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O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou há pouco que um brasileiro foi ferido e está hospitalizado após ataque do grupo palestino Hamas contra Israel. O Itamaraty afirmou ainda que a Embaixada do Brasil em Tel Aviv está prestando assistência e também busca contato com outros dois brasileiros que estavam no local atacado.

"Temos informação de que um brasileiro foi ferido e encontra-se hospitalizado. A Embaixada do Brasil em Tel Aviv está prestando assistência. A embaixada também está buscando contato com outros dois nacionais brasileiros que também estavam no local que foi atacado", informou.

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Mais cedo, o Ministério afirmou que, por meio da Embaixada em Tel Aviv e do Escritório de Representação em Ramalá, tem acompanhado a situação das comunidades brasileiras em Israel e Palestina. São estimados 14 mil brasileiros residentes em Israel e 6 mil brasileiros na Palestina, a grande maioria dos quais fora da área afetada pelos ataques.

Em fim o pesadelo acabou. Jogadores e integrantes brasileiros que faziam parte da comissão técnica do Al Merreikh, time da cidade de Ondurmã, desembarcaram nesta sexta-feira, em São Paulo, e colocaram fim à tensão que cercou o país por causa dos conflitos generalizados no Sudão. Nesta operação de volta, o grupo contou com a ajuda da CBF, que estabeleceu contato com os ministérios da Justiça e das Relações Exteriores para solucionar o impasse.

"Passamos por dias complicados em áreas de graves distúrbios, com escassez de alimentos e de energia elétrica. Foi importante o apoio da CBF. Conseguimos cruzar a fronteira e chegar ao Egito. A partir de então, as coisas ficaram mais amenas", afirmou Esdras Lopes, assistente técnico e analista de desempenho do Al-Merreikh, equipe que disputa a primeira divisão do futebol do Sudão.

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Além do apoio da entidade que comanda o futebol no Brasil, Lopes agradeceu também o empenho do Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Saferj) e ainda o trabalho de articulação de vários parlamentares e do Itamaraty neste processo de saída do Sudão.

Além de Esdras, mais quatro companheiros de comissão técnica do Al-Merrikh desembarcaram no Brasil. No voo de volta, os atacantes Rafael e Paulo Sérgio, o meia Matheuzinho e o lateral-direito Alex Silva completaram a lista de brasileiros que conseguiram deixar o país em conflito. Na chegada, eles foram recebidos por parentes e amigos que aguardavam tensos o desfecho deste retorno.

Na última segunda-feira, um grupo com dez brasileiros já tinham saído de Cartum, capital do Sudão, e cruzaram a fronteira na direção do Egito, de acordo com informações do Itamaraty.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou ainda que tem mantido contato com outros países que também tem cidadãos em atividade no Sudão para participar de ações coordenadas de retirada. A França, o Reino Unido e os Estados Unidos já conseguiram retirar seus funcionários e dependentes da embaixada desde o último domingo.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) negou a possibilidade de promover troca de chefia no Ministério das Relações Exteriores, hoje sob comando de Carlos França. O chefe do Executivo afirmou que não há motivos para trocar nenhum ministro no atual momento.

"Não tem nenhum motivo para trocar nenhum ministro no momento. E se tivesse jamais chegaria ao conhecimento da mídia, exceto no dia da publicação", disse Bolsonaro durante a abertura do Global Agribusiness Forum (GAF) 2022, evento realizado por entidades do agronegócio. Como repercutido na imprensa, a possibilidade de demitir França começou a ser aventada diante da crise provocada pela falta de apoio do Brasil a países árabes.

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Ao longo do discurso, Bolsonaro destacou as realizações do governo na garantia da segurança alimentar e na redução dos preços dos combustíveis. "Mesmo sob pressão eu tenho que decidir. Eu posso errar um dia, mas jamais será por omissão", afirmou.

Em críticas veladas a gestões do PT, o presidente reforçou que acumula uma equipe formada por pessoas gabaritadas, que devem lealdade ao Brasil e não a agremiações político-partidárias.

Bolsonaro voltou a dizer que os danos econômicos e sociais da pandemia são reflexos das políticas de restrições de combate ao vírus. "Nenhum governo enfrentou o que nós enfrentamos", afirmou.

"Não podemos ser politicamente correto o tempo todo. Tenho conselheiros do meu lado, uns eu ouço mais, outros menos. Mas a decisão final é minha", continuou.

Na manhã desta quinta-feira (24), o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou que o Brasil não está neutro e que não concorda com os ataques russos à Ucrânia. O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano. Isso é uma realidade”, disse.

Mourão, que é general da reserva, avaliou que a invasão russa se repete na história como uma "tragédia". "A gente tem que olhar sempre a história. A história ela ora se repete como farsa, ora se repete como tragédia. Nesse caso ela está se repetindo como tragédia”, detalhou.

