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Com estandarte, fantasias coloridas e ala de baianas, além de uma banda de frevo bastante animada, o bloco Flor da Lira desfilou na noite deste sábado (9), no Bairro do Recife, área central da Cidade. Neste ano, a agremiação completa 73 anos de pura tradição.

Natural do bairro da Mangueira, Zona Oeste da capital pernambucana, o grupo reúne além dos carnavalescos antigos, jovens que procuram manter a tradição de um dos mais antigos blocos do Recife. O presidente do bloco, Aldemir José da Silva, de 70 anos, classifica o grupo como um “valorizador do Carnaval”.

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“Nossa ideia é sempre fazer um grande Carnaval”, completou Silva. De acordo com o presidente, atualmente o Flor de Lira é formado por 120 integrantes.

A senhora Maria Rita da Conceição é uma das carnavalescas que integram a ala das baianas da agremiação. Vestida com as cores verde e amarela, a foliã de 76 anos mostrou está em forma para aguentar o Carnaval. “Há 14 anos brinco neste bloco e faço isso com uma enorme alegria. Isso representa o folclore e a beleza do nosso Carnaval”, declarou dona Conceição.

O pátio de São Pedro foi palco de mais uma edição da tradicional escolha do rei e da rainha do carnaval, título máximo da festa. A disputa para rei foi entre 15 homens e para a rainha foi entre 16 mulheres. O concurso oferece a premiação de 15 mil reais para cada um, justamente para incentivar os participantes.

Leda Alves, secretária municipal de cultura do Recife, falou sobre a tradição na hora de escolher dois dos principais personagens do carnaval pernambucano.

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O concurso de Rei e Rainha do carnaval 2013 aconteceu no Pátio de São Pedro, zona central da cidade. O rei Momo é considerado a majestade máxima do carnaval do Recife e o concurso para escolher quem receberá esse título já é algo esperado pelo público.

Confira no vídeo acima, uma conversa com Ivanildo Plínio, momentos antes de saber que havia sido escolhido para ser o comandante do carnaval novamente.

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Domingo, 16h30 começa mais um ensaio do bloco Pitombeira dos Quatro Cantos, um dos mais tradicionais e amados dos foliões pernambucanos. O bloco ensaia sempre em frente a sua sede e leva centenas de pessoas para pular ao som da orquestra composta por cerca de 40 músicos. Ele ainda conta com a participação de 120 passistas, oriundos de três grupos distintos, que alegram e dão o passo para os brincantes dançarem.

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Um dos grupos ensaia diariamente lá na sede do bloco, afirma o presidente da agremiação, o Sr. Julio Filho. Ele contou que a ideia de promover esses ensaios do bloco antes do carnaval surgiu em 2001, quando eles decidiram iniciar os ensaios da troça no dia 7 de setembro, aproveitando o feriado, e passaram a promover os encontros em domingos alternados, até o mês de janeiro, quando o bloco toma a rua da sede semanalmente.

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O Bloco da Saudade está realizando seu primeiro acerto de marcha na noite desta sexta (11), no Clube Náutico Capibaribe. E um dos convidados de honra é o compositor, Getúlio Cavalcanti, que realiza - daqui a pouco - a Serenata Lírica, acompanhado do seu violão.

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A história de Getúlio com o Bloco da Saudade começou no sexto carnaval da agremiação, em 1978, como ele conta: "O bloco estava desfilando em Olinda com integrantes como Zoca, André Madureira e Antônio Carlos Nóbrega. Quando passaram na frente da casa da minha mãe, onde eu estava, Zoca me pegou braço e eu acabei já tocando violão com o bloco".

No ano seguinte, o frevo Sete anos de Saudade, de Getúlio Cavalcanti, já embalava o carnaval do bloco, sendo campeão. A partir daí, o compositor e o Bloco da Saudade estabeleceram uma união duradoura - vencedora - que já dura trinta e três carnavais.

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Por Tarcísio Acioli

A Casa da Rabeca realiza neste domingo (6) a décima oitava edição da Festa de Reis, o evento conta com a participação de diversos grupos de cavalo marinho, tendo como atração principal o Cavalo Marinho Boi Matuto, criado pelo fundador da Casa, Mestre Salustiano.

Além do Boi Matuto, outros bois de todo o estado vão participar da festa, que começa as 18h no bairro Cidade Tabajara, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). O dia de Reis tradicionalmente encerra o ciclo natalino, comemorando o dia da visita dos reis magos ao menino Jesus em Belém.


