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A União Nacional dos Estudantes (UNE) criticou a escolha do novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli da Silva, anunciada nesta quinta (25) pelo presidente Jair Bolsonaro. Para a maior entidade estudantil do país, trata-se uma escolha que não prima pelo critério técnico, já que o novo gestor da pasta não possui experiência na área. Economista, Decotelli presidiu o Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), entre fevereiro e agosto de 2019.

“Pra Bolsonaro que falava tanto em ministros técnicos, a única técnica necessária para ser Ministro da Educação nesse governo é não ter nenhuma técnica relacionada a educação. Mais um ministro que não tem NADA em seu currículo vinculado à formação na área da educação”, publicou a UNE, em suas redes sociais.

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A UNE foi opositora ferrenha da gestão do ex-ministro Abraham Weintraub na Educação. Com sua demissão, no dia 18 junho, a instituição afirmou que essa era uma “vitória dos estudantes”. “A queda de Weintraub foi uma vitória que também contou com a participação da luta popular e estudantil para desgastá-lo. Foi importante para expor e enfraquecer ainda mais Bolsonaro. Agora ele precisa ser investigado e punido, inclusive por fugir usando recursos públicos”, comentou a entidade.

Defensora do adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que teve parecer favorável do Senado por 75 votos a um, a instituição defende a criação de uma comissão para discutir a adequação do cronograma. “Esta é uma importante decisão e ela precisa ser feita tendo como base uma discussão de uma comissão formada por representação de estudantes, professores, secretários de educação, profissionais da saúde, reitores, e outras organizações da área da educação em conjunto com o MEC e o INEP”, posicionou-se a UNE, por meio de nota.

Nesta sexta-feira (15), nas redes sociais, entidades estudantis e participantes do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) protestam contra a manutenção da data e exigem adiamento da prova, em razão da suspensão das aulas presenciais devido à pandemia do coronavírus. Os protestos iniciaram na tarde dessa quinta-feira (14) e se estendeu esta manhã.

Convocados por representações de entidades estudantis, como a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), os protestos do “Dia Nacional Pelo Adiamento do Enem”, por meio da hashtag ‘Adia Enem’, contabiliza mais de 12 mil publicações no Instagram, e mais de 25 mil menções no Twitter. Nas postagens, estudantes e pessoas públicas exigem que as provas do Enem 2020 sejam adiadas, em razão da suspensão de aulas.

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Entre os comentários, na última postagem do feita no Instagram do Ministério da Educação (MEC), sobre dados da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estudantes criticam a postura da instituição. “Poxa, que bom que vocês postaram isso! Agora adiem o Enem, eu hein... vocês querem manter um prova em plena pandemia. Que falta de senso”, enfatiza um internauta.

Mesmo com o apelo que ganha força pelas redes sociais, o Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) não se pronunciaram, até o momento, sobre os protestos virtuais. Até então, as provas do Enem serão aplicadas nos dia 1º e 8 de novembro, na forma impressa, e a versão digital ocorrerá dias 22 e 29 do mesmo mês.

Os atos virtuais terão novas ações ao longo do dia em redes sociais como Twitter, Facebook e Instagram, além de transmissões e ondas de ‘tuitaços’. Confira a programação:

14h30 – Live Tsunami da Educação Virtual nas redes da entidade

16h – Live Debate

18h – Tuitaço #AdiaEnem (Com fotos, cartazes e ilustrações com a tag #AdiaEnem

Nesta sexta-feira (15), um protesto virtual pelo adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está previsto nas redes sociais. O ato é organizado por entidades de representação estudantil, como a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), e promete fortalecer a campanha #AdiaEnem.

O chamado “Dia Nacional Pelo Adiamento do Enem”, realizado um ano após os protestos de rua contra os cortes de orçamento das universidades que ficaram conhecidos como “Tsunami da Educação”, será feito virtualmente em decorrência da epidemia de Covid-19. A doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) já tem 188.974 casos e 13.149 óbitos oficialmente confirmados no Brasil.

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“Como eu, milhares de estudantes depositam no Enem o sonho do acesso à universidade. Por isso, queremos que o Enem seja adiado, para garantir condições mínimas de estudo para todos. As condições de participação dos estudantes das escolas públicas e mais pobres são mais difíceis mesmo em condições normais. A pandemia amplia essas desigualdades sociais. Por isso, a Ubes convoca, para 15 de Maio, o Dia Nacional pelo Adiamento do Enem e pelo boicote ao ensino a distância, com a campanha #AdiaEnem. Não podendo estar nas ruas estaremos nas redes, mobilizados para garantir um direito que é nosso, fundamental para construir nossos sonhos”, declarou a presidente da Ubes, Rozana Barroso.

