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Ao menos 10 pessoas morreram e outras dezenas ficaram feridas nesta quarta-feira (1) na explosão de uma usina térmica a carvão no norte da Índia, anunciou a Polícia, que teme um aumento no número de vítimas.

A explosão, de origem indeterminada, ocorreu em uma central localizada no distrito de Rae Bareli, no estado de Uttar Pradesh, e administrada por uma companhia pública, a National Thermal Power Corporation.

"Dez pessoas morreram e entre 40 e 50 pessoas ficaram gravemente feridas. Este balanço poderia aumentar", declarou Anand Kumar, diretor geral da Polícia de Lucknow, capital do estado de Uttar Pradesh.

A companhia que administra a central indicou que seguiam as operações de resgate iniciadas depois da explosão, que ocorreu em uma caldeira da central.

O violinista André Correia apresenta uma "jam" de abertura da programação do mês de agosto no Café da Usina, acompanhado por Letícia Costa (Voz), Igo Wendel (teclado), Adriano Ismael (baixo) e Gilson Machado (bateria).

O show intitulado André & Cia é um apanhado de canções que passeiam pela MPB, Jazz, Pop e até a música regional paraibana, mostrando ao público a versatilidade sonora que agrega solos de violino com André, interpretações jazzísticas de Letícia, arranjos e acompanhamentos primorosos de Igo, Adriano e Gilson.

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O show começa às 21hs e a entrada custa R$10.

Uma usina produtora de etanol da Didion Milling explodiu na madrugada desta quinta-feira (1°), em Cambria, no Estado americano de Wisconsin. Segundo a mídia local, há pessoas feridas.

"Estamos rezando por nossa equipe. Há muita coisa que ainda não sabemos", afirmou o presidente da Didion Milling, Riley Didion, à emissora WISC-TV.

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Após experiências de sucesso em Salvador e São Paulo, a Central de Processamento e Tratamento de Resíduos (CPTR) vai criar no Pará uma usina verde para geração de energia a partir do aproveitamento do lixo urbano coletado na Região Metropolitana de Belém (RMB). A previsão é que o empreendimento comece a funcionar dentro de cinco anos.

A termelétrica verde do Pará será instalada na CPTR, no município de Marituba, o único local apropriado e certificado para receber os resíduos sólidos da capital e arredor. A previsão é de investimentos na casa dos R$ 40 milhões e a capacidade da geração será, em média, de 15 megawatts (MW) de energia. “Vamos garantir que o biogás gerado no aterro tenha um aproveitamento nobre ao transformá-lo em energia elétrica limpa”, adianta Gustavo Nunes, gerente geral da CPTR.

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Toda a nova usina, que funcionará com autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANNEL), deverá ocupar um espaço de 15 mil metros quadrados, e contará com um aparato tecnológico, motores e portabilidade no tratamento do gás metano, a exemplo do que acontece em São Paulo e Salvador. “São vários motores com potência elevada para que o funcionamento seja pleno e efetivo de geração de energia renovável e sustentável”, pontua Nunes.

Esta será a terceira empreitada da CPTR no Pará com beneficiamento direto à população. No espaço já existe uma usina de coleta de lixo, com atuação direta de 35 catadores, além de uma estação de tratamento de chorume através da osmose reversa, transformando a água para reuso. “São ações que valorizam os nossos recursos que podem voltar em forma de benefício para a sociedade paraense”, finalizou.

Buscando meios que não prejudiquem o meio ambiente, o biogás é uma das alternativas para geração de energia elétrica sustentável. Ele transforma em energia o gás metano extraído da decomposição de resíduos sólidos, trazendo diversas vantagens em sua utilização por ser uma fonte de energia limpa e renovável, ter baixa emissão de gases poluentes e ser uma importante fonte energética.

Informações da assessoria da CPTR.

Já dura mais de 24 horas o incêndio que atingiu, na manhã desta segunda-feira (12) um tanque com 5 milhões de litros de etanol numa usina de cana-de-açúcar em Paraíso, no interior de São Paulo. Pelo menos 50 bombeiros de unidades da região e da capital controlam as chamas para evitar que outros tanques sejam atingidos.

As causas do incêndio ainda são desconhecidas. Assim que o fogo começou, o tanque explodiu e as chamas se elevaram a mais de 20 metros. Ninguém ficou ferido. A usina tem outros cinco tanques com o combustível.

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Com o apoio de caminhões-pipa de outras usinas da região, os bombeiros trabalham no resfriamento dos tanques vizinhos ao que está em chamas para evitar o incêndio se propague. A área foi isolada por conta do risco de explosão.