Serviço:

18ª Festa de Reis
Domingo, dia 6, às 18h;
Casa da Rabeca (Rua Curupira, 340, Cidade Tabajara, Olinda);
3371.8197.
Gratuito

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Por Tarcísio Acioli

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Alguns acreditam que o ano só começa depois do carnaval, mas na Galeria Arte Plural o ano começa mostrando o carnaval. Entra em cartaz nesta sexta-feira (4) a exposição Carnaval de Rua, do fotógrafo Fred Jordão.

Natural de Bonito e formado em jornalismo, Fred possui em seu currículo exposições nos principais espaços de Pernambuco e de outros estados do país, além de mais de dez livros publicados. As fotos mostram manifestações tradicionais de Pernambuco durante o carnaval. Ursos, bois, maracatus, troças e clubes carnavalescos são personagens principais da exposição, composta por 24 fotografias e que tem como curadora a jornalista e crítica de arte Simonetta Persichetti.

As fotos em exposição foram produzidas nos pátios de São Pedro e Santa Cruz, bairros de Água Fria, Nova Descoberta e Casa Amarela, no Recife, e em outras cidades como Olinda e Carpina. As imagens possuem como objetivo principal trazer o olhar do público para as diversas manifestações culturais carnavalescas tradicionais que, segundo Fred Jordão, estão desvalorizadas e precisam de mais espaço no carnaval.


Serviço:

Exposição “Carnaval de rua”, de Fred Jordão
Abertura sexta (3), às 19h
Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife)
Até 31 de janeiro | terça a sexta, das 13h às 19h; sábados e domingos, das 16h às 20h
(81) 3424 4431
Gratuito

Até o dia 1º de fevereiro na Estação Quatro Cantos Galeria e Café , acontece a exposição Casa dos Bonecos Gigantes de Olinda, idealizada pelo pai dos bonecos gigantes de Olinda Sílvio Botelho.

A entrada para exposição custa R$ 5. 

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Serviço:
Exposição Casa dos Bonecos Gigantes de Olinda
Estação Quatro Cantos Galeria e Café ( Rua Prudente Moraes, 440, Sitio Histórico, Olinda-Pe)
Até o dia 01 de fevereiro 
Segundas: Das 10h às 18h
Terça a Domingo: das 10h às 21h
Fone: 81  3429 7575

Por Richard Carter 

Maior festa da cerveja do mundo, a Oktoberfest começou este sábado, em Munique, com a abertura do primeiro barril que marca o início de 16 dias de música, tradição e, sobretudo, consumo de milhões de litros da mais apreciada bebida bávara.

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Com o tradicional grito "O'Zapft is!" (Já está aberto!), o prefeito de Munique, vestindo trajes típicos, abriu ao meio-dia o primeiro barril de cerveja da festa e ofereceu uma jarra de um litro (a chamada "mass") a um eufórico chefe de governo regional da Baviera, Horst Seehofer.

A chuva não afugentou as centenas de pessoas que desde as oito da manhã, duas horas antes da abertura, faziam fila nas principais barracas da Oktoberfest onde se serve cerveja.

Olivia Dassler, de 19 anos, e Brittany Cowan, de 20 anos, da Califórnia, vieram da Universidade de Florença (Itália), onde estão estudando.

"Para todos os que viajam para o exterior, a Oktoberfest é a primeira coisa que reservam, a primeira coisa que querem fazer", explica Brittany, exibindo um elegante "dirndl", traje tradicional bávaro com um generoso decote.

"Se nos divertirmos, voltaremos no próximo fim de semana. Ouvimos muitas coisas boas sobre a Oktoberfest", acrescenta.

Para sua amiga Olivia, que usava um elegante vestido branco, as roupas tradicionais são o melhor da festa. "Nunca tinha vindo à Alemanha antes e quando penso em Munique, penso nos vestidos. Sei que são típicos, mas são tão legais!", afirma.

Segundo previsões, mais de seis milhões de pessoas de todo o mundo devem participar desta edição, na qual serão consumidos sete milhões de litros de cerveja nas 35 barracas gigantes instaladas em um terreno de 26 hectares em Munique.

Algumas barracas são alugadas por grandes empresas que recebem seus sócios, seus clientes e jornalistas.

Como tira-gosto, os participantes terão à disposição dezenas de milhões de bretzels (biscoitos assados), knodel (massas com carne, sêmola ou pão) e outros pratos típicos da Baviera. No ano passado foram consumidos durante a Oktoberfest 118 bois e 53 bezerros.

