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O programa Minha Certidão beneficia À população de 20 municípios que compõem a 3ª Gerencia Regional de Saúde (3ª Geres), na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Ao todo, 24 cartórios da região serão interligados as 25 maternidades públicas e conveniadas ao SUS, garantindo assim 100% de cobertura nos municípios. A equipe da Secretaria da Criança e da Juventude (SCJ) estará nesta quarta-feira (31) na cidade de Palmares, sede da 3ª Geres, para dar início ao processo de adesão.

A finalidade do programa do governo do Estado é que o recém-nascido já saia da maternidade com o registro civil. O segundo passo a ser dado pela equipe da SCJ é visitar cada cartório e maternidade para qualificar os responsáveis pelo funcionamento do programa.

Além de Palmares, compõem a 3ª Geres os municípios de Água Preta, Amaraji, Barreiros, Belém de Maria, Catende, Cortês, Escada, Gameleira, Jaqueira, Joaquim Nabuco, Lagoa dos Gatos, Maraial, Primavera, Quipapá, Ribeirão, Rio Formoso, São Benedito do Sul, São José da Coroa Grande, Sirinhaém, Tamandaré e Xexéu.

Os cartórios e as maternidades que fazer parte dos municípios da 2ª Geres, com sede em Limoeiro, serão os próximos a aderirem ao programa Minha Certidão. Atualmente, Recife, Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho também dispõem de rede interligada.


O último domingo do mês de janeiro é lembrado todos os anos por celebrar o Dia Mundial de Combate a Hanseníase. Com isso, várias ações de conscientização e prevenção contra a doença foram realizadas em todo o país, além da oferta de oportunidades para que as pessoas pudessem fazer o exame de pele - já que essas medidas estão proporcionando uma diminuição considerável no número de casos da enfermidade no Brasil.

De acordo com dados da Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, entre 2010 e 2011, o coeficiente de detecção de novos casos caiu em 15%. Entre menores de 15 anos, este percentual baixou 11%. Os dados preliminares mostram que, no ano passado, 30.298 casos novos foram detectados, um coeficiente de 15,88 casos novos por 100 mil habitantes. Até o ano 2015, a meta do ministério é diminuir para um o caso de hanseníase em um grupo de 10 mil habitantes.

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Caracterizada por ser uma enfermidade causada por uma bactéria (bacilo de Hansen - Mycobacterium leprae) que ataca a pele e os nervos periféricos, a hanseníase é uma das doenças mais antigas na historia da medicina. Sua transmissão não acontece de forma hereditária, apenas no contato com pessoas que estão com o parasita, mas sem realizar o tratamento - pois esses pacientes liberam o bacilo através do aparelho respiratório superior, ao espirrarem, tossirem, por secreções nasais e por gotículas da fala.

Segundo a médica Mecciene Mendes, dermatologista e representante da Sociedade Brasileira de Hansenologia Regional Norte-Nordeste, a transmissão da doença depende da predisposição da pessoa que está em contato com outra que tem o bacilo. “Nesse caso, o que vai prevalecer é a imunidade do paciente. Às vezes, entramos em contato com a bactéria, mas quando o nosso corpo está com todas as defesas organizadas não somos contaminados”, afirma.

“O contágio da hanseníase acontece, normalmente, quando as pessoas ficam por tempo prolongado em lugares fechados como, por exemplo, ambientes familiares e hospitalares ou locais de trabalhos. Lembrando que a contaminação só acontece quando o contato se dá com pessoas que possuem a bactéria, mas não estão fazendo o tratamento”, ressaltou a especialista.

A doença - Como a doença tem um período de encubação de dois a três anos no organismo humano (sem apresentar nenhum sintoma), muitas vezes as pessoas que estão contaminadas não percebem quando apresentam as primeiras manifestações da enfermidade. De início, a hanseníase se manifesta com pequenas manchas avermelhadas ou esbranquiçadas em qualquer parte do corpo e são facilmente confundidas com outros problemas de pele como, por exemplo, o conhecido Pano Branco.

