por uma recente biografia do cofundador da Apple, que terá lançamento mundial na próxima segunda-feira (24).

"Eu não queria que meu corpo fosse aberto. Eu não queria ser violado daquele jeito", Jobs teria revelado, segundo relato de Issacson durante entrevista ao programa americano “60 Minutes”, da emissora CBS, que vai ao ar neste domingo.

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Steve Jobs foi diagnosticado com um raro tipo de câncer no pâncreas, em 2004, e submetido a uma cirurgia de remoção de tumores. Ele teria recusado passar pelo procedimento, no primeiro momento, e foi convencido pela família apenas 9 meses depois. O adiamento da cirurgia teria agravando a sua doença e provocado a necessidade de um transplante de fígado em 2009.

O biógrafo, que fez mais de 40 entrevistas com Steve Jobs — uma delas, às vésperas de sua morte —, vê relação entre a recusa e a forte religiosidade do empresário, que era zen-budista e optou por tratamentos alternativos menos invasivos. Ainda segundo Isaacson, Jobs teria se arrependido da decisão tardia e continuado o tratamento contra o câncer secretamente, enquanto dizia que estava curado.

Steve Jobs faleceu no dia 5 de outubro, em sua casa, vítima de uma parada cardiorrespiratória provocada por um câncer metástico — quando a doença se espalha para outros órgãos do corpo.

O empresário e magnata da informática, Steve Jobs, falecido no último dia 5, não será lembrado apenas em jornais, televisões e internet. Sua biografia será transformada em livro, cujo lançamento mundial está previsto para 24 de outubro deste ano pela editora Companhia das Letras, com pré-venda nas livrarias on-line.

O autor da obra, Walter Isaacson, teve a colaboração do próprio Jobs. O co-fundador, presidente e diretor executivo da empresa multinacional norte-americana Apple, mostrava-se disposto durante as mais de quarenta conversas que tiveram ao longo dos últimos dois anos, segundo Isaacson. A obra, que também conta com entrevistas de familiares, amigos e concorrentes, narra a vida atribulada do empresário, que revolucionou seis grandes indústrias no mundo inteiro: computação, cinema de animação, música, telefonia celular, computação em tablet e edição digital.

Na semana que se passou, um dos grandes fatos ou talvez o maior fato ocorrido, foi a morte de Steve Jobs. Jobs é visto como um dos revolucionários da área de tecnologia da informação, outros o vêem como o messias, outros como um gênio e etc, na verdade cada um o enxerga de uma maneira, Jobs possuía vários perfis, e ele sabia utilizar adequadamente dependendo do momento.

Um pouco do começo da sua carreira esta contado no filme piratas do vale do silício . O trailer esta disponível logo abaixo:

 

 

Capa do filme Piratas do Vale do Silicio

O filme retrata o começo da carreira de Jobs como empresário e um pouco do seu perfil como diretor (CEO) da Apple. Este mesmo perfil que anos depois veio a ser o motivo do seu afastamento da empresa que criou.

Anos mais tarde, com a Apple em uma fase ruim, Jobs volta ao comando. No entanto, dessa vez foi diferente e aqui começa a surgir o seu maior legado.

Um dos maiores legados de Jobs, talvez o mais importante, foi  ter sido um CEO que soube inovar ou melhor conduzir o processo de inovação. Quem sabe o melhor ate hoje! Há anos todos da área de TIC sabiam que celulares e PC´s viriam a convergir, basta ver o texto passado desta coluna. No entanto, Jobs soube arriscar e conduzir a Apple na tentativa mais bem sucedida de montagem de um sistema onde o fazer ligações é um detalhe, e para isso ele não foi um CEO tradicional, mas sim um CEO Inovador.

Não se podia esperar esta mudança de paradigma de uma operadora de telefonia com seus diretores preocupados com a maximização apenas dos lucros. O surgimento de um iPhone somente teria apoio de um CEO que conseguisse ver além de números, mas que compreendesse de tecnologia, tendências e fosse um perfeccionista no formato. Neste ponto, vem uma visão particular do colunista, não foi Steve Jobs o responsável pela tecnologia do iPhone, na verdade as pessoas que o idealizaram continuam na Apple e ela continuará criando, a morte de Jobs não significa o fim do processo criativo da Apple !!