A rodovia vicinal Antonio Celidônio Ruette, que passa ao lado da área com os tanques, está com trânsito restrito. Como a usina fica em área rural, a fumaça tóxica produzida pelo incêndio não atinge áreas urbanizadas. Técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) estão no local para avaliar e prevenir os impactos. Segundo a Cetesb, a usina está com as licenças de operação em dia.

Um incêndio atinge desde a manhã desta segunda-feira, 12, um tanque de etanol com capacidade para 5 milhões de litros do combustível na usina Ruette, em Paraíso (SP). Segundo o Corpo de Bombeiros de Catanduva (SP), que atende a ocorrência no município vizinho, ainda não há informações sobre os motivos do acidente nem relatos de feridos.

Os bombeiros foram acionados por volta das 9h e desde então atuam no combate ao fogo. Por meio de um trabalho de resfriamento, tentam evitar que as chamas atinjam os tanques vizinhos na usina. Ainda segundo os bombeiros, o local foi isolado. A estrada vicinal que dá acesso à usina segue interditada e não há perigo para os moradores da cidade, já que a unidade produtiva fica na zona rural do município.

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Depois que milhares de pessoas tomaram as ruas da cidade oriental de Lianyungang, no leste da China, para protestar contra a possibilidade de uma usina de tratamento de resíduos nucleares, a prefeitura suspendeu temporariamente o projeto, de acordo com uma publicação feita na internet pelo governo.

Autoridades do Partido Comunista advertiram mais cedo que as manifestações são ilegais e advertiu os membros do partido para não se juntarem a eles, ou até mesmo observá-los nas ruas ou discutir nas redes sociais - com o risco de serem "seriamente investigados e tratados", de acordo com um aviso feito pela comissão da disciplina do partido local.

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Ao mesmo tempo, autoridades prometeram ser transparentes sobre o projeto. A polícia provincial disse que a usina é necessária para o futuro energético da China.

Grandes protestos ambientais têm crescido na China, e os de Lianyungang - que fica a aproximadamente 402 quilômetros ao norte de Xangai - destacam a preocupação do país sobre as ambições nucleares. Vários moradores disseram que estão preocupados desde a crise de Fukushima em 2011, no Japão.

O projeto de construir uma usina é realizado em conjunto com a francesa Areva e a estatal China National Nuclear Corp. O intuito seria reciclar materiais nucleares em plutônio para reutilização. A China vê como uma parte fundamental de garantir a segurança energética, uma vez que o país pretende construir mais reatores. Mas especialistas e o secretário de Energia dos EUA, Ernest Moniz, têm preocupações expressas de que o projeto está em desacordo com os esforços para limitar a propagação de materiais pode ser usada em que as armas. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Ministério Público Federal (MPF) e a Procuradoria Geral do Estado do Pará (PGE) apresentaram pedido à Justiça Federal para que anule a decisão do Comitê de Compensação Ambiental Federal que destinou ao Estado do Mato Grosso 72% dos recursos de compensação pelos impactos da usina de Belo Monte. A decisão é de julho de 2014 e destinou, no total, R$ 92 milhões para o Parque Nacional do Juruena, enquanto que as unidades de conservação na bacia do Xingu, local dos impactos da obra, totalizaram R$ 34 milhões. 

“A decisão chama a atenção pela desproporcionalidade de aplicação do recurso. 72,83% do total do recurso definido para pagamento de compensação pela instalação do empreendimento está sendo destinado para uma única unidade de conservação localizada no estado do Mato Grosso, a uma distância linear de simplesmente 814 km de onde ocorrerá o impacto direto (ou seja sem qualquer influência) e apenas 27,17% do recurso será destinado a unidades de conservação localizadas no estado do Pará, onde se está instalando o empreendimento e os impactos não mitigáveis são brutalmente sentidos”, diz a ação, ajuizada nesta terça-feira (5) e assinada pela procuradora da República Thais Santi e pela procuradora do Estado do Pará Cristina Magrin Madalena. 

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A ação pede a suspensão urgente da compensação ao Parque Nacional do Juruena. Caso já tenha sido feito o pagamento da compensação, pede que os valores sejam depositados em juízo até decisão posterior. MPF e PGE pedem ainda que os réus, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Norte Energia, sejam obrigados a elaborar um novo plano para destinação dos recursos.

O novo plano, diz a ação, “deverá, em respeito às normas legais aplicáveis e ao princípio da razoabilidade, priorizar a região impactada pela hidrelétrica e a bacia hidrográfica do rio Xingu”. A bacia do Xingu tem 11 unidades de conservação diretamente afetadas pelas obras de Belo Monte e muitas delas em condição crítica por falta de recursos. O governo do Pará tentou interferir na decisão do comitê de compensação, mas teve o pedido de participar das reuniões negado pela Coordenação de Compensação Ambiental Federal do Ibama, que coordena o comitê. 