Nesses locais, há uma diminuição ou perda total da sensibilidade da pele. Quanto mais grave a doença se torna, maiores são os comprometimentos no corpo causados por ela, principalmente nos nervos periféricos como os dedos, podendo também expandir para os cotovelos e joelhos. Caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas, além de deformações em partes do corpo.

Segundo Mecciene Mendes, “os casos que são diagnosticados em um estágio mais avançado, o tratamento com antibióticos acontece em um período de um ano. Se for descoberta na fase inicial, esse processo é feito apenas em seis meses. É bom também ressaltar que, em ambos os tratamentos, os pacientes continuam com suas vidas normalmente”. Ela disse ainda que todos os medicamentos são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e agentes de saúde fazem o acompanhamento do tratamento do paciente.

A dermatologista afirma que para promover a cura da hanseníase de uma forma mais rápida é importante que ela seja descoberta precocemente e isso acontece na maioria das vezes em uma simples consulta medica. “90% dos diagnósticos de Hanseníase acontecem apenas com um exame clínico, justamente pelos sintomas característicos que a doença apresenta. Mas é possível que, em alguns casos, o médico solicite outros exames para a confirmação, como a baciloscopia (pesquisa de bactéria) e a biopsia”, alertou Meccine.

Contudo, o acompanhamento psicológico e o apoio familiar são extremantes importantes no tratamento da hanseníase. Por ser uma doença que, em casos mais comprometidos ocasionam deformidades em órgãos como nariz, boca, orelhas e em outras partes do corpo, o paciente pode ser vítima de preconceito. Por já ter sido chamada de “Lepra”, desde os tempos bíblicos até os anos 1960, os doentes ainda podem ser taxados como "merecedores de castigo divino" ou outros adjetivos pejorativos.

Este ano, o Brasil será o país sede da assinatura do apelo pelo fim do estigma e da discriminação contra as pessoas portadoras da hanseníase. A cerimônia de assinatura acontece nesta segunda-feira (30), na Associação Médica Brasileira, em São Paulo (SP).

Brasília – O Sistema Único de Saúde (SUS) passou a oferecer em dezembro medicamento preventivo para tratamento de crianças com hemofilia grave dos tipos A e B em casa. O medicamento é indicado para quem tem até 3 anos de idade e tenha  sangramento ou hemorragia em articulações do corpo. O remédio já estava disponível no SUS. A novidade é que agora os pais podem levar o medicamento para tratar a criança em casa.

O tratamento é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A criança toma o medicamento para repor regularmente o fator de coagulação no sangue, com isso, previne lesões nas articulações e diminui as chances de sangramentos.

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Para ter direito ao remédio, a criança precisa ter cadastro em um dos 35 centros de tratamento de hemofilia – a maioria deles vinculados aos hemocentros dos estados ou municípios. Depois de uma avaliação médica e psicológica, os pais ou responsáveis assinam termo de compromisso sobre o uso do medicamento pela criança em casa.

A hemofilia é uma doença genética e hereditária no sangue que provoca uma falha na coagulação. No sangue, existem proteínas, chamadas de fatores de coagulação, que servem para estancar as hemorragias no organismo. O hemofílico não possui algumas dessas substâncias e, por isso, demora mais tempo para parar uma hemorragia. Os sintomas da hemofilia são os sangramentos, principalmente nas articulações e nos músculos. Os pacientes graves têm hemorragias repentinas e sem motivo aparente, como após uma caminhada ou corrida.

A rede pública atende a 15 mil hemofílicos, conforme dados do ministério.

Em 2009 (último dado consolidado), o Brasil teve 319 mil óbitos causados por doenças cardiovasculares, o equivalente a 31% das mortes naquele ano. O alto índice de mortes dessa natureza no País pode diminuir. Isto porque os pacientes que sofrem de infarto agudo do miocárdio terão novas opções de tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com a incorporação de mais quatro medicamentos para diagnóstico, cuidado e prevenção.