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- Mais de 200 anos de história -

Andreas Maffey, piloto de avião bávaro de 33 anos, se sente orgulhoso de participar da festa. "Temos a sorte e o privilégio de ter o maior festival do mundo na nossa porta", explica.

"Durante a Oktoberfest, reservo minha mesa a cada dia, mas não posso vir todos os dias porque meu fígado não suportaria", brinca o piloto, embora tenha garantido que neste sábado está preparado para beber oito litros de cerveja.

Embora a festa seja comemorada há 202 anos, a de 2012 é a 179ª edição porque as duas guerras mundiais, duas epidemias de cólera e a hiperinflação dos anos 1920 forçaram a suspensão de 24 edições.

Este ano, os participantes se queixam do que consideram um aumento vertiginoso do preço do litro da cerveja, que custa entre 9,10 e 9,50 euros.

Nos últimos dez anos, o preço da "mass" (a jarra de um litro) aumentou 43% e há um movimento de cidadãos que quer estabilizar o preço em torno dos 7 euros.

Como acontece todo ano, turistas do mundo inteiro vêm a Munique para viver esta festa tradicional alemã, em que os homens vestem suas tradicionais calças bordadas de couro e as mulheres, saias longas e corselete com decote profundo.

As calças de couro são consideradas as melhores para se beber porque são elásticas e vão se adaptando ao volume do ventre à medida que cresce sob o efeito da cerveja.

A festa da cerveja tem origem no casamento do futuro rei da Baviera, Luis I, com Teresa von Sachsen-Hildburghausen, em 12 de outubro de 1810. Mais tarde foi antecipada para o mês de setembro, quando o clima é mais ameno na Baviera.

Nos últimos anos, a festa se tornou um evento internacional e agora também é comemorada em Brasil, Austrália, Canadá, China, Estados Unidos e Rússia.

A edição deste ano terminará em 7 de outubro.

Até o próximo domingo (16), o Sesc Santo Amaro promove a Dizmaskhara - Semana da Arte e Tradição, com exposição, oficinas e debates. Toda a programação é gratuita.
Os visitantes poderão conferir durante os seis dias do evento, a exposição fotográfica Máscaras e Mascarados de Pernambuco de Julio Pontes e Graça Costa. A mostra fica em cartaz no hall do Sesc Santo Amaro, das 9h às 20h. Na próxima sexta-feira (14), a antropóloga Graça Costa debate, ao lado da jornalista Maria Alice Amorim e da também antropóloga Fabiana Lima, o tema As Máscaras Contam Histórias no Teatro Marco Camarotti, das 15h às 18h.

O sábado (15) e o domingo (16) são reservados para oficinas. A primeira delas, Máscaras, é comandada pelo o mestre Benjamim de Afogados da Ingazeira, das 9h às 13h. A segunda, Fotografia Artesanal, fica a cargo de Normando Jorge (NASEB), das 14h às 17h. As inscrições para participar das oficinas, que são gratuitas, devem ser feitas no Sesc Santo Amaro, das 13h às 18h.


Serviço

Dizmaskhara  - Semana da Arte e Tradição
Até 16 de setembro
Sesc Santo Amaro (Rua Pombal)
Entrada: Gratuita
Informações: (81) 3216 1708

 

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A Paraíba conhecerá, na noite desta terça-feira, a campeã do Festival das Quadrilhas Juninas do Estado. A competição acontece esta noite na Pirâmide do Parque do Povo e terá distribuição de premiações.

No total, 24 grupos de várias cidades concorrem ao título. A disputa começou nesta segunda-feira com metade das apresentações, e será encerrada hoje, com as últimas 12 quadrilhas.

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Cada agremiação terá 25 minutos para a exibição e serão julgadas em seis quesitos: harmonia, entrada, saída, marcador, figurino e encenação. A melhor será premiada com R$ 3 mil e representará a Paraíba no Nordestão de Quadrilhas Juninas, que irá se apresentar no interior de Pernambuco. O segundo lugar receberá o valor de R$ 2 mil, e o terceiro, ficará com R$ 1 mil.

Segundo a organização do evento, as apresentações acontecem desde às 20h.

