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O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região determinou nesta quinta-feira, 27, o fim da greve de funcionários do Complexo Petroquímico (Comperj). A desembargadora Rosana Salim Villela Travesedo concedeu liminar em favor do sindicato das empresas responsáveis pela obra, o Sindicato dos Trabalhadores do Plano da Construção Civil de São Gonçalo (Sindemon). O sindicato entrou com o pedido de liminar alegando que a greve era abusiva.

A decisão vai contra interesse do movimento dissidente de trabalhadores do complexo, que entraram em greve no início do mês. Eles pediam reajuste salarial e mudança de sindicato que os representa, o Sinticom. Os operários dissidentes protestavam contra o que consideravam uma postura patronal do Sinticom, que inicialmente não apoiou a greve. Na primeira semana de fevereiro, operários que protestavam nos acessos ao Comperj diziam que o Sinticom só iria apoiar a greve no fim do período de negociações do dissídio salarial, quando estivesse perto da data para que a greve se tornasse abusiva.

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"Não obstante tratar-se de reivindicações razoáveis e que representam melhoria nas condições de trabalho e salariais para os empregados envolvidos, somente poderão ser obtidas via acordo, e não coativamente, sendo possível ao suscitado ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica para tentar alcançar os benefícios constantes da pauta aprovada pela categoria profissional", disse a desembargadora no despacho.

A Justiça do Trabalho condenou a Petrobras a pagar R$ 10 milhões por danos morais coletivos por "prática de condutas antissindicais e violação ao direito de greve", por sua conduta durante uma paralisação na refinaria de Duque de Caxias (RJ), em 2009.

A decisão, da 3ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT/RJ), foi unânime e valor deverá ser revertido ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

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A Petrobras foi multada por reter trabalhadores dentro da Reduc, de forma a manter a unidade em funcionamento durante a greve. Os funcionários retidos haviam iniciado turno um dia antes de a greve ser deflagrada.

A retenção foi constatada durante inspeção no local feita por procuradores do Trabalho.

Segundo o relator do acórdão, juiz convocado Leonardo Dias Borges, funcionários tiveram frustrado "o exercício de sua liberdade de ir e vir, laborando até a exaustão, sem locais apropriados para descanso".

Além da indenização,a decisão determina que a Petrobras se abstenha de praticar atos que impeçam ou dificultem o exercício do direito de greve. Para cada obrigação descumprida, a multa aplicada será de R$ 100 mil, segundo informou o TRT/RJ.

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) irá realizar novo concurso. As inscrições serão abertas no dia 18 de dezembro no site da Fundação Carlos Chagas, empresa responsável pelo certame. O prazo segue até o dia 17 de janeiro de 2014. A taxa é de R$ 62 para os cargos de técnico e R$ 75 para os de analista. 

As oportunidades de nível superior são para os cargos de analista judiciário - área jurídica (62), analista judiciário - área administrativa (9), analista judiciário - área judiciária - especialidade Oficial de Justiça Avaliador Federal (10), analista judiciário com especialidade tecnologia da informação (1), medicina (1), medicina do trabalho (1), psicologia (1), enfermagem (2), arquivologia (1), engenharia - segurança do trabalho (2). O salário é de R$ 7.566,42, excento para Oficial de Justiça, cujo salário é R$ 9.188,20. 

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Para o nível médio as oportunidades são para os cargos de técnico judiciário - área administrativa (190), técnico judiciário com especilidade em segurança (29), técnico judiciário com especialidade em tecnologia da informação (9), e técnico judiciário com especialidade em enfermagem (2). O salário é de R$ 4.635,03. 

A seleção é composta de provas de conhecimentos gerais, conhecimentos específicos e prova discursiva (redação). Os testes serão aplicados no dia 23 de fevereiro de 2014. Informações sobre escolaridade, conteúdo das provas, entre outros podem ser obtidas no edital. 

Estão abertas, até as 18h do dia 17 de dezembro, as inscrições preliminares para o concurso do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT - 2ª Região). O certame oferece 134 vagas para o cargo de Juiz do Trabalho Substituto do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª região. Do total de vagas, 5% é reservado para pessoas com deficiência. A jurisdição do TRT - 2ª Região é na Grande São Paulo. 

