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Mais de um quarto - 27% - dos produtos de laboratórios paulistas avaliados pelo Ipem/SP (Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo) na operação 'Alô Doutor' foram reprovados por possuírem irregularidades. A vistoria, feita na última sexta-feira, 14, nas cidades de Bauru, Campinas, Ribeirão Preto, São Carlos e na capital, encontrou problemas em ataduras, compressas de gaze e luvas de vinil.

O porcentual de produtos reprovados é 10% maior do que em 2021, quando a mesma avaliação reprovou 17% dos materiais analisados. As duas operações avaliaram os mesmos laboratórios - com exceção de Campinas, que consta apenas na deste ano. De acordo com o superintendente do Ipem/SP, Ricardo Camargo, uma das explicações para esse número está na profundidade das verificações realizadas: ‘recebemos muitas denúncias por meio da Ouvidoria sobre produtos de uso hospitalar, também utilizados em clínicas e residências. Devido a isso, as equipes de fiscalização foram mais a fundo na verificação desses itens e constatamos, em laboratórios do instituto, as irregularidades’.

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O instituto avaliou lençóis hospitalares descartáveis, água oxigenada, algodão, máscara cirúrgica, atadura, esparadrapo, gel antisséptico, compressa de gaze, álcool em gel, luva de vinil, toalhas de papel. Na capital paulista, todos os materiais foram aprovados. Em laboratórios de Bauru, Campinas, Ribeirão Preto e São Carlos, as compressas de gaze continham irregularidades. Na última cidade, o Ipem também reprovou a compressa de campo operatório - material utilizado para absorver sangue e fluidos corporais durante cirurgias.

A quantidade de laboratórios avaliados em cada uma das cidades foi: oito em São Paulo capital, cinco em Ribeirão Preto e quatro em São Carlos, Bauru e Campinas.

Depois dessa vistoria, os laboratórios terão dez dias para regularizar seus produtos, sob pena de serem multados. As penalidades impostas pelo Ipem podem custar até R$ 1,5 milhão às empresas vistoriadas que não cumprirem as deliberações do Instituto de Pesos e Medidas do Estado.

Com o avanço da varíola dos macacos pelo mundo e a chegada da doença ao Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), produziu, em uma semana, reagentes para auxiliar no diagnóstico do vírus. As primeiras remessas foram encaminhadas na quarta-feira (8) para distribuição entre os laboratórios de referência no Brasil, a pedido do Ministério da Saúde. Outra parte desse produto, conforme a Fiocruz, foi enviada para a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS), para distribuição em 20 países. O laboratório Roche também desenvolveu três kits diagnóstico para detectar a doença.

Pelo menos 29 nações já reportaram mais de mil infectados pelo vírus, conforme a OMS. O primeiro caso no Brasil foi confirmado na quinta-feira (9). O paciente é um homem de 41 anos, que mora na capital paulista e tem histórico de viagem para Portugal e Espanha. Ele está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas e, segundo a secretaria estadual de Saúde, "em bom estado clínico". Não houve registro de morte em nenhum país neste surto. A varíola dos macacos é uma doença viral geralmente leve, caracterizada por sintomas de febre e lesões na pele.

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Elaborado em curto prazo pela Fiocruz e pelo IBMP para ajudar no diagnóstico da varíola dos macacos, as remessas entregues refletem a capacidade nacional de produção de insumos críticos para o diagnóstico.

"Essa ação estratégica, iniciada após o aprendizado na cadeia de suprimentos vivenciado na emergência da Covid-19, hoje se materializa no fortalecimento do arranjo produtivo local e amplia a capacidade de resposta nacional frente a emergências de saúde pública", afirma a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima.

Para ajudar a detectar o vírus da varíola dos macacos, a Roche Diagnóstica desenvolveu três kits diagnósticos para a detecção da doença. Os testes utilizam ensaios PCR - amplamente utilizados para identificação do vírus da Covid-19 - para detecção dos ortopoxvírus, incluindo o vírus da varíola dos macacos, a partir da coleta de amostras de lesões de pele humana.

O primeiro kit a ser disponibilizado será o LightMix® Modular Orthopox, que detecta o ortopoxvírus, incluindo todos os tipos de vírus da varíola dos macacos, vindos da África Ocidental e da África Central.

Inicialmente, o teste estará disponível para uso em pesquisa na maioria dos países do mundo. Será disponibilizado para qualquer instituição, pública ou privada. "O kit estará disponível inicialmente como de uso exclusivo para pesquisa e, pela regulamentação brasileira, os laboratórios públicos e privados podem usar os testes de uso exclusivo para pesquisa para uso como diagnóstico, desde que esses laboratórios façam a validação do ensaio", disse, em nota.

A equipe da Roche Diagnóstica afirma que está acelerando o processo de importação dos testes para que sejam disponibilizados no mercado brasileiro nas próximas semanas. No entanto, a empresa, no momento, não tem mais detalhes sobre negociações ou preços a serem comercializados. Já o segundo teste é específico para detectar o vírus da varíola dos macacos (linhagem da África Ocidental e da África Central).

Para pesquisadores interessados em obter ambos os resultados, a Roche afirma que estará disponível um terceiro kit que detecta simultaneamente os diferentes ortopoxvírus e fornece informações sobre a presença ou não de um vírus da varíola dos macacos (linhagem da África Ocidental e da África Central). Esses dois últimos testes serão lançados posteriormente.

SindHosp alerta serviços de saúde sobre protocolos a serem adotados

Assim como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que sugeriu uso de máscara e distanciamento para retardar a chegada da doença, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) também alerta sobre os cuidados que devem ser tomados pelos serviços de saúde privados, em especial locais onde há pacientes com a suspeita do vírus. Recomenda-se ainda a suspensão de visitas para casos suspeitos ou confirmados.

Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, as doenças respiratórias comuns no inverno, a Covid-19 e agora a varíola dos macacos podem confundir os profissionais de saúde no diagnóstico e tratamento. Por isso, a entidade mantém contato permanente com as unidades para oferecer informações sobre a melhor forma de prevenção no atual momento.

"Precisamos disseminar rapidamente a nota técnica da Anvisa a fim de preparar todo o sistema de saúde para mais essa nova doença. Além disso, torna-se imprescindível a notificação às autoridades sanitárias para o controle epidemiológico do vírus", alerta ele.

Para Balestrin, é importante que os gestores mantenham a equipe informada sobre a doença, seus sintomas e adotem medidas protetivas, bem como um plano de contingência contendo ações estratégicas para o enfrentamento de possíveis casos.

A atenção deve ser redobrada "com relação aos pacientes que apresentam erupção cutânea aguda que progride em estágios sequenciais de máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas que são frequentemente associadas a febre, adenopatia e mialgia (dor muscular)", destaca o comunicado.