Jobs pode ser visto como “o artista que deu o toque final” a obra, ele foi o comandante que teve coragem de arriscar milhões em idéias que na verdade eram tendências obvias, porém ninguém conseguia atingir. Para isso ele deixou o seu lado Nerd vivo.

Esse foi o grande ensinamento de Steve Jobs, ele mostrou ao mundo como ser inovador, criativo e montar uma empresa lucrativa e Bilionária que surpreendia o mundo a cada 1,5 anos com produtos inovadores. A morte de Steve Jobs deixa uma lacuna enorme para que CEO´s, que ainda não aprenderam a fórmula da inovação. É importante que eles reflitam e vejam como e possível inovar olhando tendências.

Sendo assim, os CEO´s que querem chegar lá olhem devem olhar hoje para o mundo convergente as tecnologias estão ai, bem como as tendências: TV Conectada, Casas inteligentes, Mobilidae e Cloud Computing, são algumas. O que falta é gente querendo arriscar como Jobs fez.

A Apple, criada à imagem e semelhança de seu fundador, agora terá de caminhar com as próprias pernas. Quando à beira da falência, Steve Jobs voltou para salvá-la. Ele precisou de apenas dois anos para recolocá-la em evidência, com o lançamento do primeiro iMac,  e de menos de 15 para transformá-la na empresa mais valiosa dentre as de tecnologia.

Cioso que era, preparou a transição, por saber que não poderia seguir no comando por muito mais tempo. Especialistas acreditam que suas qualidades – perfeccionismo, perseverança, criatividade – estão gravadas na cultura da companhia e que, portanto, seu futuro está garantido. Mais do que isso, os próximos quatro anos foram cuidadosamente planejados: novos iPhones e iPad já passaram pelo crivo de Jobs e só esperam o momento certo para serem lançados.

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As coisas, porém, não são tão simples quanto parecem. Gênios são insubstituíveis. A Apple investe bem menos em pesquisa e desenvolvimento do que suas rivais – nove vezes menos do que a Microsoft, por exemplo – mas surpreende muito mais. E não é preciso entrar no mérito se ela, de fato, cria, ou se “apenas” simplifica; inovação é inovação. Números como esses só fortalecem o mito em torno de Jobs. As outras gastam mais por não terem na direção uma pessoa tão certeira quanto ele.

Criador e criatura se misturam, mas algumas decisões dos últimos anos são tão típicas de Jobs que é difícil pensar que, sem ele, o mesmo caminho teria sido tomado. No trato com o iPhone podemos ver seu perfeccionismo. Ele foi o primeiro a desafiar as operadoras, como se dissesse: “se mexerem, estraga”. Acreditava que, se alguém se preocupa tanto com o software, tem de fabricar o hardware também.

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Steve Jobs: executivo deixou a companhia no topo

“Não fazemos essas coisas porque somos malucos por controle”, disse a Walter Isaacson, autor de sua biografia. “Nós as fazemos porque queremos fazer grandes produtos, porque nos preocupamos com o usuário e porque gostamos de assumir a responsabilidade por toda a experiência, em vez de fabricar a porcaria que os outros fazem”.

O iPad é outro caso interessante. Há alguns anos, os netbooks eram fenômenos de vendas, e a Apple era pressionada para desenvolver um. A Google, convencida pelos números, criou o Chrome OS – sistema operacional voltado para aparelhos do tipo - mas, antes que pudesse lançá-lo, o tablet apareceu e inaugurou a era pós-PC.

A companhia de Mountain View não tem culpa, pois olhou para o mercado e enxergou uma bela oportunidade. Qualquer outro líder, que não Jobs, agiria dessa forma. O iPad traduz a independência de seu inventor que, assim como sua empresa, pensava diferente. “As pessoas não sabem o que elas querem até que você mostre a elas”, dizia.