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O vice-presidente segue na contramão do presidente Jair Bolsonaro (PL), que até o momento não se manifestou sobre a guerra entre os países. Mourão, inclusive, foi questionado pelos jornalistas sobre a recente ida de Bolsonaro à Rússia, mas respondeu que não comenta as palavras do presidente.

O Ministério das Relações Exteriores disse, por meio de nota, que o governo federal acompanha a situação entre os países.

Confira

O Governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia.

O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil.

Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias.

Com a recusa do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) à ajuda humanitária oferecida pela Argentina para a população do Sul da Bahia, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) anunciou que vai convocar o chanceler Carlos Alberto França para dar explicações no Senado. O parlamentar também quer que o dinheiro das férias de Bolsonaro seja devolvido e repassado às vítimas das enchentes.

Na noite dessa quarta-feira (29), o documento oficial enviado ao consulado argentino rejeitou a participação de profissionais especializados para auxiliar as mais de 629 mil vítimas dos temporais na Bahia.

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Randolfe criticou a decisão do Governo Federal e disse que o presidente Jair Bolsonaro (PL) "atrapalha" quem quer ajudar. "O pior presidente da história é esse, que atua contra o povo de maneira deliberada!", apontou.

Férias de Bolsonaro

O senador ainda quer que ele devolva os gastos das férias com a família no Litoral de Santa Catarina para custear ações em prol das pessoas que foram afetadas pelas chuvas. 

A troca de e-mails entre a diplomacia brasileira, chancelaria indiana e representantes de farmacêuticas do país asiático expõe o senso de importância atribuído à compra da hidroxicloroquina para o tratamento da Covid-19 no País. De acordo com documentos que estão em posse da CPI da Pandemia no Senado, o governo Jair Bolsonaro (sem partido) fez esforços incomuns para acelerar a compra do medicamento sem eficácia comprovada contra a doença. As informações são do Estadão.

A postura proativa do Executivo, que demorou pouco mais de dois meses para responder aos contatos da Pfizer, responsável por uma das vacinas imunizantes contra o novo coronavírus, é registrada nos mais de 54 e-mails trocados entre março e junho do ano passado. As mensagens foram enviadas pelo ministro-conselheiro da Embaixada no Brasil na Índia, Elias Antônio de Luna Almeida Santos, segundo na hierarquia do posto diplomático.

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“Estamos acompanhando esta questão com muita atenção”, destacou em um e-mail de 31 de março ao diretor de uma empresa fornecedora de hidroxicloroquina. Em outro, o articulador brasileiro pediu “a maior urgência possível” a um representante de uma farmacêutica sobre o preenchimento de documentos.

Em um sábado, dia 11 de abril de 2020, Gaurav Kumar Thakur, secretário para América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores da Índia, escreve a Santos para oferecer uma carga de “50 lakhs” (unidade de medida indiana, equivalente a 100 mil) de comprimidos de hidroxicloroquina já prontos. Em menos de oito horas, um funcionário do Itamaraty respondeu que “o governo brasileiro demonstrou interesse na oferta”.

“Independentemente dessa generosa possibilidade que o governo da Índia está abrindo ao Brasil, nós reiteramos que continuamos a buscar as permissões de exportação para a matéria-prima de hidroxicloroquina que permitirá aos fabricantes brasileiros produzirem para si quantidades adicionais de comprimidos de hidroxicloroquina”, devolveu Santos às 20h40 (no horário local) do mesmo dia.

Na sequência, a noite do domingo, 12 de abril daquele mesmo ano, é marcada por mais uma mensagem: “Se você pudesse fornecer os detalhes até amanhã de manhã ficaria muito grato, para que possamos iniciar contatos diretos com eles”, enviou Elias Antônio de Luna Almeida Santos, cobrando agilidade do colega indiano.

Envolvimento do Planato

A postura ágil do Itamaraty não se resumiu aos funcionários da embaixada, ainda de acordo com os documentos. Em um e-mail que tinha Santos entre os destinatários, T.C Reddy, diretor de uma farmacêutica indiana, sugeriu a empresários brasileiros que, sutilmente, “pressionassem Bolsonaro” a falar com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, para liberar com maior rapidez a carga de hidroxicloroquina.

“Gentilmente pressione o presidente do seu país [Brasil] também para falar com o nosso primeiro-ministro para permitir importações por motivos humanitários para o fornecimento de remédios para brasileiros que sofrem de pandemia coronavírus”, afirmou T.C. Reddy em 6 de abril.

O apelo do presidente a Modi, no entanto, já teria ocorrido dois dias antes, como o próprio Jair Bolsonaro postou em sua conta no Twitter: “Nossos agradecimentos ao primeiro-ministro da Índia @narendramodi, que, após nossa conversa por telefone, liberou o envio ao Brasil de um carregamento de insumos para produção de hidroxicloroquina”.