Segundo a entidade, deve-se ainda ser estabelecido o manejo dos casos para evitar a transmissão nosocomial (dentro do hospital), com fluxo adequado da triagem para as salas de isolamento (em qualquer nível de atenção), evitando contato com outros pacientes em salas de espera ou quartos e com pacientes internados por outros motivos.

"Durante a assistência aos pacientes com suspeita ou confirmação da doença, deve-se implementar as precauções padrão, com as precauções para contato, gotículas e aerossóis. A acomodação dos casos suspeitos ou confirmados deve ser realizada, preferencialmente, em quarto privativo com porta fechada e bem ventilado (ar-condicionado que garanta a exaustão adequada ou janelas abertas)", disse. Deve-se reduzir a circulação de pacientes e profissionais ao mínimo possível.

Os casos suspeitos, incluindo trabalhadores da saúde, devem ser imediatamente notificados ao Ministério da Saúde. Devendo ser iniciado imediatamente o rastreamento e a identificação de contatos, a fim de estabelecer medidas necessárias para prevenção da disseminação do vírus, segundo o SindHosp.

Surgimento dos casos

O primeiro caso europeu foi confirmado em 7 de maio em um indivíduo que retornou à Inglaterra da Nigéria, onde a varíola dos macacos é endêmica. Desde então, países da Europa, assim como Estados Unidos, Canadá e Austrália, confirmaram casos. Atualmente, já são mais de mil casos registrados em ao menos 29 países, segundo a OMS. Os casos se concentram na Europa onde a doença não é endêmica. No continente africano, a doença já é endêmica e atinge 1,4 mil casos.

Transmissão

Identificada pela primeira vez em macacos, a doença viral geralmente se espalha por contato próximo e ocorre principalmente na África Ocidental e Central. Raramente se espalhou para outros lugares, então essa nova onda de casos fora do continente causa preocupação. Existem duas cepas principais: a cepa do Congo, que é mais grave, com até 10% de mortalidade, e a cepa da África Ocidental, que tem uma taxa de mortalidade de cerca de 1%.

O vírus pode ser transmitido por meio do contato com lesões na pele e gotículas de uma pessoa contaminada, bem como através de objetos compartilhados, como roupas de cama e toalhas. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias.

Sintomas

Os sintomas se assemelham, em menor grau, aos observados no passado em indivíduos com varíola: febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas durante os primeiros cinco dias. Erupções cutâneas (na face, palmas das mãos, solas dos pés), lesões, pústulas e, ao final, crostas. Segundo a OMS, os sintomas da doença duram de 14 a 21 dias.

Prevenção

Segundo o Instituto Butantan, entre as medidas de proteção, autoridades orientam que viajantes e residentes de países endêmicos evitem o contato com animais doentes (vivos ou mortos) que possam abrigar o vírus da varíola dos macacos (roedores, marsupiais e primatas) e devem se abster de comer ou manusear caça selvagem.

Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool gel são importantes ferramentas para evitar a exposição ao vírus, além do contato com pessoas infectadas.

A OMS afirma trabalhar em estreita colaboração com países onde foram relatados casos da doença viral. A entidade também recomenda os países a aumentar suas medidas de vigilância sanitária para identificar todos os casos e os casos de contato para controlar esse surto e prevenir o contágio.

Uma avaliação divulgada nesta quinta-feira, 28, pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS) com base em amostras dos laboratórios Dasa e DB Molecular identificou um aumento nos resultados positivos de testes de covid-19 em duas semanas. A positividade subiu de 6,2% para 11,7% desde o último relatório, divulgado em 14 de abril.

Os dados comparam os resultados de testes de 17 a 23 abril com os de 3 a 9 de abril. Em São Paulo, a positividade subiu de 7% para 11%, enquanto foi de 6% a 14% em Minas Gerais e de 4% a 9% no Rio de Janeiro. A variação foi menos significativa no Distrito Federal, de 3% para 4%, e não ocorreu em Goiás, em qual se manteve em 3%.

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O aumento abrangeu todas as faixas etárias. Na população de 80 anos ou mais, por exemplo, foi de 4% para 12%, segundo o relatório. Entre as crianças de 0 a 9, foi menos significativo, de 2% para 4%. A avaliação também constatou que 84,3% dos testes analisados eram da sublinhagem BA.2 da variante Ômicron, que tem avançado também fora do País.

No relatório anterior, a média era de 69,3%. De 1º de fevereiro a 23 de abril, os laboratórios vinculados ao levantamento realizaram 70.267 testes, a maior parte na região sudeste. Nesse período, a sublinhagem BA.2 foi identificada em 122 municípios de 13 Estados.

Dirigentes de laboratórios que produzem vacinas contra a Covid-19 manifestaram entraves para o cronograma de entregas no ritmo anunciado pelo Ministério da Saúde. Representantes dessas empresas foram ouvidos em uma sessão do Senado, nesta terça-feira (23). A vacinação é apontada por especialistas como única forma de conter o avanço da Covid-19 no País e reduzir a necessidade de isolamento social.

A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade Lima, apresentou um cronograma que prevê a entrega de 100,4 milhões de doses do imunizante Oxford/ AstraZeneca até julho, com R$ 3,961 milhões neste mês de março. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), questionou a dirigente da instituição afirmando que o prazo apresentado pelo Ministério da Saúde apresentava quantidades diferentes mês a mês.

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O governo federal, por exemplo, divulgou uma entrega de 30 milhões de doses da Fiocruz para abril, enquanto a presidente da fundação apresentou uma programação de 18,8 milhões de imunizantes no mesmo mês. "É importante esclarecer isso, a bem da verdade e da transparência. O que aconteceu é que foi uma projeção, um cálculo de entrega de 1 milhão de doses por dia, só que chegar a esse patamar esbarrou em algumas questões", respondeu Nísia Lima.

De acordo com a presidente da Fiocruz, fatores relacionados a processos técnicos e de testes e a falta de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), ou seja, o princípio ativo das vacinas, dificulta a entrega. A fundação espera produzir esse insumo no segundo semestre e entregar mais 100 milhões de doses depois de julho. "A despeito de a gente estar sempre tentando fazer o cronograma de entregas no menor tempo possível, muitas vezes esbarramos em questões tecnológicas e regulatórias para garantir a segurança e eficácia da vacina e não conseguimos ultrapassar", afirmou o diretor de Bio-Manguinhos da Fiocruz, Mauricio Zuma.

A diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, reforçou o cronograma para a entrega de 20 milhões de doses da vacina Covaxin até o início de abril. O laboratório é o representante da farmacêutica indiana Bharat Biotech, produtora do imunizante, no Brasil. Ela reforçou, porém, a necessidade de um diálogo do Brasil com a Índia para autorização de importação por parte do governo daquele país. "Eles já declararam que o segundo país que mais vai receber a Covaxin no mundo será o Brasil", afirmou.