Mudanças à vista?
Atualmente, vemos que enquanto as outras empresas de tecnologia se abrem, a líder do setor se mantém fechada. A Google deixa seus serviços por anos em estágio beta, aprimorando-os a partir das sugestões dos usuários, e a Microsoft, surpreendentemente, liberou uma prévia do Windows 8 para que desenvolvedores possam ajudá-la. A companhia da maçã, por outro lado, guarda seus produtos a sete chaves e só os mostra quando finalizados. É arriscado, mas representa a confiança que ela tem em si.

A questão é saber se a Apple seguirá a mesma daqui para frente. É difícil e, talvez, pouco recomendável. Nos últimos anos ela foi tão intransigente quanto seu fundador, pôde ser irredutível tal qual as pessoas que estão (quase) sempre certas. Tim Cook, o novo CEO, terá de seguir em frente sem se perguntar a todo instante o que seu antecessor faria em seu lugar. Sem a visão privilegiada deste, precisará ser mais flexível.

A situação em que se encontra, é verdade, é confortável. Qualquer empresa gostaria de ter em seu portfólio marcas como iPhone e iPad, possuir inúmeros clientes e contar com uma legião de fãs. A indústria de tecnologia, no entanto, é dinâmica. Daqui a uma década, a Coca-Cola continuará sendo a Coca-Cola, mas o mesmo não pode ser dito da HP, por exemplo. Há cinco anos, a Nokia reinava no setor de dispositivos móveis e BlackBerry era sinônimo de smartphone. Hoje, as duas estão em situação de risco.

É possível que cheguemos em 2020 com a Apple ainda na liderança. Essa seria uma aposta quase certa caso Jobs ainda estivesse controlando-a, já que, durante os últimos 14 anos em que esteve à frente, ela só cresceu, ao contrário dos doze anos em que esteve distante. Sem ele, digamos que o palpite deixou de ser seguro. Passou a ser apenas provável.

A Apple Inc planeja uma cerimônia dos seus diretores no quartel-general da empresa em Cupertino, na Califórnia, na próxima semana, como parte dos esforços da companhia em homenagear a vida do seu cofundador Steve Jobs, falecido na semana passada.

Separadamente, o atestado de óbito publicado nesta segunda-feira pelas autoridades da Califórnia mostrou que Jobs morreu em sua casa de parada respiratória, provocada por um câncer no pâncreas.

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O evento da Apple, que será aberto apenas à diretoria, foi marcado para as 10h da manhã de 19 de outubro e acontecerá em um anfiteatro no campus da empresa, de acordo com um comunicado interno enviado hoje pelo executivo-chefe Tim Cook.

Cook disse que experimentou "os dias mais tristes da minha vida e derramei muitas lágrimas" desde a morte de Jobs, de acordo com uma cópia do comunicado obtida pelo Wall Street Journal. O corpo de Jobs foi sepultado no dia 7 no cemitério Alta Mesa Memorial Park em Palo Alto, de acordo com o atestado de óbito.

As informações são da Dow Jones.

Steve Jobs, cofundador da Apple, que faleceu na última quarta-feira (05), aos 56 anos, teve o motivo da sua morte confirmada: uma parada respiratória, decorrente de um tipo raro de câncer pacreático, segundo o atestado de óbito expedido pelo órgão de saúde do Condado de Santa Clara, na cidade de San Jose (Vale do Silício), no estado da California (EUA).

Ainda segundo o documento, divulgado nesta segunda-feira (10), o criador do iPod, do iPhone e do Mac, morreu por volta das 15h00, no horário local — 19h, no horário de Brasília —, em sua casa, na cidade de Palo Alto, ao lado da família.

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A morte do ex-CEO foi anunciada pela Apple, na página inicial de seu site e em um comunicado oficial, apenas uma hora e meia após o horário citado no documento, que descreve a profissão de Jobs como "empreendedor".

Segundo informações publicadas pelo jornal New York Times, Jobs havia recebido de seu médico a notícia de que teria pouco tempo de vida, há cerca de 8 meses. Desde então, ele se afastou gradualmente de suas obrigações na Apple, deixando o cargo de CEO no final de agosto, e revelou o segredo a poucos amigos.

