Tópicos | SUS

Quem sofre de problemas de vista vai contar com melhoras no Sistema Único de Saúde (SUS). O Projeto Olhar Brasil vai oferecer tratamento oftalmológico, aumentar o atendimento em todo País, além de formular cadastro nacional de locais privados e públicos especializados na área. O Ministério da Saúde e Ministério da Educação estimam atender, até 2014, mais de 772 mil jovens, crianças e adultos que estão matriculados na rede pública, além de estarem colocados nos programas Saúde na Escola (PSE) e Brasil Alfabetizado (PBA) em Pernambuco. 

Quatro milhões de exames e consultas serão colocados nos hospitais públicos e privados, onde se espera também diminuir o tempo de filas de espera. "O acesso de serviços oftalmológicos de qualidade e especializados são decisivos para quem quer ler e escrever, e representa qualidade educacional para a criança, já que passa a ter maior capacidade para aproveitar seu potencial e, com isso, ascender socialmente. Muitas pessoas não aprendem a escrever e desistem do programa de alfabetização justamente porque não consegue enxergar", relata Alexandre Padilha, ministro da Saúde.

##RECOMENDA##

Cerca de R$ 100 milhões serão investidos para a realização do Projeto, incluindo custos de óculos e o tratamento das doenças secundárias identificadas e tratamento de doenças da refração. De 15 a 40 anos, 28.407 precisarão de óculos. Os adultos de 41 a 60 anos, 85 mil vão necessitar de óculos, e dos 47 mil alunos com idade acima de 60 anos, 100% precisarão de óculos. A tabela do SUS será reajustada para atender a população com os serviços, com um aumento de 47%, passando de R$ 14,29 para R$ 21.

O Projeto terá um edital de Cadastramento de Estabelecimentos de Saúde, onde terão que fazer esse procedimento para ter hospitais universitários (consultório móvel) vinculados ao Olhar Brasil.

Com informações da Agência Saúde

 

[@#galeria#@]

Apesar do prefeito do Recife João da Costa (PT) estar em festa devido ao seu aniversário de 52 anos, comemorado nesta terça-feira (6), muitas pessoas que estavam em frente à Prefeitura do Recife não estavam com motivos para festejar. No térreo da instituição, no Cais do Apolo, concursados, representantes de sindicatos, movimentos sociais e usuários solicitaram melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS) com faixas e carro de som.

##RECOMENDA##

Com o tema ‘O Recife não vai esperar: A saúde pede socorro’, o protesto iniciou por volta das 8h30 e seguiu até o final da manhã. Entre as pautas exigidas pelos participantes estavam a disponibilização de medicamentos para o funcionamento dos serviços; disponibilização de transporte adequado para usuários que dele necessitem; estrutura física adequada e nomeação imediata de todos os candidatos aprovados no concurso público.

A dona de casa Maria Olga de Lima, de 52 anos, que é paciente e voluntária de um Centro de Atenção Psicossocial (Caps), reclamou da falta de medicamentos e de técnicos na rede municipal de saúde. “Em setembro foram demitidos cinco técnicos, além disso, estou comprando o remédio que tenho que tomar todas as noites porque está em falta no Caps. Não há material de limpeza e a fossa está estourada”, denunciou a dona de casa.

Já a candidata aprovada no último concurso público na área da saúde, Mônica Gomes, alega que quando fez a prova foi informado que seria chamada de imediato e até o momento isso não ocorreu. “Solicitamos que sejamos nomeados imediatamente, porque em julho foi reincidido um contrato temporário e os candidatos aprovados não foram chamados para ocupar as vagas ociosas. Também houve demissão na área de atendimento mental e isso significa desassistência, restrição do atendimento e fere os princípios consagrados na lei orgânica do SUS”, expôs Mônica.

Uma comissão se reuniu com o secretário de Saúde, Humberto Maranhão Antunes, mas segundo o representante de Conselho Regional de Serviço Social, Jonatas Soares, a situação não foi resolvida. “O prefeito não desceu para falar com a comissão e o secretário de Saúde falou que não tinha nada de novo, disse que está fazendo um esforço para tentar chamar as pessoas até o final do mandato e alegou que a falta de medicamento é devido aos trâmites burocráticos do processo de licitação”, declarou Jonatas, que antecipou que no próximo dia 13 de novembro, às 9h, haverá outro protesto no Marco Zero, bairro do Recife.

Indagado sobre o protesto, a falta de medicamentos e a possibilidade da nomeação dos candidatos aprovados, João da Costa, não se comprometeu com a situação. “Nós estamos avaliando, concursos são sempre assim. Às vezes chamam e às vezes não. Agora estamos num momento específico. Estamos num processo de transição e não nos cabe fazer isso agora, mas vamos avaliar. Caso seja uma situação emergencial serão chamados”, disse João da Costa, negando a falta de remédio e dizendo que ‘está sobrando medicamentos’ na unidade de saúde.

