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Na próxima segunda-feira (26), às 9h30, o secretário de Agricultura, Álvaro Vasconcelos conhecerá os detalhes da gestão atual da usina Pumaty, localizada em Pernambuco. O gestor se reunirá com os presidentes dos dois órgãos de classe dos canavieiros pernambucanos: Gerson Carneiro Leão, do Sindicato dos Cultivadores de Cana, e Alexandre Andrade Lima, da Associação dos Fornecedores de Cana (AFCP). O encontro será realizado na sede da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas.

Em recuperação judicial, a unidade foi arrendada por uma cooperativa formada pelos antigos fornecedores de cana da própria unidade industrial. “Ao oportunizarmos a reabertura de uma importante unidade fabril no estado, a fim de termos para onde escorrer as nossas canas, também retomamos os empregos agroindustriais, reaquecendo toda a economia local e gerando impostos”, frisa Alexandre Andrade Lima, conforme informações da assessoria de imprensa.

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Cerca de quatro mil empregos direitos e indiretos foram reativados. E nos dois meses que a usina reabriu, já foram pagos quase R$ 3 milhões de ICMS estadual. Com o resultado, o presidente da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas, Lourenço Lopes entende que encontro visa estimular o setor no Estado. 

A seca que tem castigado o sul de Minas Gerais e toda a bacia hidrográfica do Rio Grande, responsável por 25% do abastecimento das Regiões Sudeste e Centro-Oeste, fez sua primeira vítima da geração de energia. Na próxima semana, a estatal mineira Cemig vai paralisar a operação da hidrelétrica Camargos.

A usina, que tem potência de 45 megawatts, está localizada na cabeceira do Rio Grande, que tem mais 12 barragens instaladas em seu curso. A decisão de desligar as turbinas de Camargos deve-se ao nível crítico do reservatório da hidrelétrica, que está com menos de 0,5% de sua capacidade máxima.

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Até ontem, a usina ainda mantinha uma de suas duas turbinas ligadas, mas com capacidade para gerar apenas 3 MW.

"Há previsão que essa unidade geradora seja desligada na próxima semana, quando a usina atingirá seu mínimo operativo. A partir desse momento, a vazão para jusante (rio abaixo) passará a ser liberada pela válvula de fundo, visando manter a perenização do rio", informou a estatal. "Esse procedimento deve permanecer até que as chuvas proporcionem condição afluente para elevação do nível de água do reservatório."

A estiagem histórica gera um efeito cascata sobre o Rio Grande, rio que nasce em Bocaina de Minas (MG), e avança sentido leste-oeste, fazendo a divisa de Minas e São Paulo, até desaguar no Rio Paraná. Neste caminho, há mais 12 barragens que também sofrem com a escassez de água. O reservatório de Furnas, por exemplo, que está entre os maiores do País, está atualmente com apenas 13% de sua capacidade de armazenamento.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta quinta-feira, 30, o início da operação comercial da unidade de geração (UG) 8 da usina hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. A aprovação para o início das atividades comerciais da 16ª turbina de Jirau era esperada desde segunda-feira passada, quando a gerente de Relações com o Mercado da GDF Suez Energy Latin America, Anamelia Medeiros, revelou que outra usina receberia aval da Aneel entre os dias seguintes.

Com a incorporação da UG 8, válida a partir desta quinta, a capacidade instalada da usina sobe para 1.200 MW. A usina terá, ao final do projeto, 50 turbinas com 75 MW de potência cada e capacidade total de 3.750 MW. A energia assegurada de Jirau é de 2.185 MW médios.

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O projeto localizado em Porto Velho é coordenado pela empresa Energia Sustentável do Brasil (ESBR), uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) que tem em seu bloco de controle a GDF Suez, com 40% de participação, além de Chesf, Eletrosul e Mitsui, com 20% cada.

A seca que castiga o Sudeste e o Nordeste está próxima de fazer uma grande vítima no setor elétrico. A usina de Três Marias, construída no leito do rio São Francisco, em Minas Gerais, pode parar de gerar energia no fim de outubro ou início de novembro.

