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Um terremoto de 4,5 graus de magnitude atingiu a Toscana, na Itália, na manhã desta segunda-feira (9), provocando danos em edifícios e caos no sistema de transporte.

Não há relato de vítimas até o momento. O tremor de 4,5 graus foi o mais forte de uma série de terremotos que estão sendo registrados desde a madrugada (às 3h38 locais) na região.

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Ao todo, os institutos computaram 70 tremores de terra na Toscana, sendo 36 com emissão de alerta, com epicentros em Scarperia, San Piero e Barberino del Mugello, nas redondezas de Florença. As magnitudes variam de 2 a 4,5 graus.

A Defesa Civil da Toscana informou que recebeu alertas de danos em edifícios e igrejas. A cúpula da Catedral de Florença está sendo verificada a cada novo tremor. A empresa ferroviária Ferrovie dello Stato interrompeu a circulação de trens de alta velocidade na região e de algumas linhas intermunicipais.

Escolas também foram fechadas nesta segunda-feira por precaução. Moradores das cidades de Florença, Prato, Empoli, San Miniato, Pistoia e Arezzo receberam alertas e sentiram os tremores.

"Os terremotos em curso na Toscana são mais próximos à falha que se ativou em 1514 do que à falha que causou o grande terremoto de 1919", informou o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália.

Da Ansa

 A província de L'Aquila, no centro da Itália, registrou outras duas réplicas durante a madrugada desta sexta-feira (8). Os tremores deixaram os moradores da região assustados e diversas escolas foram fechadas.

De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), a primeira réplica aconteceu por volta de 00h19 (horário local) e teve uma magnitude de 3.5 na escala Richter, já menos de 15 minutos depois, um outro tremor sacudiu a região, mas de magnitude de 2.0. Ambos tiveram epicentro na cidade de Balsonaro.

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Até o momento, não há registros de danos ou feridos em decorrência das réplicas.

"Se trata de um outro sistema de falhas, é uma área de alto risco sísmico. Nas últimas horas, eles foram registrados na àrea de sismicidade, com alguns pequenos choques e agora estamos vendo pequenas réplicas", declarou Alessandro Amato, do INGV, em entrevista à ANSA.

Nesta quinta-feira (7), um terremoto de magnitude 4.4 atingiu a L'Aquila, já devastada por um abalo sísmico há pouco mais de 10 anos. Não hoveram danos ou vítimas, mas o tremor foi sentindo inclusive em Roma.

Da Ansa

O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou que a chanceler alemã, Angela Merkel, teve episódios de tremores por conta de uma "encarada" do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A fala de Mourão ocorreu durante palestra em Santa Cruz do Sul (RS) na terça-feira (6) enquanto era mostrada uma icônica foto de Merkel e Trump frente a frente a cúpula do G-7 realizada em 2018 no Canadá.

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"É o retrato dos (países) mais desenvolvidos. O nosso presidente Donald Trump dando uma encarada na Merkel. Eu acho que foi por isso que a Merkel começou a ter uns tremores de vez em quando", afirmou o vice-presidente do Brasil, segundo o jornal O Globo.

Merkel foi filmada tremendo em público em três ocasiões em poucas semanas, o que despertou questionamentos sobre sua saúde. A chanceler, contudo, minimizou as preocupações e disse estar saúdavel. 

Da Sputnik Brasil

A atividade sísmica nas cidades cearenses de Madalena, Boa Viagem e Quixeramobim foi intensificada na madrugada desta quarta-feira, 24. Segundo o Laboratório Sismológico do Nordeste (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foram anotados mais de 100 tremores. O de maior magnitude aconteceu em Boa Viagem -- de 2.5 graus na escala Richter, que vai a 10 graus.

A Defesa Civil do Ceará registrou casas rachadas e moradores relataram que móveis balançaram. O pesquisador do LabSis, Eduardo Menezes, afirmou que a região de Quixeramobim vem apresentando tremores desde o começo do ano, mas os abalos tinham diminuído. "A frequência voltou nesta quarta. Até às 7h da manhã, foram 102 tremores, sendo que na sua maioria são de baixa intensidade", revelou.