“Esse desvio na destinação dos recursos da compensação ambiental é reflexo da invisibilidade dos grupos ribeirinhos que habitam os rios da região no processo de licenciamento ambiental e é resultado da omissão do ICMbio em reconhecer que as Unidades de Conservação do médio Xingu são impactadas por Belo Monte”, diz a procuradora Thais Santi. A ação foi proposta na Justiça Federal de Altamira.

As informações são do MPF.

O Ministério Público Federal (MPF) vai promover audiência pública em Santarém e região oeste do Pará para tratar de irregularidades e possíveis impactos da hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, que o governo federal pretende construir no rio Tapajós. O encontro será realizado no próximo dia 29, a partir das 14 horas, no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Santarém (Aces), localizado na Praça da Bandeira, 565, no centro de Santarém. Com o evento, o MPF pretende estimular o compartilhamento de dados úteis para que sociedade regional possa conhecer melhor o projeto, suas irregularidades e consequências.

A programação da audiência pública prevê a apresentação de detalhes sobre o processo judicial por irregularidades no licenciamento ambiental e investigações do MPF sobre o projeto. Em seguida, cientistas e outros especialistas apresentarão as principais falhas e omissões nos estudos ambientais.

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Também serão discutidos os principais impactos sociais, ambientais, econômicos e turísticos decorrentes deste tipo de empreendimento. Pesquisadores e representantes do MPF também apresentarão as irregularidades encontradas durante o planejamento e instalação da usina hidrelétrica de Belo Monte, em Altamira, e a possibilidade de reincidência do mesmo tipo de ilegalidade no Tapajós. Especialistas também debaterão a realidade energética brasileira.

O público-alvo da audiência é toda a sociedade de Santarém e região, movimentos sociais, organizações indígenas e de povos tradicionais, universitários, dentre outros. Também serão convidados representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Fundação Nacional do Índio (Funai), da Centrais Elétricas do Brasil (Eletrobrás), das prefeituras de Santarém, Belterra, Aveiro e Itaituba, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Poder Legislativo (federal, estadual e municipais) e do Poder Judiciário federal (Santarém e Itaituba).

Com informações da assessoria do MPF.

 

Um caminhão-tanque de combustíveis pegou fogo no fim da manhã desta quinta (24), depois de ser atingido por um raio. O Corpo de Bombeiros foi chamado para debelar o incêndio, que aconteceu na Usina Petribu, no município de Lagoa de Itaenga, na Mata Norte de Pernambuco.

No momento da descarga elétrica, o caminhão estava sendo abastecido e seus tanques não estariam cheios. O motorista José Valdir Vicente Ribeiro foi ferido, tendo queimaduras nas costas, cabeça e um braço, e foi encaminhado para o Hospital da Restauração, no Recife. Não há previsão de alta.

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Segundo os Bombeiros, o raio caiu em um dos dois compartimentos do caminhão e iniciou o fogo, que se espalhou para outro compartimento. Duas viaturas Auto Bomba Tanque foram enviadas ao local do incêndio e conseguiram apagar as chamas.

Foram necessários 25 mil litros de água para controlar o incêndio. A ação dos Bombeiros conseguiu evitar que o caminhão-tanque fosse completamente destruído.

A empresa Norte Energia, responsável pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte, iniciou no último sábado (12) a abertura das comportas que irão escoar água para encher o reservatório intermediário da Usina. A água está sendo liberada de forma controlada para o canal que liga reservatório principal ao intermediário em um processo que pretende durar em torno de 45 dias. Quando a água no canal atingir o nível desejado, a barragem provisória construída entre ele e o rio Xingu será gradualmente retirada e os primeiros testes nas turbinas da Casa de Força Principal de Belo Monte começarão a ser feitos.

Após alguns testes de abertura e fechamento das duas comportas do vertedouro que liberam água para o canal de derivação, a Norte Energia decidiu iniciar a vazão da agua com o objetivo de começar o processo de enchimento do reservatório intermediário. Em uma velocidade de 1000 metros cúbicos por segundo (m3/s), o tempo previsto para atingir o nível de água desejado no canal é de 45 dias. Segundo o Plano Básico Ambiental Consolidado do Belo Monte,  no fim desse período, a barragem provisória construída entre o rio Xingu e o canal de derivação será gradualmente retirada para interligar o Reservatório Principal - localizado no leito do rio - ao Reservatório Intermediário, responsável por fornecer água para as turbinas da Casa de Força Principal da Usina.