Mesmo após a Sociedade Brasileira de Infectologia publicar, em 20 de maio do ano passado, um informe no qual assegurada que os “estudos com ou hidroxicloroquina não mostraram eficácia no tratamento farmacológico de covid-19 e não devem ser recomendados de rotina”, as negociações pela droga continuaram. Quinze dias depois, no dia 5 de junho, Santos enviou e-mails a duas empresas indianas para saber o preço, quantidade e prazo para a entrega de difosfato de cloroquina, um dos componentes ativos do medicamento.

 

 

Em viagem à Israel durante os dias 7, 8 e 9 de março, a comitiva brasileira enviada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) ao país no mediterrâneo debateu mais do que soluções sobre a Covid-19: terrorismo estatal, liberdade de culto e cooperação espacial também foram temas do encontro diplomático. A priori, a viagem havia sido registrada com o intuito de tratar sobre um spray nasal que ajuda a combater o coronavírus. A informação consta em documentos enviados à CPI da Covid pelo Itamaraty.

Segundo o MRE, a iniciativa da viagem partiu do próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido), sob a justificativa de que desde o início de seu governo, "o Brasil procurou elevar a patamar inédito o nível do relacionamento bilateral com Israel nos mais diversos domínios".

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Anteriormente, a pasta negou que questões de segurança internacional, armamentos e munições tivessem sido abordadas.  Porém, trecho do documento mostra que a delegação foi recebida pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para tratar sobre temas como saúde, educação, ciência, tecnologia e inovação, defesa, segurança, cooperação espacial e agricultura.

"Reafirmaram ademais, a relevância da coordenação política entre os dois países em fóruns internacionais; a preocupação com o terrorismo estatal e o crime transnacional em suas respectivas regiões; e o compromisso conjunto de salvaguardar o princípio da liberdade de culto e lutar contra o antissemitismo", diz o documento.

Parte dos documentos entregues à comissão está sob sigilo. Já aqueles que são públicos, não detalham o que foi debatido nos encontros.

Debate sobre a Covid-19

O grupo cumpriu agenda com autoridades, empresas e entidades locais para discutir sobre o desenvolvimento de vacinas, tecnologias utilizadas no campo da saúde, além de soluções no desenvolvimento de antivirais, telemedicina, terapias avançadas e saúde digital. Não há, porém, detalhes sobre essas ações e acordos.

Durante a viagem foi assinada uma carta de intenções entre o MCTI e o Hadassah Medical Organization, voltado para cooperação científica e troca de informações relacionadas a novas vacinas e tratamentos antivirais, com foco no enfrentamento da Covid. "O entendimento também prevê participação da RedeVírus do MCTI nessas pesquisas", diz o documento.

A delegação brasileira também se reuniu com o diretor do Hospital lchilov/Sourasky, Dr. Ronni Gamzu. lchilov é o hospital responsável pelo desenvolvimento do spray nasal EXO-CD24. No encontro, diz o Ministério, foi tratado, sem chegar à finalização, de uma de carta de intenções que previa o compartilhamento de informações, boas práticas e apoio técnico, analítico e logístico com contraparte brasileira, com vistas à participação do país no desenvolvimento conjunto do produto (fases 2 e 3 dos estudos), caso a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) autorizassem ensaios clínicos no Brasil.

Cooperação espacial

Ainda segundo o relatório do MRE, a delegação brasileira manteve duas reuniões adicionais no dia 8 da viagem, a pedido do governo israelense. Na primeira, com representantes do lsrael Export Institute, órgão financiado pelo governo e setor privado, responsável pela promoção das exportações daquele país na área de equipamentos médicos e de saúde, decidiu-se formar grupo de trabalho com o objetivo de estabelecer plano conjunto de ações para 2021, com foco em soluções para o combate à pandemia.

O segundo encontro foi com o diretor da Agência Espacial lsraelense, Avi Blasberger. O documento diz que na ocasião "foram traçadas as perspectivas da cooperação Brasil-lsrael no campo espacial, com ênfase na participação do Brasil no prometo israelense Beresheet-2 (Gênesis 2), que envolve o desenvolvimento e o envio de módulo à Lua, com pouso planejado em 2024". Também foi discutida a eventual negociação de acordo amplo entre as Agências Espaciais Brasileira e israelense.

A viagem do presidente Jair Bolsonaro a Nova Delhi, na Índia, para uma visita de Estado, entre os dias 24 e 27 de janeiro, deve ter como destaque a assinatura de 10 a 12 acordos ligados ao comércio e a investimentos, informou nesta sexta-feira (17) o Ministério das Relações Exteriores.