A entrada dos tratamentos no rol de procedimentos do SUS, a partir de janeiro de 2012, foi assegurada por portaria assinada nesta terça-feira (13) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante visita ao Instituto do Coração de São Paulo. Para a compra dos medicamentos o Ministério da Saúde investirá anualmente R$ 34,9 milhões.
 
Com a medida adotada haverá a inclusão dos medicamentos tenecteplase e alteplase. Usados na terapia trombolítica, que consiste no uso de remédios para dissolução do coágulo que surge na artéria e provoca o infarto - os dois ajudarão a reduzir as complicações e a mortalidade prematura na rede pública. Estes dois medicamentos poderão ser usados pelas equipes médicas do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e nos hospitais do SUS.
 
“As doenças cardiovasculares são a principal causa de morbidade, incapacidade e morte no mundo e no Brasil. Precisamos oferecer um atendimento rápido e adequado ao paciente, que significa a diferença entre a vida e morte”, ressaltou Padilha.
 
Além dos trombolíticos, pacientes do SUS passarão a receber também o clopidogrel, que previne a formação de coágulos e diminui o risco de novos infartos. O diagnóstico também está sendo aperfeiçoado com a inclusão da troponina - teste para diagnóstico rápido do infarto.

Para garantir a eficácia no uso, a incorporação dos medicamentos será acompanhada da implantação de novo protocolo clínico para síndromes coronarianas agudas, além da expansão da rede de atendimento com a criação de 150 leitos específicos para estes pacientes.

A maioria das mortes por infarto ocorre nas primeiras horas de manifestação da doença – 65% dos óbitos ocorrem na primeira hora e 80% até 24 horas após o início do infarto.
 
 
 
 
 

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visita nesta quinta-feira (8) a emergência do Hospital da Restauração (HR). A ação faz parte do S.O.S. Emergências, estratégia lançada em Brasília há um mês e que prevê a qualificação, no Sistema Único de Saúde (SUS), do atendimento de urgência e emergência nas unidades hospitalares. Inicialmente, 11 hospitais de nove estados do país foram destacados como prioritários nessa estratégia.

Usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) poderão dar sugestões, fazer críticas e até denúncias de usuários internados nos hospitais do SUS. A ferramenta foi lançada pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (30). A partir de janeiro, todos os pacientes da rede hospitalar públicas receberão, em casa, uma carta-resposta para que avaliem o atendimento recebido.

Ao receber a carta, o paciente poderá avaliar a qualidade e a agilidade do atendimento prestado e denunciar se foi vítima de algum abuso ou irregularidade, como a cobrança de procedimentos nos hospitais do SUS.

“Estamos criando mais este meio de comunicação entre o cidadão e o ministério, com a expectativa de usarmos o retorno dado pelos usuários para aperfeiçoar o atendimento”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Em todo o país, o SUS interna cerca de um milhão de pessoas por mês. Com o envio das cartas, que será permanente, serão gerados relatórios de avaliação do atendimento. Em caso de irregularidades, serão desencadeados processos de auditoria para averiguar se houve desvio de recursos ou má aplicação de verba pública.

Além do questionário para a avaliação do paciente, a Carta SUS trará dados como a data da entrada no hospital, o dia da alta e o motivo da internação. O usuário poderá conferir se os dados estão corretos e correspondem ao serviço prestado de fato e conhecerá o custo total da internação.

A correspondência, enviada em uma parceria do ministério com os Correios, terá porte-pago, ou seja, seu retorno não terá nenhum custo para o usuário do SUS.

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Ouvidoria ativa – O Ministério da Saúde está aprimorando os mecanismos de comunicação direta com o cidadão para aperfeiçoar o atendimento e ampliar a transparência do SUS. Neste ano, o telefone da ouvidoria foi simplificado: dos antigos dez dígitos, passou a responder pelo 136, de mais fácil memorização e uso pela população. O serviço é gratuito, de telefone residencial, público ou celular.