Durante o dia, estão planejadas postagens em redes sociais como o Twitter, Facebook e Instagram oficiais do MEC e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), transmissões ao vivo e também a posse da nova gestão da Ubes. Confira a programação:

10h – Tsunami de comentários nas redes do MEC com a tag #AdiaEnem

14h30 – Live Tsunami da Educação Virtual nas redes da entidade

16h – Live Debate

18h – Tuitaço #AdiaEnem (Com fotos, cartazes e ilustrações com a tag #AdiaEnem

Nesta quarta-feira (13), o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Gurgel de Faria indeferiu um pedido da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). As entidades solicitaram o adiamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cuja avaliação impressa está programada para os dias 1º e 8 de novembro.

A UNE e a Ubes defendem que, diante da pandemia do novo coronavírus, os estudantes não possuem recursos igualitários na preparação para o Exame. Por isso, entendem que o processo seletivo deve ser adiado para não causar injustiça aos candidatos. O STJ, por sua vez, informou que Faria, relator do mandado de segurança impetrado pelas entidades, afirmou as representantes estudantis não apresentaram ato assinado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, o que, segundo o STJ, inviabiliza a análise do pedido. “Gurgel de Faria destacou que as impetrantes apenas citam editais lançados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia vinculada ao Ministério da Educação responsável pela realização do exame”, comunicou o STJ.

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Como argumento, a UNE e a Ubes sustentaram que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é subordinado ao Ministério da Educação (MEC). Para as entidades, esse fato justificaria o ajuizamento do mandado de segurança, bem como argumentaram que as inscrições para a prova estão abertas mesmo antes de as aulas presenciais serem normalizadas.

A UNE e a Ubes ainda expuseram publicações em redes sociais do Inep informando que o cronograma atual está mantido, além de entrevistas de Weintraub que reiteram a manutenção do calendário. “Para as demandantes, o cenário atual viola a isonomia e favorece o aumento da desigualdade social, pois os estudantes pobres das cidades ou de áreas rurais têm dificuldade para estudar pela internet e, muitas vezes, nem conseguem se alimentar adequadamente nesse período de isolamento social”, informou o STJ.

Gurgel de Faria, por sua vez, usou o artigo 105 da Constituição Federal, para enfatizar que “compete ao STJ processar e julgar mandados de segurança impetrados contra atos do próprio tribunal, de ministros de Estado e dos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica”. O ministro identificou, porém, que não foi juntado ao mandado de segurança ato praticado pelo ministro da Educação. "Assim, inexistindo ato concreto praticado pelo ministro de Estado da Educação, evidencia-se a sua ilegitimidade e, em consequência, a incompetência do STJ para processar e julgar o presente feito", argumentou Faria.

O ministro do STJ ainda reforçou que, no mandado de segurança, é indispensável que a prova do direito seja pré-constituída no momento da impetração. “Ou seja, não é possível a produção posterior de provas”, acrescentou o Superior Tribunal de Justiça.

Apesar dos números de contágios e mortos no Brasil pela COVID-19 não pararem de subir, o cronograma do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) segue inalterado, com divulgação do edital e informações sobre a aplicação-piloto da prova digital. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, também já declarou publicamente que “vai ter Enem”.

Nesse contexto, uma petição online pelo adiamento do exame, que foi criada nesta quarta-feira (1º) e já tem mais de 90% das assinaturas pretendidas, ganhou repercussão e foi parar entre os temas mais comentados no Twitter com a hashtag #adiaenem. O documento virtual criado, pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), afirma que “diferente do que diz o ministro, é absurdo pensar que os estudantes estão em igualdade de condições nessa situação, e que atividades a distância poderiam solucionar o problema da suspensão das aulas”. 

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“Defendemos a suspensão do edital, e um novo debate sobre o cronograma do ENEM propondo o adiamento da aplicação das provas e buscando soluções para ajuste dos calendários em conjunto com a rede de ensino básico e de ensino superior brasileiras”, afirma a petição. Até o momento, o ministro Abraham Weintraub não se pronunciou sobre o assunto.