Em 2019, o Brasil exportou US$ 2,76 bilhões para a Índia, número considerado baixo pelo governo, que vê potencial de crescimento sobretudo nas áreas de alimentos e energia. No ano passado, foi registrado um déficit comercial de US$ 1,49 bilhões na relação com o país asiático, uma reversão do superávit de US$ 246 milhões de 2018, segundo dados atualizados do Ministério da Economia.

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“Há muito potencial a ser explorado”, disse o embaixador Reinaldo José de Almeida Salgado, secretário de Negociações Bilaterais na Ásia, Pacífico e Rússia. “Existe algo a melhorar, e isso é um dos objetivos da visita”, afirmou.

Brasil e Índia devem assinar acordos para facilitar os investimentos mútuos e de cooperação nas áreas de segurança cibernética, bioenergia e saúde, destacou o embaixador.

“O objetivo [da viagem de Bolsonaro] é ter esse olhar específico para a Ásia, que é de longe a região mais dinâmica do mundo e também uma região que tem 65% da população mundial. Com a Índia, ainda temos muito espaço para melhorar o comércio”, reforçou o diplomata.

Ao menos seis ministros estão confirmados na comitiva presidencial: Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Tereza Cristina (Agricultura), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Osmar Terra (Cidadania).

Em 25 de janeiro, Bolsonaro tem na agenda todo protocolo relacionado a uma visita de Estado, incluindo reuniões com o presidente indiano, Ram Nath Kovind, e o primeiro-ministro Narendra Modi, bem como a ida ao Memorial de Gandhi. No dia 26, participará, como convidado, das comemorações do Dia da República, e em 27 de janeiro mantém encontros com empresários indianos.

Vistos

Apesar de o governo trabalhar nesse sentido, Bolsonaro não deve anunciar durante a viagem a isenção de visto de entrada para turistas indianos. Isso porque ainda estão em andamento estudos que permitam viabilizar a medida, segundo o governo.

“No momento atual não estou seguro de que esta análise interna poderá ser concluída antes da visita”, disse o embaixador Salgado.

No ano passado, o Brasil isentou de visto de entrada os turistas provenientes de Japão, Austrália, Canadá e Estados Unidos. A medida foi tomada sem que houvesse reciprocidade desses países em relação aos turistas brasileiros.

 

O Kremlin acusou Washington, nesta terça-feira, de violar suas obrigações internacionais ao negar vistos a uma delegação russa que deve comparecer à Assembleia Geral da ONU e ameaçou adotar "ações severas" em resposta.

"É uma situação preocupante e isso não é aceitável", disse o porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitry Peskov.

"É uma violação direta das obrigações internacionais de Washington".

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova, disse em uma rede social nesta terça-feira que "vários membros da delegação oficial russa" não receberam o visto americano.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia convocou o vice-chefe da missão dos EUA em Moscou e entregou a ele uma nota de protesto, informou a imprensa russa.

A embaixada dos EUA em Moscou não comentou no momento.

As relações entre Moscou e Washington estão em seu nível mais baixo desde o final da Guerra Fria, devido a acusações sobre suposta interferência russa nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA.

Embora Putin e o presidente americano Donald Trump tenham tentado aliviar a tensão, as relações bilaterais continuam complicadas.

Oficiais do governo Trump criticam regularmente Moscou por certas práticas e violações de direitos internacionais, especialmente na Ucrânia e na Síria.

O Ministério das Relações Exteriores divulgou, nesta segunda-feira (8), o edital referente ao concurso público que disponibiliza 20 vagas imediatas para a carreira de diplomata no cargo de terceiro-secretário. A remuneração inicial ofertada é de R$ 19.199,06.

As inscrições abrirão no dia 17 de julho e seguirão atá 12 de agosto através do site da banca organizadora. A validação da inscrição só será feita mediante pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 208, até 15 de agosto.

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Das 20 vagas, uma é reservada à pessoas com deficiência e quatro aos candidatos negros. O requisto para participar do concurso é ser graduado em uma instituição de ensino superior credenciada ao Ministério da Educação (MEC). Os selecionados irão executar atividades de reprepresentação, negociação, informação e proteção de interesses brasileiros no campo internacional.

Das fases do concurso

O certame terá aplicação de prova objetiva com questões de língua portuguesa, língua inglesa, história do Brasil, história mundial, política internacional, geografia, economia e direito e direito internacional público. Na segunda fase, os candidatos responderão a provas escritas de língua portuguesa, língua inglesa, história do Brasil, geograa, política internacional, economia, direito e direito internacional público, língua espanhola e língua francesa, de caráter eliminatório e classicatório.

A prova objetiva está prevista para 26 de agosto, conforme informado no edital. Já prova escrita, será aplicada em 12 de oututbro. Ela só será feita pelos participantes aprovados na primeira fase.

Para outras informações, acesse o edital aqui.

 

Uma pergunta inusitada foi feita em aplicação de exercício objetivo no curso de formação de promoção na carreira de oficial de chancelaria, do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Foi questionado aos alunos o que eles fariam diante de uma “invasão de alienígenas oriundos de Betas Centauri”.