Interessados em participar da seleção podem se inscrever através do site.  A taxa cobrada é de R$ 200. A inscrição definitiva será requerida apenas pelos candidatos aprovados na segunda prova escrita.

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A seleção é composta de duas fases. A primeira se constitui de prova objetiva com 3 blocos de questões e a segunda de duas provas escritas. A prática jurídica é pré-requisito para ser elegível no concurso. O candidato precisa comprovar, no mínimo, três anos de atividade jurídica. A remuneração oferecida é de R$ 21.766,15 

O concurso terá validade de dois anos, podendo ser prorrogado por igual período. Mais informações podem ser obtidas no edital de abertura. 

A International Paper do Brasil, empresa controlada pelo grupo norte-americano International Paper (IP), foi condenada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas (SP) a pagar R$ 200 mil por danos morais coletivos decorrentes de prática de terceirização ilícita. O Ministério Público do Trabalho (MPT) moveu ação em 2009 após constatar terceirização irregular na atividade-fim da empresa - fabricação de papel -, o que contraria determinações da Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

A IP anunciou em comunicado que recorrerá da decisão e pedirá que qualquer determinação judicial seja imposta somente após o trânsito em julgado da decisão, o que ainda não ocorreu. Por isso, destaca, a decisão do TRT de Campinas "não tem caráter definitivo". Na visão do procurador Ronaldo Lira, a terceirização ficou caracterizada em duas atividades nas linhas de produção da IP: no início, quando os funcionários terceirizados alimentam as esteiras com matéria-prima, e no fim, quando os empregados levam bobinas para embalagem ou corte.

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A IP, porém, questiona esse entendimento. "As atividades mencionadas pelo Tribunal Regional do Trabalho não estão relacionadas às atividades-fim da companhia, que são a industrialização e comercialização de celulose e papel, mas sim atividades-meio, que se enquadram como mecanismo de suporte à produção do produto e encontram-se, portanto, respaldadas na Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho", destacou a IP.

A princípio, o Ministério Público do Trabalho (MPT) entrou com ação denunciando a prática. A Justiça do Trabalho de Mogi Guaçu (SP), porém, julgou improcedentes os pedidos do Ministério Público, pois considerou não haver relação da terceirização com as atividades-fim da empresa, mas sim com atividades-meio. Lira então ingressou com recurso e nesta quinta-feira, 22, o MPT comunicou a decisão do TRT de Campinas desfavorável à fabricante de papéis.

Atendendo ao pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região condenou a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) por terceirização ilícita. Além de perda salarial e jornada exaustiva, a prática tem acarretado a elevação dos índices de acidente de trabalho graves e até mesmo fatais, motivo pelo qual o TRT imputou multa de R$ 2 milhões por dano moral coletivo.

De acordo com a decisão, a Celpe terá que registrar todos os empregados ilicitamente contratados por meio de empresas interpostas, com data retroativa ao início de suas atividades na empresa; além de pagar as diferenças salariais e recolher Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e contribuição previdenciária decorrentes do registro.

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A empresa terá também, que regularizar o meio ambiente de trabalho, não substituindo eletricista por ajudante de eletricista, fornecer equipamento de proteção individual (EPI) adequados e respeitar a jornada máxima permitida por lei. A ação do MPT foi amparada por um relatório enviado pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

O documento afirmava que após a privatização da empresa foi acentuado o processo de contratação de trabalhadores, inclusive eletricistas, por empresas terceirizadas para realizarem serviços essenciais e permanentes da Celpe. A quantidade de “terceirizados” foi quase triplicada entre 2000 e 2010, passando de 1.900 para 5.498.

Entre os que trabalham diretamente no sistema de distribuição de energia elétrica, exercendo a função de eletricista (1.994), ou ajudante de eletricista (513), apenas 385 são diretamente contratados pela CELPE como empregados, representando cerca de 15% do total.

Ficou comprovado que a Celpe estabelece meta de produtividade até mesmo para os eletricistas, que desenvolvem atividade perigosa, e essas metas são difíceis de serem atingidas – o que aumenta a pressão em cima dos trabalhadores. A análise dos registros eletrônicos do banco de dados da concessionária demonstrou os excessos de jornadas.