Para as 38 milhões de doses únicas da vacina da Janssen anunciadas pelo governo federal, o diretor de Assuntos Governamentais da empresa no Brasil, Ronaldo Pires, citou essa projeção de entregas até o final do ano, mas sem estimativa de data precisa. "Não há uma data precisa no contrato. Há uma previsão de entrega para o final do ano", declarou, pontuando na sequência que não era possível "assumir compromissos" mais objetivos.

O diretor médico da União Química, Miguel Giudicissi, por sua vez, anunciou que a empresa entrará com um novo pedido de uso emergencial da vacina russa Sputnik V na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anisa), após ter pedidos anteriores negados. "Ao longo do tempo, o que aparece é que nós não estamos entregando documentos, o que não é verdade. Na verdade, nós entregamos os documentos e, a cada vez que entregamos, existem novas exigências. E nós cumprimos essa novas exigências."

A falta de garantias no cronograma frustrou a expectativa de senadores. "Eu vim para assistir a este encontro muito animado, para ver alguma luz no fim do túnel. Infelizmente, estou saindo muito mais preocupado do que entrei nessa discussão", afirmou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), citando a estimativa total de 18 milhões de novas doses para abril. "É uma perspectiva catastrófica para o nosso País."

O Brasil registrou 3.158 novas mortes pela Covid-19 nesta terça-feira (23) segundo dados do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, bateu recorde pelo 25º dia consecutivo e ficou em 2.349. Pela primeira vez o País superou a marca de 3 mil mortes por coronavírus registradas em um único dia. "Nós não teremos vacinas suficientes e a tempo para acabar com essa carnificina", discursou a senadora Simone Tebet (MDB-MS).

O laboratório farmacêutico suíço Roche anunciou nesta quarta-feira (19) um acordo com o grupo americano Regeneron para a fabricação e distribuição de um tratamento contra a Covid-19 que está na fase final de testes clínicos.

"Roche e Regeneron anunciam uma união de forças na luta contra a Covid-19 para desenvolver, fabricar e distribuir o REGN-COV2, combinação de anticorpos antivirais experimentais da Regeneron, às pessoas de todo o mundo", afirma um comunicado do grupo suíço.

REGN-COV2, o medicamento da Regeneron que combina dois anticorpos, está atualmente na fase 2/3 dos testes clínicos para o tratamento e a prevenção da infecção por Covid-19.

Como parte do acordo, caso o REGN-COV2 "se mostre seguro e eficaz nos testes clínicos e receba as autorizações regulatórias", a Roche assumirá a distribuição fora dos Estados Unidos (a Regeneron fará a distribuição em território americano).

O acordo permitirá aumentar em mais de três vezes a capacidade produção do REGN-COV2, segundo o laboratório Roche. Os grupos já iniciaram o processo de transferência de tecnologia.

A pandemia provocou mais de 775.000 mortes em todo o planeta desde dezembro 2019, segundo um balanço da AFP com base em dados oficiais dos países.

Enquanto os números de casos e de mortes causadas pelo novo coronavírus não param de aumentar, hospitais particulares, laboratórios e clínicas de diagnóstico por imagem enfrentam um paradoxo: pacientes com outras doenças estão deixando de buscar atendimento por medo da Covid-19. A situação, segundo entidades que representam os estabelecimentos, ameaça o equilíbrio financeiro do setor de saúde suplementar.

Segundo a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), o número de exames realizados caiu cerca de 80% desde que o novo coronavírus começou a se espalhar pelo país, entre o fim de fevereiro e o início de março. As cirurgias caíram pela metade. De acordo com o diretor executivo da entidade, Marco Aurélio Ferreira, a realização de procedimentos cirúrgicos corresponde a quase 50% do faturamento dos hospitais particulares.

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A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) informou que as clínicas de diagnóstico por imagem registraram queda na procura de 70%, em média. Nos laboratórios clínicos, o atendimento caiu, em média, 60% se comparado ao movimento do mesmo período de 2019.

“É uma queda expressiva e generalizada. Há laboratórios operando com apenas 20% de sua capacidade”, disse à Agência Brasil a diretora executiva da Abramed, Priscilla Franklin Martins. “A associação vem conversando com o Ministério da Economia, buscando alternativas como uma linha de crédito do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], que possa aliviar os empresários que precisam encontrar meios para manter seu quadro de funcionários e arcar com os custos fixos. Até porque, na hora em que esta pandemia passar, a demanda represada virá e precisaremos de capacidade para atendê-la”, disse a executiva.

Além do apoio financeiro do banco público, a Anahp e a Abramed defendem que a população seja informada sobre a importância de não interromper tratamentos continuados, bem como da “segurança” de se submeter aos chamados procedimentos eletivos (considerados menos urgentes) e a exames clínicos. De acordo com Ferreira e com Priscilla, o objetivo é garantir não só a saúde financeira dos estabelecimentos particulares, mas também evitar que os pacientes interrompam ou adiem o início de tratamentos.

“Pedimos muito à ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar] que flexibilizasse um pouco sua orientação inicial sobre as cirurgias eletivas porque os hospitais estavam se esvaziando. Na última semana, a agência divulgou nota estimulando as pessoas a cuidarem da saúde, recomendando que os pacientes não interrompam os tratamentos. Desde então, já pudemos sentir certo aquecimento no movimento”, comentou Ferreira, referindo-se a um comunicado que a autarquia divulgou.

Na nota, a ANS alerta sobre o risco da interrupção de tratamentos continuados e sobre a obrigatoriedade do pronto atendimento em casos urgentes. A agência também esclarece que, apesar da pandemia e das orientações de distanciamento social, jamais recomendou a suspensão ou proibiu a realização de internações e cirurgias eletivas.

“Acreditamos que chegamos a um bom ponto”, disse Ferreira. “Agora, estamos trabalhando nestas três frentes: a retomada dos procedimentos eletivos, a continuidade do diálogo com as operadoras de planos de saúde - às quais pedimos que mantenham seus pagamentos em dia - e a busca da abertura de linhas de crédito do BNDES”.

Medo

O diretor da Associação Médica Brasileira (AMB), José Bonamigo, disse que muitos pacientes adiaram não só os atendimentos mais simples, mas também os de maior complexidade – o que, segundo ele, deixou ociosos alguns serviços médicos não voltados ao atendimento de pessoas com síndromes respiratórias – inclusive em algumas unidades públicas.

“Há muitos hospitais e clínicas de medicina diagnóstica particulares querendo desesperadamente retomar suas atividades porque estão enfrentando dificuldades financeiras devido à redução expressiva do número de atendimentos. Temos notícias de que, em São Paulo, alguns hospitais reduziram a carga horária de alguns profissionais. E até mesmo de alguns casos de demissões – o que parece surpreendente considerando o momento”, afirmou Bonamigo.