Outras duas situações foram descritas na prova: Um terremoto e um tsunami. Ambos aconteceriam ao mesmo tempo enquanto uma bomba atômica seria lançada pelo grupo de alienígenas. A questão pedia qual seria a prioridade dada pelo responsável da gestão patrimonial. Veja a imagem abaixo:

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Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Em nota enviada pela assessoria de imprensa do Itamaraty, o questionamento faz parte do material didático pertencente a rede interna do Itamaraty e voltado para a promoção de servidores na carreira de chancelaria. Ainda segundo a assessoria, o objetivo é levantar uma questão considerada fundamental. Em uma circunstância emergencial, a prioridade seria a preservação da vida humana, e não os bens materiais. 

Leia na íntegra a nota emitida pelo Itamaraty:

O excerto citado faz parte de material didático disponível na rede interna do Itamaraty e destinado a preparar servidores para as promoções na carreira de Oficial de Chancelaria.

O texto faz uso de um recurso retórico para fins exclusivamente didáticos.

O trecho consta da apostila de “Gestão Patrimonial”, na qual, em seu módulo dois, o tema é “Princípio Zero”, sendo o corolário desse princípio “se a situação de fato inspira pânico, então o problema não é de gestão patrimonial. Terremotos, incêndios, guerras, invasões alienígenas, etc.: preocupe-se com as pessoas, não com os bens (existem também preocupações relacionadas a documentos e segurança de informações, mas que também estão fora da alçada da gestão patrimonial).”

O item em questão trata de tópico dedicado a exercícios de fixação. O que se espera dessa lição de preservação de patrimônio é que o estudante saiba responder que, em casos de risco à vida, o patrimônio deve ficar em segundo plano.

Diante da confirmação do governo sobre a oferta de 20 vagas para o concurso de diplomata 2019, está definida a banca organizadora do certame. Conforme publicado no Diário Oficial da União o Extrato de Dispensa de Licitação, nesta quinta-feira (27), será o Instituto Americano de Desenvolvimento (IADES). Nos últimos concursos, a Cebraspe era a organizadora.

Os 20 aprovados terão contratação imediata para o cargo de terceiro-secretário. No concurso do ano passado, a remuneração inicial era de R$ 18.059,83. O edital com todos os detalhes da seleção, deve ser divulgado no segundo semestre deste ano.

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De acordo com o regulamento, concurso consistirá na aplicação de prova objetiva de caráter eliminatório com questões sobre: língua portuguesa, língua inglesa, história do Brasil, geografia, política internacional, economia, direito e direito internacional público. Na segunda fase, os participantes farão uma prova escrita de caráter eliminatório e classificatório contendo questões de: língua portuguesa, língua inglesa, história do Brasil, geografia, política internacional, economia, direito e direito internacional público, língua espanhola e língua francesa.

São requisitos para o ingresso no cargo de diplomata: 

a) seleção no concurso;

b) ser brasileiro nato;

c) estar no gozo dos direitos políticos;

d) estar em dia com as obrigações eleitorais

e) estar em dia com as obrigações do Serviço Militar, no caso dos candidatos do sexo masculino;

f) apresentar diploma de conclusão de curso de graduação de nível superior, emitido por universidade brasileira reconhecida pelo Ministério da Educação. Faz-se necessário "Apresentar diploma, devidamente registrado, de conclusão de curso de graduação de nível superior, emitido por instituição de ensino credenciada pelo Ministério da Educação (MEC). No caso de a graduação ter sido realizada em instituição estrangeira, caberá exclusivamente ao candidato a responsabilidade de apresentar, até a data da posse, a revalidação do diploma exigida pelo MEC, nos termos do artigo 48 da Lei nº 9.394/1996."

g) ter idade mínima de 18 anos;

h) apresentar aptidão física e mental para o exercício das atribuições do cargo, verificada por meio de exames pré-admissionais.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse hoje (8) que a aproximação do Brasil com Israel não vai trazer prejuízos para os negócios com os países árabes. Em visita ao país, no final de março, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a abertura de um escritório de representação comercial em Jerusalém. “Não há nenhum indício de que a nossa aproximação com Israel redunde em perdas comerciais com os países árabes”, enfatizou durante palestra na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Na abertura do evento, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, ressaltou a necessidade de pluralidade nos parceiros comerciais do Brasil. “É fundamental um bom relacionamento com os Estados Unidos e com Israel, mas também com os países árabes e o Mercosul”, disse. 

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“Nós temos conversado muito com os países árabes do Oriente Médio. Temos certeza absoluta que o relacionamento profundo com Israel não significa de forma nenhuma um menor relacionamento com esses países”, acrescentou o chanceler. Araújo disse que tem mantido conversas em especial com os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita.