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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, determinou que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, se manifeste em até 15 dias sobre as críticas que fez nos últimos meses à União Nacional dos Estudantes (UNE). Em sua página no Twitter, o ministro fez diversas críticas à entidade estudantil, especialmente quando eram realizadas as manifestações contra o contingenciamento de recursos na educação.

A UNE recorreu ao STF em dezembro pedindo que o ministro prestasse esclarecimentos sobre as ofensas que fez nas redes sociais. "O senhor Abraham Weintraub tem assumido postura notadamente agressiva contra entidades estudantis brasileiras e, com isso, não raramente profere ataques pelas redes sociais", diz a entidade.

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A representação da UNE diz ainda que o ministro iniciou "verdadeira batalha pessoal contra as entidades estudantis" por terem um posicionamento político e administrativo discordante. Entre as declarações citadas pela entidade estão falas como: "Desespero da UNE! Fim da mamata! Mas, tenham compaixão. Enviem sugestões para a UNE sair dessa (comuna adora grana/vida fácil). Segue a minha: ARTESANATO. Grupos de trabalho (experiência nova) fariam cachimbos de epóxi decorados (duendes, dragões). Mas não podem testar antes".

Na representação, a entidade apresenta uma série de publicações com ataques de Weintraub. "O cenário demonstra a evidente intenção [do ministro] em, a todo custo, prejudicar não somente a instituição estudantil, mas também estigmatizar uma parcela dos estudantes universitários ao associá-los ao consumo de drogas".

O ministro também criticou as entidades quando o MEC lançou a carteirinha estudantil digital. À época, ele disse que as carteirinhas emitidas pelas entidades eram sua única fonte de recursos e que, por serem muito fáceis de serem fraudadas, encareciam o preço da meia entrada.

"Por que algumas pessoas são contra a carteirinha digital? Porque a UNE ganha R$ 500 milhões por ano fazendo isso. A gente vai quebrar mais uma das máfias do Brasil, tirar R$ 500 milhões das mãos da tigrada da UNE", dizia uma das postagens do ministro.

Além de se referir à UNE como "uma das máfias" do País, o ministro também já usou o termo "tigrada" para falar sobre a entidade. "O que se pretende com a medida ora pleiteada é o esclarecimento do uso das expressões 'máfia' e 'tigrada', eis que possuem evidente sentido pejorativo".

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A atuação de Weintraub no MEC tem sido marcada por declarações polêmicas que renderam ações judiciais e convocações do Congresso para explicar as acusações e críticas que tem disparado a diversas pessoas e entidades.

Na última delas, o ministro foi convocado pela Comissão de Educação da Câmara para explicar a acusação da existência de supostas "plantações extensivas de maconha" em universidades federais e disse que laboratórios universitários seriam usados na produção de drogas sintéticas. Os reitores também entraram com uma ação na Justiça para que Weintraub apresente provas que amparem suas acusações.

Nesta segunda-feira (30), após assembleia geral extraordinária, professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiram participar da paralisação nacional pela educação, marcada para a quarta (2) e quinta-feira (3). A União Nacional do Estudantes (UNE) e a Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG) são as entidades responsáveis pela convocação.

“A grande mobilização nacional em defesa da educação, ciência e tecnologia, marcada para os dias 2 e 3 de outubro, vai englobar diversas ações no Congresso Federal e nos demais estados do país. Ex-ministros da Educação e membros do Fórum Nacional Popular de Educação vão se reunir na quarta-feira (2) para apresentar documentos com diagnósticos, propostas políticas e estratégias destinadas ao campo educacional no intuito de reverter as constantes ameaças e restrições aplicadas aos setores. Em paralelo, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência programou uma Marcha pela Ciência, e a União Nacional dos Estudantes fará uma paralisação para chamar a atenção para as questões dos alunos, como os cortes das bolsas, integrando também a reação aos ataques contra os trabalhadores”, detalhou a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), em seu site oficial.

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Na tarde desta segunda-feira, docentes decidirão, junto a integrantes do movimento estudantil, as atividades que serão realizadas no ato. Para o diretor da Adufepe, Audísio Costa, a paralisação é necessária diante do atual cenário educacional do Brasil. “Nós estamos vivendo a pior ditadura desse país, a ditadura do capital financeiro internacional, em que você não sabe quem é o inimigo. Sem uma grande mobilização, a gente não derrota o governo”, disse o diretor.

Algumas propostas de atividades por parte dos professores deverão ser colocadas em pauta nesta tarde. São elas: utilização de carro de som, panfletagem nesta terça-feira (30), às 7h e 17h, colocação de faixas nos campi, e disponibilização de ônibus para levar estudantes e professores a atos previstos para o Centro do Recife.