Até outubro de 2011, o Disque-Saúde já recebeu mais de 3,2 milhões de ligações e disseminou 6 milhões de informações. Os temas que geraram maior número de ligações foram o Programa Farmácia Popular (24,2%), tabagismo (23%) e Aids (10,1%). 

O secretário de Saúde de Pai Pedro, município do norte de Minas Gerais, foi preso hoje durante operação da Polícia Federal (PF). Ele é suspeito de cobrar de pessoas carentes internações integralmente custeada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), como se o tratamento fosse particular. A PF prendeu ainda outro acusado de envolvimento e cumpriu quatro mandados de busca e apreensão.

No dia 6 de outubro deste ano, a PF recebeu ofício de um hospital localizado em Montes Claros relatando a prática de crime grave, "com a suposta participação de agente político bem como manipulação de autorização de tratamento pelo SUS".

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Na mesma data, foi instaurado um inquérito policial para apurar o crime de concussão. A própria ouvidoria do hospital coletou a versão da paciente, em que foi relatada a cobrança de valores para a internação. Uma das vítimas ouvidas pela PF, portadora da doença de chagas, confirmou a exigência do pagamento de RS 1.200,00 para viabilizar uma cirurgia abdominal.

Os presos serão interrogados e indiciados pelo crime de concussão. As penas podem chegar a oito anos de reclusão. Eles serão encaminhados para o presídio regional local, onde ficarão à disposição da Justiça.

Mutirão de Glaucoma é realizado neste sábado (12), na sede da Fundação Altino Ventura , no bairro da Boa Vista, no Recife. Pessoas acima dos 40 anos, com histórico familiar da doença, são atendidas gratuitamente. A expectativa da Fundação é atender 480 pessoas, divididos em dois turnos, sendo 100 vagas previamente marcadas e as demais preenchidas pela demanda espontânea. Os interessados devem levar cartão do SUS, identidade e comprovante de residência.

O objetivo do mutirão é realizar triagem para identificar pacientes com diagnóstico da doença para serem inseridos no programa de Glaucoma da FAV. Desde agosto deste ano a FAV iniciou o programa de distribuição gratuita dos colírios de glaucoma.

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Glaucoma - É uma doença que surge sem nenhum sintoma aparente e é considerada a maior causa de cegueira irreversível no mundo. Geralmente, o portador desconhecer ter a doença até que uma perda de visão mais séria ocorra. A doença não tem cura e o tratamento com colírios podem, em muitos casos, evitar a progressão da perda da visão

Serviço
Mutirão de Glaucoma
Data: Sábado (12)
Horário: a partir de 6h
Local: Sede da Fundação Altino Ventura (Rua da Soledade, 170, Boa Vista- Recife)

O Hospital da Restauração (HR) recebe ação estratégica para a qualificação da gestão e do atendimento em grandes hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O HR é uma das 11 unidades hospitalares do país que receberão apoio do S.O.S Emergências. Com apoio do governo federal, o programa tem como objetivo qualificar a gestão, ampliar o acesso aos usuários em situações de urgência e garantir atendimento ágil, humanizado e com acolhimento. A presidenta da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançaram a ação, nesta terça-feira (8), durante evento em Brasília.

“Reconhecemos que a saúde pública deve, pode e precisa melhorar, e estamos atraindo, pra nós, a responsabilidade de liderar o processo em busca de uma saúde pública de qualidade”, afirmou a presidenta Dilma Rousseff, durante lançamento do Programa. “Estamos criando um novo padrão de qualidade no atendimento das pessoas que procuram nossas emergências, da recepção aos ambulatórios, dos centros cirúrgicos às emergências. Começamos pelos hospitais que tem mais dificuldades”, disse.

