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Milhares de pessoas compareceram nesta quinta-feira aos cemitérios da província de Aceh, na Indonésia, para homenagear as vítimas do tsunami devastador que, há 15 anos, deixou mais de 220.000 mortos neste e em outros países do Pacífico, em uma das piores catástrofes naturais da história.

Em um prado verde do distrito de Aceh Besar, onde pelo menos 47.000 vítimas foram enterradas, os parentes dos desaparecidos rezaram e espalharam pétalas de flores sobre as sepulturas, enquanto consolavam uns aos outros.

Nurhayati perdeu uma filha na catástrofe. "Venho todos os anos, porque sinto muita falta dela. Tinha apenas 17 anos e acabara de começar a universidade", explica à AFP entre lágrimas a mulher de 65 anos.

"Há 15 anos e até hoje, cada vez que vejo o oceano, inclusive na televisão, tremo e tenho a impressão de que vai chegar uma grande onda", admite.

Em 26 de dezembro de 2004, um violento terremoto de 9,3 graus de magnitude foi registrado no fundo do mar ao longo da ilha de Sumatra e desencadeou um tsunami de mais de 30 metros de altura. A tragédia deixou mais de 220.000 vítimas nos países do Oceano Índico, incluindo Tailândia, Índia e Sri Lanka. O impacto também foi sentido no leste da África.

A Indonésia foi o país que sofreu o maior número de perdas em vidas humanas: ao menos 170.000 mortos e desaparecidos. Meio milhão de sobreviventes ficaram sem casa na devastada província de Aceh.

Muhammad Ikramullah tinha apenas 13 anos no momento do tsunami, que arrastou seus pais, irmãos e irmãs. O jovem passou vários anos entre as casas de diversos parentes e amigos de seus pais, antes de ter a capacidade de viver por conta própria.

"Eu continuo traumatizado, jamais esquecerei o que aconteceu", explica o homem de 28 anos. Os corpos de seus parentes nunca foram encontrados, mas ele sempre reza diante de uma das sepulturas coletivas em que foram enterradas centenas de vítimas.

De forma regular, as sepulturas coletivas recebem novos restos mortais, como em 2018, quando 40 vítimas foram encontradas perto das obras de um edifício.

O arquipélago da Indonésia está localizado no círculo de fogo do Pacífico e sofre com frequência atividade sísmica.

Em dezembro do ano passado, outro tsunami provocado por uma erupção vulcânica deixou mais de 500 mortos no estreito de Sonda, que separa as ilhas de Java e Sumatra.

O deputado federal do PSL, Filipe Barros (PR), usou as redes sociais para criticar as manifestações que aconteceram em todo o país, nessa terça-feira (13), em defesa da manutenção das verbas destinadas para a educação. 

O líder nacional da juventude do partido do presidente Jair Bolsonaro considerou que os atos foram “uma marolinha”. “O tsunami da educação não passou de uma marolinha”, disparou Filipe Barros no Twitter.

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A referência ao tsunami foi como movimentos sociais e estudantis estavam intitulando a manifestação. De acordo com um levantamento do site G1, ocorreram protestos em 80 cidades brasileiras nessa terça. 

Em Pernambuco, além do Recife, o ato aconteceu em Caruaru, Garanhuns e Petrolina. 

Após ser registrado um terremoto de magnitude 5,8 no Oceano Atlântico, a cerca de 1100 quilômetros de Natal, no Rio Grande do Norte, na noite desse domingo (4), as redes sociais foram tomadas por boatos de que um tsunami atingiria o Recife. Mesmo tratando-se de fake news, a possibilidade de uma onda gigante alcançar o Nordeste do país rendeu diversos memes.

O Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) garantiu que não há possibilidade de um tsunami na costa brasileira e que tremores são quase diários nessa região. Mesmo assim, os recifenses não perderam o bom humor e o termo "Tsunami" é um dos mais comentados no Twitter, com cerca de 37.900 menções.

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Confira

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Um forte terremoto foi registrado nesta sexta-feira (2) na costa sul da ilha de Java, na Indonésia, anunciou a agência nacional de catástrofes naturais, que emitiu um alerta de tsunami.

O terremoto de 6,8 graus aconteceu a 147 km de Labuan (sudoeste da ilha de Java), a uma profundidade de 42 km, de acordo com o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS).