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"É impossível prever como essa atividade sísmica vai progredir, podendo parar de repente, se manter no nível de magnitude atual ou mesmo recrudescer. Pode haver sismos de magnitude maior que os até agora observados. Só o tempo dirá qual das hipóteses é a verdadeira", disse.

Com os terremotos desta quarta-feira, já são mais de 500 abalos entre Quixeramobim, Madalena e Boa Viagem somente neste ano. O maior tremor foi de três graus verificado em 30 de março. O terremoto de 2.5 graus ocorreu nesta quarta-feira às 2h46, e o segundo maior de magnitude, de dois graus, foi registrado às 2h10.

Responsável pelo setor de Sismologia da Defesa Civil do Ceará, Francisco Brandão informou que o órgão vem realizando trabalhos de prevenção e orientação junto à comunidade sobre como se comportar antes, durante e depois dos terremotos.

Uma ampla maioria dos alemães (59%) considera que os três episódios de tremores sofridos em público pela chanceler Angela Merkel são temas de âmbito "privado" - aponta uma pesquisa publicada neste sábado (13).

Nestas últimas semanas, a saúde da chanceler alemã, no poder há quase 14 anos, causou preocupação depois que, em três ocasiões, ela apresentou fortes tremores em atos oficiais.

Para 59% dos entrevistados, estes espasmos dizem respeito ao âmbito "privado" da dirigente, que completará 65 anos em 17 de julho.

Outros 34% dizem se tratar, porém, de uma informação de interesse público, segundo a pesquisa Civey, publicada hoje pelo jornal "Augsburger Allgemeinen".

Entre os entrevistados estão simpatizantes da CDU, o partido conservador de Merkel, do SPD (socialdemocratas) e dos Verdes.

Apenas os partidários da AfD (extrema direita) consideram que é uma questão de interesse público.

Na quinta-feira, em cerimônia oficial, um dia depois de sofrer novos tremores em público, Merkel excepcionalmente se sentou em uma cadeira.

Após os novos espasmos, a chanceler disse estar "muito bem" e explicou que reagiu com ansiedade, ao se lembrar do primeiro episódio de tremores, ocorrido há menos de um mês.

Segundo o jornal "Bild", Merkel se submeteu a uma bateria exaustiva de exames médicos, após o primeiro incidente, em 18 de junho, em um ato com presidente ucraniano, Volodimir Zelenski.

A chanceler então atribuiu o episódio a uma desidratação relacionada ao intenso calor que fazia em Berlim.

A chanceler alemã, Angela Merkel, foi vista em um evento oficial com fortes tremores no corpo pela terceira vez em menos de um mês. Nesta quarta-feira (10) ela se reuniu com o primeiro-ministro finlandês durante cerimônia militar do lado de fora da chancelaria, em Berlim.

É a terceira vez que o incidente se repete em menos de um mês. Em 18 de junho, ela foi vista tentando controlar um tremor de mãos e pernas enquanto recebia o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski. Pouco mais de uma semana depois, em 27 de junho, Merkel voltou a sofrer com um visível tremor nas mãos e pernas durante ato realizado no Palácio de Bellevue, em Berlim, horas antes de sua viagem a Osaka para a cúpula do G-20.

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Ao ser questionada sobre sua saúde por um jornalista na entrevista coletiva conjunta com o ministro de Finanças alemão, Olaf Scholz, durante a Cúpula do G-20 em Osaka, no Japão, a chanceler disse entender o interesse por sua situação. "Mas não tenho nada particular para informar. Estou me sentindo bem. Estou convencida que da mesma maneira que esta reação surgiu, também voltará a desaparecer", comentou. Fonte: Associated Press.

A chanceler alemã, Angela Merkel voltou a sofrer um episódio de tremores nesta quinta-feira (27) durante uma cerimônia oficial, nove dias depois de um incidente similar e horas antes de sua viagem a Osaka para a cúpula do G20.