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O Pátio de São Pedro está cheio nesta noite de domingo (24), dia de São João, para conferir uma programação musical rechada de coco. Foi realizado o Encontro de Cocos do Recife, com a participação dos cocos Palha de Coco, Coco do Mangagá, Coco dos Pretos e Chinelo de Iaiá. Quem tambémfez todo mundo entrar na pisada foi a cantora Selma do Coco, maior nome do Coco pernambucano.

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Jadion Santos, criadora do Encontro de Cocos do Recife, explica que o folguedo é muito difundido no Estado. "Existem mais de 200 cocos em Pernambuco, e Recife concentra um número grande de grupos". Um dos ritmos mais identificados com o período junino, o coco teve pouco espaço na programação esse ano não só do Recife, mas da grande maioria do municípios pernambucanos. "Eu senti falta do coco na programação. Coco é tradição", afirma Mãe Nete, do coco Chinelo de Iaiá.

Quem gostou foi Maria Anunciada, que estava curtindo o coco. "Eu sou dona de um bar e só tive folga hoje, então vim ver o encontro de cocos", conta, concluindo: "Dançar é a melhor coisa do São João".

No dia 24 de junho, além do dia de São João, também é comemorado o Dia do Bacamarteiro. Na cidade de Caruaru, um dos principais destinos do Nordeste no período junino, a data é comemorada com um tradicional desfile que este ano reunirá 28 batalhões de bacarmarteiros, com cerca de 800 homens.

O desfile sairá do SESC por volta das 15h e seguirá pelas principais ruas do centro da cidade até o Polo das Quadrilhas, no Arraial Gonzagão, na Estação Ferroviária, onde receberão medalhas de honra ao mérito, entregues pelo prefeito José Queiroz e o presidente da Fundação de Cultura e Turismo, José Pereira.

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Nem só de forró é feito o São João. Assim como o anfitrião da festa, o coco é um ritmo tradicionalmente nordestino e aproveita o período junino para se apresentar ao público. Ao contrário da programação geral do Estado, que deu pouco espaço ao ritmo - um dos mais populares da cultura nordestina - a cidade de Olinda pede licença ao pé de serra e mescla a programação, que conta com apresentações de grupos tradicionais como Cila do Coco, Dona Selma e Coco de Umbigada. 

No dia 20 de junho se comemora o Dia do Coco e a cidade aproveita a data para reforçar características próprias da cultura nordestina. Confira a programação completa na cidade, que conta com barracas, quadrilhas, forró pé de serra e homenagem aos coquistas:

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Polo do Carmo

Sexta-feira (22)

17h – Coco de Malê

18h – Coco de Mazuca

19h – Quadrilha Pisa no Espinho

20h – Quadrilha Alegria de Viver

21h – Coco de Seu Mané

22h – Gervásio do Coco



Sábado (23)

17h – Cila do Coco

18h – Coco do Amaro Branco

19h – Quadrilha Raio de Sol

20h – Pacheco Cantador e o Coco de Praia

21h – Coco Rabecado

22h – Aurinha do Coco



Domingo (24)

17h – Estrelinhas do Coco

18h – Mestre Ana Lúcia

19h – Quadrilha Aquarela Nordestina

20h – Quadrilha Raízes do Espinho

21h – Mestre Juarez

22h – Zeca do Rolete



Polo Fortim

Sexta (22)

20h – Coral Encanto de Olinda

21h – O Coco é a Resposta

22h – Arnaldo do Coco

23h – Mestre Galo Preto

24h – Dona Glorinha

01h – Lourenço Gato



Sábado (23)

21h – Dona Del do Coco

22h – Dona Selma

23h – Daniel Bento

24h – Paulo Pecado

00h – Lourenço Gato



Domingo (24)

21h – Mestre Ferrugem

22h – Mestre Pombo Roxo

23h – Coco de Umbigada

24h – Os Abuzzados do Forró

01h – Quarteto Olinda

As festividades juninas têm a cara do interior de Pernambuco. Mas, para quem não pode se deslocar no São João, a Casa da Rabeca, na cidade Tabajara, apresenta o 9º Forró de Salú, um dos festejos mais tradicionais do período junino na Região Metropolitana do Recife. A festa segue dos dias 22 ao 24 e de 28 à 30 de junho e apresenta mais de 20 atrações gratuitas.

Nesta edição, a festa segue no ritmo das homenagens ao centenário de Luiz Gonzaga e nomes importantes da cultura pernambucana como Santanna "O Cantador", Vates e Viola e Beto Hortiz sobem ao palco com repertório especial para celebrar o Rei do Baião.