 

Planos de saúde vão emitir o Cartão Nacional de Saúde para clientes a partir desta terça-feira (6). O processo será feito de forma gradativa, por meio de uma nova ferramenta distribuída pelo Ministério da Saúde: uma senha que permite às operadoras verificarem se o seu cliente já é portador de um número de cadastro no SUS. "Esse sistema vai evitar inscrições em duplicidade", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Até agora, as empresas estavam encarregadas de inscrever o número de Cartão SUS de clientes que já tinham o cadastro. "Nessa próxima etapa, será a vez daqueles que ainda não têm o registro", disse o ministro. Operadoras de planos têm até dia 6 de junho do próximo ano para cadastrar seus clientes e informar o número do CNS. A medida é considerada importante para ajudar o ressarcimento que deve ser feito pelos planos ao Sistema Único de Saúde por atendimento de seus clientes na rede pública. Com número do cartão, ficará mais fácil saber se o paciente atendido tem plano de saúde.

##RECOMENDA##

"Há interesse também das operadoras", avalia Padilha. Segundo ele, as empresas poderão ter acesso a resultado de exames feitos no sistema público de saúde. Empresas que não cumprirem os prazos poderão sofrer punições da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Padilha afirma que mudanças no sistema de informação ajudaram a tornar o sistema de arrecadação de ressarcimentos mais eficiente. Em 2010, foram R$ 20 milhões de ressarcimento. Em 2011, foram R$ 88,2 milhões.

Antes de encerrar o Outubro Rosa, mês de campanha pela prevenção do câncer de mama, o Senado aprovou um projeto que estabelece o prazo máximo de 60 dias para o início do tratamento de pacientes com câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O texto em questão é o substitutivo da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei do Senado 32/199, que considera o cumprimento quando forem iniciadas efetivamente as sessões de radioterapia ou quimioterapia ou a realização de cirurgia.

##RECOMENDA##

O projeto estabelece também que os pacientes que sofram com dores tenham acesso gratuito e privilegiado a analgésicos derivados do ópio. Os estados ficam responsáveis por elaborar planos regionais de instalação de serviços especializados de oncologia.

A proposta original foi do ex-senador Osmar Dias e tratava apenas sobre o acesso a analgésicos, como morfina. Na Câmara, o texto foi ampliado e incluiu questões relativas ao atendimento no SUS. No Senado, o projeto foi relatado pela senadora Ana Amélia, que salientou que é preciso diminuir o tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento.

O texto segue agora para a sanção presidencial.

Uma nova opção de linha de crédito está sendo oferecida pela Caixa Econômica Federal. A medida já está em rigor para oferecer novas condições para o Caixa Hospitais. A proposta é para clínicas, laboratórios, serviços ambulatoriais e de internações. Além de hospitais prestadores de serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS), a linha possibilita a antecipação do fluxo de recursos a receber junto ao Ministério da Saúde.

De acordo com Geddel Vieira Lima, vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, é importante reestruturar a entidade para prestar um melhor atendimento na saúde da população.  “O produto é mais uma importante contribuição da Caixa na reestruturação, apoio financeiro e aumento da capacidade dessas entidades em prestar serviços de saúde à população brasileira”, relatou.

##RECOMENDA##

 O crédito foi estendido de 60 para 84 meses, tendo um prazo maior para realizar os pagamentos, além da possibilidade de até seis meses de carência. Só em 2012, a Caixa vai destinar recursos de R$ 500 milhões para a linha de crédito.

Com informações da assessoria

Uma feira de saúde está beneficiando moradores do bairro de Casa Forte que são usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesta segunda e terça-feira (22 e 23), das 8h às 16h, a população poderá usufruir dos serviços de saúde ambiental e bucal, de combate a tuberculose, hanseníase, prevenção ao câncer de colo de útero entre outros. Ainda dentro da programação, caminhões estarão oferecendo o exame de mamografia gratuitamente às mulheres.

As ações irão acontecer na Casa da Criança Marcelo Asfora, que fica na Praça de Casa Forte, zona norte do Recife. Os usuários que tiverem interesse em participar terão um amplo espaço de lazer com infra-estrutura adequada para o acolhimento tanto das orientação como das realizações dos exames.

##RECOMENDA##

As mulheres que desejarem fazer o exame de mama devem atender os seguintes critérios: ter mas de 40 anos de idade ou terem histórico familiar da doença, estar com um documento oficial com foto em mãos e o cartão do SUS. Serão oferecidos 80 atendimentos por dia, sendo divididos em dois turnos de 40.

Confira a programação:

Segunda-feira (22)
Tarde
Atividades com os profissionais do Academia da cidade
Ações de saúde ambiental (dengue, distribuição de hipoclorito)
Palestra sobre prevenção do câncer de colo do útero
Teatro da dengue
Exames de mamografia
Aferição de pressão arterial

Terça-feira (23)
Manhã
Atividades com os profissionais do Academia da cidade
Ações de saúde ambiental (dengue, distribuição de hipoclorito)
Palestra sobre hanseníase e Tuberculose
Teatro sobre amamentação
Atividades de Saúde Bucal
Exames de mamografia
Aferição de pressão arterial

Tarde
Atividades com os profissionais do Academia da cidade
Ações de saúde ambiental (dengue,  distribuição de hipoclorito)
Palestra sobre Hanseníase e Tuberculose
Palestra sobre violência contra mulher e serviços de atendimento as mulheres em situações de emergência
Palestra sobre amamentação
Teatro sobre amamentação
Saúde Bucal
Exames de mamografia
Aferição de pressão arterial

Dados do Ministério da Saúde apontam redução de 32% da taxa de mortalidade por Acidente Vascular Cerebral (AVC) em pessoas de até 70 anos, faixa etária que concentra o maior número de mortes prematuras pela doença. Nesse período, houve uma diminuição de 2.756 falecimentos pela doença, uma das principais causas de morte no Brasil.