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Para não modificar muito o nível do rio Xingu e prejudicar os povos e animais que necessitam dele para a sobrevivência, a empresa deve manter o nível do rio e dos reservatório sempre na cota de 97 metros acima do nível do mar e a água que passar pelas turbinas da Casa de Força voltarão limpas para o rio. Para os peixes foi construído um canal em forma de “escada” na barragem do Sítio Pimental, no qual os peixes podem seguir pelos degraus e continuar seus ciclos migratórios rio acima. Quanto às embarcações, poderão trafegar no trecho afetado através do sistema de transposição.

A Usina Hidrelétrica de Belo Monte terá 24 unidades geradores, das quais 18 estão localizadas na Casa de Força Principal no sítio de Belo Monte, e mais 6 na Casa de Força Complementar, no Sítio Pimental, ambos em Altamira, no Pará. A expectativa é que a Usina produza uma potência de 11.233.1KW, abastecendo 17 estados brasileiros e beneficiando cerca de 60 milhões de pessoas.

O Ministério Público Federal (MPF) deu início a processo judicial na Justiça Federal em Altamira sob alegação de que a implantação da usina hidrelétrica de Belo Monte, na região do Xingu, constitui uma ação “etnocida” do Estado brasileiro e da concessionária Norte Energia, “evidenciada pela destruição da organização social, costumes, línguas e tradições dos grupos indígenas impactados”. A ação etnocida, comprovada por longa investigação do MPF,  se consumou com a recente permissão de operação, por conta do descumprimento deliberado e agora acumulado das obrigações de todas as licenças ambientais que a usina obteve do governo.

Por isso, a ação do MPF pede também a decretação de intervenção judicial imediata, por meio de uma comissão externa, sobre o Plano Básico Ambiental do Componente Indígena de Belo Monte, o chamado PBA-CI, ou Programa Médio Xingu, que foi aprovado pelos órgãos licenciadores mas está sendo implementado de maneira totalmente irregular pela Norte Energia. A intervenção, de acordo com a proposta do MPF, promoveria a readequação dos programas e funcionaria como uma auditoria externa independente para garantir a transição da situação atual, de ilegalidade e ação etnocida (onde deveria haver mitigação e compensação), para uma situação em que o dinheiro público que financia a obra seja efetivamente usado em benefício dos povos afetados por ela.

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O Comitê Interventor, ou Comitê de Transição para o Programa Médio Xingu “deve ser custeado pela Norte Energia e composto por equipe multidisciplinar, com membros indicados pela FUNAI, pela ABA (Associação Brasileira de Antropologia), pela SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), pelo CNDH (Conselho Nacional de Direitos Humanos), por entidades indigenistas e da sociedade civil, com participação paritária de indígenas e acompanhamento do Ministério Público Federal”. Além disso, a Norte Energia terá que comprovar que tem como garantir os recursos necessários para implementar o programa durante os 35 anos do contrato de concessão de Belo Monte.

No total, a ação do MPF faz 16 pedidos liminares à Justiça para mudanças na condução de Belo Monte, incluindo estudos complementares para os novos impactos causados pelas ilegalidades do licenciamento e a obrigação de arcar com medidas de reparação por perdas sociais e culturais, assim como pelos abalos causados aos povos indígenas impactados. A Justiça pode determinar perícias antropológicas em todas etnias afetadas para determinar que tipo de reparação é necessária para cada povo.

A ação judicial foi concluída após longa investigação em que estiveram envolvidos procuradores da República e peritos do MPF em várias áreas. No total, o processo tem 50 volumes de documentos e dados que comprovam os efeitos trágicos de Belo Monte sobre os povos indígenas afetados e demonstram como, em vez de ser protegidos, eles foram violados em suas tradições culturais e enfrentam a possibilidade concreta de desaparecimento, pela forma como o licenciamento ambiental foi conduzido, mesmo que tais riscos e danos já estivessem indicados no Eia-Rima e expressamente mencionados no licenciamento.

Para o MPF, a ação etnocida suportada pelos nove povos indígenas afetados por Belo Monte foi causada de um lado pela falta de rigor do governo no licenciamento da usina: sob o manto do interesse nacional, as obrigações foram postergadas ou modificadas de acordo com a conveniência da empresa responsável pelo empreendimento, a Norte Energia S.A. Por outro lado, o próprio governo, ao deixar de cumprir as suas obrigações – como fortalecer a Funai e o Ibama e retirar invasores de terras indígenas – contribuiu diretamente para a destruição cultural das etnias.

A ação do MPF afirma ainda que a forma como até agora a Norte Energia e o governo brasileiro conduziram a implantação de Belo Monte viola frontalmente o sentido da Constituição de 1988, porque evidencia a manutenção de políticas que forçam a destruição cultural de grupos indígenas, mesmo que tais práticas já tenham sido proibidas pela legislação brasileira.