Hoje ela opera com apenas duas das sete turbinas. Com capacidade total de 396 megawatts/hora (MWh) e responsável por quase um terço de toda a geração de energia do São Francisco, Três Marias tem em sua barragem apenas 4,5% do seu volume de água. Trata-se do nível mais crítico desde a inauguração, em 1962.

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A água da represa baixou tanto que hoje é possível caminhar em parte do fundo da barragem, onde o cenário é de árida desolação. Onde antes os turistas se reuniam para avistar o "mar doce", como alguns chamam Três Marias, não há uma gota d’água.

O pier flutuante que ficava na margem está encalhado na poeira, longe da costa, rumo ao que deveria ser o fundo da água. A longa cerca erguida para isolar a usina, antes oculta sob as águas, emergiu totalmente e agora tem fim.

Alerta

O risco de paralisação da Usina de Três Marias foi mencionado num documento divulgado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco, entidade que monitora toda a região influenciada pelo rio. De acordo com a entidade, Três Marias tende a atingir no final de outubro, mais tardar no início de novembro, o "volume zero", ou "volume morto", como se convencionou falar.

"A represa ainda terá água, mas numa quantidade insuficiente para gerar energia", explica Márcio Tadeu Pedrosa, coordenador do comitê responsável pelo Alto São Francisco, o trecho que corta o Estado de Minas Gerais a partir da nascente.

Segundo Tadeu, o problema ocorre porque hoje a barragem, que funciona como uma caixa d’água, despeja rio abaixo muito mais água do que recebe do rio acima. Como a seca castiga o São Francisco desde a nascente, pouco mais de 30 metros cúbicos por segundo (m³/s) entram em Três Marias atualmente, mas na outra ponta estão sendo liberados cerca de 150 m³/s.

A Cemig, empresa que tem a concessão da usina de Três Marias até 2015, foi reduzindo a geração ao longo do ano, desligando uma turbina de cada vez, à medida que a seca restringia a água. A falta de Três Marias sobrecarrega o sistema elétrico e precisa ser coberta por outras usinas hidrelétricas, térmicas e eólicas.

No entanto, a produção hoje é tão pequena, que já não é considerada fundamental no atual estágio da seca. "A Cemig acredita que pode manter a geração com a água próxima de zero, mas deixou se ser relevante se Três Marias vai ou não gerar energia porque ela está produzindo muito pouco", diz Hermes Chipp, diretor geral do Operador Nacional do Sistema, o ONS, responsável pela gestão da energia no Brasil. "Operamos a usina pensando nos demais usuários e usinas que dependem da água rio abaixo."

Depois de Três Marias, o rio São Francisco continua seu curso pelo Norte de Minas e por outros seis Estados, abastecendo a agropecuária e a população de mais de 400 municípios, bem como outras cinco hidrelétricas, incluindo as de Xingó, entre Alagoas e Sergipe, o complexo de Paulo Afonso e a usina de Sobradinho, na Bahia, essenciais ao abastecimento de energia do Brasil.

O ONS defende reter um volume maior de água na barragem neste momento para que possa ter instrumentos para manter o abastecimento rio abaixo nas próximas semanas. "Para o setor elétrico, o importante é monitorar a água de Três Marias para garantir que Sobradinho chegue a final de novembro com 15%", diz Chipp. Hoje, o reservatório da usina baiana tem 27,5% de água. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Às margens da BR-101, numa área de 100 mil metros quadrados que já foi usada para armazenar resíduos de carvão, está a maior usina solar do Brasil. Ela foi desenvolvida pela geradora de energia Tractebel, em parceria com outras 12 empresas, na cidade de Tubarão (SC) e tem uma capacidade instalada de 3 MW - o suficiente para abastecer 2,5 mil residências.

Essa usina entrou em operação em agosto e dá duas mensagens sobre o mercado de energia solar no País: se essa é a maior, significa que o Brasil ainda está engatinhando. A capacidade do maior complexo do mundo, localizado na Califórnia (EUA), é 100 vezes superior à da usina de Tubarão. Mas, embora ainda seja um projeto pequeno, é sinal de que algo começou a mudar.