Steve Jobs vai virar tema de um longa-metragem, baseado na biografia escrita por Walter Isaacson, de acordo com o site americano Deadline. Vale lembrar que o livro do jornalista teve sua data de lançamento adiantada de 21/11 para 24/10, após o anúncio da morte de Jobs na última semana — o livro já está em pré-venda no Brasil, com preços a partir de R$ 39,90.

De acordo com o Deadline, a Sony Pictures está fazendo um “acordo robusto” - de cerca de 1 milhão de dólares – para adquirir os direitos do livro para a telona. Ainda de acordo com a reportagem do site, a produção do filme ficará a cargo de Mark Gordon, que esteve à frente de títulos como “O Resgate do Soldado Ryan”.

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O livro de Isaacon é a primeira biografia autorizada de Jobs e conta com 448 páginas baseadas em entrevista com o próprio executivo, assim como amigos, familiares, colegas e rivais. Ex-editor da Times e da CNN, o jornalista já escreveu biografias de figuras como Albert Einstein e Benjamin Franklin.

Após o anúncio da morte de Jobs, no último dia 5, o livro viu suas vendas subirem cerca de 40.000% nos EUA e é o mais vendido na loja online Amazon.com.

Vale lembrar que Jobs já foi interpretado no cinema (pelo ator Noah Wyle, de “Plantão Médico”) no filme feito para a TV “Piratas da Informática”, de 1999.

A Samsung confirmou que decidiu adiar o lançamento do seu smartphone Nexus Prime em respeito pela morte do ex-CEO e cofundador da Apple, Steve Jobs, que teve seu falecimento anunciado na última semana. O Nexus será o primeiro aparelho do mercado a rodar o sistema Android 4.0.

O Nexus Prime tinha lançamento previsto para esta terça-feira (11), mas a Samsung e a Google misteriosamente adiaram o evento na última sexta, levando a especulações de que as duas empresas pensaram que o momento ainda estava muito próximo da notícia da morte de Jobs, que lutava há anos contra o câncer.

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Ainda não se sabe se há algum problema com patentes que poderia afetar o lançamento. Além disso, a Samsung não confirmou uma nota data de lançamento do Nexus.

Vale lembrar que a Apple e a Samsung se enfrentarão em tribunais da Holanda, Coreia do Sul, Japão, EUA e Austrália esta semana, por conta de disputas relacionadas à violação de patentes

O Nexus Prime será o primeiro smartphone a rodar o Android 4.0 — também conhecido como Ice Cream Sandwich – primeira versão do sistema desenvolvida para rodar tanto em tablets quanto em smartphones.

Revenda de produtos Apple, no Recife, exibe mensagens sobre Steve Jobs produzidas por clientes. Os textos ressaltam a importância do ex-CEO da Apple e agradecem a criação de todos os produtos Apple. Jobs vinha lutando contra um câncer no pâncreas desde 2004 e morreu na última quarta-feira (05).

Inúmeros usuários souberam do falecimento de Steve Jobs pelo Twitter. Não é por menos: nas doze horas seguintes ao comunicado da Apple, 4,5 milhões de tuites com o termo “Steve Jobs” foram enviados, de acordo com a Miti Inteligência.

“Milhares de pessoas se dirigiram às Apple Stores para levar flores e milhões de usuários compartilharam depoimentos e sentimentos através das redes sociais, gerando uma grande repercussão sobre o mito”, comentou Elizangela Grigoletti, gerente de marketing da empresa.

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As palavras-chave hashtags iThankYou, iThankYouSteve e ThankYouSteve – que fazem referência ao ocorrido – somam mais de 300 mil postagens. O comunicado de Dick Costello, CEO do microblogging - “Raramente aparece alguém que não apenas eleva o nível, mas cria um padrão de medida completamente novo” – foi replicado mais de mil vezes e o de Obama - "Descanse em paz, Steve Jobs. Por todos nós da #Obama2012 (hashtag de sua campanha de reeleição), agradeço pelo trabalho que você tornou possível todos os dias, inclusive o nosso" – mais de 10 mil.

