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O vice-presidente da República, Michel Temer, visitou nesta quarta-feira o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), internado desde sábado (14) no Hospital Sírio-libanês, em São Paulo. No hospital, Temer também teve uma conversa de 40 minutos com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que faz sessões diárias de fonoaudiologia na unidade. Na saída, Temer evitou comentar a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o envolvimento do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com políticos. Temer alegou que o Congresso "é soberano sobre a matéria".

Em sua breve passagem pela capital paulista, Temer esteve acompanhado do ministro da Previdência, Garibaldi Alves, do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) - que ocupa a presidência do partido - e do líder do PMDB na Câmara, deputado federal Henrique Eduardo Alves (RN). Além dos aliados do PMDB, Sarney recebeu na manhã desta quarta-feira a visita do senador Fernando Collor (PTB-AL) e da cantora maranhense Alcione, sua amiga pessoal. Devido ao volume de visitas e das mais de 300 ligações telefônicas, os médicos chegaram a recomendar a restrição do número de visitas para que Sarney possa repousar.

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Segundo sua assessoria, Sarney se recupera bem do cateterismo e da angioplastia aos quais foi submetido no início da semana. A expectativa é de que o senador permaneça mais uma semana hospitalizado e, quando receber alta médica, fique em São Paulo por mais uma semana.

O presidente da República em exercício, Michel Temer, disse nesta quarta-feira (1º) que a palavra "crise" é usada indiscriminadamente para se referir às sucessivas trocas de ministro no governo federal. Temer discursou no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) durante a sessão de abertura do ano judiciário.

"As pessoas usam palavras inadvertidamente, sem conceituá-las. Veja que o que o mais se fala nos últimos tempos é a palavra crise. Tem crise no Judiciário, Legislativo, Executivo. É uma crise administrativa? Econômica? É uma crise política? Ou institucional, que é a mais grave das crises? As pessoas usam indiscriminadamente a palavra crise", disse Temer.

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"Vejo isso muito no Executivo, quando um ou outro ministro sai. Meu caro, ministro sai, entra outro, e o governo continua", emendou. O comentário de Temer ocorre diante da expectativa da saída do ministro Mário Negromonte do Ministério das Cidades.

Conforme o jornal "O Estado de S.Paulo" informou na edição desta quarta, Negromonte aguarda apenas a volta da presidente Dilma Rousseff da viagem oficial a Cuba e Haiti para tomar a iniciativa de entregar o cargo. O nome mais cotado para assumir a pasta é o do líder do PP na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PB).

Além de Temer, participaram da sessão de abertura do ano judiciário os presidentes do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, da Câmara dos Deputados, Marco Maia, e do Senado, José Sarney.

O vice-presidente Michel Temer e o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, embarcam às 9 horas de amanhã para Assis Chateaubriand (PR), onde participam das últimas homenagens ao deputado Moacir Micheletto (PMDB/PR), que faleceu hoje à tarde em um acidente na rodovia PR-239. O corpo do parlamentar será velado até as 17h de manhã no salão paroquial Nossa Senhora do Carmo, em Assis Chateaubriand, e o sepultamento ocorrerá às 17h30, em Toledo.

O ministro Mendes Ribeiro afirmou que o deputado Micheletto, seu colega de parlamento, sempre foi uma referência para a agricultura. Na opinião do ministro, os avanços na legislação do Código Florestal se devem em grande parte a Moacir Micheletto. "Perde o Paraná. Perde o Brasil e a agricultura nacional", disse o ministro.

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O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Moreira Mendes (PSD/RO), afirmou que o Congresso brasileiro "perde um grande parlamentar". Ele lembrou que Micheletto, como presidente da comissão especial para a reforma do Código Florestal, acompanhou o relator Aldo Rebelo (PCdoB/SP) nos debates realizados em vários estados brasileiros. O deputado era um defensor do cooperativismo e da agricultura que atuava com conhecimento de causa, disse Moreira Mendes.

Nascido em Xanxerê (SC), em 1942, e formado agronomia pela Universidade Passo Fundo RS, em 1972, Micheletto se mudou para o oeste do Paraná em 1968, se instalando em Toledo. Ele deixa a esposa Diolinda Salete e três filhos. Filiado ao PMDB desde 1982, exercia o sexto mandado.

 

Brasília - O vice-presidente, Michel Temer, tem hoje (17) a primeira reunião de trabalho do ano com a presidenta Dilma Rousseff. O encontro marca o retorno de Temer, após passar por uma cirurgia para retirar a vesícula, no início do mês.

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Michel Temer foi operado no dia 3 de janeiro, no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. O problema na vesícula havia sido detectado em exames de rotina, em dezembro, e a cirurgia já estava programada. Temer deixou o hospital no dia 6 e, desde então, o vice-presidente permaneceu em recuperação e retomou as atividades ontem (16).

No final do mês, Temer irá assumir a Presidência durante o período em que Dilma estiver fora do país. A presidenta visita Cuba no dia 31 de janeiro e o Haiti no dia 1º de fevereiro.