A agência nacional indonésia de catástrofes naturais informou em um primeiro momento que o terremoto atingiu 7,4 graus de magnitude, a uma profundidade de 10 quilômetros.

"Há algumas áreas em risco de uma séria ameaça de um tsunami que pode chegar a três metros", disse o representante da agência, Rahmat Triyono Moradores de Jacarta fugiram de suas casas após o tremor.

A Indonésia, arquipélago de 17.000 ilhas formado pela convergência de três grandes placas tectônicas (indo-pacífica, australiana e euroasiática), fica no Anel de Fogo do Pacífico, região de forte atividade sísmica.

No ano passado, um terremoto de 7,5 graus e um tsunami em Palu, nas ilhas Celebes, deixaram mais de 2.200 mortos e milhares de desaparecidos.

Em 26 de dezembro de 2004, um violento terremoto de 9,1 graus abalou a província de Aceh, no extremo oeste da Indonésia, e provocou um tsunami em todo o Pacífico que deixou mais de 170.000 mortos.

 Um "tsunami" em uma piscina de ondas deixou 44 feridos em Shuiyun, na China. Segundo informações da imprensa local, uma falha técnica resultou na onda de três metros, que atingiu sobretudo crianças e adolescentes, nessa terça-feira (30).

O local atrai centenas de banhistas no verão e, conforme o South China Morning Post, o motivo da onda gigante foi um corte de energia que danificou o controlador eletrônico. A piscina foi interditada.   

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Um forte terremoto atingiu a província de Maluku Norte, na Indonésia, neste domingo (14), causando pânico em várias cidades e aldeias. Não há relatos imediatos de vítimas ou danos. O Serviço Geológico dos EUA disse que o terremoto de magnitude 7,3 foi centrado a 166 quilômetros a sudeste de Ternate, a capital da província, a uma profundidade de 10 km (6 milhas).

A agência nacional de desastres da Indonésia disse que o terremoto terrestre não tem nenhum potencial para causar um tsunami. Ainda assim, muitas pessoas correram para lugares mais altos, e imagens de TV mostraram pessoas em pânico gritando enquanto saíam de um shopping em Ternate.

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A Ikhsan Subur, uma agência local de desastres em Labuha, a cidade mais próxima do epicentro, disse que centenas de pessoas que tinham medo de tremores secundários fugiram para abrigos temporários perto de escritórios e mesquitas do governo, e algumas correram para lugares mais altos. Fonte: Associated Press.

Autoridades da Indonésia emitiram um alerta de tsunami após um forte terremoto neste domingo (7) no mar de Moluca entre as províncias de Sulawesi do Norte e no arquipélago de Molucas. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), o epicentro do sismo de magnitude de 6,9 graus foi a 185 quilômetros ao sudeste de Manado, a uma profundidade de 24 quilômetros.

Um gráfico postado pela Agência de Geofísica da Indonésia em sua conta no Twitter prevê ondas de meio metro (1,6 pés) nas províncias de Sulawesi do Norte e Ilhas Molucas. Ainda não há informações sobre danos ou vítimas.

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O tremor causou pânico na cidade de Ternate, em Molucas, onde as pessoas correram para pontos mais altos. A Indonésia, um imenso arquipélago de 260 milhões de pessoas, é atingido com frequência por terremotos, erupções vulcânicas e tsunamis porque esta localizada no "Círculo de Fogo", uma área formada por uma série de arcos vulcânicos e falhas geológicas na bacia do Pacífico. Fonte: Associated Press.

Milhares de crianças moram em abrigos provisórios seis meses depois do terremoto e tsunami que atingiram a cidade indonésia de Palu, informaram organismos de ajuda humanitária. A cidade, na região oeste da ilha Celebes, e seus arredores foram devastados no fim de setembro por um terremoto de 7,5 graus de magnitude e pelo tsunami consecutivo.

Mais de 4.300 pessoas morreram, segundo a agência nacional de gestão de desastres da Indonésia. Ao menos 170.000 moradores de Palu e de suas imediações continuam desabrigados. Apesar da recuperação em algumas áreas da cidade, alguns bairros inteiros continuam em ruínas.

"Seis meses depois do desastre estamos extremamente preocupados com quase 6.000 crianças, que ainda vivem em abrigos temporários, como barracas, assim como outras milhares que continuam vivendo em casas danificadas pelo terremoto", afirmou Tom Howells, da ONG Save the Children.