Presidente nacional do PCdoB e vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos afirmou, nesta quarta-feira (4), que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) quer chamar o partido para a briga, mas eles não vão entrar nas provocações dele. A postura de Luciana foi em reação à ironias feitas por Bolsonaro ao ligar o PCdoB à União Nacional dos Estudantes (UNE).

“Nós não vamos entrar na provocação dele. Ele quer nos chamar para a briga, talvez porque ele esteja valorizando muito o PCdoB por um lado e por outro esteja incomodado com as manifestações dos estudantes, pois elas é que podem barrar o corte no orçamento”, observou Luciana, enquanto participava do Seminário Todos por Pernambuco, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

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Nessa terça, ao comentar sobre a medida provisória que vai instituir a carteira estudantil digital, Bolsonaro disse que a medida iria causar prejuízos ao PCdoB porque a nova forma de emissão do documento vai isentar o estudante de pagar uma taxa para a União Nacional dos Estudantes (UNE). 

“Não vai ter mais que pagar para a UNE, que quem manda lá é o PCdoB. Vai faltar dinheiro para o PCdoB, hein”, disparou o presidente, aos risos. A medida deve ser assinada por Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (6).

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse, nesta terça-feira (3), que a medida provisória que vai instituir a carteira estudantil digital deve causar prejuízos ao PCdoB. Segundo Bolsonaro, a nova forma de emissão do documento vai isentar o estudante de pagar uma taxa para a União Nacional dos Estudantes (UNE) onde, de acordo com o presidente, quem manda é a legenda comunista. 

“Carteira digital. Vou facilitar a vida dos estudantes. Não vai ter mais que pagar para a UNE, que quem manda lá é o PCdoB. Vai faltar dinheiro para o PCdoB, hein”, disparou o presidente, aos risos, na habitual entrevista que concede a jornalistas na saída do Palácio da Alvorada, antes de iniciar as agendas do dia.

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O partido ainda não se posicionou sobre as declarações do presidente. A chamada MP da Liberdade Estudantil está prevista para ser assinada na próxima sexta-feira (6) em cerimônia no Palácio do Planalto. 





 

O deputado federal Carlos Jordy (PSL) repercutiu o comentário que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez nesta terça-feira (3) sobre a medida provisória que deve instituir uma nova carteira de estudante digital no Brasil.

De acordo com o presidente, não será mais necessário pagar uma taxa para a União Nacional dos Estudantes (UNE) e que, com isso, vai “faltar dinheiro” para o PCdoB - partido que historicamente comanda a UNE.

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Carlos Jordy endossou o que foi dito por Bolsonaro e disse que o PCdoB fica com parte do dinheiro arrecadado com as carteiras. “Historicamente comandada pela juventude do PCdoB, a UNE é responsável pela emissão de carteiras estudantis, ficando com boa parte da verba arrecadada”, afirmou.

Ainda segundo o parlamentar, “a nova carteira digital quebra esse monopólio e retira a verba do satélite mirim dos partidos de esquerda”. Bolsonaro ao sair do Palácio da Alvorada nesta terça, também comemorou a “falta” de dinheiro para o PCdoB.

Após confronto entre policiais e integrantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), ocorrido durante protesto em frente à sede do Ministério da Educação (MEC) em Brasília, o ministro da Educação Abraham Weintraub replicou vídeo, no sábado (20), do momento da manifestação, postado inicialmente pelo perfil UFF Livre Campos dos Goytacases. O vídeo aparece intitulado como “Vagabundos da UNE tomando um sacode na frente do MEC ao som de Sweet Dreams”.

Via Twitter, o ministro ironizou a confusão mostrada no vídeo. “Sem mais comentários (apenas que a música é boa e é do meu tempo...)”, publicou o ministro, fazendo referência à música de fundo que estava tocando enquanto acontecia a manifestação.

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Em outro post, feito nesse domingo (21), o chefe da pasta voltou a criticar a UNE. “Revendo manifestações da UNE, percebo que seus 'jovens' líderes perderam uma ótima pauta na Nova Previdência: alunos que 'estudem' mais de 35 anos em Federais passam a ter direito à bolsa vitalícia da Capes, propriedade dos alojamentos estudantis e prioridade na fila do bandejão”.