Mas o número de vítimas nessa faixa etária ainda é alto: em 2010 foram registrados 33.369 óbitos. Só em 2011, foram realizadas 179 mil internações por AVC (isquêmico e hemorrágico).

##RECOMENDA##

Diante desses números, a Saúde está ampliando a assistência no Sistema Único de Saúde (SUS), através da incorporação do trombolítico alteplase e a reestruturação dos serviços, que agora conta com aproximadamente 200 hospitais com condições de atender a paciente com AVC. “A incorporação do novo medicamento e estruturação dos serviços são medidas que buscam reduzir a mortalidade e as sequelas. Nossa meta é reduzir ainda mais a taxa de mortalidade, para isso é fundamental que as pessoas tenham acesso aos serviços”, frisou o ministro Alexandre Padilha.


Até 2014, serão investidos R$ 437 milhões para ampliar a assistência a vítimas de AVC. Desse montante, R$ 370 milhões irão financiar a criação de 1.225 novos leitos nos 151 municípios onde estão os 231 prontos-socorros responsáveis pelo atendimento de urgência e emergência especializado em AVC. A outra parcela, R$ 96 milhões, será aplicada na oferta do tratamento com o uso de alteplase.
DOENÇA
Popularmente conhecida como derrame, a doença atinge 16 milhões de pessoas no mundo a cada ano. Desses, seis milhões morrem. O AVC ocorrer devido à alteração na circulação cerebral.

No AVC isquêmico há a obstrução de um vaso sanguíneo cerebral, levando à diminuição da circulação em determinada região do cérebro. E no hemorrágico acontece a ruptura de um vaso sanguíneo com sangramento dentro do cérebro. Os principais fatores de risco são a hipertensão, o diabetes, o colesterol elevado e o fumo.
Os sintomas mais comuns para identificar o AVC são a perda de força muscular de um lado do corpo, fala enrolada, desvio da boca para um lado do rosto, sensação de formigamento no braço, dores de cabeça súbita ou intensa, tontura, náusea e vômito.

Com base em uma consulta pública lançada pelo Ministério da Saúde em 24 de setembro, o Sistema Único de Saúde (SUS) passará a adotar novas regras para a realização da cirurgia bariátrica. Uma delas é a diminuição da idade mínima para se submeter ao procedimento, que passa de 18 para 16 anos. Outra é a mudança da técnica cirúrgica a ser aplicada no atendimento público. Além disso, novos exames passarão a ser obrigatórios.

As alterações farão parte de uma nova portaria, a ser anunciada nos próximos dias e com previsão de entrar em vigor em 2013. Especialistas afirmam que as iniciativas são positivas, mas não garantem a resolução de um dos maiores problemas: a espera por uma cirurgia do SUS pode levar até dez anos.

##RECOMENDA##

Para o cirurgião Ricardo Cohen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), outras mudanças também deveriam ser consideradas. "É importante incluir os adolescentes, porém já existe um gargalo grave para a cirurgia em adultos. O problema é como o SUS vai resolver isso", diz.

A endocrinologista Rosana Radominski, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso) e parceira do Instituto Movere, que trata da obesidade infanto-juvenil, afirma que a inclusão dos jovens de 16 a 18 anos trará impacto positivo. "O adolescente com 16 anos já amadureceu e dois anos, nessa fase, é um tempo muito grande. Eles vão ganhar muito com a possibilidade de fazer a cirurgia mais cedo."

Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a decisão de reduzir a idade está de acordo com recomendações internacionais e atende a uma reivindicação do Conselho Federal de Medicina. "Estudos mostram que o tratamento precoce da obesidade grave pode evitar a ocorrência de uma série de problemas correlatos, como problemas cardiovasculares."

De acordo com a portaria, cinco novos exames passam a ser obrigatórios antes da operação, entre eles a ultrassonografia de abdome total, a ecocardiografia transtorácica e a prova de função pulmonar completa com broncodilatador.

Segundo o cirurgião Irineu Rasera, titular da SBCBM, a decisão de incluí-los é acertada, desde que a aplicação desses exames não seja obrigatória. "Muitos pacientes precisam desses exames e não os encontram na rede pública. Se a decisão for que os exames estarão disponíveis, vai ser positivo. Mas tornar obrigatória a realização de todos esses exames pode engessar o sistema."

Com a nova portaria, a técnica cirúrgica adotada pelo SUS passará a ser a gastroplastia vertical em manga, no lugar da ultrapassada gastrectomia vertical em banda. Para Cohen, trata-se de uma adequação da portaria ao que já é praticado nos centros cirúrgicos. "Essa cirurgia já não é feita desde o começo dos anos 1990, pois está associada a reincidência de ganho de peso."