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O que mais tem se ouvido dizer no setor nos últimos meses é que "chegou a hora" da energia solar no Brasil. A frase é repetida por investidores, fabricantes de equipamentos, geradoras de energia, e foi dita mais uma vez na semana passada pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

A crise que reduziu investimentos na Europa e nos EUA nos últimos anos e os preços recordes da energia no País contribuíram para esse clima de "agora vai" e fizeram com que grandes empresas, de fora e daqui, começassem a olhar esse mercado com outros olhos. A gigante chinesa Yingli Green Energy, maior fabricante de painéis fotovoltaicos do mundo, começou a sondar o mercado brasileiro em 2012 e abriu um escritório em São Paulo no ano passado. A WEG, de Jaraguá do Sul, criou um centro de pesquisas na Alemanha em 2013 para estudar tecnologias voltadas para a energia solar e também já fornece produtos para usinas desse tipo no Brasil: a da Tractebel é uma delas.

A fabricante brasileira também atuou no lançamento da usina de Fernando de Noronha, inaugurada em julho pela Neoenergia, com capacidade para abastecer 4% do consumo da ilha. Um mês antes, a Eletrosul, em Florianópolis, começou a gerar energia fotovoltaica, com placas instaladas na cobertura do estacionamento e da sede da empresa. Em agosto do ano que vem, deve entrar em operação no semiárido baiano uma usina solar da brasileira Renova que vai desbancar a de Tubarão como a maior do País. O projeto terá capacidade de 4,8 MW.

"Essa movimentação toda é inédita, mas o que vai definir se a energia solar vai deslanchar mesmo ou não são os sinais que o governo brasileiro dará aos investidores que querem desenvolver essa fonte no País", diz Umberto Gobbato, diretor superintendente da WEG Automação. Um leilão em que o governo vai comprar exclusivamente energia solar está marcado para o dia 31 de outubro. Será o primeiro do tipo no Brasil e terá papel fundamental para que as empresas do setor definam seus investimentos daqui para frente.

No ano passado, o governo chegou a realizar um leilão para várias fontes renováveis de energia, que incluía projetos solares - só que na disputa com outras modalidades, como a eólica e as pequenas centrais hidrelétricas, a solar perdeu no preço e nenhum megawatt foi contratado. Em junho deste ano, por exemplo, as usinas eólicas conseguiram vender energia a um preço médio de R$ 130.

Aposta

No setor, estima-se que, para serem viáveis, os projetos de energia solar devem vender o megawatt-hora por pelo menos R$ 250. O preço-teto deve ser divulgado a partir desta semana. "Estamos dispostos a pagar mais caro para desenvolver uma massa crítica em termos de indústria e fornecedores. Assim, à medida que o preço cai, teremos uma estrutura montada", diz Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), braço de planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME).

Neste ano, pela primeira vez, o Plano Decenal de Expansão de Energia, que está em consulta pública, incluiu a energia solar na matriz energética brasileira. A previsão é de que até 2023, a capacidade instalada da energia solar no Brasil saia do zero para 3,5 mil MW, de um total de 195 mil MW. Na Alemanha, país que virou referência na geração de energia renovável, a capacidade já supera, hoje, os 25 mil MW. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As obras da usina nuclear Angra 3 serão retomadas em breve pela construtora Andrade Gutierrez, depois de a companhia ter suspendido as atividades em maio alegando custos adicionais na construção da usina à Eletronuclear, empresa responsável pelo empreendimento.

Uma decisão da Justiça Federal autoriza Furnas a reduzir em até 13 metros o volume da Usina Mascarenhas de Moraes, em Ibiraci (MG), uma das únicas do Sudeste que ainda operam com nível de água satisfatório de água. Uma liminar obtida por municípios que devem ser prejudicados com a medida vinha impedindo desde maio deste ano que isso ocorresse. Eles ainda vão impor um novo recurso para tentar manter a represa no nível atual.

O pedido para reduzir o volume dividindo a água com outras hidrelétricas foi feito à Furnas pelo ONS (Operador Nacional do Sistema), que controla os reservatórios e para o qual a prioridade no uso da água é da União e com vistas à geração de energia. O problema é que cidades como Delfinópolis, no Sul de Minas Gerais, podem ficar sem água para o turismo e outros setores como a agricultura, que tem mil hectares irrigados. Corre o risco ainda de ficar isolada, já que a balsa de acesso ao município pode parar.