No Facebook, Mark Zuckerberg, fundador da empresa, expressou seu pesar: “Steve, obrigado por ser um mentor e um amigo. Obrigado por mostrar que o que você constrói pode mudar o mundo. Eu sentirei a sua falta”. Seu comentário foi curtido quase 350 mil vezes e compartilhado por 25 mil usuários.

“O que mais chama a atenção na repercussão de sua morte é a comoção pública, antes reservada às estrelas de cinema e rockstars”, observou Elizangela. “Nunca pensei que sentiria tanto pó uma pessoa que nem sequer conheci”, resumiu o ator Ashton Kutcher.

56 anos de genialidade marcaram a vida de Steve Jobs, presidente e fundador da Apple, que deixou a vida terrena, na última quarta-feira (5). Jobs que, durante muito tempo, lutou contra um câncer raro no pâncreas, também declarou guerra contra a falta de criatividade e da nostalgia. Assim, apostou na inovação tecnológica e inventou uma nova era contemplada pelo mundo inteiro.

O legado deixado por Steve Jobs inclui produtos geniais e um exemplo de vida, vivida com garra, perseverança, vontade e paz de espírito. Dessa maneira, o líder da empresa mais revolucionária do mundo alcançou voos altos e fez história, tornando-se, com inigualável competência e ambição, o ícone da tecnologia.

Steve Jobs, ex-CEO da Apple, que morreu aos 56 anos na quarta-feira (05), sempre foi considerado um gênio, responsável por revolucionar os mercados de computadores, celulares e música digital e por criar um novo nicho de produtos: os tablets. Certamente, essas afirmações estão corretas. No entanto, como qualquer outra empresa, o caminho da Apple não foi feito apenas de dispositivos incríveis, campeões de vendas e que encantaram os consumidores.

Houve também produtos com curtíssimos períodos de vida, que mais deram dor de cabeça ao consumidor do que produziram "mágica". A lista inclui desde desde um mouse circular ergonomicamente horrível até um computador caríssimo que, quando esquentava demais, a sugestão da fabricante era "levantar a máquina e soltá-la com força", para que voltasse a funcionar.

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Separamos 5 das piores ideias da Apple, que surgiram quando Jobs estava no comando, mostrando que nem sempre ele acertou.

Apple III (1980 - 1984)

Com objetivo de lançar uma máquina para o mercado corporativo, a Apple introduziu em maio de 1980 o Apple III (conhecido pelo codinome “Sara”). Porém, ao contrário do conhecido Apple II (que vendeu entre 5 e 6 milhões de unidades), esta máquina, que poderia ter até 256KB de memória RAM, foi um fracasso “esquentadinho”.

Antes de mais nada, o preço do Apple III chegava a 7 800 dólares, uma quantia exorbitante para a época (e ainda hoje!). Além disso, o computador tinha falhas graves no design, como a impossibilidade de o usuário expandir a capacidade do computador com os próprios acessórios da Apple e, principalmente, pelos problemas de superaquecimento. Curiosamente, por sugestão do próprio Jobs, o Apple III não possuía ventoinhas ou saídas de ar, o que fazia com que o processador saltasse da placa mãe devido à alta temperatura e que os disquetes dentro da máquina derretessem.

O produto acabou descontinuado em 1984, ano de lançamento do conhecido Macintosh. Os usuários frustrados com a máquina, que parava de funcionar ao esquentar demais, eram orientados pela própria Apple a suspenderem o computador a 80cm da mesa e soltá-lo, para que o impacto pudesse encaixar novamente os chips.

Mouse USB “hockey puck” (1998-2000)

Esse objeto circular fez parte do ecossistema de produtos da companhia de Cupertino por pouquíssimo tempo, e as razões eram muito simples: um design terrível e um pesadelo da ergonomia.