“Vamos começar um projeto de, através dos Emirados, conseguir mais acesso ao mercado de produtos alimentícios da Índia. Um mercado muito difícil de acessar diretamente”, exemplificou sobre os projetos conjuntos que estão sendo estabelecidos com os países da região.

Segundo o ministro, o Brasil também deve manter boas relações com o Irã. “Nós temos um comércio importante com o Irã, queremos mantê-lo, ampliá-lo”, ressaltou. Ele ponderou, no entanto, que o papel do Estado persa é controverso. “Procurei muito ouvir os países que estão lá, que são vizinhos do Irã, e eles têm uma preocupação enorme com a atuação na região”, disse sobre as impressões durante a participação na Conferência Ministerial sobre Oriente Médio, que aconteceu em fevereiro, em Varsóvia, na Polônia.

Nesse contexto, o Brasil deve atuar, na visão de Araújo, de forma a evitar atritos no Oriente Médio. “O Brasil quer contribuir para a paz, para a estabilidade lá. Achamos que a nossa aproximação com os países árabes pode contribuir com isso. Nessa aproximação é importante que nós conheçamos a visão de mundo deles e quais são as preocupações deles”, destacou.

O governo do Brasil vai instalar um centro de distribuição de ajuda humanitária em Roraima, na fronteira com a Venezuela. A decisão foi anunciada hoje (11) durante reunião entre o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e a a nova embaixadora María Teresa Belandria, designada para função há seis dias por Juan Guaidó, que se autoproclamou presidente interino da República.

"Agradecemos a todo o povo do Brasil, que entende as necessidades de todo o povo venezuelano e que não teve tipo algum de resistência [ao povo venezuelano]”, disse María Teresa Belandria.

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“Espero que logo acabe o pesadelo e que o governo legítimo do presidente Juan Guaidó possa avançar em uma relação mais firme”, acrescentou a embaixadora, informando que aguarda a alta médica do presidente Jair Bolsonaro para se reunir com ele.

Não está definido se o centro de distribuição será instalado em Pacaraima e Boa Vista. A recém-nomeada embaixadora disse que terá encontros nos próximos dias com o grupo de trabalho responsável pela ajuda humanitária coordenado pelos ministérios da Defesa e Saúde.

Segundo María Teresa Belandría, a população venezuelana precisa de alimentos, medicamentos, além de apoio logístico, transporte e segurança.

De acordo com a comitiva venezuelana, formada pela embaixadora e o deputado Lester Toledo, da Assembleia Nacional, que estará na coordenação do apoio ao centro de distribuição a ser instalado em Roraima, doações de outros países, como os que compõem o Grupo de Lima, dos Estados Unidos, Canadá e da Europa, devem passar também pelo Brasil.

O Brasil deve participar da ajuda humanitária também com apoio político e das agências, além de instituições internacionais.

Reconhecimento

María Teresa Belandria disse que durante o encontro com Araújo entregou as cartas credenciais e apresentou-se para assumir a representação em Brasília. Porém, ela não poderá se instalar na Embaixada da Venezuela, pois os representantes do governo Nicolás Maduro permanecem no local.

Além do Brasil, vários países, como a maioria que integra o Grupo de Lima, Estados Unidos, e vários da União Europeia, reconheceram o governo de Guaidó. Questionada se Maduro permanecer no poder como ficará sua situação, a embaixadora afirmou que tal hipótese não estava em consideração. “Não trabalhamos com esse cenário”, afirmou María Teresa Belandria.

Ao ser indagada sobre a impossibilidade de ocupar a embaixada em Brasília, María Teresa Belandria disse que "não precisamos de um prédio”. Na semana passada, ela se reuniu com o chanceler brasileiro em Washington, nos Estados Unidos.

Em relação às dificuldades de acesso ao território venezuelano, o deputado Toledo foi objetivo. "Como entrar? Com gente e acompanhamento das pessoas que querem mudança", disse o parlamentar, lembrando que há falsas informações cercando a ajuda humanitária e inclusive informando que os medicamentos são inadequados.

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, conversou hoje (6) com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, e a embaixadora venezuelana designada para o Brasil, María Teresa Belandria. Em pauta, o agravamento da crise na Venezuela em meio ao impasse que acentua os problemas humanitários na região. O assunto também foi tratado na reunião do chanceler no Congresso norte-americano.

Araújo disse que tanto Almagro como também os parlamentares norte-americanos têm preocupações semelhantes às do Brasil em relação aos acontecimentos na Venezuela. De acordo com ele, há um “interesse em contribuir com a transição democrática” no país vizinho.

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O chanceler descartou a possibilidade de diálogo, lançada pelo Grupo de Contato, integrado por países europeus, México e Uruguai, entre outros, que defende negociações entre o presidente Nicolás Maduro, em contraposição ao que afirma o Grupo de Lima, que apoia a interinidade do governo de Juan Guaidó e rechaça a atual gestão.