Plástica

O pacote traz a oferta de mais uma cirurgia plástica indicada para quem perdeu peso. Hoje, é possível fazer a correção do abdome. A técnica que o SUS passará a oferecer inclui reparação na área dorsal.

O ministério deve começar a pagar uma equipe multidisciplinar, encarregada do tratamento. "Muitos serviços já ofertam esse tipo de assistência. Mas eles não recebiam pelo atendimento, algo que agora vai mudar", disse Padilha.

A nova política muda os critérios para credenciamento de hospitais. Além de infraestrutura mínima, a instituição terá de formar uma rede com um centro de atenção básica e outro de média complexidade.

As mudanças incluem reajuste de 20% do valor pago pelas cirurgias. Outras reivindicações da SBCBM que ainda não foram atendidas incluem a existência de um cadastro unificado de candidatos ao procedimento, a adoção da laparoscopia e a existência de uma política que priorize os pacientes diabéticos (mais informações nesta pág.). Padilha reitera que a consulta pública está aberta. "Outras mudanças poderão ser incluídas. Vamos avaliar as contribuições da sociedade." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Um grupo de médicos, sócios da Clínica Bemasser, em Marechal Cândido Rondon (a 577 quilômetros de Curitiba), é acusado pelo Ministério Público do Paraná de realizar cobranças indevidas de atendimentos prestados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Além dos médicos, a clínica e o Hospital Filadélfia, conveniado do SUS, estão sendo denunciadas.

As ações foram propostas na última sexta-feira (5) pela 1ª Promotoria de Justiça de Marechal Cândido Rondon. Segundo a promotora Giseli Batista de Melo, os médicos Roberto Goulart Machado, Ivo Alberto Becker, Orlando Cesar Cordeiro de Melo e Thiago Lemos Ribeiro da Silva utilizam o quadro de servidores e a estrutura do hospital, que presta serviços de atendimento psiquiátrico.

##RECOMENDA##

No documento, o MP confirma as cobranças ilegais entre os anos de 2004 e 2010, quando os clínicos determinaram "que fosse solicitado aos pacientes do SUS, ou de seus acompanhantes, valores pelas consultas psiquiátricas que realizavam".

O advogado dos médicos, Oscar Estanislau Nasihgil, informou que não houve notificação oficial. "O que eu soube foi por meio do portal do Ministério Público e a imprensa. Eles (médicos) me procuraram e agora estamos aguardando algo oficial", disse. Já os sócios da clínica não iriam se pronunciar, segundo orientação jurídica.

O caso veio à tona com a queixa de diversos pacientes que, após as consultas feitas no hospital, sob o atendimento do SUS, foram obrigados a pagar em média R$ 150 por consulta. A Promotoria registrou 72 casos que foram divididos em duas ações públicas.

O Ministério Público requer que os médicos sejam condenados por improbidade administrativa, por perda de função pública e que sejam afastados do atendimento a pacientes do SUS em qualquer entidade, além de indenização por dano moral coletivo.

Mais dois medicamentos foram incorporados pelo Ministério da Saúde na Relação Nacional de Medicamentos (Rename). No Diário Oficial da União desta quinta-feira (4), a pasta acrescentou a Biotina - indicada para o tratamento de pessoas com deficiência de biotinidase (falta de vitamina H) - e o Clobetasol - recomendado contra a doença de pele psoríase – no elenco de remédios gratuitos ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS). Essas inclusões representam um acréscimo de R$ 7 milhões no orçamento do ministério para 2013.

De acordo com o ministério, também serão incorporados pela rede pública os seguintes medicamentos: Sildenafila para o tratamento de esclerose sistêmica, Tacrolimo para síndrome nefrótica primária, e Naproxeno para espondilite ancilosante. Neste ano, outros oito medicamentos ampliaram a lista: Boceprevir (hepatite tipo C), Telaprevir (hepatite tipo C), Trastuzumabe (oncológico - câncer de mama) e cinco biológicos para o tratamento da artrite reumatoide.

##RECOMENDA##

Atualmente, a Rename possui 810 medicamentos na lista, que inclui remédios da atenção básica, para doenças raras e complexas, insumos e vacinas. Além disso, 64 novas tecnologias estão sendo analisadas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) para possíveis incorporações e criações de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas.

“O processo de incorporações atende a prioridade do ministério de garantir a universalidade do acesso da população a medicamentos gratuitos. Com isso, reduzimos complicações decorrentes das patologias, possibilitamos a melhora de vida desses pacientes, e reduzimos gastos do governo com internações”, frisou o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.

O número de transplantes realizados no Brasil no primeiro semestre deste ano cresceu 12,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre janeiro e junho de 2012, foram realizados 12.287 transplantes contra 10.905 nos primeiros seis meses de 2011.

Entre os estados, o Acre contabilizou a maior alta (1.033%), seguido pelo Amazonas (217%), pelo Pará (104%), pelo Distrito Federal (76%) e por Pernambuco (74%). Em números absolutos, São Paulo realizou 4.754 transplantes, seguido por Minas Gerais, com 1.097, pelo Paraná, com 937, pelo Rio Grande do Sul, com 777, e por Pernambuco, com 767.