Além de todas as falhas, o MPF aponta como especialmente trágico o Plano Emergencial aplicado pela Norte Energia nas terras indígenas do médio Xingu entre 2010 e 2012, com a distribuição indiscriminada de mercadorias entre os índios, que se configurou como uma política de pacificação e silenciamento em tudo similar aos momentos de maior violência da colonização do território brasileiro. “Resta amplamente demonstrado que a usina de Belo Monte põe em curso um processo de eliminação dos modos de vida dos grupos indígenas afetados, ao não impor barreiras às transformações previstas e acelerar ainda mais a sua velocidade com ações homogenizantes e desestruturantes”, conclui a ação enviada pelo MPF à Justiça. A Norte Energia, consórcio responsável pela obra de Belo Monte, só vai se manifestar depois que for notificada.

Com informações da Assessoria do MPF.

 

O reservatório da usina hidrelétrica Risoleta Neves (Candonga), em Santa Cruz do Escalvado, a 100 quilômetros de Mariana (MG), está sendo esvaziado às pressas, por causa do risco de rompimento da barragem de Germano, estrutura da empresa Samarco que ainda ameaça ruir. A ação deixou a população local perplexa e traz preocupação.

"Conforme a água está descendo, está acontecendo erosão da terra bem embaixo da Estrada de Santana", conta o técnico em mecânica Jarbas Antônio Lopes, de 54 anos, que havia levado parentes para ver a represa na manhã de ontem. "Se despencar mais um pouco, vai bloquear a estrada", diz, referindo-se a uma estrada rural usada por moradores e trabalhadores das fazendas de gado ao redor da barragem. "O reservatório estava cheio antes de acontecer isso. No dia em que a lama chegou, até aqui ficou com pó", conta o técnico, nascido na região, que costuma visitar familiares no fim de semana.

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A ideia é que, caso Germano estoure, o reservatório de Candonga, que tem capacidade para 544 milhões de metros cúbicos, sirva como barreira de contenção para a lama, impedindo que ela siga pelo Rio Doce, a exemplo do que ocorreu com os rejeitos das Barragens Fundão e Santarém da Samarco.

No centro de Santa Cruz do Escalvado, cidade de 8 mil habitantes distante cerca de 5 quilômetros da barragem, moradores dizem não acreditar que o reservatório será esvaziado. "Não pode. Muita gente pescava por lá até a lama chegar. Se essa barragem de Mariana estourar e a lama vier toda para cá, quem garante que a represa vai dar conta? Se der, a lama toda vai ficar aqui para sempre?", indagou o ajudante-geral Jeferson Rodrigues, de 22 anos.

Na usina, poucos carros e funcionários podem ser vistos do portão para fora. As comportas já estavam abertas desde o dia 7, dois dias depois do acidente em Mariana, e a produção de energia foi suspensa. A usina tem capacidade para produzir 140 MW/hora, cerca de um sexto o que pode produzir, por exemplo, a Usina Henry Borden, da Represa Billings, na região sul da capital paulista.

Barragem

O esvaziamento emergencial foi decidido na sexta-feira, 27, quando o juiz Michel Cury e Silva, da 1.ª Vara da Fazenda, teve acesso a relatório produzido pelo Centro de Apoio Técnico do Ministério Público Estadual. O relatório atesta comprometimento da barragem de Germano e foi feito com base em informações prestadas por empresas contratadas pela própria Samarco. A Justiça deu prazo de dois dias para esvaziamento da represa.

Até sexta-feira, o consórcio que administra a usina (formado pela Vale, uma das donas da Samarco, e pela Cemig, empresa de energia de Minas) informou que não havia sido notificado sobre a decisão da Justiça. A Samarco foi questionada sobre o caso, mas não respondeu. O consórcio que cuida da represa não atendeu nenhum de seus telefones neste domingo.

Anteontem, a Samarco divulgou nota em que afirma estar retirando peixes vivos, com ajuda de empresas terceirizadas e pescadores locais, do canal de adução da represa de outra usina hidrelétrica, Aimorés, também em Minas, que fica entre Governador Valadares (MG) e Colatina (ES). "Depois de recolhidos, os peixes são encaminhados para outros cursos d’água, que possuem as mesmas características de seu hábitat original", diz a nota.

Resumo

Além de destruir o distrito de Bento Rodrigues, a tragédia em Mariana já tem confirmadas 11 mortes. Cinco funcionários da Samarco e três moradores do vilarejo estão desaparecidos e dois corpos aguardam identificação. Há uma semana, a lama que vazou da barragem, e atingiu o Rio Doce, chegou à foz do curso d’água, no distrito de Regência (ES).