O protesto foi organizado pela UNE na última terça-feira (16), contra a cobrança de mensalidades nas universidades públicas. O ato aconteceu um dia antes da apresentação do programa Future-se, que prevê uma série de medidas na educação superior. Na ocasião, inclusive, esteve presente o novo presidente da UNE, Iago Montalvão, que após manifestar-se em público, foi convidado a sentar-se ao lado do ministro para ouvir a proposta.

Ainda sobre o conflito, o Ministério da Educação repudiou o ato em que, segundo a pasta, os universitários teriam furado o bloqueio feito pelos policiais na entrada do Ministério e um dos estudantes agrediu com objetos a tropa que fazia a segurança no local.

“O Ministério da Educação (MEC) repudia o ato violento, ocorrido na tarde desta terça-feira, 16 de julho, contra policiais militares. Os PMs estavam em serviço para garantir a ordem pública e evitar possíveis danos ao patrimônio e aos servidores da sede da pasta, em Brasília”, comunicou a pasta.

Abraham Weintraub também reforçou na rede social que “esse tipo de ato é inadmissível” e parabenizou os policiais em vídeo. De acordo com Iago Montalvão, a reunião dos estudantes em frente ao MEC foi pacífica, mas, segundo ele, estudantes foram covardemente agredidos. "Nós estávamos aqui pacificamente para demonstrar a nossa indignação com quem tira dinheiro da educação e quer privatizar a universidade pública e a polícia quis nos tirar a força da frente do MEC. Nos agrediram de forma brutal e covarde”, desabafou o presidente da UNE.

A União Nacional dos Estudantes (UNE) convocou para o próximo dia 13 de agosto mais um ato nacional pela educação no Brasil. A convocatória foi anunciada durante o seu 57º Congresso.

O objetivo da entidade é defender o país “de ataques promovidos pelo governo Bolsonaro”. Ainda não há especificidade de como e onde as manifestações se concentrarão, mas a pauta é similar com a dos atos de 15 e 30 de maio.

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No Recife, ambos os atos anteriores tiveram suas concentrações na Rua da Aurora, na frente do Ginásio Pernambucano. O grupo saiu em caminhada pela Avenida Conde da Boa Vista e centro do Recife.

Os atos em prol da educação foram iniciados depois que o Ministério da Educação anunciou cortes em investimentos na área. O ministro Abraham Weintraub e o presidente Jair Bolsonaro (PSL) também são motivos das críticas.

As gestões das União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) e União Nacional dos Estudantes (UNE) esperam 140 mil pessoas presentes do protesto em prol da educação, previsto para esta quinta-feira (30), no Recife. O evento faz parte do Ato a Favor da Educação, realizado em várias partes do Brasil. Em coletiva de imprensa, realizada nesta quarta-feira (29), na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), discentes falaram sobre as expectativas e motivações em relação ao protesto.

O evento, que terá início às 15h na Rua da Aurora, no bairro da Boa Vista, área Central do Recife, irá reunir diversas categorias, assim como na Greve em Defesa da Educação, realizada no último dia 15 de maio. Estão confirmadas presenças de centrais sindicais, uniões de estudantes, parlamentares como Túlio Gadelha (PDT), Marília Arraes (PT) e João Paulo (PT), além dos reitores das universidades federais do Estado, de acordo com os líderes estudantis. "Queremos fazer uma resposta ao ato do dia 26 (a favor do presidente Bolsonaro) e mostrar que a educação não é moeda de troca com a Reforma da Previdência", contou a primeira vice-presidente da UNE, Dyanne Barros. A vice se referiu ao pronunciamento presidencial de que caso a Reforma da Previdência seja aprovada, o contingenciamento na educação poderia ser revogado.

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Segundo a presidente da UEP, Manuella Mirella o movimento terá o mesmo percurso que o realizado em 15 de maio. “A diferença é que o final do ato será na Praça do Diário e não no Praça do Carmo porque se encerrará com atos culturais da inauguração do Armazém do Campo”, explicou. Ela afirmou, ainda, que diferentemente do evento realizado no meio do mês de maio, este terá liderança dos movimentos estudantis. “Dessa vez quem vai puxar esse movimento são os estudantes porque Bolsonaro quer enfraquecer a base estudantil. Vamos mostrar que estamos unidos e esse ato é uma preparação para o Congresso da UNE, realizado entre 10 e 14 de julho. Vamos estar em Brasília e bater na porta da casa de Bolsonaro para perguntar: ‘cadê o dinheiro da Educação?’”, disse.