Com um único botão na parte superior, tinha ranhuras suaves demais, o que não deixava seu uso intuitivo, e o desenho era desconfortável. O cabo era curto demais, e caso a porta USB do laptop fosse utilizada para abrigar o conector do mouse, ele não poderia ser usado pela mão direta do usuário. Além disso, o design redondo provocava confusão: só ao movimentar o periférico era possível saber se estava na posição vertical ou horizontal. 

Power Mac G4 Cube (2000-2001)

Um computador com design admirável (a máquina faz parte do acervo permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York), com uma grande quantidade de componentes armazenados um cubo com facetas de 20 x 20 x 20 cm. Mesmo com todos esses pontos positivos, não decolou.

O Cube, considerado o pai do Mac Mini, foi a realização da paixão de Jobs por computadores cúbicos (a exemplo do NeXT Cube, criado durante o período em que estava afastado da Apple), sofria de problemas de rachaduras no chassi e, novamente, com superaquecimento. Relativamente fraco em questões de hardware, o G4 Cube tinha dificuldades de expansão e troca de peças e o preço era muito alto para o que oferecia (200 dólares mais caro que o PowerPC G4). Tudo isso resultou em vendas de apenas 12 mil unidades.

iPod Hi-Fi (2006-2007)

Há no mercado diversos modelos das chamadas “dock stations”, que permitem reproduzir músicas enquanto carregam o dispositivo. O iPod Hi-Fi foi uma aposta da Apple nesse segmento, mas o acessório era tudo, menos portátil e acessível.

Esse trambolho de 6,5 kg custava nada menos que 350 dólares, mais que o dobro do preço dos micro systems da época. Embora potente, o aparelho era enorme. Mesmo sendo apresentado por Steve Jobs como um equipamento que “reinventava o som estéreo doméstico", foi descontinuado em 2007.

Ping (2010 até hoje)

Apresentada durante o evento de música da Apple, ocorrido em setembro de 2010, a rede social Ping prometia recursos como seguir seus amigos e artistas favoritos, descobrir sobre o que estão discutindo, ouvir e baixar conteúdos. Nas primeiras 48 horas, mais de 1 milhão de contas foram criadas – mas o sucesso parou por ai.

Por funcionar apenas por meio do iTunes, sem uma alternativa web e pela falta de integração com outras redes sociais (não é tão fácil encontrar seus amigos, por exemplo), o Ping não vingou, e ficou com a cara de rede social que funciona dentro da prisão. Mesmo com a chance de compartilhar seus gostos musicais com os outros usuários e seguir seus cantores prediletos, o serviço não cativou. Apesar de o Ping estar ativo, sua inflexibilidade e falta de popularidade parecem sublinhar que, assim como o Wave e o Buzz, da Google, o serviço pode estar caminhando para o fim.  

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Lançado juntamente com o iTunes 10, serviço ficou taxado como inflexível demais

Steve Jobs, cofundador da Apple, que faleceu esta semana, vai virar nome de rua em Jundiaí, no interior de São Paulo.

A prefeitura da cidade anunciou que, para homenagear o visionário do setor da tecnologia, dará o nome da a estrada que liga a rodovia Anhanguera à nova unidade da Foxconn (conhecida como Caminho de Goiás) de Steve Jobs.

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O projeto de lei que sugere a alteração será encaminhado à Câmara Municipal nos próximos dias para votação dos vereadores.

Segundo a prefeitura, a nova fábrica  da Foxconn no município deve gerar 6 mil empregos e deve iniciar a produção de iPhones e iPads até o final do ano.

Um dia após a morte de Steve Jobs, co-fundador e ex-CEO da Apple, as ações da companhia criadora de produtos como iPad e iPhone fecharam o dia com queda de 0,23%, a US$ 377,37 por papel.

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No final da manhã, publicamos que as ações da Apple negociadas na Nasdaq apresentaram leve recuperação e oscilação em torno de 1%, após uma queda inicial na abertura do pregão, mas a partir do meio-dia os papeis começaram a se desvalorizar, atingindo um pico negativo de 1,69%, às 14h40 (Horário de Brasília).

Steve Jobs faleceu na última quarta-feira (05), em casa, após um longo tratamento com um raro câncer de pâncreas, detectado em 2004. Nem empresa e nem a família confirmam a causa da morte.