Salsa, de 10 anos, e seus pais moram em uma barraca, com o chão sujo, desde que as ondas derrubaram a casa da família em Donggala. "Muitas vezes, quando dormimos há muitos ratos", afirma.

A Cruz Vermelha indicou que a recuperação está sendo "dolorosamente lenta" e muito complexa. "Como é possível reconstruir um litoral, uma cidade ou uma comunidade quando grandes partes foram simplesmente tragadas pela terra?", questionou o diretor da organização na Indonésia, Jan Gelfand.

Além de derrubar edifícios, o terremoto e o posterior tsunami destruíram barcos pesqueiros, estabelecimentos comerciais e sistemas de irrigação, o que privou muitos moradores de sua renda.

Uma semana após o tsunami que atingiu a costa da Indonésia, o país ainda vive sob a sombra de uma nova tragédia. Há alerta para um segundo tsunami e houve tremores de terra recentes. Diante do cenário, o governo indonésio determinou a retirada dos moradores da região do Estreito de Sunda próxima ao vulcão Anak Krakatau que está em atividade.

O porta-voz da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho, afirmou que foi identificado um total de 40.386 moradores retirados de suas residências nas  províncias de Banten e Lampung.

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Especialistas em vulcões no país e autoridades de desastres aconselharam moradores e turistas a não realizar atividades em um raio de 1 km da costa, ao longo do estreito entre as ilhas de Java e Sumatra, por medo de um novo tsunami.

Uma força-tarefa conjunta tem conduzido a busca e resgate das vítimas do tsunami ainda sob os escombros após o tsunami provocado pelo vulcão na noite do dia 22. O número de feridos subiu para 7.202 pessoas.

Detalhes

No tsunami do último sábado, ondas de até 5 metros de altura destruíram pelo menos 1.296 casas, 78 hotéis e vilas, além de 434 navios nas regiões de Pandeglang. Mais de 490 mortes foram confirmadas nas áreas de Serang, Panawaraan e Tenggamus, além da de Lampung.

De acordo com os agentes oficiais, os números das vítimas podem subir ainda mais pois as buscas permanecem. Mais de 2 mil soldados e policiais, além de equipes de busca e resgate, assim como voluntários estão envolvidos em ajuda de emergência com a prioridade de buscar e resgatar as vítimas.

Vulcão

Desde julho, o vulcão Anak Krakatau está em atividade com freqüentes erupções moderadas. Cinzas vulcânicas caíram sob a província de Banten, obrigando as autoridades de aviação a redirecionar os vôos.

O presidente da Indonésia, Joko Widodo, afirmou que vai comprar os dispositivos para o sistema de alerta. A região onde está o vulcão é uma das principais áreas turísticas do país. O tsunami de sábado devastou 312,75 km de áreas costeiras ao longo do Estreito de Sunda.

Uma imagem de satélite mostrou que a maioria das áreas no sudoeste do vulcão Anak Krakatau desmoronou pouco antes do tsunami. O Anak Krakatau é um dos 129 vulcões ativos na Indonésia, uma vasta nação arquipelágica que abriga 17.500 ilhas, que fica em uma vulnerável zona de terremoto do chamado "Anel de Fogo do Pacífico".

*Com informações da Xinhua, agência pública de notícias da China.

Após o tsnunami que atingiu a costa da Indonésia, os hospitais e necrotérios das áreas atingidas estão superlotados. Os agentes públicos estão às voltas com as dificuldades para identificação das vítimas. Pelo último balanço, 430 morreram, 1.495 estão feridas e 159 desaparecidas, além de 21.991 desalojadas. As buscas continuam porque há áreas isoladas que aguardam a chegada das equipes de resgate.

As dificuldades de atendimento às vítimas se concentram nas regiões de Banten, Berkah e Pandeglang. Os corpos de muitas vítimas estão nestes locais. A província de Banten mantém a unidade de identificação de vítimas de desastres da polícia (DVI).

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O chefe da polícia da província de Banten, Tomsi Tohir, que visitou o hospital, disse que a equipe de polícia da DVI recuperou 238 corpos na província, entre os quais 21 ainda não foram identificados pela unidade.

O processo de identificação é realizado por meio de etapas de análise do DNA dos corpos, além de análise de fotos e assinatura das vítimas que se encaixam nos documentos da polícia.