Este novo episódio aconteceu durante a cerimônia oficial de posse da nova ministra da Justiça, Christine Lambrecht, no palácio Bellevue, em Berlim. Merkel tremeu por cerca de dois minutos, observou um fotógrafo da agência de notícias DPA.

A chanceler, que faz 65 anos no mês que vem, tentou controlar esses espasmos cruzando os braços durante o discurso do presidente federal Frank-Walter Steinmeier, segundo imagens da televisão alemã. Os tremores pararam quando ela conseguiu dar alguns passos.

"Não há reunião cancelada hoje ou amanhã. A chanceler está bem e viajará como planejado de avião para Osaka", afirmou o ministério das Relações Exteriores à AFP.

Merkel já sofreu uma crise de tremores como a desta quinta durante uma cerimônia oficial em 18 de junho com o novo presidente ucraniano, Volodimir Zelenski.

As crises foram atribuídas à desidratação. "Eu bebi pelo menos três copos de água, o que claramente precisava, e agora me sinto muito bem", declarou ela na ocasião.

A chanceler já se sentiu mal em dezembro de 2014 durante uma entrevista. Naquela época sofreu uma queda de pressão. Sua assessoria também explicou que era devido à desidratação.

No poder desde 2005, Merkel, à frente de uma coalizão instável, planeja se retirar da política no final de seu mandato em 2021.

A Lua está encolhendo paulatinamente, gerando elevações e tremores, segundo uma análise de imagens capturadas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) publicada nesta segunda-feira.

Um estudo de mais de 12 mil imagens revelou que a cratera lunar Mare Frigoris, perto do pólo norte da Lua - uma das vastas crateras consideradas locais mortos do ponto de vista geológico - está ganhando pequenas elevações.

Ao contrário do nosso planeta, a Lua não tem placas tectônicas. Já sua atividade sísmica ocorre a medida que perde calor lentamente desde que se formou, há 4,5 bilhões de anos. Isto faz com que sua superfície fique "enrugada", como uma uva que vira uma passa.

Já que o córtex lunar é frágil, estas forças geram rupturas na superfície a medida que o interior se contrai, dando lugar a essas elevações, através da sobreposição de camadas do solo.

Por conta disso, a Lua ficou mais "magra" cerca de 50 metros nas últimas centenas de milhões de anos.

Os astronautas da missão Apolo começaram a medir a atividade sísmica na Lua nas décadas de 1960 e 1970, descobrindo que a grande maioria dos movimentos ocorreram no interior do satélite, enquanto um número menor estava na superfície.

A análise foi publicada na Nature Geoscience e examinou os tremores lunares superficiais registrados pelas missões Apolo, estabelecendo vínculos entre eles e elevações na superfície muito recentes.

"É bastante provável que as falhas ainda estejam ativas hoje", disse Nicholas Schmerr, professor assistente de geologia na Universidade de Maryland, que é co-autor do estudo.

"Com frequência não se veem tectônicas ativas em nenhum outro lugar que não seja a Terra, por isso que é muito emocionante pensar que estas falhas ainda possam produzir terremotos na Lua".

Um terremoto de magnitude 5,5 foi registrado nesta quarta-feira, 5, no Chile, balançando os edifícios da capital chilena, Santiago. Não há vítimas até o momento.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o tremor teve o epicentro perto do porto de San Antonio, a 120 quilômetros ao noroeste de Santiago. O abalo foi registrado às 14h12 do horário local (às 15h12 do horário de Brasília) e teve uma profundidade de 36,4 quilômetros.

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A magnitude preliminar informada pelo serviço geológico foi de 5,2 e profundidade de 39,1 quilômetros.

A sacudida foi forte em edifícios altos de Santiago e entre as cidades de Salamanca e Talca, em um pedaço de 570 quilômetros dos mais de 4.000 que tem o país.