Marco Aurélio Ferreira, da Anahp, diz não ter conhecimento de demissões em hospitais particulares. “Estamos vendo muitos hospitais privados contratando profissionais para o lugar daqueles que foram atingidos pelo novo coronavírus. Hoje, cerca de 3% dos nossos profissionais [que atendem a pessoas infectadas pelo novo coronavírus ou suspeitas de terem contraído a Covid-19] estão afastados por causa da doença ou da suspeita de estarem doentes. A respeito de demissões em outros setores [cujos médicos não atendem aos infectados], não tenho informação”.

O diretor do Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), Gerson Salvador, confirma as demissões, embora afirme que a entidade não tem números. De acordo com Salvador, os maiores prejudicados foram os profissionais que atuam com procedimentos eletivos, entre eles anestesistas – informação mencionada também por Bonamigo, da AMB. “Um absurdo, pois ninguém tem tanta habilidade ao entubar um paciente quanto esses médicos, que podem vir a ser fundamentais na linha de frente do tratamento de pessoas com a Covid-19”, diz Salvador.

Interrupção

Vários dos entrevistados pela Agência Brasil mencionaram o receio de que, ao evitar hospitais e laboratórios clínicos, muitas pessoas interrompam tratamentos ou adiem o diagnósticos de doenças, retardando, desnecessariamente, o início da terapia.

“As pessoas estão com medo de ir aos laboratórios. O que é preocupante”, disse Priscilla. “Os pacientes estão receosos de buscar atendimento para outras doenças, o que pode resultar em agravos à saúde. Temos observado pessoas com quadros preocupantes, como dor torácica ou sintomas neurológicos, retardando a ida ao hospital por medo de se contaminar”, reforçou Bonamigo.

Para Daniel Knupp, da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), a situação é preocupante. “As pessoas não podem deixar de fazer algumas consultas e procedimentos, caso contrário as consequências podem ser piores. Mas é bom lembrar que em momento algum houve orientação para que esses atendimentos fossem interrompidos. A recomendação foi para que fossem adiadas as cirurgias eletivas, como, por exemplo, uma cirurgia plástica.

Quem tem uma insuficiência renal, disse Knupp, não pode ficar sem controlá-la. "Quem tem um câncer não pode deixar o tratamento de lado. Há pacientes com transtornos de ansiedade que vão precisar aumentar a dose de medicamentos por causa de toda esta situação; pacientes com hipertensão...enfim, a dificuldade, muitas vezes, está nos serviços conseguirem se organizar para atender às pessoas com síndromes respiratórias ou com suspeita de coronavírus, ao mesmo tempo em que oferecem assistência às demais”.

Para Salvador, do Simesp, compete ao Estado estabelecer diretrizes e “organizar” a oferta, levando em conta a demanda pelos serviços de saúde.

“Estamos vendo uma parte do sistema de saúde sobrecarregada e outra parte ociosa, o país precisando de leitos hospitalares e de mão de obra qualificada. Então, cabe ao Estado assumir a gestão e distribuir esses recursos de maneira igualitária para que um paciente que precise de um leito, por qualquer motivo, seja atendido, independentemente se no sistema público ou no privado. O que não podemos é ter gente morrendo por falta de leitos enquanto há setores ociosos em hospitais e médicos sendo demitidos”, disse Salvador, manifestando o receio de que, a título de socorrer hospitais e laboratórios privados, pessoas sejam incentivadas a procurar ajuda, mesmo em casos que podem ser adiados sem maiores riscos.

“É preciso cuidado para que um estímulo à retomada de procedimentos eletivos não represente apenas a preocupação com os lucros imediatos. Por isso, a meu ver, o melhor, por ora, é que os recursos privados estejam à disposição do SUS [Sistema Único de Saúde], com os estabelecimentos privados sendo devidamente remunerados por isso”, propôs Salvador.

A Anahp minimiza os riscos. “Há, nos hospitais, estruturas diferenciadas, preparadas para atender os casos da Covid-19 e outras estruturas separadas, nas quais são tomados todos os cuidados necessários ao atendimento dos outros pacientes. Os hospitais estão preparados e têm dado provas disso. É preciso levar em conta a realidade local. Se houver mais casos da Covid-19, é óbvio que todos os demais serviços devem ser paralisados. Caso contrário, vamos atender aos outros pacientes”.

Ministério da Saúde

Consultado, o Ministério da Saúde informou que, “devido ao momento de emergência em saúde pública, tem orientado os gestores, por meio de notas técnicas, a manter os atendimentos essenciais, suspendendo ou adiando aqueles procedimentos eletivos que não necessitam de urgência para realização”. O objetivo, segundo a pasta, “é desafogar os leitos para casos graves da Covid-19 e as demais situações emergenciais do sistema de saúde”.

“Além disso, o acompanhamento de pacientes de outras doenças pode ser mantido por meio de outras alternativas”, sustenta o ministério, sem fazer distinção entre serviços públicos e privados. “Os gestores locais podem optar por iniciativas como a telemedicina, visitas domiciliares, fazer busca ativa de pacientes que necessitam ter suas doenças controladas, atendimento em áreas separadas dos casos da Covid-19, entre outras, de acordo com a realidade local e com as medidas de precaução adequadas”.

A partir da próxima semana, os laboratórios dos institutos Adolfo Lutz, em São Paulo, e Evandro Chagas, no Pará, passarão a fazer exames de detecção do coronavírus. Até então, as análises laboratoriais no Brasil estavam todas concentradas na Fundação Osvaldo Cruz, na capital paulista. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (31) em entrevista coletiva no Ministério da Saúde. O último boletim da pasta mostra que, no Brasil, 12 pacientes estão com suspeita de terem contraído o vírus.

Para a proteção dos profissionais de saúde da rede pública, o governo promete lançar licitação para aquisição emergencial de equipamentos de proteção individual. O quantitativo de materiais a serem adquiridos ainda está sendo definido. Entre os itens estão máscaras cirúrgicas, gorro, protetor facial e luvas.

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Outra ação do governo em meio a disseminação do vírus internacionalmente foi reativar o Grupo Executivo Interministerial de Emergência em Saúde Pública, que já atuou em outras emergências de saúde pública, como a da influenza. Coordenado pelo Ministério da Saúde, o grupo reúne representantes de órgãos como Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério da Defesa, Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, Ministério do Desenvolvimento, Gabinete de Segurança Institucional e Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Estados

Na próxima quinta-feira (6), está prevista uma reunião, em Brasília, do ministro da Saúde com os secretários estaduais de Saúde de todo o país, com o objetivo de discutir ações para prevenção e monitoramento da doença no Brasil.

O governo ainda mantém o país em estado de alerta para o coronavírus. Em caso de confirmação de diagnóstico do vírus no Brasil, o status poderá mudar para situação de emergência em saúde.

Ontem (31), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou estado de emergência global em razão da disseminação do coronavírus.