O QUE MUDA
Para qualificar a assistência, serão adotadas medidas como o acolhimento e classificação de risco dos pacientes. Logo ao entrar no hospital, o paciente será acolhido por uma equipe que definirá o seu nível de gravidade e o encaminhará ao atendimento específico de que necessita. Também será organizada a gestão de leitos, fluxo de internação e a implantação de protocolos clínico-assistenciais e administrativos. Serão tomadas, ainda, medidas para proporcionar a adequação da estrutura e do ambiente hospitalar. O hospital terá um Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar instalado, que atuará visando à melhoria da gestão e da qualidade assistencial.

“Estamos preparados e prontos para entrar na arena e tomar o touro à unha, para dar melhor atendimento à população que depende do SUS”, disse ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O S.O.S Emergências deverá funcionar articulado com os demais serviços de urgência e emergência que compõem a Rede Saúde Toda Hora, coordenada pelo Ministério da Saúde e executada pelos gestores estaduais e municipais em todo o país. Esses serviços englobam o SAMU 192, UPAS 24 horas, Salas de Estabilização, serviços da Atenção Básica e Melhor em Casa.

ATENDIMENTO
O HR realiza, mensalmente, 2.300 internações. Foram 18,8 mil internações de janeiro a agosto de 2011. A instituição possui três habilitações em alta complexidade: neurologia/neurocirurgia, queimados e trauma-ortopedia.

INVESTIMENTOS
O Hospital da Restauração receberá do Ministério da Saúde incentivo anual de R$ 3,6 milhões para custear a ampliação e qualificação da assistência da emergência. Também poderá receber até R$ 3 milhões para aquisição de equipamentos e realização de obras e reformas na área física do pronto-socorro, conforme necessidade e aprovação de proposta.

A unidade poderá, ainda, apresentar projetos para a criação de novos leitos de retaguarda e a qualificação (aquisição de novos equipamentos, por exemplo) para os leitos já existentes. São considerados leitos de retaguardaas  enfermarias de leitos clínicos, enfermarias de leitos de longa permanência, Unidades de Terapia Intensiva (UTI), Unidades Coronarianas e Unidades de Atenção ao Acidente Vascular Cerebral.

PARCERIA
Será firmada parceria com os Hospitais de Excelência no Brasil - Sírio Libanês, Albert Einstein, Hospital do Coração, Samaritano, Alemão Osvaldo Cruz e Moinhos de Vento – e com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) para ampliar a qualidade do atendimento realizado. A principal contribuição será por meio do Telessaúde, ferramenta de comunicação a distância que presta teleconsultoria e segunda opinião médica, além discussão de casos com equipe multiprofissional.
 
A iniciativa integra a Rede Saúde Toda Hora e tem início em mais 10 hospitais de grande porte, localizados em oito capitais: Fortaleza (CE), Salvador (BA), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO) e Porto Alegre (RS). Os hospitais selecionados são referências regionais, possuem mais de 100 leitos, tem pronto-socorro e realizam grande número diário de internações e atendimentos ambulatoriais.

Os médicos que atendem na rede pública em todo o País prometem interromper o trabalho e realizar várias manifestações amanhã. O movimento é composto por representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM), da Associação Médica Brasileira (AMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam). Os médicos querem chamar a atenção das autoridades e da população para os problemas que afetam o setor e que, segundo essas entidades, comprometem a qualidade do atendimento, como a baixa remuneração e as más condições de trabalho.

Já estão confirmadas a suspensão do atendimento em 12 Estados: Bahia, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Maranhão e Sergipe. Em outros quatro Estados (Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo), estão previstas a realização de manifestações públicas. Inclusive, são esperadas paralisações localizadas (um hospital, um centro de saúde, um ambulatório) em algumas regiões.

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Nos Estados em que se optou pela paralisação, serão suspensos os atendimentos eletivos (consultas, exames, cirurgias e outros procedimentos). No entanto, ficará assegurado o trabalho nas unidades de urgência e emergência. No início do mês, o Conselho Federal de Medicina determinou aos Conselhos Regionais (CRMs) o envio de correspondências aos gestores públicos (secretários de saúde e diretores técnicos e clínicos de estabelecimentos de saúde) com um alerta sobre o movimento.