Ainda foi constatada a substituição ilegal de eletricista por ajudante de eletricista, a ausência de treinamento para vários trabalhadores e a existência de eletricista até mesmo analfabeto – o que é proibido por norma regulamentadora do MT.

Com informações da assessoria

Depois de desafiar a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de que motoristas e cobradores deveriam voltar normalmente às suas atividades na manhã desta quarta-feira (3), a Oposição dos Rodoviários, desta vez em parceria com o Sindicato, está mostrando que tem poder de mobilização. Em diversos pontos da cidade, ônibus estão sendo estacionados, interrompendo o serviço. Na Rua da Aurora, cerca de 20 ônibus estão parados. Para evitar um que o centro do Recife pare, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) faz bloqueios nos cruzamentos da Rua Princesa Isabel com a Cruz Cabugá, com a própria Rua da Aurora, no Cais de Santa Rita e na Rua João Lyra, para não deixar que outros coletivos interrompam o fluxo nas principais vias.

Na assembléia ocorrida na sede do Sindicato dos Rodoviários, na Rua Araripina, em Santo Amaro, nada foi decidido. Segundo o presidente da entidade, Patrício Magalhães, não houve quantidade suficientes de filiados para que fosse tomada alguma atitude. No entanto, ficou definido que no período da tarde, os que estiveram presentes irão aos terminais para convocar outros membros da categoria e realizar uma nova assembléia às 17h, no mesmo local.

Um dos participantes do encontro desta manhã, o motorista Severino Ramos afirmou que o racha que existia dentro da categoria acabou. Segundo ele, Sindicato e Oposição dos Rodoviários estão agora unidos pela causa. A informação ainda não foi confirmada oficialmente pelas entidades.

Com informações de Débora Míriam e Damares Romão

 

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Em um intervalo da audiência que ocorre nesta noite no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), o LeiaJá ouviu Juscelino Pereira Macedo, presidente da Oposição dos Rodoviários - grupo dissidente do sindicato da categoria - sobre a decisão dos desembargadores. Segundo Macedo, tudo indica que a greve vai continuar.

Segundo Macedo, que nesta tarde disse ao LeiaJá que todos os ônibus seriam recolhidos antes das 17h, e liderou as primeiras paralisações mesmo com a negativa do Sindicato, os motoristas e cobradores agora irão protestar por dois motivos: remunerações baixas e a decisão do TRT. Em tom de ameaça, Macedo disse que "Agora o TRT vai ver o que é greve abusiva".

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A mobilização da Oposição dos Rodoviários funcionou nas primeiras paralisações, mas a decisão desta tarde no TRT permite aos donos de empresas multar e até demitir os funcionários.

Com informações de Moriael Bandeira

Os 19 desembargadores que participam da audiência sobre a greve dos rodoviários, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), decidiram, por unânimidade, que a paralisação foi abusiva. A decisão obriga os motoristas e cobradores voltarem à trabalhar a partir de 0h, sob pena de terem seus salários descontados pelos donos de empresas de ônibus.

No entanto, os representantes do Sindicato dos Rodoviários e da Oposição dos Rodoviários - grupo dissidente - ainda não se manifestaram sobre a decisão. A audiência continua acontecendo e outros pontos ainda serão decididos: reajuste salarial para motorista, fiscal e cobrador, piso da categoria, adicional de horas extras, redução de jornada, participação nos lucros, aumento do tíquete-alimentação, direito a cesta básica mensal e nas férias.

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Com informações de Moriael Bandeira. Mais detalhes em instantes

MACEIÓ (AL) - A maioria dos municípios alagoanos está com seus precatórios quitados. Durante reunião da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), realizada na manhã desta segunda-feira (10), foi entregue pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), mais de 70 certidões negativas para municípios que estão adimplentes com o órgão. A meta, de acordo com o presidente da AMA, Marcelo Beltrão, é chegar a 100%.

Ao todo foram 72 certidões entregues, deixando apenas 38 municípios inadimplentes. Dentre os adimplentes se encontram os municípios de Maravilha, Boca da Mata, Arapiraca, Barra de São Miguel e Barra de Santo Antônio.