O transplante de pulmão registrou o maior aumento (100%), seguido pelo de coração (29%), de medula óssea (17%), de rim (14%), de córnea (13%) e de fígado (13%). No caso específico do transplante de córnea, seis estados conseguiram zerar a fila de espera: Acre, Paraná, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e São Paulo.

Dados do Ministério da Saúde indicam que o número de doadores de órgãos também aumentou, passando de 997 em 2011 para 1.217 em 2012 (22%).
 
Atualmente, a maior fila de espera no país é para transplantes de rim – ao todo, 19 mil pessoas aguardam um órgão compatível. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o aumento de pacientes que necessitam de um novo rim tem relação direta com a prevalência de doenças como hipertensão e diabetes, que podem levar o órgão à falência.

Para o coordenador do Sistema Nacional de Transplantes, Heder Murari, o crescimento sustentado dos índices de transplantes realizados no país representa uma vitória do sistema público de saúde. “Esse é um dos programas do Sistema Único de Saúde (SUS) que realiza a equidade e a integralidade previstas na assistência”, disse.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que o crescimento no número de doadores está diretamente ligado ao sentimento de confiança em um sistema público de transplantes. “A combinação desses dois passos é fundamental para que a gente mantenha esse crescimento sustentado e é o que pode garantir a ampliação dos transplantes e a redução da fila de espera no país”, destacou.

O Ministério da Saúde irá investir R$ 31,2 milhões em pesquisas que contribuam para a melhoria do atendimento e assistência do Sistema Único de Saúde (SUS). As chamadas públicas irão selecionar projetos relacionados a cinco temas: doenças negligenciadas, terapia celular, saúde bucal, fontes de financiamento em saúde no setor público e custo operacional global das entidades filantrópicas.

O governo federal destinou a maior parte dos recursos para a terapia celular, que utiliza células-tronco na recuperação de órgãos e tecidos, e às doenças negligenciadas, que atingem populações de baixo poder aquisitivo e que, por isso, não recebem investimentos de grandes laboratórios privados.

##RECOMENDA##

Do montante, R$ 18 milhões são para as doenças negligenciadas, área em que o Brasil é considerado líder mundial de pesquisas. Através da criação da Rede Nacional de Pesquisa em Doenças Negligenciadas, espera-se estudar nove patologias: doença de Chagas, dengue, esquistossomose, hanseníase, helmintíases, leishmaniose, malária, tracoma e tuberculose. As propostas de pesquisas devem ser inscritas até o dia 9 de novembro, através da Plataforma Carlos Chagas.

Outros R$ 10 milhões serão investidos nas pesquisas em estudos sobre terapia celular. A seleção será lançada nos próximos dias. A ideia é ampliar o uso da medicina regenerativa na recuperação de pacientes do SUS. Outras duas chamadas estão direcionadas à saúde bucal. Em uma delas, o Ministério irá financiar com R$ 2 milhões projetos relacionados ao programa Brasil Sorridente. As inscrições podem ser feitas até o dia 13 de outubro.

As pesquisas sobre fontes de financiamento em saúde no setor público e custo operacional global das entidades filantrópicas podem ser inscritas até o dia 27 de outubro, através da Plataforma Carlos Chagas. O total de investimento será de R$ 1,2 milhão.

Clique AQUI e confira as chamadas públicas.

As chamadas são uma parceria entre os ministérios da Saúde e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

No Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, uma boa notícia para o Brasil. O número de transplantes realizados no primeiro semestre deste ano foi 12,7% maior que o registrado em 2011. De janeiro a junho foram realizadas 12.342 cirurgias, enquanto no mesmo período do ano passado foram 10.905. Esses foram dados apresentados, na manhã desta quinta-feira (27), pelo Ministério da Saúde.

"O crescimento de doações de órgãos está diretamente relacionado com a confiança que o conjunto da população tem no Sistema Nacional de Transplantes. Isso precisa continuar crescendo para que a gente consiga reduzir cada vez mais a fila de espera", destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. De acordo com o coordenador do Sistema Nacional de Transplantes, Heder Murari Borba, 95% dos procedimentos cirúrgicos são realizados através do Sistema Único de Saúde (SUS). "Esse é o maior sistema público de transplantes do mundo", frisou.

##RECOMENDA##

O Ministério também comemorou o avanço no número de cirurgias na região Norte, especialmente no Acre (1033%), Amazonas (217%) e Pará (104%). No Nordeste, o destaque é para Pernambuco, onde houve um aumento de 74%. No Distrito Federal, o crescimento foi de 76%. Os estados onde mais ocorrem transplantes são São Paulo (4.754), Minas Gerais (1.097), Paraná (937), Rio Grande do Sul (77) e Pernambuco (767).

Mais da metade dos transplantes são de córneas. Ao todo, foram feitas 7.777 cirurgias. Acre, Paraná, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, São Paulo e o Distrito Federal zeraram a lista de espera por esse transplante. Entre os procedimentos mais realizados também estão os transplantes de rim (2.689), medula óssea (862), e fígado (801). Apesar de terem sido feitas apenas 30 cirurgias de pulmão, esse tipo de transplante é o que mais apresenta crescimento, chegando a dobrar o número de procedimentos.