Justiça

Pela decisão judicial, tomada a pedido do Ministério Público de Minas e do governo do Estado, a Samarco também fica obrigada a informar o quadro de estruturas de apoio das represas chamadas Sela, Tulipa e Selinha. A mineradora terá também de prever "consequências e medidas emergenciais concretas", executar "integralmente as medidas emergenciais apresentadas nos estudos anteriormente citados, em caso de rompimento, bem como eventuais recomendações técnicas do Estado e do DNPM (órgão federal de fiscalização)". Prevê-se multa diária de R$ 1 milhão para caso de descumprimento.

Ação

O governo federal e os Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo entrarão nesta segunda-feira, 30, com uma ação na Justiça para cobrar R$ 20 bilhões das empresas responsáveis pelo rompimento da barragem em Mariana (MG) e criar um fundo para reparação dos danos. Além da Samarco, a ação também terá como alvo a Vale e a BHP Billiton.

A medida foi anunciada sexta-feira, após a presidente Dilma Rousseff reunir-se no Palácio do Planalto com os governadores de Minas, Fernando Pimentel (PT), e do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB). A ação será coordenada pela Advocacia-Geral da União. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou hoje (13) proposta para uma redução de 18% no valor adicional pago pela energia elétrica, indicado pela bandeira vermelha – mecanismo adotado nas contas de luz para informar ao consumidor se ele está pagando mais caro. A redução já havia sido sinalizada pela presidenta Dilma Rousseff no dia 11, durante o lançamento do Programa de Investimento em Energia Elétrica (Piee).

Apresentada na audiência pública da agência, a proposta reduz o valor pago na cobrança extra, dos atuais R$ 5,50 por cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, para R$ 4,50. Essa redução representa para o consumidor uma redução média de 2% no valor final a ser pago.

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A diminuição desses valores será possível graças ao desligamento de 21 usinas termelétricas que produziam cerca de 2 mil megawatts médios de energia a um Custo Unitário Variável maior que R$ 600 por megawatt-hora. Os desligamentos foram decididos no dia 5 de agosto pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que solicitou então à Aneel um estudo que simulasse o impacto dos desligamentos dessas térmicas nas receitas das bandeiras tarifárias.

O estudo foi apresentado na audiência de hoje da Aneel. A partir de amanhã (14), começa o prazo para o recebimento de sugestões e questionamentos ao estudo apresentado. Está prevista  nova audiência no dia 28, quando será tomada a decisão final. Os novos valores da bandeira vermelha deverão ser cobrados a partir de 1º de setembro.

O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. As bandeiras funcionam como um sinal de trânsito. A bandeira verde significa custos baixos para gerar a energia, portanto, a tarifa não terá nenhum acréscimo naquele mês. A bandeira amarela indica que a tarifa terá acréscimo de R$ 2,50 para cada 100 kWh consumidos. A bandeira vermelha informa que o custo da geração naquele mês está mais alto. Ainda não há previsão sobre a mudança da bandeira vermelha para a amarela.

A Secretaria Executiva de Ressocialização (SERES) divulgou, nesta quinta-feira (9), mais um balanço de revista realizada na Penitenciária Professor Barreto Campelo (PPBC), no município da Ilha de Itamaracá, Região Metropolitana do Recife (RMR).

Dentro os equipamentos encontrados no local, estavam cinco “usinas” de cachaça artesanal, além de 500 litros de gengibirra. Como de costume, também foram encontrados celulares, carregadores e facões industriais.  

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A ação foi realizada pelos agentes penitenciários da unidade, da Gerência de Inteligência e do Grupo de Operações de Segurança da SERES, em parceria com o Batalhão de Polícia de Choque da Polícia Militar. 


Confira abaixo a lista do material que foi encontrado: 

14 celulares

20 facas industriais

20 carregadores

25 facas artesanais

06 fones de ouvido

88g de maconha

04 balanças de precisão

13 chips

500 litros de gengibirra

05 usinas de cachaça artesanal

Com informações da assessoria

A Gerdau suspendeu por cinco meses o contrato de trabalho de seus funcionários na usina de aços especiais de Charqueadas, no Rio Grande do Sul. O início do "layoff" tem previsão para o início de julho, informou a siderúrgica gaúcha.

"Essa decisão foi tomada frente à necessidade de ajustar a produção da usina de Charqueadas à baixa demanda de mercado, principalmente da indústria automotiva no Brasil, seu principal consumidor de aços especiais", destacou a Gerdau, em nota. O objetivo da medida, ainda de acordo com a companhia, é preservar os empregos existentes. A Gerdau negou, ainda, qualquer intenção de fechamento da usina em Charqueadas

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A suspensão dos contratos de trabalho foi aprovada em assembleia junto ao sindicato local.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu a licença de instalação para a usina térmica Pampa Sul, projeto que pertence à empresa Tractebel Energia. A licença, assinada pela nova presidente do Ibama, Marilene Ramos, autoriza o início de construção da usina que será erguida no município de Candiota (RS). Há nove anos, o governo não contratava usinas alimentadas por carvão mineral, por causa de seus impactos ambientais.