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Segundo Joel Machado, diretor dos Serviços de Precatórios do TRT, a ação é a concretização dos trabalhos realizados pelo órgão. “Para o TRT esse é o cumprimento da sentença para esses municípios que estão inadimplentes. Essas dívidas pagas são recursos injetados na economia pública, mas o fato de municípios ainda estarem em dívida com o TRT não quer dizer que eles não estão procurando quita-la. Muitos deles já repassam o seu Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para ficar em dia, mas até o momento ainda não conseguiram atingir o valor em débito”, explicou.

De acordo com a assessoria da AMA, alguns municípios de Alagoas já disponibilizavam recursos financeiros, por meio de bloqueio de seu FPM, mesmo antes da publicação da Emenda Constituição 62/2009, para pagamento de seus precatórios e, sem prejuízo da opção pelo regime especial, a maioria continuou quitando as dívidas. A Associação tem feito várias parcerias para que os débitos com todos os órgãos públicos sejam pagos, como é o caso do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas (TSE/AL), que firmará um convênio com a AMA para que seja implantado um portal de transparências nos municípios.

Os demais municípios que ainda estão inadimplentes poderão marcar reuniões no TRT para fazer a conciliação dos seus precatórios. De acordo com a juíza do TRT, Ana Cristina, o trabalho que está sendo feito pelo órgão é algo pioneiro no país. “ Tenho dúvidas que outro estado tenha essa porcentagem de municípios adimplentes”, afirmou.

Nesta segunda-feira (13), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região, com jurisdição em Pernambuco, lançou o edital de abertura do concurso de juiz substituto. O processo seletivo será organizado pela Fundação Carlos Chagas (FCC) e as inscrições no site começam dia 20 de maio e encerram em 18 de junho. A taxa, por candidato, é de R$ 200.

Os candidatos devem ter graduação em direito e no mínimo três anos de atividades jurídicas. Quanto ao processo de avaliação, estão previstas prova objetiva, duas provas escritas, inscrição definitiva, sindicância de vida pregressa e investigação social, exame de sanidade física e mental, exame psicotécnico, prova oral, e avaliação e títulos.

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Cinco por cento das vagas serão reservadas para pessoas com deficiência. O certame foi divulgado no Diário Oficial da União.

 

O Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1) negou pedido para incluir o nome do senador José Sarney (PMDB-AP) na fachada do edifício sede do Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-16). A Quinta Turma do TRF-1 rejeitou por unanimidade recurso da União contra a decisão de primeira instância que, em agosto de 2006, determinou a retirada do nome de Sarney após processo movido pelo Ministério Público Federal. Atualmente, o letreiro não consta do prédio.

Durante a sessão desta quinta-feira, os integrantes da Turma seguiram o voto da desembargadora Selene Maria de Almeida. O MP havia alegado na ação civil pública que há uma proibição legal para o uso do nome de pessoas vivas em prédios públicos. Para o procurador da República Marco Aurélio Adão, autor da ação, a homenagem a Sarney seria um "direto desrespeito ao princípio constitucional".

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No recurso de apelação, a União levantou questões processuais para derrubar a decisão de primeira instância. Uma delas, a de que não caberia a cobrança de multa em desfavor de prédios públicos. Em outro ponto, a decisão de primeira instância seria nula porque o juiz rejeitou liminarmente um pedido para decidir a causa antes do julgamento final do mérito - a chamada antecipação de tutela.

Em parecer enviado ao TRF-1, o procurador Regional da República Renato Brill de Góes disse que "não pairam dúvidas (...) quanto à ilegalidade presente no caso, vez se estar diante da denominação de prédio público com o nome de pessoa viva, qual seja, José Sarney, em flagrante ofensa ao interesse social e ao princípio da impessoalidade".

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Campinas condenou a Petrobras Distribuidora, controlada pela Petrobras, a pagar R$ 3 milhões ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) em reparação a danos morais causados pela companhia à sociedade. Além disso, a justiça determinou que a Petrobras Distribuidora deve encerrar a terceirização em atividades listadas em acórdão, em todos os seus estabelecimentos no território nacional, com a obrigação de contratar apenas empregados aprovados em concurso público. A decisão foi divulgada nesta sexta-feira pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).