Capacitação

Nesta manhã, o ministro Alexandre Padilha também assinou uma portaria que visa estimular os centros de excelência a desenvolver os sistemas de doação e realização de cirurgias e qualificação das equipes de saúde.

Um dos critérios para a habilitação de centros de excelência é fazer parte da rede pública ou ser entidade sem fins lucrativos que atenda de forma complementar ao Sistema Único de Saúde (SUS). Outros critérios são: ter experiência de dois anos ou mais na área; realizar, no mínimo, três tipos de transplantes, sendo dois de órgãos sólidos e/ou um de tecido ou, ainda, transplante de medula óssea alogênico não aparentado; desenvolver estudos e pesquisas na área, entre outros.

Doadores

O número de doradores também cresceu. Em 2011, foram 997. Já em 2012, foram 1.217. No Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), 2,9 milhões de pessoas estão cadastradas - em 2000 eram 12 mil voluntários inscritos.

No dia 30 de julho, o Ministério da Saúde fez uma parceria com o Facebook e os usuários da rede social podem declarar a intenção de ser doador de órgãos. Em um mês, mais de 80 mil pessoas aderiram à proposta. Para o ministro Alexandre Padilha iniciativas como essa são essenciais para o aumento no número de transplantes. "O que é decisivo para a doação é a manifestação do doador. Isso, muitas vezes, ajuda a família a tomar uma decisão", ressaltou.

Para ativar a funcionalidade, basta acessa a sua Linha do Tempo, clicar em Evento Cotidiano (na parte superior da tela), selecionar Saúde e Bem-Estar, clicar em Doador(a) de Órgãos e selecionar o nível de privacidade dessa informação.

O Ministério da Saúde autorizou a liberação de R$ 24,5 milhões para o atendimento de pessoas com deficiência. Os recursos são destinados a municípios de 22 estados, além do Distrito Federal. Os valores variam, de acordo com a cidade, mas o mínimo é R$ 12 mil por ano. A Portaria nº 25 está publicada na edição de hoje (24) do Diário Oficial da União.

De acordo com o Ministério da Saúde, os R$ 24,5 milhões anuais serão repassados para estados e municípios que concedem órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção (OPMs). Os recursos serão repassados em 12 parcelas para manutenção e adaptação de OPMs ortopédicas, auditivas e oftalmológicas. Atualmente, cerca de 370 mil pessoas recebem este tipo de equipamento, por ano, no país.

##RECOMENDA##

O fornecimento de OPMs faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo da medida é reforçar as ações do Plano Viver Sem Limite e a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. No país, há cerca de 45,6 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, 23,9% da população, de acordo com Instuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Há dez anos está em vigência no país a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência, que institui uma série de orientações sobre o tratamento dessa parcela da população. A política visa à proteção da saúde da pessoa com deficiência, assim como a reabilitação da sua capacidade funcional, por meio de ações que contribuam para a sua inclusão em todas as esferas da vida social, além da prevenção de problemas físicos ou psicológicos.

Pela política nacional, devem ser elaborados planos, projetos e atividades voltados à saúde dessas pessoas nos estados, no Distrito Federal e nos municípios. O principal objetivo é garantir cuidados desde a atenção básica até a reabilitação, incluindo a concessão de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, por exemplo.

Também devem ser executadas ações para a  promoção da qualidade de vida, a melhoria dos mecanismos de informação, a capacitação de recursos humanos e a organização e o funcionamento dos serviços.

O Ministério da Saúde ressalta que 70% das ocorrências envolvendo pessoas com deficiência podem ser evitadas ou pelo menos atenuadas. Por isso, defende a adoção de medidas de prevenção. Segundo o ministério, é fundamental ainda que a inclusão dessa população ocorra por meio de ações na comunidade.

Essas ações envolvem a transformação dos ambientes, eliminando barreiras, por exemplo, além de  atitudes, que impedem a efetiva participação social das pessoas com deficiência. “Uma cidade acessível e acolhedora será melhor para todos os cidadãos”, informa o Ministério da Saúde.

A partir desta quarta-feira (19), as mulheres passam a contar com 13 novos laboratórios que aumentam a oferta de exames de detecção do câncer do colo do útero. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) assina hoje o contrato, às 9h30, na sede da SES. 

Atualmente, 41 laboratórios estão cadastrados ao Sistema Único de Saúde (SUS) em Pernambuco. Todos os anos são realizados 504.742 exames nas unidades de saúde, com a assinatura dos novos contratos, serão feitos a mais 371.472, o que representa um aumento de 73%. Ao todo, serão investidos mais de R$ 2,4 milhões para realização dos novos exames. Somados os valores da rede já contratada, o montante total sobe para R$ 5,8 milhões.

##RECOMENDA##

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer do colo do útero está entre as doenças que mais afeta as mulheres entre 20 e 49 anos no Brasil, ficando atrás apenas dos tumores de pele e o câncer de mama.  