Pampa Sul tem previsão de iniciar operação em janeiro de 2019. Ao todo, o projeto da empresa é estimado em até R$ 1,9 bilhão, com aplicação de R$ 1 bilhão em equipamentos nacionais e R$ 900 milhões em importação. A geração de empregos diretos é estimada em 1.848 vagas no segundo ano de instalação, quando a usina deve estar no auge das obras. Outros 8 mil empregos indiretos devem ser gerados.

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A Tractebel Energia, empresa do grupo GDF Suez, venceu o leilão de energia para construção da térmica em novembro do ano passado. Com 340 megawatts (MW) de capacidade instalada, a nova usina equivale a mais de 20% da energia gerada pelas 13 térmicas a carvão atualmente em operação, responsáveis por um total de 3.389 MW de potência.

Pampa Sul vai usar carvão mineral extraído da jazida de Candiota. No processo de queima do combustível, esse carvão é queimado com calcário e areia, para reduzir gases poluentes. O projeto prevê a construção de dois reservatórios para captação de água no Rio Jaguarão, em Candiota. A térmica será conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), por meio de uma linha de transmissão já existente, na cidade de Bagé.

O carvão mineral é o combustível utilizado para gerar 40% da energia no mundo. No Brasil, sua participação na matriz energética é pequena, de apenas 1,4% da energia gerada.

Apesar de todos os problemas apontados pelo Ibama, o Grupo Tapajós, liderado pela estatal Eletrobras, negou que o estudo de impacto ambiental de São Luiz do Tapajós, a última grande hidrelétrica do Brasil em plena Floresta Amazônica, tenha falhas. "Não existem falhas, há complementações que estão sendo integradas", declarou o grupo. Segundo os empresários, trata-se de "pontos importantes que, na opinião dos analistas, geraram dúvidas ou não tiveram suficiente argumentação por parte dos especialistas contratados para elaborar os estudos".

De acordo com a empresa, não serão necessários novos estudos, mas apenas informações complementares. "Temos 70% das respostas e pretendemos prestar todos os esclarecimentos ao Ibama até o fim de junho", informou o Grupo Tapajós, que trabalha com a expectativa de obter a licença prévia da hidrelétrica em novembro.

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Questionado sobre o fato de que o conceito de "usina plataforma" foi descartado pelos analistas e que o projeto terá o mesmo tratamento dado a empreendimentos como Belo Monte, Jirau e Santo Antônio, hidrelétricas em construção na região amazônica, o grupo declarou que São Luiz "é uma usina de pequeno impacto" e que tem "características diferenciadas em relação a outros empreendimentos hidrelétricos de grande porte na região".

Segundo os empresários, trata-se de um modelo "com foco no respeito e no mínimo impacto ao meio ambiente e nas populações, e na maior recomposição ambiental possível, pois vai preservar as características existentes". Eles afirmaram ainda que o rio será o meio de transporte principal durante a construção, que será feita "sem a instalação de vilas operárias, cidade e centros comerciais no entorno, reduzindo a possibilidade de grandes migrações".

Os estudos da usina foram apresentados em junho de 2014 e, segundo o Grupo Tapajós, resultou em "informações pioneiras" para o País. Além da Eletrobras, o grupo é formado pelas empresas Electricité de France (EDF), Copel, Endesa Brasil, Cemig, Camargo Corrêa, GDF Suez e Neoenergia.

Prevista para custar R$ 31 bilhões, São Luiz prevê potência máxima de 8.040 MW, o suficiente para atender até 20 milhões de residências. A área do reservatório atingiria 729 km² de mata virgem, com uma barragem de 7,6 km, de uma margem à outra do Tapajós. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo vai ter de recorrer a outros argumentos se quiser comprovar a viabilidade de seu plano para construir a última grande hidrelétrica do Brasil em plena Floresta Amazônica. Depois de se debruçar sobre as quase 20 mil páginas do estudo de impacto ambiental da Hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, prevista para ser erguida no meio do Parque Nacional da Amazônia, em uma das regiões mais conservadas do País, o Ibama derrubou o principal argumento usado pelo governo para tentar liberar o empreendimento: o conceito de "usina plataforma".