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A decisão judicial foi anunciada na tarde desta quarta-feira,13, e as prefeituras têm até o final deste mês para recorrer. Quem assinou foi o juiz Bruno Augusto Santos Oliveira, o mesmo que havia concedido a liminar impedindo a divisão da água. A autorização obriga Furnas a ter de comprovar ações para evitar os impactos ambientais na região.

A disputa pela água já havia feito com que prefeitos, empresários, políticos e outros representantes da região pressionassem o governo federal a desistir da medida. Entretanto, segundo o secretário de Energia Elétrica do Ministério das Minas e Energia, Ildo Wilson Grudtner, as Usinas Mascarenhas de Moraes e de Furnas foram projetadas para armazenar água do período úmido para ser usada no período seco. E as usinas da Bacia do Rio Grande registraram em 2014 a pior precipitação em 83 anos.

Ele contou que, com a água liberada, a usina de Mascarenhas - somada com as demais que serão beneficiadas, produzirá 550 megawatts de energia em média por mês. Sobre os prejuízos para os municípios, ele justificou em audiência no mês passado: "Essa usina foi planejada para esvaziar, então todas as atividades desenvolvidas depois têm que estar aderentes ao seu comportamento".

Polêmica

A Mascarenhas de Moraes é uma das poucas usinas que ainda contam com bom nível de água e nesta quinta-feira, 14, opera com 73,82% de sua capacidade. O ONS (Operador Nacional do Sistema) estuda a redução do reservatório até a cota mínima, que é de 653 metros em relação ao nível do mar.

"Tem muita gente na região quebrando e entrando em depressão. Não tem como baixar essa água", falou Aluísio Borges de Souza, prefeito de Ilicínea (MG) e diretor da Alago (Associação dos Municípios do Lago de Furnas).

Já Aparecida Nilva dos Santos, prefeita de São João Batista do Glória, alega que as pessoas não pediram esse lago na região, mas hoje ele faz parte da vida de cada um. "Se o país precisa de energia, nós também precisamos dessa água para sobreviver".

Moradores de Fernando de Noronha, no litoral de Pernambuco, já contam com a utilização de energia solar. Na manhã desta sexta-feira (18), foi inaugurada a primeira usina solar fotovoltaica do arquipélago. Situada no Comando da Aeronáutica, em um terreno de 5.000 m², a Usina Solar Noronha I tem potência instalada de 400 quilowatt, o que resulta na geração estimada de 600 megawatt por ano, cerca de 4% do consumo da ilha. O investimento foi de R$ 5 milhões.

Até a inauguração, a Ilha contava com a energia a óleo diesel. A utilização da radiação solar como fonte renovável de energia, reduzirá o consumo em cerca de 200 mil litros do combustível por ano. Após o período de um ano, a usina será doada ao Governo Federal, que terá uma economia superior a R$ 100 mil/ano referente ao consumo de energia.

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O  Grupo Neoenergia, responsável pela inauguração, pretente construir, até 2015, uma segunda usina solar e com isso gerar 10% de energia no arquipélago. 

 

A operação de aquisição de 56,05% da Usina Santa Cruz e assunção de 92,14% dos ativos da usina em Araraquara (SP) elevará a dívida líquida do Grupo São Martinho de R$ 1,6 bilhão para R$ 2 bilhões, com base de dezembro de 2013, segundo informou a companhia em conferência, nesta terça-feira, 6. A relação dívida líquida x Ebitda sairá de 2,10 vezes para 2,28 vezes.

O negócio, anunciado na segunda-feira, 5, envolveu o pagamento de R$ 315,8 milhões pela fatia da Santa Cruz por parte do Grupo São Martinho, e a venda de terras pela companhia, no valor de R$ 195,9 milhões, aos antigos acionistas majoritários da Santa Cruz. A diferença, de R$ 119,9 milhões, será paga anualmente em dez parcelas corrigidas pelo CDI.

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Segundo a São Martinho, só a sinergia agrícola com Santa Cruz deve gerar economia de R$ 40 milhões em sete anos, com a melhora no custo, na produtividade, mais eficiência na troca de cana entre as duas usinas, que ficam a 45 quilômetros de distância. O dado é considerado conservador pela companhia.