O Chile está no círculo de fogo do Pacífico, onde os terremotos ocorrem com frequência, com tsunamis perto das zonas costeiras. O último abalo sísmico forte no país foi em 2010, quando o tremor de magnitude 8,8 foi seguido de um poderoso tsunami que matou 525 pessoas e deixou outras 26 desaparecidas.

Um novo tremor de magnitude 5,7 na Escala Richter foi registrado nesta quarta-feira (22) por volta das 9h48 na região de Yaguaraparo, no estado de Sucre, na Venezuela. Foi a mesma área em que houve ontem um terremoto de 6,9, segundo a Fundação Venezuelana de Pesquisas Sismológicas (Funvisis).

Porém, horas antes, a Funvisis não informou a possibilidade de novas réplicas de tremores de terra na Venezuela.

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Segundo informações da fundação, o epicentro do tremor foi registrado a 9 km a noroeste de Yaguaraparo e a profundidade do movimento foi de 22,9 quilômetros.

Na rede social Twitter, o ministro de Interior, Néstor Reverol, informou que houve uma réplica de magnitude 4,1 no sul do estado Sucre com profundidade de 59,3 quilômetros.
Segundo ele, os prejuízos estão sendo avaliados.

"Estamos realizando a avaliação dos prejuízos nos estados onde o abalo foi sentido. Até o momento, não foram reportados danos ou fatos a lamentar. O Sistema de Gestão de Risco está ativo e implantado", afirmou o ministro.

Ontem, no fim da tarde, um terremoto de magnitude 6,9 na Escala Richter provocou danos em algumas construções de Caracas e cidades próximas. Também foram sentidos tremores em Boa Vista, Pacaraima e Manaus, no Brasil.


*Com informações da Agência EFE

Ao menos 370 pessoas ficaram feridas em dois terremotos que atingiram o Irã nas últimas 24 horas.

O primeiro tremor de terra ocorreu na noite desse domingo (22), com magnitude de 5,9 graus, na cidade de Tazehabad, na província de Kermanshah. Cerca de 280 pessoas se feriram.

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Já hoje, um outro terremoto de 5,8 graus sacudiu a cidade de Sirch, na província de Kerman, deixando outros 90 feridos.

Da Ansa

Tremores de terra foram registrados na madrugada de hoje (18) em várias cidades da região serrana do Paraná, entre elas Rio Branco do Sul, a cerca de 30 quilômetros. De acordo com o Corpo de Bombeiros do município, o tremor ocorreu por volta da 1h15 e durou poucos segundos. A corporação informou ainda que o tremor foi sentido também em Tamandaré, Itaperuçu e Campo Magro.

Segundo o Corpo de Bombeiros, após os tremores vários moradores dessas cidades paranaenses postaram no Twitter e no Whatsapp mensagens com relatos sobre o acontecimento e imagens com pequenos danos em suas residências, como vidros quebrados e rachaduras. A corporação, no entanto, até as 6h, não havia recebido chamados de socorro.

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A região central da Itália voltou a registrar pequenos terremotos que assustaram os moradores nesta segunda-feira (21). A região de Úmbria registrou um tremor de 2,9 graus de magnitude por volta das 14h51 (9h51 no horário de Brasília). O epicentro foi registrado próximo a Preci, em Perúgia, a 10km de profundida.

No entanto, o sismo foi sentido em várias cidades de diversas regiões, incluindo Norcia, Ussita e Visso, comunas duramente afetadas por terremotos em 2016. Segundo o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), o tremor de hoje foi "mais forte do que as registradas ultimamente", mas "não é alarmante".

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"A atenção sobre a atividade sísmica continua alta no centro da Itália, que nos últimos meses foi afetado por tremores bem mais intensos e com consequências, infelizmente, dramáticas", diz em nota a entidade.

Outra cidade que foi destruída pelos tremores de 24 de agosto do ano passado também voltou a tremer. Arquata del Tronto, na província de Ascoli Piceno, registrou um tremor de 2,3 graus às 5h37 (00h37 na hora de Brasília). O sismo foi sentido em toda a área afetada pelos terremotos do ano passado, incluindo Amatrice, Norcia e Accumoli.