A Agência de Meteorologia, Climatologia e Geofísica da Indonésia (BMKG) emitiu hoje (27) um alerta de que um tsunami permanece iminente, tanto de atividades vulcânicas quanto de um possível colapso da parede do vulcão, que se torna frágil devido a freqüentes erupções.

Na região onde está o vulcão Anak Krakaoau chove intensamente, ameaçando provocar um segundo tsunami.

A Agência Nacional de Mitigação de Desastres da Indonésia (BNPB) faz o acompahamento das áreas de risco.

*Com informações da Xinhua, agência estatal de notícias da China

O governo da Indonésia retomou nessa quarta-feira (26) os trabalhos de busca das 159 pessoas desaparecidas após o tsunami que atingiu no Sábado (22) as ilhas de Java e Sumatra. O último balanço oficial indica que 430 pessoas morreram, mais de 1,4 mil ficaram feridas e 22 mil estão sem casa.

As ondas gigantes engoliram vilarejos de pescadores e resorts de férias, deixando o litoral repleto de fragmentos de madeira de casas, veículos esmagados e árvores caídas. No quarto dia de busca por sobreviventes, a chuva voltou a complicar a missão das equipes de resgate, que se concentram na cidade de Sumur, no sudoeste de Java.

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Cães farejadores reforçam as equipes, que tentam chegar aos vilarejos mais isolados e auxiliar centenas de moradores bloqueados nas pequenas ilhas do Estreito de Sunda. As autoridades pretendem resgatá-los de helicóptero ou barco.

Milhares de desabrigados permanecem em refúgios ou hospitais. Os trabalhadores humanitários advertiram que os recursos de água potável e medicamentos são insuficientes, o que pode levar a uma crise sanitária.

"As fortes chuvas fizeram rios transbordar e causaram inundações em várias partes de Pandeglang. Esta situação provoca dificuldades na retirada e assistência aos refugiados", disse o porta-voz da Agência de Gestão de Desastres Nacional (BNPB), Sutopo Purwo Nugroho.

A agência meteorológica BMKG emitiu um alerta nesta quarta-feira e pediu às pessoas para ficarem longe da costa por causa da previsão de tempestade, que poderia causar ondas fortes. Os esforços de resgate coincidem com os 14 anos do tsunami que devastou a Indonésia. As ondas afetaram vários países ao longo do Oceano Índico, causando 230 mil mortes. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Drones e cães farejadores são a principal ferramentas para recuperar os cadáveres que ameaçam contaminar fontes de água e expor a epidemias os sobreviventes do tsunami que deixou ao menos 429 mortos em Sumatra e Java, na Indonésia, no sábado (22). Há mais de 100 desaparecidos. Surpreendido pelas ondas gigantes que chegaram sem aviso, o país agora convive com alarmes falsos.

Em Sumur, pequena vila de pescadores arrasada pelo avanço da água, moradores, polícia e socorristas correram em pânico para a parte mais alta do lugarejo nesta terça-feira (25). Eles gritavam "a água está vindo, a água está vindo!, enquanto recitavam versos do Corão.

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A boataria atrapalha a busca por cadáveres, prioridade das autoridades. "Nossa maior preocupação agora são os problemas sanitários", afirmou Dino Argianto, chefe das operações humanitárias da Oxfam na Indonésia. "Desaparecidos estão sob as ruínas. Corpos em decomposição podem causar doenças e também poluir as águas."

O presidente indonésio, Joko Widodo, visitou na segunda-feira as zonas devastadas, menos de três meses depois de outro tsunami, provocado por um terremoto, deixar milhares de mortos em Palu e na Ilha Célebes.

O país já enfrenta falta de água potável e medicamentos. "Muitas crianças estão doentes, têm febre, dor de cabeça e não têm água suficiente", explicou o médico Rizal Alimin. Fortes chuvas e bloqueios de estradas dificultavam o trabalho das equipes de resgate nesta terça.

Mais de 1.400 pessoas foram feridas pela onda de 1,8 metro que avançou sobre a costa de Java e Sumatra, 24 minutos após uma grande erupção do vulcão Anak Krakatoa, o "Filho de Krakatoa", no Estreito de Sunda, que separa as duas ilhas do arquipélago. O vulcão continua em atividade. Fumaça branca e nuvens de cinzas pairam no ar centenas de metros acima da cratera.

Sutopo Purwo Nugroho, porta-voz da Agência Nacional de Monitoramento de desastres, disse que a população está orientada a permanecer a pelo menos dois quilômetros da costa. Equipes de resgate civis e militares usam equipamento pesado para remover destroços.

