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Brasília - A União Nacional dos Estudantes (UNE), juntamente com representantes de 44 Diretórios Centrais dos Estudantes de universidades federais, realizaram uma marcha na manhã desta terça-feira (26), em apoio à greve dos professores e funcionários das instituições. O grupo saiu da Biblioteca Nacional e seguiu para o Ministério da Educação (MEC), para entregar ao ministro Aluizio Mercadante uma lista com as principais necessidades das universidades.

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Na pauta, os estudantes pedem a ampliação dos recursos do Plano Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes); a instalação de novas moradias e restaurantes universitários, além da melhoria dos que já funcionam; conclusão das obras do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni); contratação de seis mil  professores e três mil técnicos-administrativos; reajuste das bolsas de pesquisas; e o investimento de 10% do Produto Interno Bruto do Brasil e 50% dos royalties do pré-sal na educação. “É fundamental ter esse conjunto de ações para garantir uma educação pública de qualidade”, frisou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.

Após a reunião com o ministro da Educação, os estudantes seguirão para o Congresso Nacional, para a reunião da Comissão Especial sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), que deve votar os destaques do projeto, nesta tarde.

A manifestação dos estudantes tem o apoio da Associação Nacional dos Docentes no Ensino Superior (Andes), do Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), da Campanha Nacional pelo Direito a Educação e do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra).

Nesta terça-feira (26), a União Nacional de Estudantes (UNE), junto a representantes de 44 Diretórios Centrais dos Estudantes de universidades federais, irão se reunir, às 9h, em frente a Biblioteca Nacional em Brasília para, em marcha, irem até o Ministério da Educação (MEC). A mobilização é em favor das greves nas universidades federais do País.

O ato também contará com o apoio da Associação Nacional dos Docentes no Ensino Superior (Andes), o Fórum de Professores das Instituições Federais de Ensino Superior (ProIfes) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Os estudantes estarão munidos de um relatório sobre a situação em que se encontram as universidades presentes no encontro, além de uma lista de reivindicações com melhorias nas unidades de ensino.

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Os alunos esperam ser recebidos pelo ministro da educação, Aloizio Mercadante.

Estudantes de vários estados do Brasil promoveram, na tarde desta quarta-feira, na Câmara dos Deputados, um ato em defesa da aprovação imediata do Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação na Casa.

A ideia, segundo o presidente da União Nacional dos Estudantes Secundaristas (UNE), Daniel Iliescu, é promover uma série de manifestações para pressionar o Congresso a aprovar o PNE. Trata-se da campanha PNE Já! – 10% do PIB em Educação e 50% dos Royalties e do Fundo Social do Pré-Sal para Educação, Ciência e Tecnologia.

Apesar de a UNE reivindicar a aplicação de 10% do Produto Interno Bruto na educação e também a destinação de 50% dos royalties do pré-sal no setor, Iliesco considera o texto do PNE um avanço. "Reconhecemos que é um avanço, mas limitado", disse. Pela proposta que tramita em comissão especial na Câmara e pode ser votada hoje, está prevista, entre outras ações, a aplicação de 8% do PIB na educação.

O PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá alcançar no prazo de dez anos – entre elas o aumento do atendimento em creche, a melhoria da qualidade da educação e o crescimento do percentual da população com ensino superior.

O ponto mais polêmico continua sendo a meta de investimento na área. O parecer do relator da última versão do substitutivo, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), propõe que o país amplie o gasto público em educação dos atuais 5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 7,5%.

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O Ministério do Esporte virou um abrigo para ex-presidentes e ex-dirigentes da União Nacional dos Estudantes (UNE), outro feudo do PCdoB. Com um currículo raso na área esportiva, eles ganharam postos importantes de comando no ministério dominado pela legenda no governo Lula (2003-2010) e agora na gestão de Dilma Rousseff.

Presidente da entidade estudantil entre 1995 e 1997, o ministro Orlando Silva tem ao seu lado no ministério os dois integrantes do PC do B que o sucederam no comando da UNE no fim dos anos 90: Ricardo Capelli e Wadson Ribeiro. Está ainda na pasta Ricardo Gomyde, também ex-diretor da entidade.

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O mais poderoso deles é Wadson. Foi secretário-executivo do ministério na gestão passada e hoje é secretário de Esporte Educacional, responsável pelo Programa Segundo Tempo, pivô das denúncias de desvios de recursos que levaram o ministro ao centro da crise política.

Wadson, como é conhecido, presidiu a UNE, mas não concluiu o curso superior. Largou a faculdade de medicina em Juiz de Fora (MG) para militar no PC do B. Tentou, sem sucesso, ser deputado estadual em 2006. Perdeu e foi ser secretário-executivo do ministério, o segundo cargo mais importante da pasta.

Ele deixou a pasta para ser candidato a deputado federal em 2010 em Minas Gerais, quando declarou à Justiça Eleitoral ser "empresário".

Perdeu de novo nas urnas, mas foi convidado por Orlando Silva para retornar ao ministério, agora como secretário de Esporte Educacional, a pasta mais importante da área.

Fachada

O jornal O Estado de S. Paulo revelou ontem que ele assinou e renovou um convênio do Segundo Tempo que nunca saiu do papel com uma Organização Não-Governamental (ONG) de fachada. O dirigente aparece como responsável pelo contrato com o Instituto de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Idec), entidade que firmou um convênio de R$ 911 mil, mas nunca executou o projeto na pequena cidade de Novo Gama, no entorno do Distrito Federal. O Ministério do Esporte anunciou que vai rescindir esse convênio e pedir a devolução dos recursos liberados.

Antes de Wadson Ribeiro dirigir a UNE, o carioca Ricardo Cappeli presidiu a entidade entre 1997 e 1999 e também não concluiu o curso universitário. Hoje, ele é coordenador do programa da Lei de Incentivo ao Esporte no ministério. Cabe a Capelli autorizar projetos desportivos a captarem recursos com isenção fiscal. Em 2008, o comunista não conseguiu ser eleito vereador na cidade do Rio de Janeiro.

Meses depois, foi nomeado para trabalhar no Ministério do Esporte. Ex-diretor da UNE, o comunista Ricardo Gomyde é assessor especial do ministro Orlando Silva. Foi deputado federal e candidato a prefeito de Curitiba (Paraná) em 2008. Ano passado tentou voltar à Câmara, mas foi derrotado nas urnas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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