A Internet e redes sociais como o Facebook e o Twitter imediatamente foram inundados na noite de ontem, 5/10, com a notícia da morte do confundador e ex-CEO da Apple, Steve Jobs.

Jobs, que faleceu aos 56 anos, tinha uma legião de fãs entusiasmados no mundo da alta tecnologia, assim como seguidores leais no “mundo comum” que adoravam seus aparelhos e computadores criados na Apple.

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O site da Apple substituiu sua página inicial padrão com uma foto de Jobs e apenas as palavras “Steve Jobs, 1955-2011”. Além disso, a companhia criou um endereço de e-mail (rememberingsteve@apple.com) para as pessoas enviarem seus pensamentos, pêsames ou condolências.

O Twitter se debateu com a grande quantidade de mensagens após a notícia da morte de Jobs e com muitos tributos e homenagens feitas ao executivo. Em um determinado momento, o assunto era responsável por cinco dos dez tópicos mais populares do microblog: RIP Steve Jobs, #ThankYouSteve, iHeaven, iClouds e Only 56.

 

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Cofundador da Apple faleceu aos 56 anos

Apesar de muitas pessoas terem simplesmente tuitado o símbolo conhecido da Apple, outras refletiram sobre os feitos de Jobs e como ele mudou profundamente o mundo dos computadores pessoais. 

O usuário Mattchew03, por exemplo, tuitou “É louco pensar em quantas pessoas estão compartilhando a notícia da morte de Steve Jobs usando aparelhos que ele mesmo inventou.” Já o pessoal trabalhando na missão Kepler, da Nasa, escreveu “Sua visão inovadora inspirou um mundo além dos limites. Sua falta será profundamente sentida. Obrigado Steve Jobs. RIP.” Enquanto isso, outros como Ryan, simplesmente tuitaram “Até mais, Steve.”

Já no Facebook, os feeds de notícias dos usuários rapidamente ficaram cheios de posts sobre a notícia e reações sobre a morte de Jobs. A usuária Christine Dotts postou “Me deixa triste (a notícia). Uma lenda.” Já Patricia Keefe escreveu “Eu não sei a razão de estar tão chocada – mas estou...Muito triste, e muito cedo. Nunca haverá ninguém igual ele.”

O próprio cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg, publicou um post sobre a morte de Steve Jobs: “Steve, obrigado por ser um mentor e um amigo. Obrigado por mostrar que o você faz pode mudar o mundo. Sentirei a sua falta.” Em apenas 15 minutos, mais de 53 mil pessoas deram um “curtir” nesse post, que recebeu ainda mais de 40 comentários nesse período.

O maior efeito da morte de Steve Jobs será sentido na Ásia, onde estão muitos dos principais fornecedores e também alguns dos maiores concorrentes da Apple. A grande questão para os fornecedores será se a saída da força criativa da Apple esgota a energia que produziu todos os segmentos de novos produtos. Para os concorrentes, um declínio do prodígio de marketing da Apple pode significar uma oportunidade.

Ao longo dos anos, muitos fabricantes de componentes da Ásia se beneficiaram de um aumento de vendas na medida em que produtos icônicos da Apple, como o iPhone e o tablet iPad, sustentaram a demanda por itens como chips de memória, displays de tela plana e telas sensíveis ao toque. Mas a morte de Steve Jobs levantou dúvidas sobre se a Apple conseguirá continuar a inovar e fazer produtos tecnológicos icônicos. Até agora, as inovações da empresa e a estratégia de ser a primeira do mercado, com produtos como o tocador de música iPod e os tablets, levaram concorrentes como Samsung e Lenovo a lançar produtos semelhantes para competir. A corrida para conquistar mais participação de mercado também levou a uma disputa mundial de patentes.

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A Samsung, principal concorrente da Apple em smartphones e tablets, mas também uma importante fornecedora de chips e telas de cristal líquido, emitiu um comunicado em que manifesta o pesar pela morte de Jobs. "O presidente Steve Jobs introduziu mudanças revolucionárias na indústria de tecnologia da informação e foi um grande empreendedor", diz o comunicado. "Seu espírito inovador e marcantes habilidades serão lembrados para sempre pelas pessoas ao redor do mundo", disse o diretor executivo, Choi Gee-sung, no comunicado.