Dionisus Agnuza, de 20 anos, visitava a Ilha Carita numa excursão de formandos em psicologia da Universidade da Indonésia. Na noite de sábado, ele descansava na praia sob a lua cheia e observava o Anak Krakatoa expelir lava. Então, a onda chegou. "Não houve sinais. Foi súbito e fulminante", contou. "Fui varrido pela onda e jogado contra um muro. Quase me afoguei, mas um colega conseguiu me arrancar da águas que refluíam."

Vários colegas de Agnuza foram hospitalizados com cortes causados por estilhaços de vidro das janelas do hotel. Ele sofreu escoriações e torção nas costas ao bater no muro.

O músico Riefian Fajarsyah, vocalista do grupo pop indonésio Seventeen, enterrou nesta terça sua mulher. Três integrantes da banda morreram durante a apresentação na praia. A Indonésia, um arquipélago com 260 milhões de habitantes, é o país de maior população muçulmana do mundo. Suas 17 mil ilhas, entretanto, abrigam núcleos pequenos, mas significativos, de cristãos, hindus e budistas.

Líderes das igrejas cristãs convocaram suas congregações a rezar. Na Igreja Pentecostal Rhamat, em Carita, o pastor Markus Taekz disse que apenas cem pessoas estiveram no serviço religioso da noite de Natal, metade do número usual.

O presidente Joko Widodo havia prometido reparar ou substituir equipamentos de detecção de tsunamis depois de funcionários se queixarem de que um sistema de boias de alerta - criado após o devastador tsunami de 2004 no Oceano Índico - não vinha funcionando.

Especialistas, no entanto, dizem que teria sido difícil detectar a chegada deste tsunami. Os sensores que emitem alertas foram feitos para monitorar terremotos - responsáveis pela maioria dos tsunamis -, e não atividade vulcânica. Mesmo que o sistema de boias estivesse funcionando bem, sua eficácia seria mínima, dada a proximidade do vulcão da praia e a velocidade com que as ondas do tsunami avançam. (Com agências internacionais).

A cada dia aumenta o número de vítimas em decorrência do tsunami desencadeado após erupção do vulcão Anak Krakatau, na região costeira da Indonésia. O balanço mais recente divulgado nesta terça-feira (25) é de 429 mortos e 1.459 feridos, além dos desaparecidos.

O tsunami, registrado há três dias, destruiu 882 casas, 73 hotéis, vilas e edifícios localizados no litoral. De acordo com o porta-voz da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho, 16.082 pessoas foram deslocadas.

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O desastre também destruiu um porto marítimo e 434 navios e embarcações nos distritos de Pandeglang e Serang mais atingidos na província de Banten, e nos distritos de Lampung Selatan, Panawaran e Tenggamus na província de Lampung.

Buscas

As buscas se estendem por terra e mar entre as ilhas de Java e Sumatra, já que muitas vítimas teriam sido arrastadas pelas ondas. "Os navios que procuram as vítimas já recuperaram vários corpos no mar", disse Sutopo.

Mais de 2 mil soldados e policiais, além de pessoal do escritório de busca e salvamento e do escritório da agência de gestão de desastres participaram de uma operação de socorro emergencial.

Falhas

O porta-voz admitiu que falhas no sistema de alerta contribuíram para o agravamento da situação. "A ausência e o fracasso dos primeiros sistemas de alerta de tsunamis contribuíram para as enormes baixas porque as pessoas não tiveram oportunidade de serem deslocadas."

A agência de meteorologia e geofísica proibiu atividades nas áreas costeiras após o tsunami.

Em 26 de dezembro de 2004, um enorme tsunami desencadeado por um poderoso terremoto atingiu países ao longo do Oceano Índico, matando 226 mil pessoas, incluindo 170 mil na província de Aceh, na ponta norte da ilha de Sumatra, na Indonésia.

Vulcão

A área do vulcão Anak Krakatau está cercada de estâncias turísticas, uma zona industrial, uma movimentada faixa de navegação e algumas áreas residenciais. No sábado, ondas de 4 a 5 metros atingiram a costa.

Anak Krakatau é um dos 129 vulcões ativos na Indonésia, uma vasta nação de arquipélagos que abriga 17,5 mil ilhas, situada em uma zona propensa ao terremoto do chamado Anel de Fogo do Pacífico.