Fakenews

Os técnicos do Ministério da Saúde também informaram, durante a coletiva, que tem havido uma disseminação em massa de notícias falsas e desinformação sobre coronavírus. De acordo com o secretário-executivo da pasta, João Gabbardo dos Reis, foi criado um site para esclarecer a população sobre o crononavírus.

"Tem uma série de informações que têm saído, algumas inclusive relacionadas ao próprio Ministério de Saúde, e algumas são absolutamente falsas e a gente quer deixar isso claro". 

Um outro site na internet, também do Ministério da Saúde, traz dados gerais e estatísticas sobre a doença no Brasil e no mundo. É por ele que a pasta pretende atualizar, diariamente, as informações sobre a doença.

Um número de WhatsApp também  foi disponibilizado para que a população possa receber informações oficiais do ministério sobre o coronavírus: 61 99289 4640.

Histórico do vírus

Os coronavírus são conhecidos desde meados dos anos 1960 e já estiveram associados a outros episódios de alerta internacional nos últimos anos. Em 2002, uma variante gerou um surto de síndrome respiratória aguda grave (Sars) que também teve início na China e atingiu mais de 8 mil pessoas. Em 2012, um novo coronavírus causou uma síndrome respiratória no Oriente Médio que foi chamada de Mers.

A atual transmissão foi identificada em 7 de janeiro. O escritório da OMS na China buscava respostas para casos de uma pneumonia de etiologia até então desconhecida que afetava moradores na cidade de Wuhan. No dia 11 de janeiro foi apontado um mercado de frutos do mar como o local de origem da transmissão. O espaço foi fechado pelo governo chinês.

 

A UNINASSAU inaugurou, na manhã desta quarta-feira (20), a 11ª edição da Mostra Campus, evento que apresenta a estudantes dos três anos do ensino médio de escolas públicas e privadas às profissões ligadas aos mais de 45 cursos oferecidos pela universidade. De acordo com Antônio Neto, vice reitor da UNINASSAU, a mostra proporciona aos estudantes das escolas experiências de como é o dia a dia de cada profissão, através de atividades promovidas pelos monitores, que são alunos da universidade.

“No laboratório de fisioterapia, por exemplo, os alunos participam de atividades de correção de postura; no laboratório de anatomia, podem manusear peças artificiais, ver como funciona uma ilha de edição, equipamentos e jornais nos cursos de comunicação, praticar jump com os alunos de educação física, entre outras possibilidades”, explicou o vice reitor, que afirmou que são esperados cerca de 6.800 estudantes nos três dias de mostra, que fica aberta das 8h às 18h com intervalo ao meio-dia.

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Além dos stands dos cursos, laboratórios e atividades, os visitantes do evento participam de um momento de orientação profissional, desenvolvimento de carreira, atividades lúdicas e testes vocacionais com os setores de psicologia e com o Núcleo de Empregabilidade da UNINASSAU. 

Experiência para os monitores

Para Luiz Henrique da Silva, que é aluno de Educação Física e está atuando como monitor na Mostra, o momento de comunicação, entretenimento e interação com os jovens que vão ao campus é uma oportunidade maravilhosa para conhecer vários perfis de pessoas e colocar em prática os conhecimentos desenvolvidos na universidade. “A gente sabe onde erra e onde acertou e já vai se aprimorando. É maravilhoso conhecer todos os públicos e ter essa vivência de contagiar a outra pessoa”, contou Luiz. 

Herculano Washington Silva é aluno do quarto semestre de Ciências da Computação. Para ele, é interessante se reconhecer nos estudantes que estão pensando no vestibular e ajudá-los nessa fase pela qual ele já passou. “A gente recorda de quando queria fazer vestibular para um curso, vê o entusiasmo e nos enxergamos nesses estudantes porque as dúvidas deles eram as nossas dúvidas. Dá para ver como amadurecemos em relação ao nosso curso e nosso futuro”, conta, afirmando ainda que, ao apresentar seu curso, tenta falar sobre pontos importantes para aprender a pensar como cientista da computação, através de computadores com vídeos e programas que são mostrados. 

Auxílio para os jovens visitantes

Roberta de Brito é aluna do primeiro ano do ensino médio. Ela conta que a mostra está sendo interessante e que está gostando muito do evento. Para ela, conhecer mais sobre as profissões vai ser bom pois ainda não conseguiu escolher o curso superior que fará após o colégio. “Ainda não decidi o que quero, penso em duas carreiras que são muito distintas, fico entre veterinária e ser delegada. Na mostra, até agora, o que mais gostei foi o laboratório de enfermagem, principalmente a parte que mostrou o corpo da mulher e falou sobre o parto”, contou ela. 

Alexandre Caiã acha que está sendo bastante positivo visitar a mostra, pois está perto de terminar os estudos no colégio e a hora de escolher o curso no vestibular está próxima. “Eu estou no terceiro ano e acho bastante esclarecedor poder vir aqui tirar as dúvidas na reta final. No momento, estou pensando em cursar administração”, contou o estudante. 

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O município de São Paulo receberá R$ 27 milhões do Ministério da Educação (MEC) para compra de equipamento de informática para a rede escolar. Os recursos são do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e o anúncio foi feito ontem (9), na capital paulista, após reunião do ministro Mendonça Filho com o prefeito João Doria, além de secretários da Educação do município e do estado. Durante o ato, foi anunciado ainda que São Paulo será a primeira cidade a incorporar a Base Nacional Comum Curricular que está em elaboração pelo governo federal.

De acordo com Doria, serão comprados 8.470 notebooks e 242 impressoras 3D para 242 escolas, beneficiando 228 mil estudantes. Para o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, a medida transformará o conceito do uso da tecnologia nas escolas. “Os estudantes terão aulas de programação e robótica. Estamos mudando o paradigma. Não será um laboratório de informática, mas um laboratório de educação digital”, disse. A expectativa é que os equipamentos estejam disponíveis no começo do segundo semestre do ano.

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Base

O ministro Mendonça Filho disse que a Base Nacional Comum Curricular ainda está em elaboração e deve ser enviada em abril para o Conselho Nacional de Educação, que é a instância responsável pela homologação da proposta. “À medida que tenhamos a homologação, que vai orientar a elaboração dos currículos com todas as redes de educação, há uma decisão do prefeito João Doria de liderar esse processo de adaptação do currículo.”

Mendonça disse que será finalizado, inicialmente, o documento relativo à educação infantil até o 9° ano e, em seguida, a que diz respeito ao ensino médio, com previsão de conclusão para o fim do ano.

Avaliação

O município de São Paulo firmou ainda um termo de cooperação com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para melhorar o sistema de avaliação da rede municipal. A ideia é recalibrar a escala da Prova São Paulo de acordo com o que é utilizado no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

“O sistema de avaliação é básico para que possamos avaliar o processo de avaliação em qualquer lugar, seja municipal ou estadual. São Paulo tem compromisso com a qualidade e estamos melhorando o intercâmbio de informação”, disse o ministro.