Prefeitura do Recife informatizará toda a rede de atendimento das unidades de saúde da cidade. A iniciativa, que é inédita no município será anunciada nesta quinta-feira (13) pelo prefeito João da Costa. O ato acontecerá a partir das 10h, na Unidade de Saúde da Família (USF) Luiz Wilson, localizada na Rua Chã de Alegria, s/nº, Bomba do Hemetério, Zona Norte da Cidade. Com esta implantação toda a rede própria será regulada, permitindo maior agilidade nas marcações e evitando deslocamento desnecessário dos usuários, já que isso poderá ser feito na própria unidade. Com as novas medidas os horários de acesso à central de marcação serão ampliados, reduzindo o tempo de espera para a realização da consulta. 

Para a realização da informatização da rede foram investidos R$ 4,3 mi, sendo desse total R$ 2,8 mi (65%) advindos do Fundo Municipal de Saúde e R$ 1,5 mi (35%) do Ministério da Saúde. A secretaria adquiriu quase quatro mil (3.872) equipamentos para instalar nas unidades como micros, impressoras, pontos de acesso à internet, notebooks, estabilizadores, entre outros.

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Esses equipamentos estão sendo instalados em 181 locais da rede que compreende 119 unidades de Saúde da Família, 22 Unidades Básicas Tradicionais, 18 Centros de Assistência Psicossocial (Caps), seis Unidades Especializadas, 11 policlínicas, dois hospitais e três maternidades. A princípio, a informatização abrangerá três dos seis distritos sanitários do Recife, ainda este ano. Seguindo a ordem de implantação, os distritos V (Sudeste), IV (Zona Oeste) e II (Zona Norte). Nos demais, a implantação acontecerá até o final do primeiro trimestre de 2012.

Um dos objetivos será ampliar a qualidade do atendimento ao cidadão e contribuir com o processo de trabalho das equipes de saúde, tais como otimização do sistema de marcação de consultas e exames, que deverá gerar um fluxo de 180 mil por mês; o cadastro de usuários dos SUS; o Telessaúde e a dispensação farmacêutica, atualmente manuseada pelo sistema Horus.

Além disso, outros sistemas que atuarão por meio da informatização já estão em fase de aquisição como o prontuário eletrônico do paciente, exames laboratoriais, entrada única de registro de saúde e protocolo de classificação de risco.

Com o objetivo de definir diretrizes para o avanço e a garantia da saúde, Pernambuco realiza a 7ª Conferência Estadual de Saúde, no Centro de Convenções, em Olinda, desde domingo (9). O Sistema Único de Saúde (SUS) no estado está sendo discutido e avaliado, através das mesas redondas e apresentações de palestras. O evento segue até a próxima terça-feira (11) com a participação de duas mil pessoas.

Para a Conferência, são esperados usuários, profissionais de saúde, gestores do SUS e conselheiros de saúde. Eles são representantes de 183 municípios pernambucanos que realizaram, no primeiro semestre do ano, conferências municipais, em que foram levantadas as questões que estarão em debate no Centro de Convenções. O número de delegados por município levou em consideração a população de cada cidade.

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Durante a Conferência, haverá ainda a eleição de 124 delegados que irão compor a comissão pernambucana que representará o estado na 14ª Conferência Nacional de Saúde, que ocorrerá em Brasília/DF, entre os dias 30 de novembro e 4 de dezembro

Mais informações sobre a programação podem ser acessadas no site da Conferência: http://7conferenciasaudepe.com.br/.

Participei nesta quinta-feira, 6 de outubro, da abertura do 3º Fórum Nacional sobre Políticas de Saúde no Brasil, realizado pelo Instituto Brasileiro de Ação Responsável, quando tive a oportunidade de expressar algumas questões que considero cruciais.