Já no norte do país, um terremoto de 2,3 graus na escala Richter, considerado de baixa intensidade, assustou os moradores da região de Florença, na Itália, na madrugada desta segunda-feira (21).

Segundo os dados apresentados pelo INGV, o tremor ocorreu às 3h36 (22h36 no horário de Brasília) com epicentro em Tavernelle Val di Pesa a uma profundidade de oito quilômetros. Apesar de durar cerca de 20 segundos, o sismo não causou danos.

Um forte terremoto de 5,7 graus na escala Richter atingiu a Colômbia nesta segunda-feira (6), informou o Serviço Geológico Colombiano. O epicentro ocorreu a 5 quilômetros ao sudoeste da sede do município de Huila e segundo nota oficial da entidade o tremor teve profundidade "superficial", ou seja, com menos de 30 quilômetros, e a capital mais próxima ao sismo é a cidade de Neiva, que fica a 76 km de distância. As informações são da Agência ANSA.

Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) o terremoto foi de 5,6 graus na escala Richter. O tremor foi sentido em diversas partes da Colômbia, incluindo a capital Bogotá, além de Cali, Villavicencio, Neiva, Armênia e Ibagué. De acordo com a mídia local, diversos prédios foram evacuados em Bogotá e muitas áreas rurais do país foram afetadas.

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Até o momento, nenhum dano grave ou vítima foi relatada por causa do sismo, informou a Unidade Nacional de Risco de Desastres, através do perfil do presidente colombiano, Juan Manuel Santos. Nas redes sociais, diversos são os usuários que relatam ter sentido um forte abalo em sua casa ou em seu trabalho.

Dezenas de pequenos tremores continuam a atingir a região central da Itália, na qual um grande terremoto de 6,6 graus destruiu cidades na região montanhosa, à noroeste de Roma.

O Instituto Geológico Nacional da Itália registrou nesta terça-feira (1°) dezenas de tremores durante a noite, o mais forte de 4,7 graus.

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Não há relatos de novos prejuízos, apesar do tremor mais forte ter sido sentido em Roma, segundo relatos.

As autoridades da Itália tentam encontrar moradias para os desabrigados devido ao último terremoto. A proteção civil afirmou que o número de pessoas buscando abrigo subiu para 15 mil desde a semana passada, dado que não inclui as duas mil pessoas que permanecem desabrigadas devido a um terremoto em agosto. Fonte: Associated Press.

Milhares de pessoas estão desabrigadas na região central da Itália após dois fortes terremotos terem atingido a área no início da noite dessa quarta-feira (26). As informações são da agência Ansa.

"Nós temos algo em torno de dois a três mil desabrigados e tememos ter muito mais casas inabitáveis do que aquelas que foram registradas após o terremoto do dia 24 de agosto", informou Cesare Spuri, chefe da Defesa Civil da região de Marcas, a mais afetada pelos abalos sísmicos.

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De acordo com Spuri, "entre o grande número de pessoas que dormiram fora de casa há tanto famílias com as casas danificadas bem como desabrigados por estarem com medo".

Segundo o sismólogo Alessandro Amato, do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), foram cerca de 200 réplicas desde o primeiro tremor de 5,4 graus na escala Richter registrado ontem às 15h10 (no horário de Brasília).

Terremoto ainda mais forte

Um outro sismo foi anotado às 17h18 (no horário de Brasília) ainda mais forte que o primeiro, de 5,9 graus, e houve mais de 30 réplicas de magnitude igual ou superior a 3 graus durante a madrugada e manhã desta quinta-feira (27).

O epicentro de todos os maiores abalos sísmicos ocorreu entre Marcas e Perugia, próximos das pequenas comunas de Castel Santangelo sul Nera, Visso, Tolentino e Ussita, todas na mesma região.

O chefe da Defesa Civil da Itália, Fabrizio Curcio, o comissário extraordinário para a reconstrução, Vasco Errani, e o governador de Marcas, Luca Ceriscioli, visitarão as comunas mais atingidas. Errani foi designado para o cargo após o terremoto ocorrido no dia 24 de agosto, justamente, na mesma região.
   