Já a sinergia financeira, ainda não calculada, deve vir da renegociação da dívida líquida de R$ 650 milhões da Santa Cruz, com uma conversão para um custo menor já pago pela dívida por parte do Grupo São Martinho.

A Usina Nuclear Angra 1 vai passar por um processo para reabastecimento de combustível. Diante disso, será realizada uma parada programada com duração estimada de 36 dias. A Eletrobras Eletronuclear vai desconectar Angra 1 do Sistema Interligado Nacional (SIN) a partir da zero hora do dia 29 de março, próximo sábado.

Cerca de um terço do combustível nuclear será recarregado. Também serão realizadas atividades de inspeção e manutenção periódicas e também instalações de diversas modificações de projeto, que precisam ser feitas com a usina desligada. "Durante o período, o Operador Nacional do Sistema (ONS) realizará manobras no sistema elétrico de forma a garantir o abastecimento seguro de energia", cita nota da Eletrobras Eletronuclear sobre o tema.

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Ao todo, serão realizadas cerca de 3,6 mil tarefas, incluindo o recarregamento do combustível do reator; inspeções e troca do revestimento dos condensadores; troca dos selos de uma das bombas de refrigeração do reator; revisão da turbina de alta pressão e manutenção de válvulas; inspeção das soldas do fundo do vaso do reator e modernização do sistema de controle digital da turbina.

A Eletrobras Eletronuclear explica que as paradas para reabastecimento ocorrem a cada 12 meses, aproximadamente, e são programadas com pelo menos um ano de antecedência. Para esse procedimento, é levado em consideração a duração do combustível nuclear e as necessidades do SIN. "Neste ano, em especial, o planejamento também precisou considerar a realização da Copa do Mundo, até por uma questão de segurança pública. Portanto, conforme alinhado com o ONS, Angra 1 vai ser reabastecida agora, no final do março, e Angra 2 no mês de julho, depois da Copa, de modo a não comprometer o fornecimento de energia durante o período dos jogos", cita a empresa.

Um incêndio atingiu uma Usina localizada na PE-45, km 15, no município de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata Sul, na noite desta sexta-feira (7). De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo atingiu duas carretas que estavam com 60 mil litros de aguardente. Duas pessoas ficaram feridas e foram atendidas no local. 

Olinda – Na madrugada deste sábado (8), um principio de incêndio atingiu a sala da casa localizada na rua colibri, em Rio Doce, Olinda. Segundo a corporação, mãe e filho estavam no local na hora do fogo e foram encaminhados para o Hospital Tricentenário por ter inalado uma grande quantidade de fumaça, mas passam bem. 

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta quinta-feira, 19, o edital do leilão das linhas de transmissão da usina hidrelétrica de Belo Monte. O edital será publicado no dia 27 de dezembro e a licitação ocorrerá em 7 de fevereiro.

Segundo a Aneel, será a primeira vez que o País vai construir uma linha de transmissão de 800 kV com corrente contínua. A linha terá extensão de 2,1 mil quilômetros e capacidade para transmitir 4 mil megawatts (MW). A linha exigirá 4,5 mil torres.

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Conforme a Aneel, serão necessárias 134 mil toneladas de aço. A linha deverá ser entregue em janeiro de 2018, data em que o consórcio Norte Energia, responsável pela construção de Belo Monte, deve colocar a 12ª turbina em operação, o que a torna indispensável para o escoamento da energia.

A sistemática do leilão será diferente da prática que é comumente adotada pela Aneel. A licitação será feita em duas etapas. Na primeira, a tentativa será a de leiloar um único lote, chamado de AB, composto por duas subestações conversoras.

Se não houver proponentes para o lote único, terá início a segunda etapa do leilão, em que serão oferecidos o lote A, composto pelas subestações e, em seguida, o lote B, formado pelas linhas de transmissão. As subestações serão feitas no Pará e em Minas Gerais. Já as linhas vão passar por Pará, Minas Gerais, Goiás e Tocantins.

Se o lote AB for licitado, o prazo para entrega das obras será de 46 meses. Se forem leiloados em separado, o prazo será de 44 meses para o lote B, para que sejam feitos testes para o funcionamento das linhas e das subestações conversoras. O lote A permanece com 46 meses.