Os estudantes que ganharam o 8° lugar no Campeonato Mundial de Robótica, em julho deste ano, foram convidados pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e pelo Grupo Cornélio Brennand, por meio da Iron House, para conhecer o Laboratório de Inovação Veicular (LIVE), do Centro de Informática da UFPE em parceria com a Fiat Chrysler Automobiles (FCA). Eles também conheceram o Laboratório de Robótica (RoboCIn).

Maria Eduarda Barbosa, 12 anos, Miguel Silva, 13, e Paulo Poan, 13, alunos dos 7° e 8° ano, são estudantes da Escola Municipal Rodolfo Aureliano e visitaram, na tarde desta quinta-feira (4) os laboratórios. Na ocasião, eles foram guiados pelo professor e coordenador do LIVE, Abel Guilhermino, que explicou o conceito dos projetos. Em seguida, assistiram à palestra “O poder transformador da Inovação”, ministrada por Raphael Leitinho, aluno do Centro e um dos integrantes do projeto de inovação do CIn-UFPE, o CInove. O evento foi realizado no Pitch, espaço de coworking do CIn-UFPE em parceria com o Porto Digital, que fica no prédio do Centro no Campus Recife. 

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Para Maria Eduarda Barbosa, uma das alunas que participou do campeonato mundial este ano, a experiência de ter conhecido de perto o LIVE foi agregadora: “Foi muito legal conhecer o LIVE porque quando a gente está fazendo robôs na escola a gente mexe com programação, e quando chegamos aqui percebemos que nosso projeto um dia pode ser bem maior. A gente faz um protótipo, mas pode aumentar e fazer bem maior, a exemplo de desenvolver um carro realmente, por exemplo”, comenta Maria Eduarda.

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O Procon de São Paulo notificou oito hospitais e laboratórios que terão de prestar esclarecimentos sobre o aumento do preço da vacina contra o H1N1. Após receber denúncias de consumidores, o órgão constatou que os preços quase dobraram em alguns locais. A lista de estabelecimentos visitados ainda não foi divulgada.

"Sabemos que não tem tabela de valores, mas o Código de Defesa do Consumidor veta qualquer prática de preço abusivo. Até o momento, recebemos 28 reclamações e também saímos às ruas para fiscalizar. No dia 31, que foi o primeiro dia (de fiscalização), fizemos oito notificações", diz Carlos Alberto Estracine, diretor executivo em exercício do Procon.

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Segundo Estracine, há casos em que a diferença de preço foi notada pelos consumidores em um curto período de tempo. "Tivemos o caso de uma mulher que levou um filho para vacinar em uma semana e estava por R$ 120. Na outra semana, quando foi imunizar o outro filho, pagou R$ 215. Já sabemos que tem lugares cobrando até R$ 230."

Multa

Estracine diz que, caso o preço abusivo seja confirmado, as empresas podem pagar multa. O valor será calculado de acordo com o potencial econômico da empresa, lucro obtido com a prática e o grau de lesão ao consumidor. "Não dá para precisar o valor. As multas do Procon variam de R$ 570 a R$ 8 milhões."

As empresas notificadas terão um prazo de dez dias para justificar o aumento do preço das doses do imunizante. "A gente sabe que houve aumento do dólar e os laboratórios não poderiam manter o preço do ano passado. Mas nada justifica fazer no começo do ano por R$ 120 e passar para R$ 230. Estamos falando de saúde pública, de pessoas que não abrem mão de vacinar um pai, uma mãe, um idoso."

O diretor executivo em exercício diz que, caso o consumidor se sinta lesado, deve registrar a queixa no Procon por meio do telefone 151. Ele, porém, diz acreditar que haverá queda nos preços. "A gente espera que, com a antecipação da vacinação, a tendência é de que esses preços caiam bastante. Mesmo assim, isso não impede que o Procon continue realizando fiscalizações", afirma.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Representantes do laboratório da Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico (Bahiafarma) e do Laboratório Farmacêutico de Pernambuco (Lafepe) anunciaram ontem uma parceria para o desenvolvimento do kit para diagnóstico rápido dos vírus da zika, da dengue e da chikungunya. Este será o primeiro do Brasil a detectar a presença dos vírus no organismo humano, ativo ou não, e determinar se a pessoa está imune às três doenças.

Além de detectar os vírus no organismo, a tecnologia vai determinar se a pessoa está imune às doenças. "Para mulheres em idade fértil e grávidas será um avanço significativo ter esse conhecimento", diz o médico e pesquisador da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Fernando Kreutz, diretor do Grupo FK-Biotec.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A corrida por uma vacina contra o zika vírus abriu uma disputa pela propriedade intelectual do eventual novo produto. Nos bastidores da Organização Mundial da Saúde (OMS), representantes do setor privado que foram convocados para colaborar na luta contra a doença se queixam de restrições impostas pelo Brasil para a obtenção de amostras do vírus.

Procurado, o Ministério da Saúde disse que os acordos com os países que já manifestaram interesse estão sob análise para garantir benefícios mútuos de propriedade intelectual. Caso uma vacina seja descoberta, a patente poderá ser compartilhada com o Brasil ou ser oferecida sob uma licença aberta.

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Membros do governo ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo na condição de anonimato apontam que não se quer a repetição do que aconteceu com a Indonésia, durante o surto de H1N1. Jacarta liberou as amostras do vírus e, meses depois, uma vacina foi produzida. Mas as empresas se recusaram a fazer qualquer concessão comercial à Indonésia.

Oficialmente, a OMS insiste que o Brasil jamais criou problemas para dar acesso ao material genético do vírus. O sequenciamento do zika foi feito no Brasil e, com diferenças mínimas, se assemelha ao registrado em 2013 na Polinésia Francesa. Além disso, o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos EUA enviou uma equipe ao Brasil e levou de volta ao país quatro amostras, todas testadas.

Mas no setor privado os cientistas de grandes laboratórios apontam que precisariam de mais amostras do vírus. A lei no Brasil impede que ampolas ou amostras sejam compartilhadas ou exportadas. Material genético também é vetado, além de amostras de sangue. Em caso de emergência, como no caso do surto do zika vírus, uma lei e um decreto presidencial autorizam o Ministério da Saúde a fazer acordos multilaterais e a tornar o material disponível.

Sem a possibilidade imediata de obter o vírus que circula no País, cientistas de multinacionais têm recorrido a amostras mais antigas, principalmente da Oceania. Ontem, porém, a empresa indiana Bharat Biotech surpreendeu as gigantes do setor ao anunciar que fez o pedido por patentes para duas candidatas a vacina.