O Ato em Favor da Educação é um dos movimentos realizados nesta quinta-feira (30), em todo o Brasil, contra o contingenciamento promovido pelo governo federal para instituições de ensino superior federais. Com cortes de 30%, muitas universidades já decretaram que só terão verba para continuação das atividades até setembro deste ano. As despesas contingenciadas foram em serviços de manutenção, como água, energia, limpeza, segurança, telefonia, entre outros. Em Pernambuco, os efeitos dos cortes já estão sendo sentidos. Recentemente, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) demitiu mais de 120 funcionários contratados.

Confira abaixo o vídeo da presidente da UEP, Manuella Mirella.

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A União Nacional dos Estudantes (UNE) convocou para o dia 30 uma continuação da paralisação nacional em defesa da educação, deflagrada nesta quarta-feira, 15. A estimativa é de que mais de 1,5 milhão de estudantes tenham ido às ruas em todo o País.

Já a Central Única dos Trabalhadores (CUT) estima que o número de pessoas nas paralisações passou de 2 milhões e que até o final da noite chegue a 5 milhões. Para a organização sindical, o movimento foi um "esquenta" para a greve geral prevista para o dia 14 de junho.

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Os protestos foram realizados em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal ao longo do dia. A UNE afirma que Rio de Janeiro e São Paulo reuniram o maior número de pessoas, cerca de 200 mil e 500 mil, respectivamente. Segundo a entidade estudantil, todas as universidades e institutos federais paralisaram. De acordo com o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeosp), 90% das escolas federais também aderiram à paralisação no Estado.

Em evento marcado para acontecer no próximo sábado (16) na Vila Mariana, em São Paulo, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL) se prepara para lançar uma “nova versão” da União Nacional dos Estudantes (UNE), denominada União Nacional dos Estudantes Conservadores (Unecon). A cerimônia de abertura promete promover o concurso “Vá Estudar História”, que premiará o vencedor com o livro “A Verdade Sufocada”, de autoria do torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, apontado como responsável por crimes na ditadura pelo Estado brasileiro através da Comissão Nacional da Verdade. Fundada em 1938, a UNE foi um dos principais focos de resistência estudantil contra a ditadura militar, tendo sua sede incendiada pelo militares no dia 1 de abril de 1964, dia do golpe contra o presidente eleito Jango Goulart, e diversos filiados mortos e torturados pelo regime.

O evento oficial do lançamento no Facebook afirma que as inscrições foram encerradas “devido à lotação”. O deputado Douglas Garcia, que é estudante de direito e terá a responsabilidade de ministrar uma palestra sobre “como organizar os estudantes conservadores nas instituições de ensino”, disse ao colunista Fábio Zanin, da Folha de São Paulo. Segundo Garcia, a Unecon será uma aliada do astrólogo Olavo de Carvalho. “O professor foi muito importante na minha formação intelectual”, resumiu.

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Garcia comentou ainda que o objetivo da Unecon não é substituir a UNE, mas tomá-la por dentro, através de uma espécie de partido da direita estudantil. O deputado ingressou na política através das mobilizações de 2013 e foi eleito com 74.351 votos. Em 2016, criou a Direita São Paulo e chegou a promover um bloco de carnaval chamado “Porão do DOPS”, que apoiava abertamente a ditadura militar. A agremiação foi impedida de desfilar pelo Ministério Público.

O Movimento Brasil Livre lançará, na próxima sexta-feira (23), no Congresso Nacional do MBL, realizado em São Paulo, um segmento estudantil que replica o modelo de militância americano nas escolas. O “MBL Estudantil” buscará agregar alunos que não se sentem representados pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes).

De acordo com o coordenador estadual do MBL em Pernambuco, Rodrigo Santos Ambrósio, o segmento é uma organização estudantil, com essência escolar e secundarista. “Os estudantes não se sentem representados pelo modelo de militância estudantil atual, a iniciativa busca abraçar essa falta de representatividade e levar aos alunos um modelo americano de militância escolar”, apontou.

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O estudante de Pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) relata que o MBL-PE também tem representação no ambiente universitário. Ambrósio afirma que o movimento “Leão do Norte”, do qual é um dos fundadores, é um segmento criado para disputar as eleições de diretórios acadêmicos nas universidades do estado.