Antes de viajar, no dia 23, a presidenta pretende fazer a primeira reunião ministerial de 2012. Será a segunda vez durante seu mandato que a presidenta reúne toda a equipe.

O vice-presidente da República, Michel Temer, recebeu alta por volta das 8 horas de hoje do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, na zona sul de São Paulo, após uma cirurgia para retirada da vesícula, feita na terça-feira (03). Michel Temer foi internado na segunda-feira, após exames de rotina feitos em dezembro do ano passado, que detectaram cálculos na vesícula, o que levou à marcação da cirurgia para a primeira terça-feira do ano.

O vice-presidente da República, Michel Temer, deve ganhar alta na manhã desta sexta-feira do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, informou a assessoria da Vice Presidência da República. Temer se recupera de cirurgia para retirada da vesícula.

Michel Temer foi internado na última segunda-feira (2). Exames de rotina feitos em dezembro detectaram cálculos na vesícula, o que levou à marcação da cirurgia para a primeira terça-feira do ano.

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A presidente Dilma Rousseff viaja amanhã à tarde para Buenos Aires, Argentina, onde vai acompanhar a posse da presidente reeleita Cristina Kirchner. Integram a comitiva brasileira os ministros Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Antonio Patriota (Relações Exteriores), Helena Chagas (Comunicação Social) e o assessor especial Marco Aurélio Garcia.

A passagem de Dilma pela Argentina será rápida e deve durar menos de 24 horas. A chegada da presidente a Buenos Aires está prevista para as 20 horas de sexta-feira. No sábado, Dilma acompanha a sessão especial de posse de Cristina no Congresso, por volta das 12 horas. Às 15 horas, a presidente vai à Casa Rosada para sessão de fotos e cumprimentos. O retorno ao Brasil deve ocorrer logo depois dessa sessão, com chegada a Brasília prevista para as 20 horas.

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O vice-presidente Michel Temer também viaja amanhã para fora do País. Temer vai à Doha, no Catar, participar de encontro do 4º fórum anual da Aliança das Civilizações, iniciativa da ONU que visa a "contribuir para o estreitamento das relações entre sociedades e comunidades de extração cultural e religiosa diversa". São esperadas 2 mil pessoas, entre líderes políticos, empresários e ativistas da sociedade civil. Com a viagem de Dilma à Argentina e de Temer ao Catar, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), volta a assumir a Presidência da República amanhã.

Em seu discurso na reunião do Escritório Internacional de Exposições (BIE), feito de improviso, o vice-presidente do Brasil, Michel Temer, garantiu que a eventual Expo 2020 em São Paulo pode quebrar o recorde histórico de público. Em Sanghai, em 2010, 73 milhões de pessoas passaram pelos estandes. Segundo Temer, "só com a população brasileira" já seria possível superar a marca de público.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dentro de oito anos o Brasil terá 209 milhões de habitantes. A projeção do vice-presidente equivale a dizer que mais de 30% dos brasileiros visitaria o Centro de Pirituba durante a feira. Na China, o fluxo de público representou menos de 6% da população. "Temos 200 milhões de habitantes. Todo brasileiro tem um grande interesse nessas exposições. A ideia de chegar a 70 milhões não é uma meta pretensiosa, mas realista", sustentou o vice-presidente.

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Mas para comprovar as pretensões, São Paulo terá de superar pelo menos uma rival de peso entre as candidatas: Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Inundada por petrodólares, a cidade é um verdadeiro oásis no Golfo Pérsico, concentrando investimentos bilionários em urbanismo e em arquitetura.

Na apresentação de hoje, o emirado enviou como representante uma mulher vestindo a cabeça com lenço muçulmano. Mas a mensagem cultural foi forte: a representante não tinha nada de submissa, pelo contrário. Era ministra de Estado, falava inglês e francês fluente e demonstrou grande domínio sobre o dinamismo econômico da cidade.

O vice-presidente da República, Michel Temer, indicou, hoje, que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, pode ser mantido no cargo pela presidente Dilma Rousseff. Ele brincou com a declaração feita ontem pelo ministro, que pediu desculpas à presidente e enviou um "eu te amo" a Dilma. "Eu acho que vale o 'eu te amo, presidenta'", disse Temer, ao ser perguntado se a posição de Lupi é insustentável ou se ele será mantido no cargo.

A declaração do ministro Lupi deveu-se a um pedido de desculpas a uma afirmação feita dias antes. Lupi havia dito que só deixaria o cargo se fosse "abatido a bala". Ele admitiu, ontem, na Câmara dos Deputados, que pode haver falhas em convênios assinados com organizações não-governamentais (ONGs), mas negou a existência de um esquema de cobrança de propina para favorecer o PDT. A presidente Dilma Rousseff negou, também ontem, que exista uma crise no Ministério do Trabalho e deu a entender que não pretende substituir Lupi, pelo menos por enquanto.

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O vice-presidente participou hoje do primeiro encontro com os pré-candidatos a vereador do PMDB em São Paulo, na capital paulista.