Para demonstrar a viabilidade socioambiental do projeto, o governo bancou a ideia de que havia criado um modo revolucionário para construir a hidrelétrica. Inspirada nas plataformas de petróleo, que ficam isoladas no oceano, São Luiz do Tapajós teria baixíssimo impacto, porque não seria necessário erguer vilas e abrir estradas para construí-la. O transporte de pessoas e equipamentos seria feito sempre por rios e céus, evitando a agressão ao meio ambiente e a migração populacional que costumam acompanhar esse tipo de empreendimento. Mas a história não colou.

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Em parecer concluído em março por um grupo de analistas do Ibama, ficou demonstrado que, na prática, as ideias propostas para reduzir os impactos negativos da obra já são velhas conhecidas de qualquer outro grande projeto instalado na Amazônia. Paralelamente, promessas como o controle de migração de população para a região são, na prática, impossíveis de serem cumpridas pelo construtor da usina.

"O que não se espera nesse empreendimento é a divulgação do 'conceito de usina plataforma' como metodologia que resolverá os problemas causados pela chegada de um grande empreendimento em uma região com carência de infraestrutura de atendimento aos serviços sociais", afirma o parecer ao qual o jornal O Estado de S.Paulo teve acesso. "O empreendedor não dispõe de ingerência que possibilite evitar o surgimento de aglomerações externas às áreas do empreendimento, ou a migração de trabalhadores à região em busca de oportunidades de trabalho."

Com cerca de 120 mil habitantes, a região, carente em serviços de saúde, educação, segurança e saneamento básico, tem previsão de receber até 30 mil pessoas com as obras.

Sem inovações

Em sua conclusão, a equipe de analistas declara que o uso do conceito é prematuro, já que não foram apresentadas inovações no tratamento dos impactos se comparado a outros empreendimentos do mesmo porte na Amazônia. "Foi desconsiderado o uso do conceito. A análise será conduzida conforme realizada em outros empreendimentos de mesma magnitude na Amazônia, avaliando-se os impactos causados e as medidas de controle", conclui o parecer.

Responsáveis pela contratação dos estudos, a Eletrobrás e o Grupo de Estudos do Tapajós, que reúne uma série de empresas privadas, dependem de uma licença prévia do Ibama para que o empreendimento possa ser leiloado pelo governo. O governo pressionou para que a licença fosse dada no ano passado, o que não aconteceu. A se basear pelas diversas "incertezas e falhas indicadas ao longo da análise" feita pelo Ibama, ainda há muito o que ser discutido sobre o empreendimento.

Os técnicos do órgão ambiental declararam que simplesmente não conseguiram aprofundar a análise de muitos temas, por conta da precariedade das informações. "Foram identificadas diversas lacunas e inconsistências técnicas no estudo de impacto ambiental (EIA), tanto no diagnóstico quanto na avaliação de impactos, o que fragilizou a avaliação dos impactos e das medidas propostas", declaram analistas.

O parecer resultou em aproximadamente 180 pedidos de complementações e ajustes no estudo, para que então o material seja submetido à nova análise. A posição da área técnica não é conclusiva, mas serve de subsídio fundamental para a decisão final do Ibama. "O diagnóstico ambiental evidencia a riqueza extraordinária da bacia, caracterizada por sua altíssima diversidade biológica aquática e terrestre, ainda bastante preservada, recursos minerários abundantes e presença maciça de populações tradicionais e povos indígenas", afirmaram os analistas.

A comprovação da viabilidade ambiental do projeto depende ainda da realização de audiências públicas e de pareceres de outros órgãos, como a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Seis pessoas foram hospitalizadas e centenas de bombeiros tentaram combater um incêndio, após uma explosão em uma usina que produz o paraxileno, um produto químico tóxico usado como base para a fabricação do plástico PET, na província de Fujian, na China.

As autoridades disseram que não houve vazamentos dos três tanques da usina e não há sinais de contaminação do meio ambiente. Esta é a segunda explosão que atinge a usina em 20 meses.

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As preocupações com a segurança das usinas que fabricam paraxileno, ou PX, motivaram diversos protestos na China nos últimos anos por causa de danos à saúde da população. A exposição ao produto químico pode causar irritação no olho, nariz e garganta.

O vice-prefeito da cidade de Zhangzhou, Zhang Yiteng, disse a jornalistas que uma pessoa ficou ferida no local da explosão e cinco feridos por vidros quebrados. A agência de notícias Xinhua

disse que fortes tremores foram sentidos até 50 quilômetros de distância.

As autoridades designaram 177 caminhões de bombeiros e 829 bombeiros para combater as chamas

e todos os moradores próximos foram evacuados, disse Yiteng. O fogo estava sob controle, e as autoridades estão monitorando o ambiente para qualquer tipo de contaminação, acrescentou. Fonte: Associated Press.

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