Novos laboratórios - Jaboatão dos Guararapes (Labocito), Limoeiro (Lapaclin, MultLab e Laclim), Carpina (CED), Surubim (Laboratório de Análises Clínicas de Surubim), Escada (Citomaxx), Caruaru (Incito Diagnóstico), Belo Jardim (Cecoa), Garanhuns (Laboratório Arnaldo Medeiros Junior), Arcoverde (Citolac) e Salgueiro (Centro de Prevenção de Câncer e Laboratório Sertanejo de Análises Clínicas).

Laboratório central – Além das unidades credenciadas, o Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE) também é responsável pelos exames citopatológicos cérvico-vaginal, para detecção do câncer do colo do útero. Ele atende a demanda da I Gerência Regional de Saúde (Geres) – Recife, fazendo 110 mil exames por ano.

Referência para tratamento dos cânceres de colo do útero e de mama:

Recife: Hospitais Barão de Lucena, Hospital das Clínicas, Hospital de Câncer de Pernambuco, Universitário Oswaldo Cruz e Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip).

Caruaru: Hospital Regional do Agreste.

Garanhuns: Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Petrolina: Hospital Dom Malan.

Com informações da assessoria

Cinco novos medicamentos para o tratamento de pessoas portadoras de artrite reumatóide serão distribuídos pelo Sistema Único da Saúde (SUS). São eles: abatacepte, certolizumabe pegol, golimumabe, tocilizumabe e rituximabe. 

Os portadores da doença terão acesso a todos os medicamentos biológicos para a artrite disponíveis no mercado e registrados na Agência Nacional de Saúde (Anvisa). A incorporação dos remédios amplia a oferta de tratamento para os pacientes que não respondem aos medicamentos convencionais ou que apresentam intolerância às demais terapias. 

##RECOMENDA##

Atualmente, o SUS disponibiliza 10 medicamentos para o tratamento da doença, em 15 diferentes apresentações. Destes, três são biológicos, adalimumabe, etanercepte, infliximabe, e atendem cerca de 30 mil pessoas. Os medicamentos diminuem a atividade da doença, previnem a ocorrência de danos irreversíveis nas articulações, aliviam as dores e melhoram a qualidade de vida do paciente.

Atualmente, o Ministério da Saúde gasta, em média, R$ 25 mil por ano com cada paciente que utiliza medicamentos biológicos. Com esta inclusão, e a partir das negociações com os laboratórios envolvidos, o custo do tratamento por paciente pode cair para, até, R$ 13 mil por ano. Apenas em 2011, o Ministério da Saúde investiu R$ 1 bilhão na compra de medicamentos biológicos para a doença. 

Medicamentos – De 2010 até o momento, o número de medicamentos ofertados pelo SUS, cresceu 47%, saltando de 550 para 810, conforme itens contidos na Relação Nacional de Medicamentos (Rename). A relação é atualizada a cada dois anos e inclui medicamentos da atenção básica, para doenças raras e complexas, insumos e vacinas. O SUS tem o prazo de até 180 dias, a partir da publicação da portaria, para efetivar a ofertar dos medicamentos.

Com informações da assessoria

Começa neste sábado (18) a campanha de atualização da caderneta de vacinação infantil. O Objetivo do Ministério da Saúde é reforçar a cobertura vacinal de crianças de até cinco anos. A ação será realizada até o dia 24 de agosto.

Os pais ou responsáveis pelas crianças devem levá-las a uma unidade do Sistema Único de Saúde (SUS) para que a caderneta seja avaliada e o esquema vacinal atualizado. No Recife, para saber qual é a unidade mais próxima de casa, basta ligar para a ouvidoria do SUS Recife (0800.281.1520), que funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h. Também é possível ligar para a ouvidoria geraldo SUS (136).

##RECOMENDA##

As vacinas que estarão disponíveis são as seguintes: BCG, hepatite B, Vacina Oral Poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche), além da pentavalente e da Vacina Inativada Poliomielite (VIP), que passarama integrar o calendário básico de criança. Saiba mais sobre essas duas vacinas abaixo.

“Vamos nos empenhar em atualizar os calendários que estiverem atrasados para que estas crianças recebam todas as vacinas necessárias, diminuindo assim os riscos de doenças”, frisou a coordenadora do Programa Nacional de Imunização no Recife, Elizabeth Azoubel.

O Ministério da Saúde vai aproveitar a campanha para disponibilizar também megadoses de vitamina A, a fim de repor as deficiências nutricionais em crianças de 6 meses a 5 anos incompletos. O foco será em 2.434 municípios das regiões Norte e Nordeste, e as cidades das regiões do Vale do Mucuri e Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. “Queremos evitar que crianças tenham deficiências com a vitamina A, que são a causa de doenças, como diarréia, pneumonias e infecções pulmonares”, enfatizou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Em todo o Brasil, 34 mil postos fixos de vacinação estarão abertos, além de postos volantes. Estarão envolvidos 350 mil profissionais de saúde, com a utilização de cerca de 42 mil veículos. O público-alvo nessa faixa etária é de 14,1 milhões de crianças.

Confira abaixo o calendário básico de vacinação da criança e mais informações sobre as vacinas:

PENTAVALENTE – A vacina é injetável e reúne em uma única aplicação a proteção de duas vacinas distintas, a tetravalente - que deixa de ser ofertada e protege contra difteria, tétano, coqueluche e Haemophilus influenzae tipo b (meningite e outras doenças bacterianas) -  e a vacina contra a hepatite B.