A taxa de retorno sobre o capital (WACC) será de 6,63%. Será o primeiro leilão desde que a Aneel elevou essa taxa, na última terça-feira. Antes, ela estava em 4,60%. O empreendimento está orçado em R$ 5,1 bilhões, sendo R$ 2,4 bilhões para as linhas e R$ 2,7 bilhões para as subestações.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar parte da obra. Do total, 46,20% do investimento poderá ser feito com capital de terceiros e 53,80% com capital próprio.

A receita anual máxima permitida (RAP) para o lote AB será de R$ 701 milhões por ano. Para o lote A, o valor será de R$ 370,6 milhões por ano, e para o lote B, R$ 327,4 milhões por ano. O vencedor do leilão será o consórcio que oferecer o maior deságio para essa receita.

Os consórcios interessados deverão se inscrever para o leilão no dia 4 de fevereiro. O resultado do leilão deve ser homologado em 18 de março, e o contrato de concessão será assinado no mesmo mês.

A Usina Maringá, de Araraquara (SP), terá que pagar indenização de R$ 1 milhão por dar cheques sem fundo a 80 funcionários. Isso teria ocorrido no final da safra passada e foi objeto de ação movida pelo Ministério Público do Trabalho, que acionou a Justiça em abril deste ano.

De acordo com a decisão proferida nesta semana, além de arcar com a indenização, a usina não poderá mais efetuar com cheque de terceiros o pagamento dos funcionários. E não poderá fazer qualquer tipo de pagamento aos seus sócios e diretores quando houver débitos trabalhistas pendentes.

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Segundo a denúncia feita pelo procurador Rafael de Araújo Gomes, uma empresa terceirizada teria sido criada para contratar os funcionários, distanciando a usina de responsabilidades. Muitos funcionários trocaram o cheque no comércio e tiveram problemas quando ele voltou por falta de fundos.

A decisão é 3ª Vara do Trabalho de Araraquara (SP) e ainda cabe recurso. A reportagem tentou, sem sucesso, por várias vezes entrar em contato com a usina. Em audiência na Justiça, a empresa alegou que passa por dificuldades financeiras, o que levou a esta situação.

O presidente da Transmissora Aliança de Energia Elétrica (Taesa), José Ragone, disse que a companhia está atenta a oportunidades tanto no mercado secundário quanto na elaboração de novos projetos. A empresa já analisa, informou, a possibilidade de participar do leilão de linha de transmissão de Belo Monte, previsto para 7 de fevereiro. A Taesa deverá participar do processo em parceria com a Alupar, em um consórcio com 50% de participação de cada empresa. Ragone pondera, no entanto, que essa formação pode mudar até a data do leilão.

O edital do leilão de Belo Monte será submetido à avaliação da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em reunião extraordinária agendada para a próxima quinta-feira, 18. O edital deve ser divulgado cinco ou seis dias depois, segundo a diretoria da Aneel.

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Dois dias antes, a Aneel deve analisar o WACC que ditará as condições dos leilões de transmissão de 2014. Ragone acredita que o leilão de Belo Monte, agendado previamente para este mês, foi postergado para fevereiro de 2014 justamente para considerar o novo cálculo.

O leilão também já deve considerar uma nova condição de custos e riscos dos projetos brasileiros, já evidentes nos últimos leilões de transmissão. No certame de hoje, o deságio médio ficou em 5,64%, o que reflete uma "nova realidade" de deságios, segundo avaliação do diretor da Aneel, Edvaldo Santana.

Um terremoto de 5,6 graus na costa iraniana do Golfo Pérsico provocou a morte de pelo menos sete pessoas, disse o diretor da defesa civil local, Hassan Qadami, à mídia local. Além das sete pessoas mortas, 30 ficaram feridas, disse ele à agência estatal de notícias Irna.

O tremor ocorreu perto da cidade de Borazjan a uma profundidade de apenas 16,4 quilômetros e a cerca de 60 quilômetros da usina nuclear de Bushehr. Não há informações sobre eventuais impactos do tremor de terra sobre a estrutura da usina. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O presidente François Hollande, que estava visitando a África do Sul, anunciou a mais nova parceria da França com a África do Sul no setor energético. Com o valor de 2 bilhões de dólares, François diz que o projeto vai fazer com que uma nova usina termoelétrica seja criada.