“Se querem fazer qualquer tipo de contato é entre quem e quem? Se o governo legítimo não está representado, não considera útil este processo, não está representado”, afirmou o chanceler.

O Grupo de Contato convocou para amanhã (7) reunião extraordinária, em Montevidéu (Uruguai), para discutir alternativas em busca de uma solução negociada para a crise na Venezuela.

Almagro, na sua conta no Twitter, reiterou a posição de Araújo. “Hoje dialogamos com o chanceler do Brasil, Ernesto Araújo, sobre a situação na Venezuela: o apoio a Juan Guaidó e nossa rejeição a outro falso diálogo que somente oxigena a ditadura”, ressaltou.

Embaixadora

O chanceler recebeu hoje, na Embaixada do Brasil em Washington, María Teresa Belandria, designada representante da Venezuela para o Brasil, pelo presidente interino Juan Guiadó. “Ela está com grande expectativa de chegar ao Brasil, será importante para sabermos sobre a visão do governo Juan Guaidó”, ressaltou Araújo.

De acordo com Araújo, a futura embaixadora afirmou que uma das preocupações com Guaidó diz respeito à forma como ocorre a devastação do meio ambiente na região Amazônica venezuelana.

Na sua conta no Twitter, María Teresa Belandria se apresenta como advogada com doutorado em ciências políticas e professora em direito internacional público e em artes.

Ontem (5) foram escolhidos também os embaixadores David Olsen, para o Paraguai, e María Teresa Romero, para a Guatemala.

O Ministério das Relações Exteriores não recebeu, até o momento, notícias de brasileiros vítimas do tsunami que matou cerca de 200 pessoas na Indonésia. De acordo com a pasta, nenhum comunicado foi feito à embaixada brasileira em Jacarta nas horas seguintes à tragédia, mas o ministério está monitorando a situação.

Por volta das 21h45 desse sábado (22), no horário local (12h45 em Brasília), as regiões costeiras do Estreito de Sunda, que separa as ilhas de Java e Sumatra, na Indonésia, foram atingidas por um tsunami. De acordo com os dados oficiais, 30 pessoas estão desaparecidas nas duas ilhas e há 745 feridas. Um total de 430 casas e nove hotéis foram afetados, assim como navios. A região é densamente povoada.

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As informações são do porta-voz da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho. Segundo ele, os números devem aumentar, pois ainda faltam áreas para serem analisadas. As autoridades atribuem o fenômeno à erupção do vulcão Krakatau por cerca de meia hora. Para especialistas, os deslizamentos de terra e outras atividades geológicas causadas pela erupção levaram à tragédia.

Ondas enormes sacudiram as áreas residenciais e vários destinos turísticos ao longo das áreas costeiras do Estreito de Sunda, incluindo Pangdeglang, Pantai Tanjung Lesung, Sumur, Penimbang e Teluk Lada dan Carita.

Imagens publicadas no Twitter mostram carros arrastados pelo tsunami. Os distritos mais atingidos foram de Pandeglang, Seran e Lampung Selatan. Só na região de Pandeglang há 624 feridos.

As ondas, segundo relatos, chegaram a quatro, cinco metros de altura. O chefe do Departamento de Emergência da Agência de Gerenciamento de Desastres no distrito de Pandeglang, Endang Permana, afirmou que muitas vítimas foram atingidas no momento em que assistiam o que ocorria no mar.

Krakatau Child é um dos 129 vulcões ativos na Indonésia. O país reúne 17,5 mil ilhas e está em uma área considerada vulnerável, atingida pelo chamado "Anel de Fogo do Pacífico".

Após terem sido separadas de suas famílias ao tentar entrar ilegalmente nos Estados Unidos, 19 crianças brasileiras que estavam em abrigos já foram liberadas. Elas foram reunidas com seus pais ou responsáveis nas últimas duas semanas, informou neste sábado (21) o Ministério das Relações Exteriores.

Outros processos de reunificação familiar estão em fase de finalização. Trinta crianças e adolescentes brasileiros ainda estão em abrigos, localizados nas cidades de Chicago, Houston, Los Angeles, Miami e Nova York. “Os agentes consulares mantêm suas visitas regulares aos abrigos, com contatos com cada um dos menores, para assegurar que estão recebendo os cuidados devidos”, diz a pasta, em nota.

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O monitoramento dos processos é feito diariamente pelos consulados do Brasil nos Estados Unidos. De acordo com o Itamaraty, são processos de natureza administrativa, que dispensam a representação em juízo. “São todos eles acompanhados de perto pelos consulados brasileiros, que prestam o aconselhamento devido aos familiares. Em casos que venham a requerer representação legal, já foram identificadas organizações com advogados especializados em direito imigratório que oferecem serviços pro bono [gratuito]”, diz a nota.