Subiu para 373 o número de mortos pelo tsunami que atingiu as ilhas de Java e Sumatra, na Indonésia, nesse domingo (23). As informações foram confirmadas pela agência de combate a desastres do país. De acordo com o novo levantamento, ainda há 1.459 feridos e 128 desaparecidos.

Socorristas retomaram cedo os trabalhos de resgate entre os destroços em comunidades costeiras atingidas pelo fenômeno, como a costa em Pandeglang, no oeste de Java, área mais atingida. Neste distrito, as ondas gigantes atingiram áreas residenciais e vários pontos turísticos como Pantai Tanjung Lesung, Sumur, Penimbang, Teluk Lada e Carita, disse Sutopo.

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O tsunami também atingiu a província Serang de Banten, o distrito de Lampung Selatan e a província de Lampung, totalizando mais de 500 casas, nove hotéis e 360 navios destruídos.

O governo brasileiro divulgou nota, através do Itamaraty, manifestando solidariedade e reiterando que ainda não tem informações sobre a presença de brasileiros entre as vítimas.

Autoridades da Indonésia confirmaram hoje (24) que chegou a 281 o número de mortos em decorrência do  tsunami que atingiu as ilhas de Java e Sumatra há pouco mais de 24 horas. Há 1.016 pessoas feridas e 57 desaparecidas. Segundo as autoridades, o número pode ser ainda maior, pois a extensão total do dano ainda é desconhecida.

Na madrugada desta segunda-feira (24), foram reiniciadas as buscas por desaparecidos em torno dos prédios que desmoronaram perto da costa em Pandeglang, no oeste de Java. As equipes de resgate não têm maquinário suficiente para as atividades.

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Até ontem (23), o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Itamaraty, não tinha informações de brasileiros entre as vítimas. Porém, deixou um canal de comunicação para eventuais informações.

Segurança

As autoridades indonésias afastaram os moradores das áreas costeiras, pois há ameaça de outro tsunami ocorrer, uma vez que um vulcão no Estreito de Sunda, entre Java e Sumatra, está ativo. Especialistas suspeitam que o tsunami de ontem (23) tenha sido causado por deslizamentos de terra causados pela erupção do vulcão Krakatau.

Saldo inicial

Por enquanto, o saldo inicial é de que o tsunami destruiu 556 casas, nove hotéis e 360 ​​navios no distrito de Pandeglang, a área mais atingida, bem como a província Serang de Banten e o distrito de Lampung Selatan, na província de Lampung, informou o porta-voz da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho.

No distrito de Pandeglang, ondas gigantes atingiram áreas residenciais e vários pontos turísticos ao longo da costa, como Pantai Tanjung Lesung, Sumur, Penimbang, Teluk Lada e Carita, disse Sutopo.

A maioria dos hotéis, resorts, restaurantes e lojas de conveniência fechou após o tsunami. Entre as áreas devastadas havia uma praia na vila de Cinangka, em Anyer, muito procurada por suas areias brancas e por seus coqueiros. Todas as construções feitas de bambu na praia foram destruídas.

Depois que o tsunami ocorreu, a Agência de Meteorologia e Geofísica proibiu a comunidade de ter atividades na área costeira do estreito.

O Ministério das Relações Exteriores não recebeu, até o momento, notícias de brasileiros vítimas do tsunami que matou cerca de 200 pessoas na Indonésia. De acordo com a pasta, nenhum comunicado foi feito à embaixada brasileira em Jacarta nas horas seguintes à tragédia, mas o ministério está monitorando a situação.

Por volta das 21h45 desse sábado (22), no horário local (12h45 em Brasília), as regiões costeiras do Estreito de Sunda, que separa as ilhas de Java e Sumatra, na Indonésia, foram atingidas por um tsunami. De acordo com os dados oficiais, 30 pessoas estão desaparecidas nas duas ilhas e há 745 feridas. Um total de 430 casas e nove hotéis foram afetados, assim como navios. A região é densamente povoada.

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As informações são do porta-voz da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho. Segundo ele, os números devem aumentar, pois ainda faltam áreas para serem analisadas. As autoridades atribuem o fenômeno à erupção do vulcão Krakatau por cerca de meia hora. Para especialistas, os deslizamentos de terra e outras atividades geológicas causadas pela erupção levaram à tragédia.