“Em Pernambuco já temos o movimento Leão do Norte, que tem modelos de chapas que estão concorrendo a diversos diretórios acadêmicos, inclusive, estamos disputando o DCE da Universidade Católica de Pernambuco”, ressaltou. Ainda segundo Rodrigo, O MBL – PE está analisando nomes que possam ser apoiados pelo movimento, para disputar a Reitoria da UFPE.

 

O ministro Sérgio Banhos, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a remoção de postagens da União Nacional dos Estudantes (UNE) contra a campanha do candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro. A campanha do PSL alega que as divulgações são ilícitas, já que a UNE é pessoa jurídica de direito privado, financiada com recursos públicos, o que configuraria abuso do poder econômico.

Na página oficial da entidade foram veiculadas notícias ("Motivos para não votar em Bolsonaro" e "Unes, Ubes e ANPG assinam carta contra o ódio") e um vídeo em que a diretora da entidade se manifesta contra o candidato do PSL.

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Em sua decisão, Banhos apontou que a Lei das Eleições proíbe a veiculação de propaganda eleitoral na internet em páginas de pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos.

Banhos também determinou que a página oficial da UNE retire um link no site que direciona para um perfil do Facebook chamado "Bolsonaro não". O ministro, no entanto, não determinou a remoção do perfil "Bolsonaro não", sob a alegação de que não ficou comprovado que essa página do Facebook é de autoria da própria UNE.

O ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Esteves Colnago, afirmou na última terça-feira (14) que educação “sempre foi prioridade” para o governo e que o orçamento do setor “vai crescer em 2019, sem sombra de dúvida”. Colnago participou de audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.

O ministro ressaltou, no entanto, que os gastos obrigatórios, principalmente com pagamento de pessoal, têm crescido ano a ano limitando a parte discricionária do Ministério da Educação (MEC), ou seja, a parte que pode ser aplicada livremente em políticas públicas e investimentos. “[O orçamento] vai crescer. Agora, a composição dele, não sei como vai ser. A despesa obrigatória cresce. Talvez tenha alguma restrição, alguma limitação na discricionária”, disse.

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Colnago foi convidado para tratar das perspectivas para a educação diante de um cenário de contingenciamento e após a divulgação da possibilidade de cortes de cerca de 200 mil bolsas de pesquisa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no próximo ano.

O orçamento para 2019 será definido pela Lei Orçamentária Anual (LOA), que deverá ser encaminhada pelo Executivo até o dia 31 deste mês para ser analisada e aprovada pelo Congresso Nacional. Segundo Colnago, o orçamento ainda está em discussão. “Estamos buscando no Executivo espaços para que os ministérios tenham a melhor solução possível”.

Congelamento de gastos públicos

Na audiência, Colnago disse que o país passa por período de ajuste fiscal, apresentando déficit nas contas desde 2014. “A situação fiscal do país não é confortável, exige medidas para reestruturar a situação fiscal do país”. Dentre os componentes da despesa, o ministro destacou o regime geral da previdência, que deverá ser responsável pelo equivalente a 8,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2018 e os gastos com pessoal, com 4,4% do PIB deste ano.

Colnago também defendeu a Emenda Constitucional 95, conhecida como a PEC do Teto, que limita os gastos públicos por 20 anos. Segundo ele, a emenda é necessária para que haja priorização de gastos.

“Não há qualquer contingenciamento com relação à função educação. Há certeza do governo da importância da educação e esse esforço vem sendo feito ao longo dos anos”, garantiu.

Dados apresentados pelo ministro mostram que o gasto da União na educação passou de R$ 44,1 bilhões em 2010 para R$ 97,8 bilhões em 2017. Para este ano, a previsão é de R$ 103,5 bilhões. Ele apontou, no entanto, que a despesa com pessoal e encargos sociais cresce a cada ano, limitando os recursos que podem ser livremente investidos pelo Ministério da Educação. Em 2012, esses gastos representavam 39,8% das despesas primárias da pasta. Em 2018, essa porcentagem chega a 58,1%.

Nos últimos dez anos, a despesa do MEC com pessoal ativo cresce a um ritmo mais acelerado que os demais órgãos. No MEC, esse crescimento no período foi de 165%, enquanto, nos demais, 30%. “Temos alocado recursos em gastos obrigatórios, o que penaliza o exercício de políticas por parte do governo. Definir isso é efetivamente prioridade do governo”.

Parlamentares discordam

Os argumentos do ministro em relação ao peso do valor gasto com pessoal no orçamento foram contestados por parlamentares. Pedro Uczai (PT-SC) afirmou que para cumprir o Plano Nacional de Educação (PNE), lei aprovada em 2014 que prevê metas para melhorar a educação até 2024, é preciso contratar mais professores e que os cortes não podem ser feitos no pessoal.