O TRT de Campinas julgou procedentes os pedidos feitos pelo MPT contra a Petrobras Distribuidora. "A empresa fica proibida de subcontratar serviços de suporte técnico à atividade operacional, de serviços de gestão documental, de serviços de suporte técnico para gerenciamentoe risco, de serviços de apoio operacional e de serviços transporte (incluída a carga e descarga) de combustíveis e derivados do petróleo", destacou em nota o MPT.

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A distribuidora terá doze meses para encerrar os contratos de terceirização, sob pena de multa de R$ 10 mil por dia, multiplicada pelo número de trabalhadores em situação irregular. A Petrobras pode recorrer da decisão no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Segundo o MPT, investigações sobre as relações de trabalho no Terminal do Vale do Paraíba (Tevap) indicaram que 33 dos 36 funcionários terceirizados da distribuidora, distribuídos em cinco empresas contratadas, exerciam funções idênticas às dos empregados da estatal. "Contudo, sem terem sido admitidos por concurso público, uma exigência constitucional inerente a uma empresa de capital misto", ressaltou o MPT.

Foi julgada como ilegal a greve dos trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima da Petroquímica de Suape, no Litoral Sul de Pernambuco. A audiência foi realizada nesta terça-feira (13) na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região. A determinação é de que os operários retomem as atividades na manhã desta quarta-feira (14). Caso não retornem, estarão sujeitos a pena de multa diária de R$ 5 mil. 

O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE) promete realizar uma nova assembleia, amanhã, para decidir se permanecerão de braços cruzados. 

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Os mais de 50 mil trabalhadores lutam pela equiparação salarial. Segundo o Sintepav-PE, operários que exercem a mesma função ganham salários diferentes, com variações de até 30%, o que tem provocado revolta em boa parte da categoria. Desde o último mês, eles comparecem à Refinaria e à Petroquímica, batem o ponto, mas não trabalham. 

 

 

Brasília – A data das provas do concurso para o preenchimento de 28 vagas e de cadastro de reserva do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região foi remarcada para 3 de fevereiro de 2013. A decisão foi tomada durante reunião da presidenta do TRT-10ª Região, desembargadora Elaine Vasconcelos, com  representantes do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (Cespe) da Universidade de Brasília (UnB) e da comissão do concurso. As informações são confirmadas pelo TRT-10ª Região.

O novo calendário vai valer para todos os 54,9 mil inscritos que disputam 28 vagas e a formação de cadastro de reserva para os cargos de técnico judiciário e analista judiciário do TRT, que abrange o Distrito Federal e o Tocantins. Para o TRT, a nova data atende às exigências de segurança, eficácia e qualidade.

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O concurso foi suspenso anteontem (11) em decorrência de problemas identificados na estrutura do prédio no qual ocorria as provas. Em Brasília, os candidatos que faziam o exame na Universidade Paulista (Unip) ouviram um forte barulho que foi confundido, inicialmente, com tiros. No momento do barulho, foi levantada a possibilidade de o prédio estar caindo e as pessoas começaram a correr.

Pelo menos três pessoas ficaram feridas no tumulto, segundo o Corpo de Bombeiros, e um candidato se jogou da janela do segundo andar, mas foi levado consciente para um hospital da cidade. O prédio foi  evacuado e fechado. A Defesa Civil concluiu que as estruturas do prédio não foram abaladas e que o barulho foi gerado pelo deslocamento do piso de cerâmica de duas salas.

Em nota publicada nesta segunda-feira (12), a diretoria da Unip lamentou o fato e garantiu que vai cumprir a recomendação da Defesa Civil de elaborar um laudo circunstanciado, por intermédio de perícia de engenheiros, para apurar as causas do deslocamento do revestimento do piso. Com a confirmação de que a estrutura do prédio não sofreu danos, a universidade retomou ontem as aulas.

Um abalo na estrutura do prédio da Universidade Paulista (Unip), em Brasília, causou tumulto hoje durante a realização de provas para o concurso do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Segundo o tenente Agnaldo Silva, do Corpo de Bombeiros do DF, os candidatos se assustaram quando a cerâmica do piso do primeiro andar cedeu. Houve pânico e alguns candidatos se jogaram da janela do primeiro andar. Eles foram levados para o Hospital de Base do DF.

De acordo com o Corpo de bombeiros, não há registro de casos graves. O exame foi cancelado.