Ondas enormes sacudiram as áreas residenciais e vários destinos turísticos ao longo das áreas costeiras do Estreito de Sunda, incluindo Pangdeglang, Pantai Tanjung Lesung, Sumur, Penimbang e Teluk Lada dan Carita.

Imagens publicadas no Twitter mostram carros arrastados pelo tsunami. Os distritos mais atingidos foram de Pandeglang, Seran e Lampung Selatan. Só na região de Pandeglang há 624 feridos.

As ondas, segundo relatos, chegaram a quatro, cinco metros de altura. O chefe do Departamento de Emergência da Agência de Gerenciamento de Desastres no distrito de Pandeglang, Endang Permana, afirmou que muitas vítimas foram atingidas no momento em que assistiam o que ocorria no mar.

Krakatau Child é um dos 129 vulcões ativos na Indonésia. O país reúne 17,5 mil ilhas e está em uma área considerada vulnerável, atingida pelo chamado "Anel de Fogo do Pacífico".

As autoridades indonésias informaram que subiu 222 o número mortos num tsunami que atingiu a Indonésia no sábado (22) e que causou ainda pelo menos 843 feridos e mais de 28 desaparecidos.

A Agência Nacional de Gestão de Desastres da Indonésia alertou neste domingo (23) para a possibilidade de ocorrer um novo tsunami na costa do Estreito de Sunda, entre as ilhas de Java e Sumatra. Em causa está a contínua atividade do vulcão Anak Krakatau.

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O anterior balanço dava conta de 168 mortos, 745 feridos e 30 desaparecidos.

As autoridades indonésias confundiram inicialmente o tsunami com uma maré crescente e chegaram a apelar à população para não entrar em pânico, noticiou a agência de notícias France-Presse.

"Foi um erro, sentimos muito", escreveu na rede social Twitter o porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho.

O tsunami foi desencadeado por uma maré anormal associada a um deslizamento submarino causado pela erupção do vulcão Anak Krakatau. O tsunami atingiu Lampung, Samatra, e as regiões de Serang e Pandeglang, em Java.

"A combinação causou um tsunami repentino que atingiu a costa", segundo a agência. A área mais afetada foi a região de Pandeglang, na província de Banten, em Java, que abrange o Parque Nacional de Ujung Kulon e praias populares, de acordo com as autoridades.O vulcão Anak Krakatau, no Estreito de Sunda, que liga o Oceano Índico ao Mar de Java, tem 305 metros de altura está localizado a cerca de 200 quilômetros a sudoeste da capital Jacarta, onde tem sido registada atividade desde junho.

Em julho, as autoridades ampliaram a proibição de acesso para uma área de 2 quilômetros à volta da cratera.

O vulcão foi formado após a erupção do Krakatau em 1883, que não só destruiu a ilha onde se erguia como também criou a atual ocupada pelo Anak Krakatau, não sem que antes deixasse um rastro de devastação bem ilustrado nos mais de 36 mil mortos então registados.

O pior tsunami na Indonésia aconteceu em 26 de dezembro de 2004 no norte de Samatra e causou cerca de 230 mil mortes numa dezena de países banhados pelo Oceano Índico, dos quais 168 mil em território indonésio.

A Indonésia é o quarto país em número de habitantes e também um dos mais castigados por desastres naturais.

A localização geográfica da Indonésia, no Anel de Fogo do Pacífico, e o número de vulcões ativos no país, mais de 100, tornam a nação propensa a grande atividade sísmica.

Só este ano, a Indonésia registrou 11 terremotos com vítimas mortais:

- 23 de janeiro: Um terremoto de magnitude 6 causa duas mortes e 41 feridos na ilha de Java.

- 18 de março: Um terremoto de magnitude 4,5 causa três mortes e 21 feridos também em Java.

- 21 de julho: Um terremoto de magnitude 5,2 causa um morto e dois feridos na ilha de Samatra.

- 29 de julho: Um terremoto de magnitude 6,4 causa 20 mortes e 401 feridos na ilha de Lombok.

- 5 de agosto: Um terremoto de magnitude 6,9 causa 513 mortos e 1.353 feridos em Lombok.

- 9 de agosto: Um terremoto de magnitude 5,9 causa seis mortos e 24 feridos em Lombok.

- 19 de agosto: Um terremoto de magnitude 6,3 deixa dois mortos e três feridos em Lombok.