O governo brasileiro não pode, entretanto, obrigar as crianças e seus familiares a retornarem ao Brasil. Segundo o Itamaraty, a maioria expressiva manifesta o interesse de permanecer nos Estados Unidos, ainda que para isso tenha de aguardar decisão das autoridades locais.

No caso daqueles que optam pelo retorno voluntário, seus processos têm ocorrido segundo as leis americanas, com o acompanhamento dos consulados brasileiros, que colaboram na intermediação entre os envolvidos e na reunião dos documentos necessários.

Em maio, o governo do presidente Donald Trump adotou a política de tolerância zero àqueles que tentam atravessar ilegalmente a fronteira dos Estados Unidos. Enquanto os adultos são presos, as crianças são enviadas a abrigos.

O Itamaraty reforçou ainda que, desde a adoção dessas medidas, o governo brasileiro tem “feito chegar ao governo norte-americano, em diferentes momentos, seu firme desagrado com uma prática que considera cruel e em franca violação de instrumentos internacionais de proteção aos direitos das crianças”, diz a pasta.

Em busca de estabilidade profissional e financeira, muitas pessoas investem nos concursos públicos. Com vagas para todas as escolaridades e em diversos lugares do Brasil e salários atrativos, vários certames estão com as inscrições abertas. Confira a lista de concursos federais preparada pelo LeiaJá:

Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT (Correios)

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Cargo: Assistente Administrativo

Vagas: 4.983

Salário: R$ 448,46

Inscrições: até 28 de junho

Edital

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan

Cargo: Médio e Superior

Vagas: 411

Salário:  R$ 3.419,97 a R$ 5.035,29

Inscrições: até  9 de julho

Edital

Polícia Federal (PF)

Cargo: Delegado, Perito Criminal, Agente, Escrivão, Papiloscopista

Vagas: 500

Salário:  R$ 11.983,26 a R$ 22.672,48

Inscrições: até  2 de julho

Edital

Serviço de Seleção do Pessoal da Marinha (SSPM)

Cargo: Superior

Vagas:  146

Salário: R$ 448,46

Inscrições: até 27 de junho

Edital

 Ministério das Relações Exteriores (MRE)

Cargo:  diplomata

Vagas:  26

Salário:  R$ 16.935

Edital em breve

Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Cargo:  Professor Assistente

Vagas:  1

Salário: R$ 6.627,43

Edital 

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil pediu ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, respeito à democracia. Em comunicado, o Itamaraty ressalta que é fundamental a existência da oposição e que todas as formas de violência política são condenáveis.  

“Ao reiterar sua mais firme condenação a todas as formas de violência política na Venezuela ou em qualquer outro país, o governo brasileiro apela ao governo venezuelano o respeito aos direitos inerentes às atividades da oposição, sem a qual não pode existir democracia", afirma o ministério, em nota.  

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Itamaraty também demonstra preocupação com as suspeitas contra a deputada da oposição María Corina Machado. A ex-candidata à presidência foi cassada por fazer críticas ao governo Maduro e acusada de planejar um suposto atentado de um grupo de militares contra o presidente venezuelano.  

No começo deste mês, María Corina Machado se reuniu com o presidente da Colômbia, Iván Duque, para negociar articulações que favoreçam a liberdade política na Venezuela. Em julho de 2017, a deputada apresentou uma denúncia na Corte Penal Internacional (CPI) contra Maduro por crimes de tortura e segregação.  

O Ministério das Relações Exteriores divulgou, no Diário Oficial da União da última terça-feira (12), uma portaria que anuncia a realização de concurso público para a classe inicial da carreira de diplomata (Terceiro-Secretário)

Serão oferecidas 26 vagas para candidatos com diploma de nível superior em qualquer área e o edital, a ser publicado pelo Instituto Rio Branco, ainda não foi divulgado. O último concurso para o cargo contou com 30 vagas e salários de R$ 16.935, o que gera a expectativa de que a remuneração para o cargo no próximo certame seja de até R$ 18 mil por mês. 

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Além da formação, o cargo também tem como requisitos ser brasileiro nato com idade acima de 18 anos, no gozo de direitos políticos, estar em dia com obrigações eleitorais e militares (apenas homens) e com aptidão física e mental para o exercício das atribuições do cargo.

De acordo com o Instituto Rio Branco, o concurso contará com três fases. Na primeira serão realizadas provas objetivas de caráter eliminatório, com questões de língua portuguesa, língua inglesa, história do Brasil, história mundial, política internacional, geografia, noções de direito, noções de economia e direito internacional público. 

A segunda etapa, que terá caráter classificatório e eliminatório, consistirá em provas escritas de português e inglês e a última fase de seleção será uma prova escrita de história do Brasil, política internacional, geografia, noções de economia, noções de direito e direito internacional público, língua espanhola e língua francesa. 

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