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Depois da audiência realizada no Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco (TRT/PE), na tarde desta segunda-feira (5), e da apresentação da proposta de equiparação salarial dos trabalhadores da Refinaria de Abreu e Lima, em Suape, os funcionários decidiram permanecer em greve. Uma nova audiência de conciliação será realizada na próxima sexta-feira (9), no TRT.

Segundo representantes do sindicato, os valores que constam na sugestão apresentada estão abaixo do pago a alguns cargos, o que fez com que toda a categoria continuasse em greve. O TRT deu as empresas o prazo de três dias para que uma nova proposta de equiparação salarial fosse apresentada.

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Um funcionário, que não quis se identificar disse que os profissionais que ganham os salários mais altos não estão paralisados e que realizam suas atividades normalmente. Mas, segundo ele, a greve está sendo acatada pela maior parte dos trabalhadores.

 

Depois de 12 anos de investigações e processos, a Justiça suíça devolverá aos cofres públicos brasileiros parte da fortuna do ex-juiz Nicolau dos Santos Neto que estava no paraíso fiscal há duas décadas.

O Tribunal Federal suíço rejeitou ontem, terça-feira, o terceiro recurso apresentado pelo ex-juiz e decidiu que seus ativos deverão ser repatriados para o Brasil. Desta vez, não cabe recurso e os US$ 6,8 milhões que estavam congelados em Genebra devem ser transferidos nas próximas semanas.

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O caso surgiu em 2000, quando o então procurador de Genebra, Bernard Bertossa, passou a suspeitar de uma movimentação milionária na sucursal do banco Santander de Genebra, não condizente com o salário do ex-juiz. O procurador informou as autoridades brasileiras, que já haviam iniciado a investigação sobre o desvio de verbas nas obras do TRT de São Paulo.

As investigações mostraram que, entre 1991 e 1994, 18 transações levaram para a Suíça US$ 6,8 milhões para contas do ex-juiz e de sua esposa. A movimentação seria apenas parte de um esquema que levou para fora do Brasil milhões de dólares, inclusive para os Estados Unidos.

Recurso

Em 2005, Lalau seria condenado no Brasil por lavagem de dinheiro e desvio de fundos públicos. Mas isso seria apenas parte do processo em busca do dinheiro desviado. A União abriu um processo em Genebra para reaver o dinheiro desviado que já estava bloqueado na Suíça.

O ex-juiz usou de todos os mecanismos legais para impedir a repatriação do dinheiro. Apresentou três recursos em diversas instâncias na suíça. Agora, a corte máxima do país confirmou que o dinheiro deve ser devolvido ao Brasil.

No último recurso, o ex-juiz e sua esposa alegaram que não tiveram o direito de serem ouvidos pelo tribunal. A corte rejeitou essa tese e alegou que o recurso não poderia ser considerado.

Yves Klein, um dos advogados em Genebra que atuou à pedido do governo brasileiro, explicou à reportagem que o dinheiro será colocado à disposição do governo de Genebra para então ser transferido para o Brasil. Segundo ele, a Justiça reconheceu que o dinheiro vinha dos fundos desviados da construção do TRT em São Paulo.

"Os milhões confiscados serão transferidos para o Brasil nas próximas semanas", confirmou o advogado. O dinheiro irá para a União, já que o dinheiro para as obras do TRT vinha de Brasília. O volume repatriado ainda não faria parte do acordo que o ex-juiz teria fechado com a AGU. Lalau cumpre atualmente prisão domiciliar. Procurado, o advogado do juiz Nicolau dos Santos Neto, Celmo de Assis Pereira, não se pronunciou. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A greve iniciada na última quarta-feira (1°) pelos trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica Suape foi julgada nesta terça-feira (7) e considerada abusiva pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 6ª Região. 

Com a falta de acordo entre o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) e o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem (Sintepav-PE), o tribunal decidiu julgar como procedente o pedido de abusividade apresentado pelo sindicato patronal. 