Porém, diferentemente daquele sismo, dessa vez, apenas uma morte foi registrada e de maneira "indireta", já que o idoso que faleceu não estava sob escombros, mas teve um infarto pelo pavor provocado pelos constantes tremores. Há ainda dezenas de feridos.

Em agosto, 298 pessoas morreram nas cidades de Amatrice, Accumoli e Arquata del Tronto e os locais registraram novos danos com o tremor de ontem. Estima-se que os danos estruturais nas cidades sejam maiores do que o sismo de agosto já que muitas residências e prédios já estavam parcialmente danificados por aquele tremor.

A forte chuva que cai na região também complica os trabalhos, já que as infiltrações podem causar ainda mais danos.  As aulas foram suspensas nas regiões de Úmbria, Marcas e Abruzzo.
   
Roma sentiu tremores

Apesar de ficar relativamente longe do epicentro do terremoto, Roma registrou mais de 100 intervenções dos bombeiros após os tremores, sentidos na cidade. Rachaduras foram detectadas em vários prédios, mas de acordo com a Defesa Civil, nenhuma é tão grave a ponto de interditar as propriedades.

Papa reza pelas vítimas

O papa Francisco publicou em sua conta no Twitter uma mensagem de apoio aos atingidos pelos dois terremotos que ocorreram na região central da Itália. "Estou próximo em oração às pessoas atingidas pelo novo terremoto no centro da Itália", escreveu o líder da Igreja Católica.

Recentemente, o papa visitou a cidade de Amatrice, que foi devastada por outro terremoto em agosto.

Cidades foram devastadas

Os prefeitos das cidades de Ussita e Castelsantangelo Sul Nero, ambas muito próximas ao epicentro dos dois fortes terremotos que atingiram a região central da Itália nesta quarta-feira (26), informaram que elas foram devastadas.

"É um desastre. Acreditamos que 80% das casas estão inabitáveis e, com os novos tremores, as pessaos estão cedendo psicologicamente", disse o prefeito Marco Rinaldi, após afirmar que a cidade ficou "destruída".
   
Com pouco mais de 400 habitantes, Ussita viu mais de 200 moradores dormindo nas ruas durante essa madrugada. Essas pessoas devem ser encaminhadas a "acampamentos" já existentes na localidade e as demais devem ir para casas de parentes.

Já em Castelsantangelo Sul Nera, a situação é similar. Segundo o prefeito Mauro Falcucci, "todo o centro está na zona vermelha", ou seja, com interdições que impedem que moradores e comerciantes voltem a habitar o local.

O líder da pequena cidade, que conta com 368 habitantes, informou que há "danos importantes em 90% de Castel Santangelo" e que toda a zona central será interditada nesta quinta-feira (27).

O Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) registrou, por meio do Serviço Meteorológico dos Estados Unidos, três terremotos a 1.270 quilômetros da costa cearense, e um outro tremor próximo à costa pernambucana no domingo (19) e nesta segunda (20).

"Não há motivos para pânico, mas é sempre bom a gente saber, pois é uma atividade sísmica ativa, que existe no Oceano Atlântico e pode ser sentida com mais intensidade na nossa costa, como aconteceu em 1972, quando foi registrado um terremoto de sete graus de magnitude", disse o pesquisador da UFRN, Joaquim Mendes Ferreira.

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Os três tremores aconteceram em um aglomerado ao norte da costa do Ceará. O primeiro aconteceu às 20h51 (horário de verão), com magnitude de 4,9 graus na escala Richter, que vai até nove graus. O segundo terremoto foi às 21h06 também com 4,9 graus. Já aos 56 minutos desta segunda-feira houve um abalo de 4,8 graus.

Na costa de Pernambuco, também foi registrado, no domingo, um outro tremor de 4,8 graus às 23h46, com epicentro localizado a aproximadamente 775 quilômetros do nordeste da Ilha de Ascensão.