O Brasil precisa ampliar o debate sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) que queremos. E entendo que o país não pode discutir políticas de saúde sem colocar o tema das novas fontes de financiamento na ordem do dia.

É fundamental tratar de novas ferramentas de gestão pública da saúde, mas esse debate não pode se sobrepor ao do financiamento. O Brasil tem um sistema universal abrangente que não se compara a de outro país do mundo, oferecendo desde simples atendimento ambulatorial a um transplante de órgão para todos os seus cidadãos. É também, segundo o Ministério da Saúde, o único país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes que possui um sistema universal. Não há gestor no mundo, por mais qualificado que seja, que consiga fazer render os recursos hoje existentes para a saúde no Brasil.

Tenho batido nesta tecla reiteradamente, pois esse assunto não pode ser deixado de lado caso queiramos modernizar o SUS. E mesmo assim, apesar dos gargalos e problemas de atendimento enfrentados no SUS, o Brasil ainda é referência mundial em algumas políticas públicas de saúde. Somos o sistema que mais transplanta órgãos no planeta e dificilmente vamos encontrar, no mundo, um país com uma política de acesso a medicamentos, inclusive remédios caros e para doenças raras, como no Brasil.

O cobertor é curto. E os desafios são grandes.

Um centro de reabilitação para pacientes de baixa renda que têm lesões psicomotoras é inaugurado nesta quinta-feira (8) em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco. A instituição Mens Sana, é vinculada ao Sistema único de Saúde (SUS).

Além dos pacientes dão município de Arcoverde, o centro atenderá pessoas de mais 12 cidades, são elas: Buíque, Inajá, Custódia, Ibimirim, Manari, Jatobá, Pedra, Tacaratu, Petrolândia, Sertânia, Venturosa e Tupanatinga. Para iniciar o atendimento o SUS ainda precisa concluir o credenciamento da instituição.

Uma equipe multifuncional, composta por fisioterapeutas, reumatologistas, neurologistas, neurologistas, traumatologistas e ortopedistas. O convênio com o SUS possibilitará a realização de aproximadamente 380 procedimentos por dia. 

Mais informações podem ser esclarecidas pelo telefone (87) 3821-1826.

Serviço

Centro Reabilitação Mens Sana

Local: rua Roberto Mindelo s/n, bairro de São Miguel – Arcoverde

Telefone: (87) 3821-1826

O Ministério da Saúde tem recorrido a revisões científicas para definir a inclusão de novos medicamentos na lista do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é evitar que o governo invista em alternativas terapêuticas de benefício duvidoso e alto custo.

Uma revisão, por exemplo, mostrou que stents convencionais - um tipo de prótese para artérias, que custa R$ 3 mil - são tão efetivos quanto stents revestidos com medicamentos, de R$ 15 mil. O trabalho contribuiu para poupar R$ 820 milhões no ano passado.

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Outro estudo mostrou que o uso de uma droga oncológica no tratamento de degeneração macular úmida - doença que afeta cerca de 30 mil pessoas no País - poderia substituir com igual eficácia o remédio aprovado especificamente para tratar a doença. Com uma diferença: a terapia alternativa custa R$ 600 por olho afetado, enquanto a oficial não sai por menos de R$ 15 mil.

Nenhum dos dois remédios está disponível no SUS. Mas, se o uso oftalmológico da droga para câncer fosse aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), seria uma alternativa viável para inclusão no rol da rede pública, afirma Rubens Belfort Junior, pesquisador da Universidade Federal de São Paulo. "A segunda não teria chance: o custo é muito alto."

Muitas revisões são feitas pelo Centro Cochrane do Brasil, braço nacional da Cochrane Internacional, entidade britânica fundada em 1993 que auxilia médicos a adotar condutas clínicas baseadas em evidências científicas. "Até agora, o centro realizou 68 revisões sobre os mais diversos temas para o ministério", recorda Álvaro Attalah, fundador do centro no País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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