Enquanto isso, o vírus é comercializado por duas empresas: a LGC, do Reino Unido, e a ATCC, dos EUA. No site da americana, o vírus pode ser comprado por ¤ 599. Já a patente do vírus é da Rockefeller Foundation, registrado em 1947, com base em uma amostra de sangue de um macaco de Uganda.

Crítica

Pesquisadores que trabalham com o zika no País disseram, porém, que o problema a ser visto é outro. O virologista Paulo Zanotto, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e coordenador da Rede Zika, aponta que a situação é contrária.

"O CDC e os NIH (Institutos Nacionais de Saúde) estão recebendo tudo. Soro, placenta, vírus. Os estrangeiros que dividam o material que já têm lá. Não recebi nenhuma proposta, nenhum convite para ter acesso ao material que a gente precisa desesperadamente para testar, por exemplo, os métodos de diagnóstico", ressaltou.

Amílcar Tanuri, chefe do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ, um dos responsáveis pelo sequenciamento genético do vírus no Brasil, defende que os cientistas estrangeiros venham para cá trabalhar com essas amostras. "Não adianta só mandar material para fora e não ficar nenhum conhecimento. O paradigma tem de ser outro." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Federal receberá, nesta terça-feira (21), o certificado de acreditação na norma internacional ISO/IEC 17025:2005 - um reconhecimento ao trabalho de excelência desenvolvido pelos laboratórios do Instituto Nacional de Criminalística (INC) da PF, localizados em Brasília.

O título é concedido pela ANSI-ASQ (National Accreditation Board/FQS Forensic Accreditation).  Os laboratórios de perícia em Genética Forense e o de serviço de perícias de laboratórios do Instituto são os primeiros da América Latina acreditados por um organismo internacional.

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A certificação assegura o reconhecimento dos exames produzidos pela Polícia Federal na identificação de perfis genéticos e caracterização de substâncias proscritas e controladas, bem como produtos químicos e itens empregados na sua produção e manipulação.

O Laboratório de Genética Forense da PF ganhou destaque ao atuar em alguns dos maiores desastres recentes como a queda do voo da AirFrance, com 228 pessoas a bordo, e um terremoto no Peru em 2007. Os peritos atuaram na análise de centenas de perfis genéticos das vítimas e de seus familiares para assegurar a identificação das vítimas.

Na manhã desta segunda-feira (22), uma ação conjunta envolvendo a Vigilância Sanitária do Recife (Visa) e o Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco (CRO-PE) visitou laboratórios de prótese dentária no Edifício Brasília, localizado na Rua Siqueira Campos, no bairro de Santo Antônio. Ao todo, dez equipes de fiscais da Visa e do CRO-PE visitaram 12 dos 15 andares do edifício, onde funcionavam laboratórios de prótese dentária.

Durante as três horas da ação, a Visa interditou onze laboratórios por condições impróprias para funcionamento, como sujeira, mofo, ligações elétricas clandestinas e misturas proibidas de gás e oxigênio. Um coelho chegou a ser encontrado em um dos laboratórios vistoriados. Uma loja de venda de materiais odontológicos que também funcionava no local foi notificada por não ter registro no CRO-PE.

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O Corpo de Bombeiros de Pernambuco (CBMPE) também participou da ação devido ao forte cheiro de gás nos laboratórios, vindos dos botijões utilizados no processo de fabricação das próteses. Dos 18 laboratórios em funcionamento no prédio, apenas seis deixaram de ser vistoriados. De acordo com Paloma Genú, presidente da Comissão de Fiscalização do CRO-PE, os locais estavam fechados, apesar de estarem com luzes acesas. Ainda assim, o Conselho planeja voltar ao local para realizar a vistoria.

“Com esse tipo de ação, buscamos encontrar pessoas que estejam exercendo ilegalmente a profissão de dentista, para que a população não seja prejudicada ao ser  atendida por pessoas que não sejam capacitadas”, comenta Paloma. “Os técnicos em prótese não estavam atendendo diretamente pacientes, mas também não tinham inscrição no Conselho, o que é indispensável para atuar na área. Hoje mesmo conseguimos fazer com que muitos deles fossem até a nossa sede para se regularizarem”, diz ela. 

Laboratórios estrangeiros consultaram o governo uruguaio sobre a futura produção de maconha no país, após a regulamentação em dezembro do mercado da droga, interessados na compra da planta para fins medicinais, informou a imprensa local.

Empresários canadenses entraram em contato com políticos uruguaios e organizações sociais para apresentar seus projetos de compra de cannabis, enquanto a Junta Nacional das Drogas (JND) mantém contato com laboratórios de Israel e do Chile, segundo informações do jornal El Observador.

"É verdade que nos consultaram para se instalarem no Uruguai, o que implica um grande desafio", declarou o secretário da presidência, Diego Cánepa, ao jornal, confirmando o interesse internacional.

"Apesar de este não ser o objetivo da lei, o Uruguai pode vir a ser um polo de biotecnologia. É uma área de inúmeras competências, mas que não tem sido desenvolvida", acrescentou.

O Uruguai se tornou em dezembro o primeiro país a aprovar o controle do mercado da maconha e seus derivados, um inédito projeto promovido pelo presidente José Mujica.

Segundo a lei, os maiores de 18 anos podem cultivar a droga, consumi-la em clubes e comprá-la em farmácias, em todos os casos com limite e registro prévio do Estado.

Embora a lei já tenha entrado em vigor, o Poder Executivo trabalha em sua regulamentação para traçar todos os mecanismos necessários para a aplicação da lei.

Cánepa destacou que "até há um tempo pensava-se que a maconha medicinal só era utilizada como analgésico, mas agora há estudos sobre alguns de seus derivados que podem ser medicamentos", o que incentiva o aumento das pesquisas sobre as propriedades medicinais da planta.

A Junta Nacional das Drogas estima que em setembro a primeira leva de produção entrará no mercado.

O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, defendeu nesta sexta-feira (31) "o enfrentamento sistemático e articulado" contra os laboratórios fabricantes de remédios - principalmente os de alto custo - que dificultam a compra e entrega regular dos medicamentos pelo poder público, por meio de boicotes aos pregões eletrônicos, a fim de impor os preços, às vezes com ágios que chegam a 750%.

"É uma atitude criminosa, irresponsável", afirmou Campos, que apoia a iniciativa dos secretários de Saúde dos Estados do Nordeste, que estão em campanha para centralizar as negociações e licitações destes remédios com a criação de um consórcio público interestadual. "Esse tipo de cartel agride a legislação brasileira, deve ser enfrentado pelo poder público e quem está percebendo isso deve levar ao Ministério Público (MP), à Justiça e aos órgãos de controle para penalizar os laboratórios que, muitas vezes articulados com distribuidores, fazem jogo que é de bandido." De acordo com Campos, "é gente forte, poderosa, que tem estrutura por trás".