A Lenovo, terceira maior fabricante de computadores pessoais do mundo, disse que as conquistas de Jobs são "inseparáveis do nosso tempo". "Hoje, o mundo perdeu um de seus maiores inovadores e visionários com o falecimento de Steve Jobs", disse o presidente executivo, Yuanqing Yang, em um comunicado. "Ao mesmo tempo que todos sentiremos esta enorme perda, estou confiante de que esta indústria levará no coração as lições que Steve nos ensinou sobre inovação", afirmou o executivo.

Howard Stringer, presidente do conselho, presidente e diretor executivo da Sony do Japão, disse que "a era digital perdeu seu luminar, mas a inovação e a criatividade de Steve vão inspirar sonhadores e pensadores por várias gerações".

Enquanto muitas companhias de tecnologia da Ásia manifestaram pesar pela morte de Steve Jobs, os investidores na Ásia reagiram diferentemente, com as ações das grandes companhias de tecnologia em alta na sessão da manhã desta quinta-feira, em seguida à notícia. As informações são da Dow Jones.

Confira, no vídeo, alguns importantes momentos da carreira de Steve Jobs.

Por Maluh Andrade/Especial para o LeiaJá

Um grande vanguardista. Steve Jobs, co-fundador da Apple, tinha o desejo de facilitar o acesso à tecnologia para todos, e deixou marcas, inclusive, no mundo da animação. Em 1986 comprou a “The Graphics Group”, subdivisão de animação computadorizada da Lucasfilm, do aclamado diretor de cinema George Lucas, em um acordo de venda de U$ 10 milhões. Jobs assumiu o cargo de CEO (Chief Executive Officer, “Diretor Executivo”) e mudou o nome da companhia para Pixar (em espanhol, "fazer pixels"), na época em que a equipe contava apenas com 40 funcionários.

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Atualmente, a Pixar é uma das maiores empresas no ramo da animação, com sua sede situada no Canadá. Em 1991, a Pixar e a Walt Disney Studios começaram a trabalhar juntas e, em 1995, lançaram o primeiro filme de animação feito completamente em 3D – Toy Story. O lucro final obtido com a produção foi de 362 milhões de dólares - a maior bilheteria do ano.

Toy Story revolucionou a maneira de fazer filmes de animação, uma vez que, visualmente, a terceira dimensão é feita em computação gráfica simulando a luz e a sombra da realidade. Outro marco das películas da Pixar foi o surgimento em massa dos souvenirs ligados aos filmes, como canecas, blusas, bonés e brinquedos saídos diretamente “das telinhas” para a casa do público consumidor.

A partir de Toy Story, uma sequência de filmes de sucesso foi lançada: “Vida de Inseto” (1998); “Toy Story 2” (1999), “Monstros S.A” (em 2001), “Procurando Nemo” (2003), “Os Incríveis” (2004), “Carros” (2006) entre outros. Este último marcou a “despedida” de Steve Jobs à frente da empresa, pois, neste ano, ele vendeu sua fatia da Pixar para a Disney por U$ 7,4 bilhões.

“Ele foi o grande responsável pelo ‘boom’ da animação no cenário audiovisual mundial, colocando a produção no mesmo nível dos filmes de live-action (cenas com pessoas reais)”, opina o roteirista e diretor de filmes de animação Alex Souzan, que atua na área há 8 anos.

Fusão - O CEO da Pixar e da Apple, Steve Jobs, se transformou no principal acionista individual da Disney, além de ganhar uma cadeira no Conselho de Administração da empresa. Na época, Jobs declarou: "Disney e Pixar podem agora colaborar sem as barreiras de duas empresas diferentes com dois Conselhos de Administração diferentes. Agora, todos podem se focar no que é importante: criar histórias inovadoras, personagens e filmes que agradem milhões de pessoas no mundo”.

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