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A maratona de forró é promovida pela família Salustiano como forma de valorizar e preservar a cultura genuinamente nordestina.

Programação
Sexta-feira (22) às 21h
Andreza Formiga; Santanna, o Cantador; Forró serrado; e Vastes e Violas

Sábado (23) às 21h
Ciranda nordestina; Concerto para rabeca Aglaia Costa; Sintonia pé de serra; Rogério Rangel; e Daniel Bento

Domingo (24) às 19h
Ivan Ferraz; Terezinha do acordeon; Bia Marinho; e Luiz Paixão- A partir das 19h

Quinta-feira (28) às 21h
Agostinho do Acordeon; Roberto Cruz; Ari Arimateia; e Carlinhos Monteverde

Sexta-feira (29) às 21h
Mestre camarão; André Macambira; Dudú do Acordeon; e Aracilio Araújo

Sábado (30) às 19h
Beto Hortiz; Ed Carlos; Gilmar Leite; e Dinda Salú e os Cabras Desmantelados

Serviço
9º Forró de Salu
22 a 24 e 28 a 30 de junho
Quinta a sábado às 21h, Domingo às 19h
Casa da Rabeca (Cidade Tabajara, Olinda)
Gratuito
Informações: (81) 3371 8197
www.casadarabeca.com.br

Religiosos de toda a parte do Recife e Região Metropolitana (RMR) irão louvar São João, São Pedro e Santo Antônio, neste sábado (16). A Procissão dos Santos Juninos, organizada pela Prefeitura do Recife, é uma tradição religiosa que se integra ao cortejo profano “Acorda Povo”. O evento reúne bandeiras e andor com imagens dos santos, além de quadrilhas, trio de forró pé-de-serra e bacamarteiros.

A concentração acontece a partir das 17h, no Morro da Conceição, Zona Norte do Recife. De lá, o cortejo segue até o Sítio da Trindade, principal polo dos festejos juninos da capital. A procissão simboliza, a cada ano, a fé nos santos e o agradecimento da população e dos brincantes envolvidos diretamente com os festejos juninos.

O cortejo reúne as bandeiras de São João Menino, São Pedro de Brasília Teimosa, São João Raízes, Santo Antonio de Água Fria, São João Eu Quero Mais, São João do Arraial, São João da Carroça, São João Deveras, São João Bacnaré e São João do Bonde, as quadrilhas juninas Menezes na Roça (infantil) e Raízes do Pinho (adulta), banda de música Vereda Tropical e o Trio Matuto Estrelas do Forró.

História - No começo, as procissões dos santos juninos eram realizadas pela Igreja Católica. A Bandeira de São João, por exemplo, saía nas primeiras horas do dia 23 de junho, após o acender das fogueiras. Com uma estrela grande (confeccionada com arame, papel ou plástico colorido), um andor com a imagem e uma bandeira do santo, o cortejo percorria o bairro ao som de pequenos grupos musicais. O ritual terminava quando entregavam a imagem do santo na igreja da comunidade.

A participação dos escravos africanos no cortejo proporcionou a introdução de alguns instrumentos de percussão típicos das religiões afro-brasileiras, ocasião em que muitos negros aproveitavam para louvar o orixá Xangô. Com o tempo, em razão do grande agito (danças e cantos no interior dos templos), a Igreja Católica proibiu a entrada do cortejo com a imagem do santo no seu interior. Essa atitude acabou por dividir o folguedo popular em duas manifestações: uma religiosa e outra profana. O cortejo popular ficou conhecido com o nome de “Acorda Povo”, uma festa profana sem ligação direta com a igreja, que reforça o sincretismo religioso ao agregar praticantes de inúmeras crenças e admiradores da cultura popular.

Dando sequência a uma tradicional cerimônia, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, perdoou nesta quarta-feira (23), na Casa Branca, dois perus, que com a “benção” do presidente deixarão de ser servidos no dia de Ações de Graças.

Obama, que estava acompanhado de suas filhas Malia e Sasha, pediu aos cidadãos dos Estados Unidos que dessem graças pela festa de quinta-feira (24) e que nesse momento lembrassem das pessoas que estão em piores condições. "Saudemos àqueles que possuem um lugar especial em nossas vidas e nos asseguremos que eles sabem disso", declarou.

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O ritual presidencial de “perdoar” a um ou dois perus na véspera da Ação de Graças, uma das festas mais tradicionais do país, foi iniciado em 1963 por John Kennedy e desde então vem sendo mantido.

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