Outros tremores

O maior tremor verificado neste ano ocorreu em 27 de julho, com 6,0 graus, a 2,8 mil quilômetros de Belém (PA). No dia 12 de outubro, um tremor de magnitude 5,3 graus foi anotado pelo Serviço Meteorológico dos Estados Unidos. O epicentro daquela vez foi a 951 quilômetros a sudoeste da Ilha de Santa Helena e a 3.220 quilômetros do Rio de Janeiro.

A terra no Nordeste está tremendo em escalas abaixo de dois graus diariamente em áreas cearenses e potiguares. "São eventos na área de Sobral, no Ceará; e Pedra Preta, no Rio Grande do Norte, que têm áreas sísmicas ativas. Não dá para prever se podem acontecer grandes tremores como estão acontecendo na Cordilheira Meso Oceânica", explica Joaquim Ferreira.

Entre final de março e começo de abril, o Laboratório Sismológico do Nordeste (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte registrou terremotos no Ceará, Rio Grande do Norte e na cadeia meso-oceânica do Atlântico com repercussão nos Estados de Pernambuco, Bahia, Maranhão e Rio Grande do Norte.

Os maiores tremores aconteceram neste último local, que fica a 250 quilômetros do arquipélago São Pedro e São Paulo e a 775 quilômetros da ilha de Fernando de Noronha. O último foi verificado nesta quarta-feira (3) numa magnitude de 4,9 graus com epicentro a 1.150 quilômetros de Natal (RN). O terremoto, segundo os pesquisadores do LabSis, aconteceu dentro da Zona Econômica Exclusiva do Brasil.

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Também na quarta-feira (3) a terra tremeu por duas vezes em Pedra Preta (RN). Os tremores foram de 1,2 e 1,9 grau. O LabSis revelou que "em princípio, isso seria uma situação normal pois a atividade sísmica em Pedra Preta se faz presente, de forma continuada, desde 2010. No entanto, os sismos desta quarta-feira não estão na mesma área epicentral". Segundo os pesquisadores, "a nova área epicentral está bastante mais próxima da cidade de Pedra Preta que a anterior (antes era de 13 quilômetros e agora de oito quilômetros).

Isso, conforme os estudos do LabSis, "significa que, se novos tremores, com a mesma magnitude dos anteriores, vierem a ocorrer eles serão mais fortemente sentidos em Pedra Preta". No Rio Grande do Norte também foram registrados abalos em Cero Corá e Parazinho.

No Ceará, os últimos tremores aconteceram em Sobral, Maruoca, Alcântaras e Paramoti. Na Região de Sobral, os abalos, que acontecem desde 2008 com frequência, variaram de 1,7 a 2,9 grau. Ali há uma fenda geológica chamada de Riacho Fundo. Em Paramoti, em 1º de abril, aconteceu um terremoto de magnitude 1,9 grau. Em todos os registros, houve apenas pequenos danos materiais.

CEARÁ - A cidade de Sobral, Região Norte do Ceará, registrou quatro tremores somente no mês de março. Desse total, dois foram egistrados nesta última quarta-feira (27) . Segundo o Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN), o primeiro tremor ocorreu durante a manhã e foi mais fraco, já o segundo ocorreu às 12h41 e foi mais intenso, com magnitude de 2,6 graus na escala Richter, que vai de zero a nove. Os tremores foram sentidos especialmente no distrito de Jordão, em Sobral.

Também foram registradas outras atividades sísmicas nos dias 17 e 24, próximo à serra da Meruoca e ao município de Alcântaras. Segundo LabSis/UFRN, a direção do epicentro é a mesma em todos os episódios, a chamada Falha do Riacho Fundo. Os tremores nesta região tiveram início em 2008 e não cessaram completamente desde então.

O tremor mais forte registrado na região foi em Sobral, em 2009, com um raio de 200 quilômetros, quando o abalo sísmico registrou 4,3 graus na escala Ritcher. Por conta disso, algumas casas e comércios sofreram pequenos danos.

Por Ana Cecília

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