“No caso da educação, as despesas que têm crescido significam ampliação de atendimento, cumprimento de direito. Tem que abrir escola. O pessoal que cresce é esse pessoal que atende o direito do cidadão”, complementa a Professora Dorinha (DEM-TO). Dorinha destacou que, apesar do valor orçamentário crescer ano a ano, a parte livre dos gastos, cai ano a ano, prejudicando uma oferta de educação de qualidade.

Movimentos sociais

Grupo de estudantes ligados à União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), à União Nacional dos Estudantes (UNE) e à Associação Nacional de Pós-graduandos (ANPG) organizou um protesto em frente ao anexo da Câmara dos Deputados onde ocorreu a audiência. Eles são contra os possíveis cortes no setor. As entidades também participaram da audiência com outras organizações ligadas à educação. Elas traziam cartazes com os dizeres: “Contra Cortes na Educação”.

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No último domingo (18) o Congresso da União Nacional dos Estudantes terminou com a eleição da nova presidente. Marianna Dias tem 25 anos e é estudante de Pedagogia da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). 

Marianna era a candidata da chapa “Frente Brasil Popular: A unidade é a bandeira da esperança” e foi eleita com  3.788 votos, que representam 79% do total. Após o resultado da eleição, a nova presidente da UNE declarou que é preciso união para atingir o objetivo de derrubar o governo de Michel Temer. 

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“Só será possível transformar o Brasil que a gente vive se tivermos muita unidade. Eu tenho a convicção que com a força de sete  milhões de universitários desse Brasil nós seremos vitoriosos”, disse ela.

Na plenária realizada no Ginásio Mineirinho, em Belo Horizonte, também foram discutidas questões relativas ao apoio da UNE ao movimento que pede por eleições diretas e à greve geral convocada pelas centrais sindicais no próximo dia 30 de junho.

Cerca de 10 mil pessoas dos 26 estados e do Distrito Federal devem participar até domingo (18), em Belo Horizonte, do 55º Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE). O evento, que ocorre a cada dois anos, é o fórum onde se aprova as diretrizes políticas da entidade estudantil e se elege uma nova diretoria. Cerca de 8 mil particapantes são delegados com direito à voto por terem sido escolhidos em suas respectivas instituições de ensino.

Caravanas trazendo estudantes do ensino superior de todo o Brasil desembarcaram na quarta-feira (14) na capital mineira. A abertura do congresso ocorreu na noite de quinta-feira (15), no Cine Belas Artes, com a exibição do documentário Praia do Flamengo, 132. O filme, que fez sua estreia nacional, apresenta a história da sede da UNE no Rio de Janeiro, que foi incendiada em 1964 e demolida em 1980, durante a ditadura militar. Ele traz depoimentos de ex-presidentes da entidade, como Aldo Rebelo e José Serra. Também há relatos de integrantes do extinto Centro Popular de Cultura (CPC) da UNE, entre eles o músico Carlos Lyra, o ator Milton Gonçalves e o escritor Ferreira Gullar, que morreu no fim do ano passado.

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O restante da programação ocorrerá na região da Pampulha e se dividirá entre o campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o estádio Mineirinho. Na quinta-feira (15) e nesta sexta-feira (16), serão organizadas diversas mesas de debate. Algumas terão presenças de políticos convidados como Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT) e Manuela d'Ávila (PCdoB).

Lideranças de movimentos sociais também foram convidadas para discutir temos como política nacional, educação, democratização da mídia, feminismo e reformas da Previdência e trabalhista. São previstos ainda shows, lançamento de livros, saraus e outras atividades culturais.

A presidente da UNE, Carina Vitral, disse que um dos pontos a serem debatidos é a necessidade de realização de eleições diretas no país. "A crise que o país vive impõe aos estudantes a necessidade de lutar por eleições diretas. Essa deve ser a principal bandeira que sairá do congresso. Também devemos aprovar novas ações para a luta contra as reformas propostas por Michel Temer, em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários."

No sábado (17) e no domingo (18), os estudantes vão se dedicar a votar as diretrizes políticas para a gestão da entidade e a eleger a nova diretoria. De acordo com a Carina Vitral, o nome de todos candidatos serão conhecidos ao longo do congresso. Ela não disputará a reeleição.

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