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"Temos de ter uma ação articulada do poder público, contar com a imprensa para levar este debate à sociedade brasileira com transparência para que cada um apareça como é e não fantasiado de bom-moço e fazendo jogo-sujo", afirmou. "Jogo que coloca vida de pessoas em risco, jogo que drena recursos públicos que faltam na saúde para os lucros gordos de quem não deveria estar fazendo isso."

Muitos remédios estão em falta e pacientes conseguem a entrega na Justiça pelo preço cobrado pelos fabricantes, sem licitação. Ele observou que muitos pacientes usam de boa-fé ao recorrer à Justiça para receber o remédio. "Os juízes, por sua vez, concedem liminares cheios de boa vontade, ao receber uma peça que mostra a importância de um remédio que pode salvar uma vida."

"É um jogo articulado que drena milhões de reais", disse, ao observar que tanto os governos estaduais como o federal são prejudicados. "Decisões judiciais levam de Pernambuco de R$ 50 milhões a R$ 60 milhões, sem licitação." Segundo Campos, "nem os Estados que iniciaram o combate aos laboratórios desconfiavam que era tanto dinheiro em jogo".

O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB deu as declarações no Recife, depois de anunciar a expansão do Hospital do Câncer e a ampliação do horário de funcionamento. O secretário estadual de Saúde, Antônio Figueira, afirmou que a ação dos laboratórios - alguns deles fabricantes exclusivos de determinados remédios - foi denunciada à Central de Medicamentos e os secretários do Nordeste terão uma reunião com os procuradores-gerais de Justiça, em São Paulo, em julho. A Central de Medicamentos também prometeu agendar uma reunião com os laboratórios, em Brasília, para discutir a questão.

PT

Campos desconversou ao ser indagado sobre a especulação de que estaria tão irritado com a pressão do PT contra uma eventual candidatura dele a presidente que estaria disposto a apoiar um candidato da oposição no segundo turno da eleição presidencial. "Vocês me acompanham todos os dias, já me viram alguma vez irritado?", perguntou aos jornalistas, para em seguida repetir que só cuida de 2014 em 2014.

A partir desta quarta-feira (19), as mulheres passam a contar com 13 novos laboratórios que aumentam a oferta de exames de detecção do câncer do colo do útero. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) assina hoje o contrato, às 9h30, na sede da SES. 

Atualmente, 41 laboratórios estão cadastrados ao Sistema Único de Saúde (SUS) em Pernambuco. Todos os anos são realizados 504.742 exames nas unidades de saúde, com a assinatura dos novos contratos, serão feitos a mais 371.472, o que representa um aumento de 73%. Ao todo, serão investidos mais de R$ 2,4 milhões para realização dos novos exames. Somados os valores da rede já contratada, o montante total sobe para R$ 5,8 milhões.

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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer do colo do útero está entre as doenças que mais afeta as mulheres entre 20 e 49 anos no Brasil, ficando atrás apenas dos tumores de pele e o câncer de mama.  

Novos laboratórios - Jaboatão dos Guararapes (Labocito), Limoeiro (Lapaclin, MultLab e Laclim), Carpina (CED), Surubim (Laboratório de Análises Clínicas de Surubim), Escada (Citomaxx), Caruaru (Incito Diagnóstico), Belo Jardim (Cecoa), Garanhuns (Laboratório Arnaldo Medeiros Junior), Arcoverde (Citolac) e Salgueiro (Centro de Prevenção de Câncer e Laboratório Sertanejo de Análises Clínicas).

Laboratório central – Além das unidades credenciadas, o Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE) também é responsável pelos exames citopatológicos cérvico-vaginal, para detecção do câncer do colo do útero. Ele atende a demanda da I Gerência Regional de Saúde (Geres) – Recife, fazendo 110 mil exames por ano.

Referência para tratamento dos cânceres de colo do útero e de mama:

Recife: Hospitais Barão de Lucena, Hospital das Clínicas, Hospital de Câncer de Pernambuco, Universitário Oswaldo Cruz e Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip).

Caruaru: Hospital Regional do Agreste.

Garanhuns: Casa de Saúde e Maternidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Petrolina: Hospital Dom Malan.

Com informações da assessoria

O Diário Oficial da União publicou, nessa segunda-feira (16), uma portaria que institui o Programa de Apoio a Laboratórios Interdisciplinares de Formação de Educadores (Life) no âmbito da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Nessa segunda (16) também ocorreu a publicação no primeiro edital do programa, voltado às instituições públicas de ensino superior (Ipes). 

De acordo com a Capes, o edital vai selecionar propostas que tenham a intenção de criar laboratórios interdisciplinares de formação de educadores. Os laboratórios serão de uso comum das licenciaturas nas dependências de Ipes, com o objetivo de promover a interação entre diferentes cursos de formação de professores.

Ainda segundo a Capes, os projetos selecionados receberão recurso de capital para a aquisição de bens e materiais permanentes, destinados à criação ou reestruturação de laboratórios interdisciplinares de formação de educadores, visando transformá-los em espaços interdisciplinares que proporcionem o atendimento das necessidades de formação de diferentes cursos de licenciaturas implantados nas Ipes.

Podem submeter projetos as Ipes que disponibilizem, no mínimo, dois cursos de licenciatura em diferentes disciplinas ou áreas. Além disso, devem participar de pelo menos um dos seguintes programas da Capes no âmbito da educação, como por exemplo, Parfor, Pibid, e Prodocência. Até às 20h do dia 12 de agosto as propostas deverão ser apresentadas. Acesse a página virtual do Life e obtenha mais informações. 

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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) publicou no Diário Oficial da União (DOU), instrução que regula a integração dos Laboratórios Estratégicos e Associados ao Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologia (SisNano) para aumentar a interação entre os pesquisadores brasileiros. As regras atendem à Portaria 245, de 5 de maio.

Entre outros requisitos, a Instrução Normativa 2 de 2012 determina a necessidade de regimento interno, de equipe profissional em quantidade suficiente e com formação compatível com as atividades executadas e de fornecimento de suporte técnico e de apoio a usuários externos.

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Estabelece ainda prioridade aos laboratórios integrantes do SisNano em políticas públicas de apoio à infraestrutura de laboratórios e formação de recursos humanos altamente qualificados, de acordo com as diretrizes da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (Encti) e associadas ao Plano Brasil Maior.

O regulamento se aplica a todos os estabelecimentos, públicos ou privados, que possuam sistemas e equipamentos para atuação na área de nanotecnologia, dentro do território nacional.

Entre outros objetivos, o sistema nacional visa a promover o avanço científico e tecnológico e a inovação na área, além de otimizar a infraestrutura, o desenvolvimento de pesquisa básica e aplicada, promover a formação de recursos humanos e capacitar o país a desenvolver programas de cooperação internacional. Hoje A maior parte dos estudos está em nanotecnologia no Brasil está concentrada em São Paulo, especialmente na Universidade de São Paulo.

*Com informações da Agência MCTI

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