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Na manhã desta segunda-feira (6), o procurador-chefe do Trabalho, Fábio Farias, apresentou parecer desfavorável ao movimento grevista, orientando como punição o desconto pelos dias parados. No relatório apresentado pelo TRT não foi atribuído ao Sintepav qualquer responsabilidade na paralisação. Apesar disso, a justiça estabeleceu até às 7h desta quarta-feira (8) o prazo máximo para que os trabalhadores voltem às atividades, sob pena de multa de R$ 5.000 por dia de paralisação. Os grevistas também serão descontados pelos dias parados (1° e 2 de agosto). 

Os reajustes firmados durante a Convenção Coletiva de Trabalho 2012/2013 entre Sinecon e Sintepav-PE foi um aumento de 10,5%, mais vale-alimentação no valor de R$ 260 (acréscimo de R$ 60 ao valor anterior), além do abono das greves passadas (entre janeiro e março de 2011), da mobilização de 27 a 30 de julho e folga no dia de pagamento.

Após a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no final da tarde desta quinta-feira (5), que determinou o aumento de 7% no salário e que a greve da categoria acabasse – o que desagradou os rodoviários – eles saíram em passeata desde a avenida Cais do Apolo, no bairro do Recife, passando pela avenida Guararapes, Conde da Boa Vista, terminando na Praça do Derby no bairro de mesmo nome.

Com o apoio de outros sindicatos e estudantes, os rodoviários afirmam que apesar da decisão do TRT de que eles voltem aos seus cargos a partir das 0h dessa sexta-feira (6), eles continuarão sem trabalhar até que as reivindicações da categoria sejam atendidas, o que inclui um aumento superior ao determinado no julgamento desta tarde. “Sete porcento de aumento é um valor muito baixo, ano passado recebemos 9,5%. Ano que vem nosso salário ficará abaixo do salário mínimo”, reclamou o cobrador Herberton Ramos.

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Gritando "a luta continua, a greve vai para a rua", mais de 150 manifestantes pararam o trânsito da avenida Conde da Boa Vista com a passeata em resposta negativa à decisão da Justiça do Trabalho. A manifestação seguiu a maior parte do tempo pacífica apesar do número de efetivos que faziam a escolta. Estavam presentes a Polícia Militar, o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), dez homens da cavalaria, seis motos e 50 policiais militares do 16º Batalhão.

Ao chegar à avenida Agamenon Magalhães, um confusão fez com que um cobrador fosse preso. De acordo com a polícia, Alexandre Ramos da Silva, de 23 anos, encontrava-se na passeata junto com a categoria e foi preso por tentar tirar a chave da ignição do ônibus, o que causaria tumulto na via. O motorista do coletivo que faz a linha Circular/Conde da Boa Vista/ Prefeitura alegou que comandava a direção do veículo na hora da abordagem de Alexandre. Segundo ele, o cobrador invadiu o ônibus com mais três homens pedindo a chave, que foi negada por Valdir. “Ele chegou pedindo e tentando tirar, eu me recusei colocando a mão na ignição, foi quando ele me ameaçou dizendo que se eu não desse eles iriam ‘descer a serra’ em mim”, declarou Valdir.

Já o acusado, que trabalha no ramo há mais de 10 anos, alega que estava caminhando com os outros três colegas da classe, junto à passeata, quando os amigos decidiram invadir o ônibus e pegar a chave. “Eu ia passando com os meninos, quando decidiram invadir o ônibus para pegar a chave. Eu não concordei e tentei impedí-los de cometer o ato”, explicou Alexandre. Ele foi encaminhado para a 1ª Delegacia de Plantão, localizada na rua Siqueira Campos, no bairro de Santo Antônio, e responderá um Termo Circunstancial de Ocorrência (TCO) sendo liberado logo em seguida.

De acordo com Noélia Brito, advogada de Alexandre, o aconteceu foi uma tentativa da polícia de dispersar o grupo. “Não houve invasão a ônibus nenhum, nem tentativa de tirar a chave da ignição. O que aconteceu foi uma iniciativa da polícia para a desmobilização do movimento. Várias testemunhas alegam a mesma coisa”, declarou ela. 

Os rodoviários já estão com outra mobilização marcada para essa sexta-feira (6). "Vamos continuar a greve e vamos continuar a mobilização. Nos reuniremos amanhã em frente ao Palácio do Governo a partir das 16h", afirmou o cobrador Eiriberto Carneiro.

*Com informações de Rhayana Fernandes.

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