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Segundo o presidente, “África do Sul é um país que emerge economicamente, além de estar legitimando seu papel entre as grandes nações do mundo e a França está disponível para ser seu grande parceiro”. 

Além de outro contrato ferroviário para o fornecimento de trem de carga para a agência Sul-africana de transporte público.

A empresa responsável pelas operações na usina nuclear de Fukushima Dai-ichi informou nesta quinta-feira que detectou um novo vazamento de água contaminada no complexo.

Segundo a Tokyo Electric Power, também conhecida como Tepco, o incidente ocorreu quando funcionários colocaram líquidos radioativos em um reservatório que já estava operando em sua capacidade máxima, o que levou a um transbordamento de água contaminada.

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A TEPCO estima que 430 litros de água vazaram para fora de uma barreira de concreto que envolve cinco reservatórios. A TEPCO acredita que o líquido contaminado chegou ao oceano Pacífico ao atravessar uma vala ao lado da barreira. A empresa disse que os níveis de radiação em amostras de água tiradas do mar perto da usina permaneciam abaixo dos níveis detectáveis.

Enormes quantidades de água têm sido usadas para resfriar os reatores e as barras de combustível desde que o terremoto e o tsunami de março de 2011 destruíram o sistema de resfriamento de Fukushima Dai-ichi. Uma série de vazamentos de água contaminada tem causado preocupações sobre a estabilidade da usina.

Fonte: Associated Press.

Um acordo firmado entre o Governo de Pernambuco e a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) visa garantir que o arquipélago de Fernando de Noronha tenha 100% de sua energia renovável em três anos. A nova usina, que entra em operação dentro de um ano, vai ampliar o parque da energia proviniente de fontes naturais e contribuir com 6% do consumo total da ilha.

O acordo de cooperação foi assinado nessa terça-feira (21) pelo governador Eduardo Campos. A implantação da usina terá um custo de R$ 11 milhões e o Governo do Estado vai ceder o terreno onde serão implantados os painéis fotovoltaicos. A fonte tradicional (a diesel) ficará como uma alternativa para uma possível emergência.

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De acordo com o Governo, a Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável também participará da parceria fornecendo apoio técnico. O projeto integra o Programa de Eficiência Energética da Celpe e de Pesquisa e Desenvolvimento da Neoenergia, aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Com informações da assessoria

A Itaipava Arena Pernambuco, que recebe jogos da Copa das Confederações e Copa do Mundo, começa a gerar energia solar a partir de julho deste ano. A usina solar possui 1 MWp de potência instalada, equivalente ao consumo médio de energia de 6 mil brasileiros. A estimativa é que os painéis cheguem a suprir 20% do consumo do estádio.

Na implantação da usina fotovoltaica foram investidos R$ 10 milhões da Odebrecht Energia e o Grupo Neoenergia, holding que controla a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). O projeto envolve diversas linhas de pesquisa, com geração solar fotovoltaica.

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De acordo com a Celpe, a etapa de terraplanagem já foi concluída e estão sendo executadas obras de interligação e montagem das instalações elétricas, que permitirão a conexão da usina à rede de distribuição da concessionária. Localizados em um terreno de 14,5 mil m², os painéis solares fotovoltaicos, que irão compor o sistema, captam a luz emitida pelo sol e a transformam em energia elétrica. 

Com o auxílio de um inversor, os equipamentos convertem a energia para o tipo que é tradicionalmente utilizado nas indústrias e nas residências. No momento em que for produzida, a energia poderá ser entregue ao sistema elétrico do estádio ou à rede de distribuição da Celpe. 

Com informações da assessoria

 

 

A nova usina de perfis estruturais da Gerdau no México, orçada em US$ 600 milhões, deverá entrar em operação no segundo semestre de 2014, informou nesta terça-feira, 7, o diretor-presidente da Gerdau, André B. Gerdau Johannpeter.

A nova unidade terá capacidade para produção de 1 milhão de toneladas, sendo 700 mil toneladas de laminados. "A construção da nova usina de perfis estruturais no México vai melhorar o nosso mix e consequente atendimento dos clientes locais, o que deve contribuir para substituir importações no País", disse em teleconferência com jornalistas para comentar os resultados do primeiro trimestre do ano.

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