- 19 de agosto: Um terremoto de magnitude 6,9 causa 14 mortes e 24 feridos em Lombok.

- 28 de setembro: Um terremoto de magnitude 7,5 causa 2.256 mortos e 10.679 feridos na ilha de Celebes.

- 10 de outubro: Um terremoto de magnitude 6 causa quatro mortos e 36 feridos em Java.

- 14 de novembro: Um terremoto de magnitude 5,6 causa sete mortos e seis feridos nas Celebes.

Um tsunami que ocorreu após a erupção de um vulcão matou mais de 160 pessoas em torno do Estreito de Sunda, na Indonésia, durante um movimentado fim de semana, jogando água para cima da costa e varrendo hotéis, centenas de casas e a plateia de uma apresentação musical na praia.

Mais de 700 pessoas ficaram feridas pela onda gigantesca que chegou ao continente às 21h27 de sábado pelo horário local (12h27 pelo horário de Brasília), de acordo com a Agência de Controle de Desastres. Ao menos outras 30 estavam desaparecidas, mas, como algumas áreas da região ainda não foram alcançadas, a contagem de mortes pode continuar aumentando.

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Cientistas da agência de Geofísica e Meteorologia da Indonésia disseram que o tsunami pode ter sido causado por deslizamentos de terra submarinos ou acima do nível d'água sobre a encosta do vulcão Anak Krakatau após a sua erupção.

Imagens dramáticas publicadas em redes sociais mostram o momento durante a apresentação de uma banda pop indonésia chamada Seventeen sob uma tenda em uma praia popular para funcionários de uma companhia estatal de energia elétrica quando o palco é subitamente arremessado, junto com os membros do grupo e os seus equipamentos, para cima da plateia.

Um terremoto de magnitude 6.8 na escala Richter atingiu na madrugada desta sexta-feira (26) a costa ocidental da Grécia e gerou um alerta de tsunami na região.

Na Itália, o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV) lançou um alerta "laranja" - o penúltimo na escala que termina no "vermelho" - para os litorais da Calábria, Basilicata, Puglia e Sicília e recomendou que as pessoas fiquem longe da orla nessas quatro regiões.

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"É possível haver variações do nível do mar inferiores a um metro", declarou o INGV. O tremor foi registrado à 0h54 (horário local), no Mar Jônico, na costa ocidental da península do Peloponeso, a 10 quilômetros de profundidade, índice considerado "raso".

O sismo também foi sentido nitidamente em todo o sul da Itália, especialmente no extremo meridional do país. Não há notícias de danos graves tanto na Grécia como na Itália. 

Da Ansa

O governo do Brasil vai doar US$ 100 mil, em caráter de cooperação humanitária, às vítimas do terremoto e maremoto que atingiram a província de Sulawesi Central, na Indonésia.

A iniciativa é uma resposta ao apelo internacional lançado pelo governo indonésio e pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha).

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A tragédia deixou mais de 2,1 mil mortos, 10 mil pessoas feridas em estado grave e 80 mil desabrigados.

No dia 28 de setembro, um terremoto de magnitude 7,5 na escala Richter, seguido de tsunami, sacudiu a região central da ilha de Celebes. Quase 2 mil pessoas morreram e 5 mil ficaram desaparecidas.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que a doação será feita por meio do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA), que tem auxiliado o governo indonésio a coordenar a logística da assistência às vítimas.

O anúncio oficial da contribuição brasileira ocorreu em encontro, em Brasília, do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, com os embaixadores de países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Desaparecidos

Pelo menos 70 crianças e adolescentes ainda estão desaparecidos após o terremoto e tsunami.

O número total de desaparecidos oficiais no desastre é de 680, no entanto, as autoridades estimam que cerca de 5 mil pessoas poderiam estar sob os escombros nas zonas mais afetadas, onde já terminaram os trabalhos de resgate.

As organizações não governamentais (ONGs) que atuam no local e a Comissão Nacional de Proteção da Criança na Indonésia (KPAI) advertiram lembrando a vulnerabilidade dos menores ao tráfico de pessoas, abusos sexuais e perda de bens na ausência de documentos de identidade.

De acordo com a última contagem oficial, o desastre em Celebes causou a morte de 2.103 pessoas e deixou 4.612 feridos gravemente, tornando-se a pior tragédia natural sofrida pela Indonésia desde o tsunami, que, em 2004, destruiu a província de Aceh.


*Com informações da EFE

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