O Planalto ainda não anunciou oficialmente a demissão do ministro do Turismo, Pedro Novais, porque a presidente Dilma Rousseff espera a chegada do vice-presidente Michel Temer a Brasília, na tarde de hoje, para definir o substituto, que também sairá da cota do PMDB. Em uma conversa na manhã desta quarta, envolvendo o ministro Novais, as lideranças do PMDB e assessores da presidente Dilma Rousseff, ficou decidido: 1) o PMDB não mantém mais apoio à permanência de Novais na pasta; 2) o ministro entrega hoje à presidente Dilma Rousseff a carta de demissão.

Nos bastidores, as várias alas do PMDB já disputam a indicação. Padrinho de Novais, o deputado Henrique Eduardo Alves (RN), líder do PMDB na Câmara, tentará emplacar no Turismo o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI). Corre por fora o ex-deputado Geddel Vieira Lima, que é hoje um dos vice-presidentes da Caixa Econômica Federal (CEF) e foi ministro da Integração Nacional no governo Lula. O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Moreira Franco, também gostaria de mudar de cadeira.

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Novais caiu em desgraça por uma sucessão de escândalos. O primeiro deles foi noticiado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Dias antes da posse como ministro, a reportagem revelou que Pedro Novais, então deputado federal, pediu ressarcimento de R$ 2.156 à Câmara por despesas em um motel de São Luís (MA). Novais incluiu a nota fiscal na prestação de contas da verba indenizatória.

No mês passado, o ministro teve seu nome envolvido em nova polêmica. O secretário executivo do ministério, Frederico Costa, foi preso durante a Operação Voucher, da PF, suspeito de liberação irregular de verbas públicas para a ONG Ibrasi. Costa pediu demissão.

Há também o caso do motorista da Câmara que servia à mulher de Novais e que só agravou a situação do ministro. A Folha de S. Paulo flagrou a mulher do ministro percorrendo as ruas da Capital para fazer compras, sempre conduzida, em um Vectra preto, pelo motorista da Câmara.

O vice-presidente da República, Michel Temer, afirmou, em entrevista exclusiva à rádio Estadão/ESPN, que o voto aberto de parlamentares é hoje "muito mais compatível" com a democracia do País. A declaração foi feita ao ser questionado a respeito da absolvição da deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) no plenário da Câmara após votação secreta, enquanto anteriormente, na Comissão de Ética e com voto aberto, ela teve a cassação aprovada.

"O voto secreto foi uma conquista da democracia quando existia a figura do soberano. Mas as coisas vão mudando. Hoje, o voto aberto é muito mais compatível com a democracia consolidada vigente no País", afirmou. O vice-presidente disse ainda que vê com naturalidade as conversas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua sucessora, Dilma Rousseff.

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Segundo ele, não há "sobreposição" da figura de um sobre o outro. "Vejo com muita naturalidade a troca de ideias entre a Dilma e o Lula. Afinal, ele governou o País por oito anos", disse. "Isto, ao invés de ser um fator negativo, deveria ser considerado um fator positivo", completou.

O vice-presidente Michel Temer oferece nesta terça-feira um jantar para a presidenta Dilma Rousseff, em nome do PMDB, no Palácio do Jaburu. O encontro vai reunir deputados, senadores e ministros do partido e é mais uma oportunidade de ajustar os canais com o PMDB, aparar as arestas e de aproximação com a presidenta, que está se movimentando mais, estreitando os laços com os partidos. A previsão é de que esta semana a presidenta Dilma permaneça em Brasília e mantenha contato com outros partidos aliados também.

O vice-presidente da República, Michel Temer, convidou políticos aliados do PMDB para um almoço no Palácio do Jaburu nesta quarta-feira (3). No encontro devem ser discutidas as acusações de corrupção no ministério da Agricultura feitas por Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo Romero Jucá (PMDB-RR). O ministério é ocupado por Wagner Rossi, indicação de Temer.

O líder do governo e o vice-presidente conversaram sobre o tema no final de semana. Jucá disse a Temer que não concordava com a posição do irmão e pediu desculpas pelas declarações. Ele também já se desculpou com a presidente Dilma Rousseff pelo episódio. Os dois se reuniram nesta terça. Segundo interlocutores de Temer, o vice-presidente acreditou em Jucá e os dois estão "em paz". Não se sabe, porém, se o líder do governo estará no almoço.

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No PMDB o sentimento é de arrependimento pela indicação de Oscar Jucá Neto para ocupar um cargo de direção na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), estatal vinculada à pasta da Agricultura. A nomeação foi feita em junho e ele foi demitido na semana passada, depois de ter autorizado um pagamento irregular no valor de R$ 8 milhões.

Lideranças lembram que houve muita resistência à indicação porque Oscar já tinha tido problemas quando trabalhou na Infraero, durante o governo Lula. Ele foi demitido em abril de 2009 por ordem do então ministro da Defesa, Nelson Jobim. Na ocasião, Jucá apoiou o irmão e fez duros ataques a Jobim. Agora, porém, o líder do governo procura se afastar de Oscar.

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