PÓLIO INATIVADA – A partir de agora, as crianças que nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil, irão tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina poliomielite inativada, de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), e o reforço (aos quinze meses) continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas.

VACINA ORAL POLIOMIELITE - As doses da VOP visam manter a imunidade populacional (de rebanho) contra o risco potencial de introdução de poliovírus selvagem através de viajantes oriundos de localidades que ainda apresentam casos autóctones da poliomielite, por exemplo.

VITAMINA A – Repõe as deficiências nutricionais em crianças de 6 meses a 5 anos incompletos. A suplementação contribui para reduzir a gravidade das infecções,  diminuição da morbimortalidade infantil e contribui para a saúde da visão e o pleno desenvolvimento cognitivo. A criança deve receber  duas doses anuais (não injetáveis), uma a cada seis meses.

A promotora Luciana Dantas entrou nesta quinta-feira (16) com uma representação contra o candidato a prefeito do Recife, Geraldo Júlio, por propaganda irregular durante uma vista ao (Imip). Na ocasião a equipe de campanha do postulante distribuiu material publicitário aos pacientes e acompanhantes. Por causa da infração eleitoral o socialista pode receber uma multa que varia de R$ 2 mil à R$ 8 mil.

Por receber verbas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS) e das secretarias municipal e estadual de Saúde, o Imip fica impossibilitado de realizar qualquer ato de campanha de candidato nas dependências do Hospital. De acordo com a promotora houve irregularidades, pois a legislação eleitoral proíbe a propaganda em bens públicos de uso comum.

Ao se defender, o coordenador jurídico da campanha do PSB, o advogado Bruno Brennand, disse que nesta sexta-feira (18) ingressará com a defesa contra a acusação da promotora. Segundo ele, a distribuição de material de campanha não configura propaganda irregular e a legislação eleitoral proibe fixar banners e cartazes em locais públicos, coisa que não aconteceu. O advogado tem até às 17h, deste sábado (18), para encaminhar a defesa à comissão de Propaganda Eleitoral do Recife na 5ª Zona eleitoral.

##RECOMENDA##

O Ministério da Saúde vai lançar um edital para a compra de 12 mil impressoras usadas na emissão de Cartão SUS. As máquinas serão distribuídas nas maternidades do País, que ficarão encarregadas de confeccionar o cartão para todas as crianças nascidas, afirmou o secretário de Gestão Estratégica e Participativa, Luiz Odorico Monteiro Andrade. "A ideia é o bebê sair da maternidade já com o documento", disse.

Pelo cronograma, completou, até o fim do ano dados de todas as Autorizações de Internação Hospitalar, informações ambulatoriais e de regulação do SUS estarão interligados e disponíveis para o usuário e profissionais de saúde. "A partir desta fase, todos os dados relativos ao paciente estarão reunidos. Tenha ele sido atendido na sua cidade ou não".

##RECOMENDA##

O Cartão SUS foi anunciado pelo governo há 14 anos. Desde então, a iniciativa se destacou apenas pelos constantes atrasos, por denúncias de irregularidades e transações suspeitas. Os gastos com o projeto superam os R$ 400 milhões. Boa parte dos cartões confeccionados na década de 1990 não chegaram nem mesmo a ser distribuídos nos municípios. As máquinas compradas na época não foram usadas e não têm mais utilidade.

Em 2011, o Ministério afirmava que até 2014 os registros eletrônicos estariam disponíveis nos municípios. "Por enquanto, não temos atraso", disse Monteiro Andrade. O edital para compra das impressoras está programado para ser publicado sexta-feira.

O Ministério da Saúde vai disponibilizar a partir do ano que vem vacina conta a catapora. A dose será oferecida pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) em agosto de 2013 e será aplicada em duas doses: a primeira, quando a criança tem 12 meses, e a segunda, aos quatro anos de idade. A medida foi anunciada pelo ministro da saúde, Alexandre Padilha, e o presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, neste sábado (4).

A parceria possibilitará a produção nacional da vacina tetra viral, que vai imunizar as crianças contra quatro doenças – caxumba, rubéola e sarampo, já inseridas na tríplice viral, ofertada no Sistema Único de Saúde desde 1992 -, e a varicela, mais conhecida como catapora. Atualmente, quase 11 mil pessoas são internadas por ano pela varicela, contabilizando mais de 160 óbitos, segundo o Ministério da Saúde. 

##RECOMENDA##

Investimento - O Ministério da Saúde investirá R$ 127,3 milhões para a compra de 4,5 milhões de doses por ano. Atualmente, a vacina contra catapora não faz parte do calendário básico de imunizações anual do SUS. É disponível em dose separada na rede pública apenas em épocas de surto e campanhas específicas.

A vacina tetra viral que vai entrar para o calendário básico de imunizações do SUS tem 97% de eficácia e raramente causa reações alérgicas. Com a inclusão da vacina, o Ministério da Saúde estima uma redução de 80% das hospitalizações por catapora. 

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando